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gerânio

O gerânio é uma planta originária da África do Sul e pertence à família Geraniaceae. O nome Pelargonium faz alusão ao bico da ave que tem semelhança ao fruto do gerânio.

As flores são pequenos buquês coloridos que enfeitam qualquer jardim ou quintal. Elas também podem ser cultivadas em vasos e nos jardins.

Descrição da planta
O gerânio é uma planta da família das herbáceas. O que chama mais a atenção na planta são as suas belas flores: “com aparência arbustiva de caule ereto, muito ramificado, folhas alternas de longo pecíolo, arredondadas, cordadas ou em forma de ferradura de consistência macia, bordas denteadas ou serrilhadas, nervuras marcadas, podendo apresentar manchas circulares em marrom, verde mais escuro, amarelas, vermelhas.

As flores podem ser simples ou dobradas, nas cores: branca, rosa, vermelha, escarlate com manchas mais claras.

O seu odor é bastante atrativo para insetos polinizadores e é bastante agradável. As flores são bastante ornamentais, reunindo-se em racemos pequenos ou grandes formando uma cabeça com pelicículo bem grande que também chama muito a atenção.

A planta floresce desde a primavera até o verão. Pode ser cultivado nas regiões mais frias ou de temperaturas mais amenas sem geadas, mas prefere climas mais tropicais.

gerânio branco

Cultivo
O gerânio é uma planta de cultivo bastante fácil. Para o seu florescimento, precisa de muita luz e assim, vai se desenvolver com muita saúde. Quando falta a luz necessária, a planta começa a esticar-se na sua busca por ela, gastando energia no processo e não florescerá.

Para cultivar o gerânio em jardins, é preciso ter canteiros bastante arejados com uma iluminação boa. Não poderá ter plantas amontoadas, com solo permeável, profundo e com boa drenagem.

Para todo o bom desenvolvimento, um bom substrato para a sua plantinha com uma mistura bem eficaz para que ela possa crescer e desenvolver seus belos buquês. O substrato de cultivo deverá ser uma mistura preparada com húmus de minhoca, farinha de ossos, areia e adubo granulado NPK formulação 4-14-8.

A planta se desenvolve melhor em pH 6,1 a 7,0. Também para vasos podemos usar o mesmo substrato, neste caso mantendo a proporção de 4 porções de húmus para 1 de areia mais 3 colheres de farinha de ossos e 2 colheres medida de adubo granulado. Revolver bem em balde antes de emprega.

É importante lembrar que a planta deverá ser cultivada em locais mais quentes e que as suas folhas são bem recortadas, tendo uma aparência bastante ornamental. Por isso, precisa de cuidados muito bem elaborados:

As plantas possuem aroma forte típico, alcançando 60 a 90 cm de altura, com ramos suculentos, às vezes com uma mancha na folha chamada de “zona” ou “ferradura” de contorno, ou com variegação.

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Propagação
Os gerânios são ótimas plantas de propagação. Elas se espalham rápido e podem completar um canteiro inteiro, dando bonitas flores em determinadas épocas do ano.

Para a sua propagação, basta usar estacas de ponteiro com até 10 cm de comprimento, colocando em areia, vermiculita ou casca-de arroz carbonizada, mantidos úmidos, podendo cobrir o recipiente com saco de plástico transparente para não perder a umidade.

A melhor época para realizar tais cuidados é durante o inverno. Em pouco menos de 15 dias, os resultados da propagação começarão a aparecer.

Já em vasos, o método é outro: Preparar o vaso colocando brita, cacos de tijolos ou manta geotêxtil no fundo e por cima areia úmida para garantir a drenagem.

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Colocar então o substrato recomendado e transplantar para vasos com a mistura recomendada, cuidando para não danificar as raízes. Preencher com mais substrato, apertar de leve para fixar e regar. Deixar em local arejado, iluminado, mas sem sol direto.

