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Crinum Erubescens

A açucena-da-água é uma planta herbácea (plantas onde se destacam as características de possuírem um caule macio e de forma não lenhosa. As plantas herbáceas normalmente são plantas de pequeno porte e possuem órgãos de armazenamento – como os bulbos, os rizomas e os cormos).

Pertencem à família das Amaryllidaceae e é uma planta oriunda da América Tropical (América do Sul e Central), nativa das várzeas úmidas desses locais.

A açucena-da-água é também conhecida popularmente como: açucena-do-brejo, cebola-cecém e crino-cor-de-rosa.

Características da Açucena-da-água
A planta se caracteriza por ser uma planta típica de clima tropical, se adaptando facilmente para ser cultivada em locais que apresentam climas equatorial e subtropical. Ela gosta de habitar em locais quentes e úmidos (condições ideais para a proliferação da planta).

É encontrada em locais como: a América do Sul (Brasil, Venezuela, Equador e Paraguai), América Central (México, Guatemala, Costa Rica e Panamá), África do Sul e Ásia Tropical.

Seu ciclo de vida é perene, isto é, são plantas que possuem ciclo de vida com uma duração maior que dois anos, considerado longo para o ciclo de vida vegetativo. Dependendo da forma em que a planta for cultivada, a açucena-da-água pode atingir até 2 m de altura.

Apresenta folhas grandes e largas, possuindo um formato longo que vai se espalhando por meio do rizoma subterrâneo existente na planta. As folhas apresentam uma coloração verde brilhante. Normalmente floresce no verão e tem a tendência a produzir muitas flores, quando é bem cultivada.

As flores são eretas e possuem terminais grandes e elas exalam um grande perfume e possuem coloração branca e vinho. São perenes, da mesma forma que as plantas perenes, as flores possuem um ciclo de vida maior que dois anos, o que é considerado longo no reino vegetal. As flores começam a surgir a partir de seis meses após o plantio.

Também se caracteriza por ser uma planta palustre, que são plantas que vivem em locais encharcados pela água. Elas são plantas que se desenvolvem próximo a lagos, tanques e rios, e várias vezes a açucena-da-água chega a ser confundida com as plantas que vivem as margens dos rios e lagos, pois elas chegam a invadir a margem destes.

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Cultivo
A açucena-da-água é uma planta considerada rústica, plantas que não precisam de muitos cuidados quando são cultivadas. Ela gosta de locais úmidos, devido a esse fato, é importante que seja irrigada de forma periódica e seja cultivada em regiões úmidas, e em locais próximos a lagos, rios e fontes. Quando cultivadas nessas regiões, tende a formar grandes colônias de plantas.

É uma planta que gosta de climas quentes, por isso ela deve ser cultivada sob sol pleno ou no máximo a meia sombra. A açucena-da-água precisa ter pelo menos 30% do dia, recebendo a incidência solar para que a planta tenha um bom desenvolvimento.

O solo deve ser fértil, e pode ser enriquecido com a aplicação de material orgânico ou com algum substrato apropriado. O solo deve ser irrigado de forma regular no período do crescimento da planta e de sua floração.

A açucena-da-água precisa ser protegida dos climas frios, pois ela é uma planta que não suporta o frio excessivo e por consequência, o frio extremo e as geadas podem levá-la à morte. Por isso, ela não deve ser cultivada em locais que tenham temperaturas muito baixas.

Propagação
A açucena-da-água se reproduz ou propaga pela divisão de suas touceiras e bulbos que são gerados pela planta. A divisão de touceiras, também conhecida por divisão de rizomas, é uma das técnicas que é utilizada na reprodução vegetativa de plantas ornamentais.

A técnica consiste na corte ou divisão dos rizomas subterrâneos, gerando dessa maneira, novas plantas. Normalmente a reprodução da açucena-da-água ocorre na época do outono.

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Utilização da planta
A açucena-da-água é uma planta de características tipicamente ornamentais, e por isso é muito usada por paisagistas na composição de jardins devido ao seu aspecto considerado exótico.

