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A arália-japonesa é uma planta da família Araliaceae, originária da China e Japão. Esse gênero de planta é composto por apenas uma única espécie, a Fatsia japônica. A planta tem formato de arbusto é ramificada e com uma folhagem muito decorativa. Destaca-se muito por ser uma das raras espécies arbustivas que crescem com facilidade em áreas semi-sombreados. Tem caule ereto e de textura semi-lenhosa, com ramos espaçados que crescem rápido.

As folhas, de cor verde-escuro, são persistentes e grandes, encaixam se na haste da planta de maneira alternada por meio de uma haste longa. São, também, folhas profundamente lobadas, com margens denteadas, palmadas e muito brilhantes.

Produz inflorescências bem ramificadas, sendo que cada ramo uma semi esfera, do tipo umbrela, terminais, de flores na cor branco levemente amareladas sem importância ornamental. As inflorescências costumam surgir no outono e no inverno.

Os frutos da arália-japonesa são pequenos, negros e globosos. Quando cultivada ao ar livre é capaz de atingir até 4 m de altura e de largura. Porém se for plantada em vasos, geralmente não passa de um metro de largura e de altura.

Essa planta possui uma folhagem vistosa e aparência tropical. Combina facilmente, pelo contraste, com outras plantas de texturas e cores variadas, criando efeitos interessantes em locais semi-sombreados das áreas com planejamento de paisagismo. Somado a isso, é ainda uma ótima folhagem para ambientes internos bem iluminados, se for plantada em vasos grandes.

A arália-japonesa deve ser cultivada sob meia sombra, em solo fértil, enriquecido com matéria orgânica, drenável e irrigado com regularidade frequente.

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Mesmo com um visual delicado é uma planta muito rústica. Essa espécie prefere o clima subtropical e é, também, à salinidade de regiões litorâneas, tolerante ao frio e às geadas leves.

Deve-se ter cuidado com o sol pleno, pois essa planta não resiste ao sol forte do meio-dia, que causa queimaduras nas folhas. Para protegê-las durante os dias de inverno rigoroso, deve se cobrir a planta com lonas ou levá-las para estufas. A arália-japonesa exige pouca manutenção.

A fertilização durante o crescimento da planta e podas regulares para o controle e a renovação da folhagem basta para um desenvolvimento vistoso.

Essa é uma espécie bem resistente, que sobrevive a uma temperatura mínima que varia de 4 a 2 º C. Pode ser mantida ao ar livre, pois como já descrito a planta resiste a geadas de inverno ameno, esporádicos e de curta duração.

É de boa resistência à luz, porém deve ser protegida dos raios diretos do sol, principalmente durante as horas o sol a pino. Desse modo, protege se a folhagem da planta.

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A rega frequente e a umidade natural do ambiente rega devem ser mantidas ao longo do verão e nas baixas temperaturas do inverno também. Mesmo que a planta não exija uma grande quantidade de umidade no ambiente, as folhas da arália-japonesa devem ser lavadas.

Para um bom desenvolvimento dessa planta, deve se fazer uma mistura de solo do local com areia e terra adubada por folhas.

Ao longo do verão recomenda se fertilizar a arália-japonesa com fertilizante líquido num intervalo de tempo de quinze a vinte dias. Essa planta adapta se muito bem à vida em apartamento, porém deve se dar atenção especial no inverno evitando colocá-la em uma sala sem aquecimento.

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Multiplicação e poda da arália-japonesa
Sua multiplicação é feita através das sementes, por estaquia dos ramos e pela técnica de alporquia. Sendo que as sementes devem ser postas para germinar em terrinas, a uma temperatura de dez a 15º C no máximo.

As novas mudas terão que ser replantadas do mesmo modo e, após o período do inverno na caixa fria, devem ser finalmente transplantadas no outono do ano seguinte.

Quanto à poda, pode ser feita quando é ter uma planta de formato mais compacto. Para isso deve se cortar os ramos delgados ou mais antigos, cuidando para regar enxofre nas áreas cortadas a fim de promover a cicatrização de feridas.