Depois quando chegar a época de floração dos gerânios, eles poderão ser transferidas para canteiros maiores e preparados com espaçamentos de mais ou menos 0,50 m para que possa desenvolver sua forma adequada.

Hoje em dia o gerânio é usado cada vez mais no paisagismo de regiões onde o inverno é ameno ou quente. Seja em grandes canteiros formando renques, junto a muros ensolarados ou como planta de vaso seu lugar no jardim está assegurado.

Lembrando que, no local de cultivo, tendo uma boa tarde de sombra os gerânios vão se beneficiar disso.

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lichia

A lichia é uma espécie de gênero botânico, pertencente à família Sapindaceae. É uma árvore frutífera conhecida popularmente também como lecheria ou uruvaia. Os termos também se aplicam ao fruto da árvore. É natural das regiões quentes da Ásia, sendo encontrada também na África do Sul e México.

Suas árvores tem um porte grande, apesar dos pequenos frutos, e podem chegar a medir até 15 m de altura. Os frutos surgem a partir de cachos, podendo ter aparência coliforme ou oval.

Os mesmos possuem uma polpa com coloração branca e têm uma vantagem extra, já que são ricos em vitamina C. A lichia pode tanto ser consumida em compostas e doces como ao natural.

É uma fruta arredondada que se desenvolve em árvores com galhos e troncos delicados. As folhas da árvore são coriáceas e largas dividindo-se em oito folhas menores.

A casca dessa fruta é vermelha e espinhosa, com uma fruta delicada e branca dentro dela. A semente que é encontrada no fruto pode variar de tamanho conforme a variedade da espécie.

Depois de feita a retirada da semente, é recomendado que seja feito o plantio imediatamente, já que deixá-la em exposição por um tempo maior impedirá seu crescimento. Entretanto, fazer o cultivo da planta por meio de sementes é complicado, pois muitas delas podem não se desenvolver.

A árvore de lichia passa a produzir frutos depois de um período que varia entre de cinco a dez anos, o que torna o cultivo da lichia mais recomendado para os jardineiros mais experientes.

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Cultivo
As sementes de lichia precisam ser adquiridas a partir de viveiros com fiscalização. Caso as mesmas sejam armazenadas de forma incorreta, acabam perdendo sua longevidade com maior rapidez.

Para obter grande viabilidade das sementes, fazendo com que elas durem até oito semanas é preciso que sejam conservadas em lugares úmidos e com temperatura baixa, variando entre os 10ºC e 15ºC.

Para fazer p plantio da lichia tem que se ficar atento ao clima, já que é uma planta bastante exigente à temperatura. Em áreas onde predomina o clima tropical a lichia consegue um pleno desenvolvimento, entretanto apresenta desvantagem na produção, pois não é capaz de render o suficiente.

Em razão disso, esta planta precisa estar num clima seco e frio antes de ganhar suas flores e, após, durante o restante do ano o clima precisa ser úmido e quente.

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Também é preciso que se dê atenção para o fator da precipitação, já que a Lichia só tem adaptação positiva em lugares onde a precipitação está entre os 1250 e ainda os 1700 mm por ano. Em se tratando do solo ideal, ela se adapta bem naqueles mais profundos, que tenham uma boa drenagem e que possuam alto índice de matéria orgânica.

Assim que resolver fazer suas mudas de lichia é preciso que se fique atento quanto ao diâmetro delas, já que é preciso ter entre 1,5 e 2,5 cm e o plantio precisa ser efetuado quando o clima estiver úmido, o que ocorre geralmente nos meses de janeiro a março. Já entre os meses que vão de junho a julho acontece o período de floração da lichia.

Se bem cultivada, a árvore de lichia costuma produzir no máximo 45 quilos de fruta e no mínimo 30, entretanto no Brasil ela pode chegar a produzir até 300 kg durante o ano.

Depois de se fazer a colheita dos frutos é preciso que se tenha atenção quanto aos frutos que acabam perdendo com grande facilidade a coloração vermelha da casca, tornando mais difícil sua comercialização.