Ela é muito valorizada quando é plantada em maciços (grande número de plantas de uma mesma espécie cultivado em um mesmo local, indiferente dos tamanhos e formatos apresentados pelas plantas do jardim).

Seu cultivo em forma de maciço recorda o estilo de jardins ingleses, que chamam bastante atenção pelo cuidado e beleza.

Também pode ser plantada e cultivada em vasos grandes e também como bordaduras (na formação de bordaduras são usadas plantas que crescem no sentido horizontal e se espalham pelo local.

As plantas quando cultivadas como bordadura, crescem somente até 30 centímetros de altura. A forração gerada no plantio por bordadura, cobrem o solo inteiro, contudo, elas não podem ser pisadas pelas pessoas, pois isso leva a planta a morrer).

Outra possibilidade para o cultivo da açucena-da-água é realizar uma composição ou mistura com outras plantas com características ornamentais, apresentando um jardim com diversas espécies de plantas, com diferentes tipos de beleza.

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A violeta-persa é uma planta que pertence ao gênero botânico Exacum, e pertencente à família Gentianaceae. As Gentianaceae são plantas que se caracterizam por conseguirem se adaptar e viver em vários hábitat diferentes, até hoje só não foram encontradas espécies dessa família na antártica.

Podem ser encontrados sob forma de ervas e arbustos, são polinizadas por pássaros e apresentam importância econômica, pois algumas de suas espécies possuem propriedades medicinais, além de serem utilizadas como plantas ornamentais.

A Exacum affine é também conhecida pelos nomes de: violeta-da-pérsia, violeta-alemã e violeta-alemana.

É uma planta originária do Oriente Médio, dos países banhados pelo Oceano Índico, mais precisamente do Iêmen, na ilha de Socotra. Elas são plantas angiospérmicas (são plantas que possuem flores) e se caracterizam por suas flores serem anuais (flores de ciclo de vida longo).

As características da violeta-persa
Trata-se de uma planta muito bonita que se caracteriza por ser florífera, herbácea e com ciclo de vida bienal, isto é, ela é uma planta perene, possuindo um ciclo de vida longo, com duração de mais de 2 anos de vida.

A violeta-persa é uma planta de pequeno porte, conhecida pela beleza de suas flores e que de maneira geral apresentam a coloração violeta.

O caule da planta se caracteriza por ser bastante ramificado. Neste tipo de caule, se formam gemas que se desenvolvem em ramos laterais.

Possui uma folhagem densa, opostas, cerosas, de formato oval e apresentam coloração verde escura. As folhas da violeta-persa possuem 3 nervuras bem marcadas e definidas.

As inflorescências são bifurcadas e possuem flores pequenas, perfumadas e apresentam 5 pétalas e anteras (porção terminal do estame das flores) de cor amarela e bastante salientes.

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As flores da violeta-persa possuem um aroma muito agradável, podem apresentar as cores azuis, violeta e brancas, que surgem conforme a espécie cultivada. Existem variedades anãs que possuem flores dobradas.

A floração possui um longo período, é abundante e normalmente ocorre durante todo o ano, independente da estação, mas acontece principalmente no verão.

Quando a planta iniciar o processo de floração é importante que a planta esteja sendo cultivada na sombra, pois assim, ela irá produzir flores com cores mais vivas e mais escuras, pois a luz associada ao calor excessivo tende a deixar as flores desbotadas.

A violeta-persa é uma planta bastante utilizada para fins ornamentais e decorativos, que é realçado pelo aspecto compacto da planta, que é próprio e natural da planta, que atinge uma altura media de 30 cm.

Cultivo
A violeta-persa é uma planta típica de clima tropical, no entanto ela facilmente se adapta com facilidade aos locais com clima equatorial e subtropical.

A planta deve ser cultivada sob a luz difusa ou a meia sombra, no entanto, apesar de ser uma planta típica de sombra ela pode ser exposta ao sol por alguns momentos durante o dia.

Porém, é uma planta que de uma forma geral precisa ser protegida do sol, principalmente no verão e nos horários mais quentes (tipo meio-dia). Essa atitude, evita que as folhas e plantas sofram queimaduras e a planta se desenvolva e cresça adequadamente.