Como tratar as possíveis pragas
* Se as folhas aparentarem cores desbotadas deve se fertilizar a planta.
* Se as hastes estiverem longas e com as folhas escassas, é sinal de que a planta é está colocada em ambiente muito quente e seco. Indica se mudar a planta de lugar e regá-la com maior frequência.
* Se aparecer pulgões nas folhas e nas inflorescências da Arália-japonesa, indica se, para eliminar a praga, lavar a planta e tratar com inseticidas específicos. Pois os pulgões sugam a seiva da planta.

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Saiba mais
* A praga conhecida por cochonilhas podem atacar a Arália-japonesa, principalmente, se o clima do ambiente estiver muito quente e seco. Deve se removê-los para tratar a planta com produtos específicos e, também, deve se aumentar a umidade do ambiente através da lavagem das folhas e irrigação do ambiente. Se não tiver acesso imediato a produtos específicos para o tratamento da planta, pode se esfregar as áreas prejudicadas com algodão embebido numa mistura de água e álcool.

* Se surgir a praga conhecida como Spider vermelho, um ácaro que se desenvolve com facilidade em ambientes quentes e secos, indica se pulverizar a folhagem e mantê-la em alta umidade ambiental. Uma sugestão é, por exemplo, colocar a planta em uma bacia com pedrinhas úmidas, cuidando para que a água nunca alcance o fundo do vaso para não sufocar a planta.

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A Ruellia coerulea pertence a família das Acanthaceae e originária América do Norte e América do Sul, tendo a sua maior incidência na Argentina, no Brasil, no México e no Paraguai. Por esse motivo, o melhor clima para cultivar essa flor acabou sendo o equatorial, subtropical e tropical, climas bem típicos das regiões citadas acima.

Quando bem cultivadas, as ruélias-azuis podem chegar até 90 cm de altura (existem ainda as variações anãs da ruélia-azul e nesse caso, elas não ultrapassarão os 25 cm. Por esse fato, é sempre muito importante você conhecer bem o tipo que vai cultivar, para plantar certo).

Possuem o ciclo de vida perene, significando que florescerá durante o ano inteiro, já que o tempo que a planta vai levar para fazer um ciclo de brotação completo é bem mais longo que a maioria das plantas e pode levar até 2 anos para acontecer.

A ruélia-azul é uma planta herbácea, muito versátil e rústica, o que faz com que o seu cultivo seja bem simples e fácil. A folhagem e o crescimento dessa espécie tornaram a planta uma ótima opção para quem busca decorar o ambiente, pois elas deixam o lugar ainda mais bonito e cheio de graça. As folhas são lanceoladas, longas e colocadas sempre de forma opostas.

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A cor sempre em uma tonalidade verde escura e  quando você deixa a sua ruélia azul exposta ao sol, essas mesmas folhas verdes adquirem uma coloração bem metálica e muito bonita.

A floração da planta acontece sempre durante a primavera e o verão. As suas flores são todas terminais e possuem uma forma de trompete e apresentam-se sempre nas cores brancas, rosas e azul passando nesse caso, por diversas tonalidades diferentes. São flores muito atrativas para os beija-flores.

O uso de forma decorativa da ruélia-azul dá-se devido justamente à coloração das suas folhas e das flores que quando são mescladas apresentam uma ornamentação perfeita. No jardim ela pode ser aproveitada em maciços e bordaduras, plantadas em canteiros ricos em matéria orgânica e mantidos úmidos.

É uma das poucas plantas floríferas apropriadas para a beira de laguinhos e tanques. As variedades anãs são ótimas para vasos e floreiras também, adornando assim varandas, pátios, sacadas e interiores bem iluminados. Não se esquecendo de manter o local sempre bem enriquecido com matéria orgânica e também deve estar sempre bem úmido, pois a planta gosta de ambientes mais molhados.

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Cultivo
A ruélia-azul deve ser cultivada sob o sol pleno e também sob a meia sombra. Ela vai suportar terras encharcadas, mas ainda assim é bom atentar-se sempre para isso, pois o encharcamento do solo pode ajudar com fungos ou outras doenças de plantas.

O beliscamento dos ponteiros, durante o crescimento da planta, estimula seu adensamento.