Para que isso não corre com facilidade, no decorrer da comercialização e ainda com o transporte é necessário que os frutos sejam mantidos em lugares frios, aumentando a vida útil da fruta na prateleira.

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O Cultivo em vaso
Materiais
*
Vaso com 09 cm
* Terra boa e própria para ser usada na jardinagem
* Lichias que estejam em perfeito estado
* Elástico
* Saco plástico em cor escura
* Fertilizante que possa ser dissolvido em água

Passo a passo
* Primeiro, retire a semente que é encontrada dentro da fruta.
* Encha o vaso que tem a mão com terra para jardinagem estéril. Coloque um pouco de água na terra, para que a mesma escorra por baixo do vaso.
* Nessa terra, faça um pequeno buraco e nele enterre entre quatro e cinco sementes da fruta e ponha mais ou menos dois centímetros de terra por cima, para que a semente fique bem protegida e tenha mais espaço para se desenvolver.
* Ponha o saco plástico em cima do vaso e prenda com a ajuda de elástico convencional.
* Deixe o vaso num escuro e quente. Observe o vaso todos os dias e molhe o solo, se achar que é preciso. A muda da planta deve surgir a partir de duas semanas.
* Retire o saco plástico depois que a planta ter brotado e ponha numa janela onde o sol bata indiretamente.
* Depois que as mudas tenham entre três ou quatro folhas, já podem ser retiradas, e plantadas ao ar livre, usando como base a mesma profundidade que estava no primeiro lugar.
* Deixe a muda da lichia num lugar que tenha bastante iluminação depois de três ou até quatro semanas. Quando perceber que o solo que está plantado a muda está ficando seco, molhe-o com cuidado, e use fertilizante que dissolva em água, conforme as instruções que vêm inseridas no pacote, fazendo isso de duas em duas semanas.

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A muda de Lichia cresce com bastante rapidez e até atingir os 20 cm de altura vai muito bem. Não se desespere se ela não crescer muito mais, além disso, já que isso somente irá acontecer depois dos dois anos, mostrando um crescimento vagaroso e pouco notável.

Mas aproveite a delícia e a beleza dos frutos e tenha uma dessas em casa, especialmente se você tiver um quintal grande e precisar de uma sombra para descansar e ler um bom livro. Além disso, árvores em casa ajudam na renovação do oxigênio, deixam o ar mais puro e leve, e consequentemente favorecem a sua saúde.

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azulzinha

A Azulzinha é uma planta que pertence à família Convolvulaceae e está na categoria de flores perenes, forrações a sol pleno ou a meia sombra. Os climas a que se adapta são o tropical, o subtropical e o equatorial.

A sua origem é a América do Sul especificamente o Brasil e o Paraguai. Pode chegar a uma altura que fica entre 0.1 a 0.3 m e a luminosidade que prefere é a meia sombra ou a sol pleno. O seu ciclo de vida é o perene, uma herbácea cheia de graça e estilo.

Descrição da Azulzinha
Trata-se de uma planta herbácea do tipo rasteira e perene que chega a no máximo 30 cm quando está ramificada. As suas folhas aparecem pequeninas, ovais, verdes e bem delicadas saindo dos talos que tem forma alternada.

As pétalas dessas flores são azuis, achatadas e de forma arredondada. Há ainda uma espécie bem semelhante que pertence ao mesmo gênero, a Azulzinha, a única diferença é que essa herbácea possui flores brancas.

Essa planta pode florescer durante o ano todo, porém, durante a primavera o florescimento é mais intenso. Seu cultivo pode acontecer em todo o país, porém, nas regiões de frio mais intenso é importante ter cuidado com a geada. O frio intenso pode ser uma dificuldade para a resistência dessa planta.

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Cultivo
* Luminosidade –
O ideal é procurar um local que fique à sombra das árvores ou então a sol pleno.

* Solo – Para que a Azulzinha cresça saudável é importante que o solo seja fértil e conte com um bom teor de matéria orgânica. O solo deve ser bem drenado.