No inverno, e em locais de climas mais amenos e frios, ela cresce e se desenvolve de forma melhor quando cultivadas a pleno sol.

A violeta-persa é uma planta que gosta e se adapta melhor aos locais que possuem alta umidade. Para reter a umidade próxima a planta, caso seja cultivada em vasos e jardineiras, pode-se colocar uma bandeja com cascalhos molhada.

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O solo ideal para o cultivo é aquele que seja fértil e drenável, e o solo pode ser enriquecido com a aplicação de material orgânico. A rega tem que ser feita de forma constante com intervalos regulares, evitando que o solo fique encharcado.

Essa é uma planta de fácil manutenção, bastando a pessoa que a cultiva a realize uma irrigação constante e uma leve adubação, para que a planta floresça de forma abundante.

É necessário saber que realizar adubação com altas dosagens de material orgânico podem prejudicar a planta e deixar a mesma fragilizada e capaz de sofrer pragas e doenças (podridão cinzenta, ataques de ácaros e insetos).

A violeta-persa é uma planta que geralmente é plantada e cultivada em vasos e jardineiras. Ela é uma planta que também pode se cultivada em estufas, em ambientes internos (como exemplo o interior de residências e escritórios) e em jardins (como exemplo canteiros).

Também pode ser cultivada em grupos e formando renques (série de plantas colocadas na mesma linha). No entanto, o cultivo da violeta-persa em jardins é prejudicado em regiões de climas frios.

No entanto, devido as suas características, a violeta-persa é cultivada como se fosse uma planta de casa, própria para decorar ambientes interiores.

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Multiplicação
A violeta-persa é uma planta que se reproduz geralmente no período do inverno e ela pode se multiplicar de duas maneiras: por estacas e por sementes.

A reprodução por sementes ocorre com extrema facilidade, pois as mesmas caem através das flores da planta, e são espalhadas com o vento e se encontrarem condições favoráveis, acabam se desenvolvendo e gerando uma nova planta.

Outra forma de propagação pelas sementes é a realização do plantio das sementes em locais próprios para o crescimento e desenvolvimento da planta, com o objetivo de obter novas espécies de da planta.

A reprodução por estacas, consiste em um processo assexuado de reprodução vegetal que consiste na formação de pequenas mudas que são criadas com o objetivo de gerarem novas mudas.

Essas mudas que foram criadas da planta-mãe, precisam ter ramos e raízes, para quando elas forem extraídas da planta-mãe e sejam transportadas para serem cultivadas e plantadas em outro local, tenham a capacidade de se desenvolver e gerar uma nova planta.

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Aedes Aegypti

A dengue é uma doença muito comum na época das chuvas, mais ou menos quando está se encerrando o verão. Atualmente, o Brasil se encontra exatamente no período em que está doença se tornou uma das grandes vilãs dos hospitais.

Por ter diversos tipos e sintomas confusos, a dengue pode se manifestar de diversas formas e nem sempre o diagnostico é claro. Com isso, é preciso estar sempre atento à doença e especialmente às formas de eliminá-la.

Mas o que é a Dengue?
A dengue é uma doença provocada por um mosquito de nome Aedes Aegypti. Estima-se que entre 50 a 100 milhões de pessoas se infectem com a dengue todos os anos em mais de cem países, de todos os continentes, excetuando-se a Europa. Aproximadamente 20 mil pessoas morrem em decorrência da doença.

Os sintomas mais marcantes da dengue são as dores no corpo e a febre, muito comuns também ao vírus da gripe. Além de ter sintomas muito comuns a algumas enfermidades do dia a dia, a dengue também possui quatro tipos: a DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4. Por isso, apresentando os sintomas da doença, é preciso procurar um médico imediatamente e evitar se auto-medicar.