Cuidados com a ruélia-azul
Mesmo sendo uma planta de fácil cultivo, alguns cuidados devem ser tomados para que a planta não morra ou adoeça. Mesmo sendo uma planta que gosta de solos encharcados, ela vai suportar pequenos períodos de estiagens e climas levemente secos.

Para que planta tenha uma floração boa todos os anos, é muito indicado que seja realizada uma poda sempre no final do outono. Nesse processo você vai retirar todos os ramos de ponteiro, aproximadamente 10 centímetros de cada.

O adubo deve ser colocado sempre no inverno e somente ao redor do pé da sua planta. Utilizando o adubo granulado do tipo NPK com formulação 4-14-8, em uma quantidade de cerca de 20 gramas por cada muda plantada. Isso vai ajudar na incorporação da planta no solo, principalmente se for mantida uma boa rega.

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Como plantar a ruélia-azul
É uma planta muito fácil de plantar. O substrato deve ter um bom nível de matéria orgânica, o composto orgânico deve sempre ser misturado com areia e adubo de gado do tipo bem curtido. A proporção para essa mistura deve ser de quatro partes de composto orgânico para 1 parte de areia e 1 parte de adubo de gado.

Depois de preparar a terra, abra uma cova do mesmo tamanho do torrão para que a planta fique bem posicionada no canteiro. Preencha com terra ao redor e complete cobrindo toda a muda. Depois de plantar a ruélia azul, não se esqueça de regar bem para umedecer o local do plantio.

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Essa é uma planta originária do: Continente Oceania, mais especificamente da Polinésia e faz parte da vasta família Orchidaceae. Essa orquídea costuma se desenvolver nos climas: Oceânico, Tropical, Subtropical e Equatorial.

A luz ideal para cultivar a Phalaenopsis é a luz indireta. É uma planta de ciclo de vida p e perene e atinge uma altura em média de 40 a 60 cm.

Essa planta praticamente não apresenta caule, tem folhas bem largas nas quais encontram se a reserva de nutrientes. As raízes da phalaenopsis são grossas, flexíveis e longas. Essa é uma planta monopodial e o crescimento dela é do tipo sucessivo. A floração se desenvolve em uma haste nascida do caule da planta.

O melhor tipo de ambiente para cultivar a Phalaenopsis
O melhor tipo de ambiente para cultivar a phalaenopsis são os fechados, como os apartamentos por exemplo. É necessário que haja no mínimo uma circulação natural de ar e, em especial, uma boa luminosidade ambiente, ou seja, aquela que não é incide diretamente na planta. É recomendado expor a planta ao sol indireto durante a manhã, das sete às nove horas e durante à tarde a partir das dezesseis horas.

A dica é plantar a phalaenopsis em vasos e deixar próximos a, corredores bem iluminados ou janelas. Na natureza, as phalaenopsis desenvolvem-se em baixas altitudes nos ambientes tropicais da Ásia, no qual a variação média da temperatura durante o dia é de 25 a 35º C e durante a noite a variação média da temperatura chega a ser de 18 a 25º C.

Essa variação da temperatura considera que a incidência da luz é amenizada pela copa das árvores. Essa é a característica que torna a orquídeas muito propicia para o cultivo tanto em ambiente fechados como em ambientes abertos, desde que sem a incidência direta da luz solar.

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Como regar a phalaenopsis
Como a maior parte das orquidáceas, a phalaenopsis cresce muito bem com se houver uma boa umidade no local em que estiver e se o vaso no qual ela for plantada for um vaso arejado, úmido mas jamais encharcado.

O indicado é regar essa planta no máximo uma vez ao dia, de preferência quando o dia amanhece ou quando entardece. É nesse período que os estômatos, que localizam se nas folhas, encontram se abertos e receptivos devido a maior umidade do ar, o que permite uma boa absorção dos nutrientes, esse fato se percebe também nos velames micro porosos das raízes das orquídeas.

Procure plantá-la inclinando a planta, assim você irá evitar que a água se acumule nela e apodreça a raíz da phalaenopsis.

Adubação
É comum ouvirmos falar sobre o uso de adubo cristalizado solúvel em água, que possuem uma série de micronutrientes em sua respectiva fórmula.