* Regas – É importante regar com frequência, pois se trata de uma planta que sofre quando passa por secas prolongadas. Durante o verão o cuidado com as regas deve ser priorizado uma vez que pode murchar se tiver falta de água.

* Canteiro – Quem vai cultivar a Azulzinha em canteiros deve preparar bem o espaço para o plantio, a dica é passar o ancinho para remover as pedras e inços que podem atrapalhar no crescimento da sua planta.

* Adubo – Para ajudar na nutrição da planta a dica é usar adubo animal de curral que deve estar bem curtido. A quantidade ideal é aproximadamente 1 kg/m2. Para incorporar e nivelar use o adubo NPK com fórmula 10-10-10. Esse adubo pode ser encontrado facilmente em supermercados.

* Mudas – É possível comprar mudas em caixas com 15 unidades, geralmente elas vêm em saquinhos de plástico. Se você comprar mudas assim é necessário ter cuidado para remover o plástico cuidando sempre para não desfazer o torrão.

* Acomodando a Muda – Para acomodar a muda abra uma cova pequena usando uma pá de jardim, em seguida coloque a muda no local e arrume a terra no entorno. Aperte de leve para que fique fixo.

* Espaçamento – Deixe um espaço de 15 cm entre linhas e plantas que seja possível a formação de um tapete denso.

* Regas – Para regar use um jato fino para não correr o risco de retirar a planta da cova.

Evolvulus glomeratus - azulzinha

Propagação da Azulzinha
Para preparar as mudas da planta é necessário bandejas de cultivo ou então se saquinhos que contenham substrato misto de areia, composto orgânico e terra de canteiro.

Em seguida retire estacas da planta, será necessário colocar mais de uma em casa saco. Depois basta regar a planta e deixá-las em cultivo num local que esteja protegido do sol até que a muda comece o seu desenvolvimento.

O melhor momento para fazer a estaquia é o final do inverno nos estados do sul do Brasil. Nos demais estados do país é interessante fazer a estaquia na estação das chuvas ou então no outono.

A Azulzinha no paisagismo
Nas áreas extensas em que não há grama a Azulzinha é uma excelente cobertura vegetal, pode ser usada como planta de forração. Considere que essa planta não resiste ao pisoteio e nem mesmo a falta de água então pense bem onde vai cultivá-la. Se for o desejo poderá usá-la como pendente como grande parte das plantas rasteiras.

Pode ser cultivada em jardineiras ou então em vasos grandes acompanhando altas Dracenas ou então palmeiras. As lindas e pequenas flores dessa planta ajudam a trazer um colorido para o jardim, além disso, a Evólvulo floresce o ano todo. Se bem cultivada e cuidada essa planta pode estar sempre florida.

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Uma planta para o litoral
Apesar de não tolerar muito bem as geadas e o encharcamento a Azulzinha é uma planta que suporta bem a salinidade sendo uma planta indicado para cultivar no litoral. Além disso, a beleza dessa herbácea a torna uma excelente opção para compor qualquer jardim.

Atenção as plantas de forração
Além da beleza de suas flores a Evólvulo presta-se a ser uma planta de forração, muitos amantes de jardins ainda não sabem a importância de ter esse tipo específico de planta nos seus espaços verdes.

O objetivo de contar com essas plantas ou flores pequeninas é dar mais graça e colorido a sua área externa. Esse tipo de planta ajuda a dar um acabamento melhor ao seu jardim, pois além de cobrir o solo dos canteiros e vasos permite completar áreas que ficariam vazias.

Há também a questão prática de ter plantas de forração que é manter a umidade constante no jardim. Isso tudo sem contar nos lindos contrastes que essas plantas acrescentam em tons e texturas.

Evolvulus glomeratus, azulzinha,

Dedicação
Para manter um jardim sempre florido e bonito é fundamental ter dedicação para regar cada planta com a quantidade de água que ela necessita bem como manter as podas em dia.