Sintomas apresentados
* febre
* cefaleia ( dor de cabeça)
* dores oculares ( dor nos olhos/ ardência nos olhos)
* dores nas articulações
* dores musculares
* sangramento nasal e na gengiva ( apenas no caso da dengue hemorrágica)
* vômitos frequentes

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A água parada
O mosquito transmissor da dengue adora água parada. Se ela estiver na sombra, é ainda mais um fator para a sua proliferação. A fêmea deixa seus ovos sobre a água e as larvinhas começam a aparecer em poucos dias. Por isso, principalmente em jardins, é preciso ficar bem atento a essas condições para eliminar de vez a dengue da sua vida.

Dengue X Jardim
Março é o mês onde as chuvas estão em seu ápice. Elas encerram o verão ocorrendo com muita frequência e é ai que o Aedes Aegypti começa a se proliferar em diversos locais.  Para evitar que as larvas do mosquito apareçam em seus vasos, pratinhos, pneus e outros lugares, fique atento às dicas logo abaixo.

1 – Principais precauções
Antes de mais nada, é essencial que excessos de água da regas não fiquem expostos em pratos ou vasinhos. Por isso, acrescente sempre areia aos pratos das plantas e não deixe que a água fique parada por ali.

Mesmo assim, não são só as plantas que podem conter excessos de água parada. Piscinas e outros objetos também podem ser um perigo. Portanto não deixe de escovar e lavar bem, usando cloro, as bordas de piscinas e espelhos d´água. Outras medidas para não atrair a dengue são:
* Evitar o acúmulo de entulho, pois durante as chuvas muita água pode se acumular nos mesmos.
* Tampar as caixas d’água
* Virar a boca de latas e garrafas para baixo a fim de que não entre água das chuva
* Tentar trocar a água das fontes toda semana com a ajuda de uma bomba, se for preciso

2 – Borra de café
Através de pesquisas feitas descobriu-se que borra do café, quando aplicada em plantas, evitam que as larvas do mosquito da dengue se proliferem no seu jardim. Antes de colocar o pó de café, passe água fervente sob as plantas, deixando cair nos vasinhos e pratinhos. Com isso, você irá bloquear o desenvolvimento das larvas por causa de algumas substâncias contidas na borra. Assim, nessa fase inicial, as larvas acabam adoecendo e morrendo.

3 – Larvicidas
Os larvicidas ajudam e muito na eliminação das larvas dos jardins. Mesmo assim, especialistas e pesquisadores deixam bem claro que a melhor forma de evitar o mosquito da dengue é não deixar água acumulada. Esse é o meio mais eficiente.

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4 – Frequência de rega
Tome muito cuidado com as regas das suas plantas. Cada espécie tem as suas vontades e é preciso conhecê-las para não encharcar o solo, deixando água parada nos vasos. É sempre melhor regar gradativamente durante umas duas ou três semanas do que colocar a água de uma vez só.

Para saber se a quantia de água está suficiente para a sua planta ou não, é só colocar o dedo da terra e verificar se a mesma se encontra úmida. Sendo assim, a planta não estará precisando de água, apensas se o solo estiver seco.

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5 – Bromélias
As bromélias são um problema, já que elas acumulam muita água entre as folhas. A espécie não consegue absorver esta água rapidamente e por isso, pode ser mais uma fonte para que o mosquito da dengue se prolifere colocando as suas larvas por lá. Para evitar este problema, coloque água represada em seu centro, sempre prestando atenção às folhas em forma de roseta das bromélias.

As helicônias também podem acumular água. É sempre bom ficar atento ao seu jardim e à determinadas espécies, principalmente na época das chuvas.

6 – Arranjos de flores
Existem vasos que possuem as flores naturais cortadas para formar belos arranjos nos jardins. Apesar de bonitos, eles podem acumular muita água. Assim, lembre-se sempre de verificar os arranjos bem como os seus vasos. Troque a água semanalmente e esfregue bem as laterais.

Uma solução de água com hipoclorito de sódio, a famosa água sanitária, na proporção 2% e 40 gotas para cada 500 ml de água, pode ser colocada sob a planta, já que a mistura não prejudica a mesma e funciona como um perfeito larvicida.

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Rhynchostylis

Apesar de ser um gênero pequeno, com apenas três espécies; Esse gênero é pequeno, possuindo apenas três espécies: A Rhynchostylis coelestis, a Rhynchostylis retusa e a Rhynchostylis gigantea que é a mais comum e valorizada.