Para estimular a floração dessa orquídea, recomenda se adicionar adubos que tenham na composição uma quantidade maior de Fósforo e de Potássio, essa característica vale para quase todas as orquídeas. Procure se informar sobre a composição dos adubos indicados para orquídeas nas lojas de jardinagem ou produtos agropecuários da região na qual você reside.

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Uma mistura muito popular feita com ingredientes caseiros serve, também, como um ótimo adubo. Essa mistura contém torta de mamona, farinha de osso ou farinha de ostras e cinzas de madeiras variadas. Mesmo sendo uma mistura orgânica, esses ingredientes devem ser manejados com o mesmo cuidado que temos ao aplicar adubos industriais. Vale lembrar que o ideal é aplicar poucas quantidades da mistura para que surjam problemas na sua orquídea.

Por exemplo, quando for aplicar o adubo industrial leia a bula do produto. Se o modo de usar descrever que você deve, a cada colher de chá do adubo dissolvê-la em um litro de água, nessa orquídea funciona um pouco diferente.

Você deve diluir ainda mais. Reduza para uma colher de café para a mesma quantidade de água. Ou se for uma colher de chá, triplique a quantidade de água e guarde essa mistura em garrafas bem fechadas.

Quando for o momento de regar a orquídea, agite a garrafa, coloque um pouco da mistura em um frasco borrifador e molhe as partes debaixo das folhas e o substrato. Desse modo a phalaenopsis não será super dosada ou sofrerá riscos de intoxicação.

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Substrato para plantio da phalaenopsis
A orquídea é um tipo de planta diferente da maioria. Como necessita das raízes bem arejadas e de umidade no ar é indicado plantá-las em um tipo de substrato. Esse substrato pode ser composto pela casca da arvore do pinus, pela casquinha do arroz carbonizado, por carvão, pelas fibras da casca do coco desidratado, por sementes de açaí carbonizada ou, ainda por uma mistura de todos os substratos citados.

Como dito anteriormente, esse substrato deve ser mantido umedecido, sem ser encharcado, pois as raízes da orquídea podem apodrecer e matar a planta.

Como nascem as flores da phalaenopsis
A phalaenopsis possui flores de cores bem variadas, podendo ser vermelhas, lilás, brancas, amarelas, esverdeadas e com estrias variando as tonalidades da cor. As estrias costumam aparecer nas espécies híbridas dessa orquídea. As flores dessa orquídea tem pouquíssimo perfume.

Na natureza essas flores seriam polinizadas por insetos de hábitos noturnos, portanto é a partir da noite e ao longo da madrugada que as mariposas polinizam a orquídea. Ou seja, é nesse período que se pode sentir melhor o odor das flores da phalaenopsis.

São orquídeas que normalmente, quando se forma uma nova floração, ela ocorre na mesma haste em que se formaram as flores da florada anterior. Nessa mesma haste forma se uma nova inflorescência nas gemas antigas. É por essa característica que se indica esperar que a haste resseque por completo para então cortar, quando finda uma floração.

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As plantas precisam de alimentos para crescerem saudáveis da mesma forma que nós precisamos. Estes alimentos chamam-se nutrientes e são disponibilizados para elas através dos fertilizantes.

Os fertilizantes podem ser divididos em formas de absorção: foliar e radicular ou origens de produtos, orgânicos, minerais (químicos) e organominerais (mistura dos orgânicos com os minerais).

Todos estes produtos fornecem nutrientes para alimentar as plantas, sendo que, os fertilizantes minerais são os que possuem o maior percentual de concentração de nutrientes.

É ideal que as plantas tenham disponibilidade de nutrientes oriundos de produtos orgânicos e minerais para crescerem de forma saudável.
* Nutrientes
Os nutrientes são os elementos que as plantas precisam absorver para crescerem e produzirem flores e frutos de forma saudável. Cada nutriente possui uma função dentro das plantas.

Estes nutrientes se dividem entre Macro e Micronutrientes:
* Macronutrientes
São aqueles que na sua ausência a planta não cresce e definha. Este grupo é representado pelos Macronutrientes primários: Nitrogênio, Fósforo e Potássio (NPK) e os Macronutrientes secundários: Cálcio, Magnésio e Enxofre.