Na dúvida sobre fazer poda a dica é tentar manter a planta sempre limpa, ou seja, sem galhos ou folhas secas. Quando a planta fica doente é necessário remover a parte comprometida para que o resto dela não seja prejudicada.

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A cacto-sianinha é uma planta originária do México, que pertence a família Cactaceae. O ambiente perfeito para esse tipo de cacto é nas florestas tropicais e chuvosas, onde crescem de forma epífita entre as cascas das árvores, suas folhas ficam dependuradas.

Os ramos do cacto-sianinha são achatados com lóbulos que se intercalam, por isso, os nomes populares de cacto-sianinha e também cacto-zig-zag. Ramos esses, que não superam a medida de 60 cm, onde se concentram alguns pequenos espinhos.

Para os pesquisadores, os ramos do cacto-sianinha, possuem uma forma particular que é o resultado de um processo de transição pelo qual passou de deserto para floresta. Fazendo que o novo ambiente a umidade não fosse mais tão simples e que a luz do sol chegasse com “dificuldade” impedida pela copa das árvores. Foi então, que o cacto desenvolveu o caule delgado e amplo para que conseguisse armazenar água e captar a luz dos raios solares.

Selenicereus-anthonyanus

Cultivo
O cacto-sianinha possui uma estrutura fragmentada e fina e isso serve para que as folhas se desenvolvam. As raízes são lançadas dos ramos, adventícias, e graças a isso elas podem se fixarem nas árvores, até mesmo em pontos mais alto para captar o máximo de luz solar possível.

As flores do cacto-sianinha são grandes e por isso, se tornam uma bela atração da planta, o tamanho delas pode variar entre 10 a 15 cm, possuem pétalas na cor creme, porém, são vermelhas nas partes mais externas.

O horário de florescimento é uma outra particularidade dessa espécie, as flores costumam abrir ao entardecer, porém, só chegam na sua plenitude junto com o cair da noite.

À noite, é o momento do dia que os insetos noturnos e os morcegos exercem a função de polinizadores. Porém, não se sabe ainda muito sobre a polinização do cacto-sianinha.

Um detalhe que vale destacar é o quanto são perfumadas as flores do cacto-sianinha. Porém, para sentir esse odor é necessário aguardar que a noite chegue, pois durante o dia, ela está fechada novamente e não se sente mais o perfume.

Como é uma planta com hábitos noturnos e que duram um breve período, o cacto-sianinha acaba sendo pouco conhecido pelas pessoas, até mesmo pelos amantes das flores.

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Outro ponto que faz com que ela não seja tão popular é a dificuldade no florescimento. Isso só acontece quando a planta está em um lugar que oferece exatamente aquilo que ela encontra no seu habitat natural.

No Brasil, por exemplo, as flores quando aparecem, acontece somente no mês de novembro. Em geral, o cacto-sianinha gosta de claridade, tolera o sol direto somente se for de manhã e suporta a meia sombra.

É uma planta que tem um lindo visual para qualquer paisagem e também pode ser plantada em vasos ou cestas, porém, precisa ter uma ótima drenagem, pois não suporta a umidade em excesso.

Como é uma planta pendente, deve obrigatoriamente estar pendurada, mesmo quando em vasos. As suas raízes são aéreas e isso faz com que ela vá se agarrando e com isso “aumentado” a planta.

Por isso, é uma planta que combina muito com o plantio perto de árvores recantos, muros e pedras. Na parte externa é melhor colocá-la diretamente no solo.

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Propagação
As folhas devem ser cortadas na lateral do caule. É importante tomar cuidado caso seja feito o arranquio para não necrosar o caule da planta. O ferimento no caule é uma porta aberta para entrada de doenças e também para a desidratação da planta matriz.

Se houver um ferimento no caule, deve-se pulverizar o lugar com canela em pó para que seja feita a cicatrização do lugar lesionado. As raízes podem ser formadas pelas bordas e corte da folha.