Embora o nome sugira o contrário, é uma planta de pequeno a médio porte. Em relação a outras, suas flores são maiores e em menor quantidade, aparecendo nas cores, rósea, branca e vermelha.

A Rhynchostylis gigantea é a espécie mais encontrada em nossas coleções e possui no Brasil, muitos clones dignos de qualquer coleção.

Proveniente da Ásia, ela é encontradas em florestas secas, deciduas ou semi-deciduas, semelhantes a savanas, do nível do mar até aproximadamente 700 m de altitude.

É uma planta monopodial, de folhas largas e inflorescência pendente, facilmente diferenciadas das Rhynchostylis coelestis (folhas finas e inflorescência ereta) e da Rhynchostylis retusa (folhas finas e inflorescência pendente, geralmente mais longa e fina que a da gigantea).

Suas flores de agradável perfume, são mais frequentes no período do outono e inverno, com pico no mês de julho (para a nossa região). É cultivada geralmente, em cachepot, com frequentes adubações, pois não possuem um período de repouso evidente e regas copiosas sempre que secas. Excelente espécie para os iniciantes.

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As orquídeas Rhinchostylis são plantas de porte algo elevado, mas que havendo espaço, é imprescindível em qualquer coleção, pela beleza das suas hastes florais, com muitas flores densamente dispostas e de colorido intenso.

São conhecidas e muito e apreciadas pelo vistoso cacho pendente de muitas flores densas e curvas, as espécies do gênero Rhynchostylis têm como destaque o encanto e a durabilidade da floração, que pode chegar a 60 dias. É uma planta rústica e bastante resistente.

De grande valor ornamental, e as condições climáticas brasileiras são bem favoráveis para seu cultivo, uma vez que apreciam calor e umidade. Nas regiões Norte e Nordeste, apresentam ótimo desenvolvimento, já no Sul e Sudeste, onde as temperaturas são mais baixas, podem ter crescimento lento. É muito gratificante de serem cultivadas.

As flores possuem um diâmetro de cerca de 3 cm, enquanto a haste floral pode medir até 30 cm de comprimento e a planta alcança até 30 cm de altura.

Rhynchostylis coeleste

A Ryhnchostylis coeleste tem como principal característica a haste floral ereta com mais de 25 flores de tonalidade azul-violácea em cada estrutura. Além disso, seu perfume adocicado é bastante apreciado.

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Já á Rhynchostylis retusa, por ser pendente com flores menores, é pouco encontrada.

As Rhynchostylis se desenvolvem bem em locais de clima quente, com boa umidade e sombreamento mediano. Vale lembrar que ambiente úmido não é o mesmo que molhado.

O excesso de umidade pode matar os exemplares, já que propicia o surgimento de doenças. O ideal é regar duas vezes ao dia, pela manhã e à noite, sempre molhando folhas e raízes, mas evitando o encharcamento do substrato. No inverno, a rega deve ser reduzida, no entanto, sem deixar as plantas secarem por completo para que não fiquem desidratadas.

O sombreamento também merece atenção. Se as orquídeas ficarem diretamente expostas ao sol, apresentarão aspecto amarelado e o crescimento poderá sofrer alterações. O correto é deixá-las em local de luminosidade mediana.

A melhor forma de cultivar as Rhynchoestylis é em cachepots de madeira. Em relação ao substrato, o esfagno é muito utilizado já que mantém a umidade. Os exemplares devem ser manuseados com cuidado, uma vez que suas raízes são bastante frágeis.
Quando o cachepot se torna pequeno, é preciso transferi-la para um maior.

O replantio deve ser feito a partir da emissão de novas raízes. É possível percebê-las através das pontinhas verdes nas extremidades das raízes já existentes. Quando elas começarem a surgir é hora de replantar.

A adubação deve ser feita com NPK 20.20.20 pulverizada por toda a planta, a cada 15 dias para um desenvolvimento saudável. Inseticidas ou fungicidas podem ser aplicados em períodos mais úmidos. No entanto, um especialista deverá ser consultado.

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