* Micronutrientes
São aqueles que na sua ausência, a planta cresce, mas apresenta deformações em suas partes. A caracterização deste grupo se dá pela ausência (deficiência) do nutriente na planta. Este grupo é representado pelo Boro (B), Cloro (Cl), Cobre (Cu), Cobalto (Co), Ferro (Fe), Manganês (Mn), Molibdênio (Mo), Níquel (Ni) e Zinco (Zn).

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Funções dos nutrientes nas plantas
Cada nutriente possui uma função específica dentro da planta: Macronutrientes: Nitrogênio é o nutriente do crescimento, Fósforo do enraizamento, Potássio do florescimento, frutificação e saúde da planta, Cálcio da formação do tecido (pele) da planta, Magnésio do enverdecimento e fotossíntese e Enxofre do metabolismo vegetal.

Micronutrientes: Boro é o nutriente que reduz o abortamento de flores e frutos, Cloro participa da fotossíntese, Cobre da sanidade vegetal e cura de doenças, Cobalto da saúde radicular, Ferro da fotossíntese, Manganês da fotossíntese, Molibdênio do metabolismo vegetal, Níquel do metabolismo das Orquídeas e Zinco do crescimento radicular.

Os nutrientes possuem mobilidades (movimentações) diferentes nas plantas, ou seja, alguns se movimentam mais que os outros no metabolismo vegetal.

Por exemplo, o cálcio é o nutriente considerado imóvel, ele é absorvido e utilizado aonde for aplicado, por isso que, é comum ver plantas como tomate, pimentão, pimenta e morango com apodrecimento nos frutos, este apodrecimento se chama coração morto e é uma deficiência do nutriente cálcio no interior da planta.

Para um crescimento e produção saudável é importante que a fonte de nutrientes a ser utilizada seja o mais completa possível. Sendo que, para desempenhar funções de florescimento e frutificação, por exemplo, as plantas precisam do Nitrogênio para crescer flores e frutos.

Além disso, a planta não paralisa seu crescimento para desenvolver partes isoladas como raízes ou galhos, ela continua crescendo a todo instante. Por isso uma nutrição completa minimiza o risco de deficiências e acelera o crescimento das plantas.

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Diferenças entre as formas de absorção de nutrientes
As plantas absorvem os produtos de formas diferentes, podendo ser pelas raízes ou folhas.

Adubação foliar
É considerada a forma mais eficiente de alimentação vegetal por não permitir que o nutriente se perca no ambiente: derretimento e lixiviação para as camadas mais profundas do solo dificultando a absorção radicular. Na adubação de solo, de 100% do que é aplicado, apenas 30% é absorvido pelas plantas, os outros 70% são desperdiçados.

Na adubação foliar o nutriente está dissolvido na água. A planta possui diminutas bocas chamadas estômatos em suas folhas que servem para absorver os nutrientes. Dessa forma, no momento que a planta abrir suas bocas (estômatos) para absorverem a água elas puxam o nutriente junto. Não há desperdícios, pois o excesso de fertilizante líquido nas folhas escorre para ser absorvido pelas raízes no solo.

Adubação radicular
O sistema radicular das plantas é capaz de absorver grandes quantidades de nutrientes disponíveis na solução do solo. As raízes mais finas são responsáveis pela absorção de nutrientes, água superficial e matéria orgânica, enquanto a mais grossa (pivotante) pela sustentação e absorção da água em profundidade.

Nem todas as plantas possuem raízes pivotantes, mas todas precisam das raízes para absorção da solução do solo. Essa solução é composta por água, microorganismos, matéria orgânica e nutrientes.

A adubação radicular é muito importante para a nutrição de plantas devido à mobilidade dos nutrientes. Alguns nutrientes são absorvidos apenas onde são aplicados (cálcio) e outros devem ser aplicados para exercerem suas funções radiculares (nitrogênio, fósforo, etc.).

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Classes de fertilizantes
Orgânicos
Os fertilizantes orgânicos são aqueles originários de resíduos animais ou restos vegetais. Geralmente, estercos de animais (gado, frango, coelho, etc.), compostagem vegetal ou turfa. Estes produtos podem ser líquidos ou sólidos e disponibilizar além dos nutrientes, a matéria orgânica.