O plantio das folhas na areia deve ser feito de forma simples. Deve-se fazer um buraco com um lápis, enfiar o caule da suculenta, apertar em volta para firmar e molhar a areia em seguida. Leva-se em torno de 20 dias para as mudas estarem enraizadas e aptas para o plantio no vaso individual.

Após esse prazo deve-se, molhar a areia ou com uma faca, afofar a areia ao redor da muda e puxar levemente para que ela saia com raízes. Não é necessário lavar a areia que fica grudada no sistema radicular das mudas. Após a formação radicular, as mudas têm condições de absorver os nutrientes que compõe o condicionador de solo e crescer mais saudáveis e bonitas.

Cacto-sianinha

Tratos culturais
Solo de crescimento:
O solo ideal de cultivo deve possuir alguns fatores que auxiliem no crescimento do sistema radicular e foliar da planta para permitir uma boa produção de flores. É importante que haja matéria orgânica no solo de crescimento, pois possui boa capacidade de retenção de água.

A matéria orgânica ideal é húmus de minhoca, esterco animal (importante estar curtido, esterilizado e peneirado) ou adubo orgânico. Além disso, é importante ter uma boa fonte de cálcio (calcário ou casca de ovo moída), fósforo (superfosfato simples ou fosfato natural), potássio (cinzas de churrasqueira peneiradas) e, adubo NPK, formulação de plantio 04-14-08.

Fontes de tortas vegetais (algodão, mamona, girassol, etc.) também são bem vindas desde que se tenha atenção à quantidade, pois costumam serem muito fortes e queimar as plantas. As fontes de fósforo garantem um bom crescimento e enraizamento do sistema radicular.

Plantio no vaso
Após a muda estar enraizada deve-se fazer o plantio no vaso individual para o desenvolvimento da mesma. O plantio é feito da mesma forma que qualquer planta.

Deve-se colocar um drenante no fundo do vaso (brita, seixo, caco de telha, argila expandida, etc.), completar com o solo de crescimento até a borda, plantar a muda, apertar em volta para firmá-la, molhar e deixar em uma área sombreada até o crescimento e formação de novas folhas e brotos.

Após o inicio de brotação de novas folhas, deve-se iniciar a adubação foliar nas mesmas para acelerar o desenvolvimento da muda no vaso individual. É importante hidratar a planta pelo menos 1 vez a cada 7 dias.

Adubação
O cacto-sianinha é uma planta que responde rápido quando nutrida de forma adequada. O uso de adubos orgânicos misturados ao solo de crescimento é benéfico ao sistema radicular e foliar.

Para a adubação de manutenção, faça uma reposição nutricional utilizando um adubo mineral nas folhas. Assim a reposição nutricional do adubo manterá o rebrote foliar sem perdas após o amadurecimento da planta. Se o solo for deficiente em micronutrientes, é necessário usar um adubo foliar completo que contenha estes nutrientes para evitar as deficiências na planta.

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Controle de pragas e doenças
As pragas e doenças do cacto-sianinha geralmente surgem pela falha na nutrição ou irrigação adequadas. O pulgão e cochonilhas apresentam seu momento mais agressivo em épocas de escassez hídrica, principalmente no inverno e podem chegar até os vasos pelo vento.

Outras pragas podem surgir, como, lesmas, caracóis e caramujos, devendo-se serem catadas manualmente. As lagartas são extremamente agressivas, devendo ser eliminadas rapidamente.

Também é possível encontrar produtos orgânicos específicos para o controle de pragas, como lesmicidas, inseticidas e placas amarelas para atração de insetos voadores.

Uma doença muito agressiva é ocasionada pela bactéria Erwinia que causa a podridão negra. O aumento da contaminação da bactéria é diretamente proporcional ao excesso de umidade. Essa doença causa a podridão foliar que pode contaminar todo o vaso.

Tanto as folhas com pragas quanto com doenças devem ser retiradas do vaso assim que forem identificadas e descartadas no lixo.

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