A matéria orgânica é o elemento principal na absorção dos nutrientes, pois favorece a entrada dos mesmos nas plantas, seja radicular  ou foliar. Estes produtos devem estar fermentados e estabilizados, o risco de queimar as plantas é alto.

No caso dos estercos de animais, é importante que eles estejam esterilizados para não disseminar plantas daninhas nos jardins, gramados, pomares e hortas.

Minerais
Os fertilizantes minerais são aqueles em que os nutrientes sofreram algum tratamento químico para ficarem disponíveis para a absorção da planta. Este tratamento químico geralmente é feito com o uso do ácido sulfúrico na rocha de origem do nutriente.

Este processo é utilizado na fabricação dos sais de nutrientes para uso na adubação foliar. Após o uso deste ácido, que é extremamente forte, a solução formada passa por um equipamento que retira a água da solução ficando apenas os cristais.

Estes cristais são altamente higroscópicos (ao absorverem água se tornam líquidos novamente) e são utilizados para a adubação radicular (através da irrigação do solo de crescimento das plantas) ou foliar.

Organominerais
Os fertilizantes organominerais são produtos onde há uma mistura de partes do fertilizante orgânico com o mineral. Geralmente, nesta mistura, a maior quantidade é do fertilizante orgânico para veicular os nutrientes junto com a matéria orgânica disponível.

Estes produtos podem ser sólidos para aplicação direta no solo ou líquidos para uso foliar ou radicular.

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Outros produtos
Condicionadores de solo

Condicionadores de solo são produtos que dão melhores condições de crescimento para as plantas do que a terra pura (terra de barranco – pobre em nutrientes).

Geralmente são à base de turfa (solo antigo com alta concentração de matéria orgânica e capacidade de retenção de água) e possuem nutrientes em sua composição.

Substratos
São produtos utilizados para substituir a terra por um curto período de tempo. Sua composição é a base de fibra de coco, carvão vegetal, casca de arroz carbonizada, casca de pinus moída e vermiculita.

São porosos, leves, e não possuem a capacidade de reter água. Por serem porosos favorecem o desenvolvimento do sistema radicular, porém não conseguem reter os nutrientes em sua composição, lixiviando-os com facilidade no momento da irrigação.

As plantas que estão no substrato devem ser irrigadas constantemente durante o dia e receber adubação foliar durante o seu período de crescimento. Caso contrário, as plantas definharão até secarem.

Por serem leves possuem um custo baixo e são comercializados para a venda de plantas envasadas como flores e folhagens. Mas as plantas adquiridas em substratos devem ser replantadas rapidamente em produtos que forneçam nutrientes para que possam crescer de forma saudável.

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Pós de rocha
São produtos originários da moagem da rocha em granulometrias muito baixas – pós. Estes produtos possuem nutrientes em sua composição, porém levam muito tempo para serem liberados dos compostos da rocha.

A absorção e efeitos dos nutrientes é um processo lento e devem ser atrelados a outros fertilizantes mais eficientes. Geralmente, são utilizados na adubação de solos para plantio de  gramados, jardins e pomares.

Húmus de minhoca
É um produto resultante da decomposição da matéria orgânica digerida pelas minhocas. É um adubo orgânico natural, leve, inodoro, solto, fresco e macio. Sua aparência deve lembrar o pó de café.

Possui bons teores de macro e micronutrientes em sua composição. Apresenta rica e diversificada flora microbiana e uma enorme gama de fitorreguladores, concorrendo para a melhor fertilidade natural do solo.

Por conter nutrientes em sua composição antecipa e prolonga os períodos de florada e frutificação. Deve ser misturado junto ao condicionador de solo no plantio dos vasos.

Como montar os vasos
Folhagens (ornamentais e hortaliças)
Para o plantio de vaso de folhagens o importante é ter produtos que propiciam o desenvolvimento das folhas. Para o plantio das mudas, deve-se usar húmus de minhoca e fertilizante organomineral rico em matéria orgânica.

E na adubação foliar deve-se ter um produto completo em nutrientes, porém com maiores percentuais para: Nitrogênio (crescimento), Magnésio (Enverdecimento – Fotossíntes), Enxofre (Metabolismo vegetal), Manganês (Fotossíntese) e Ferro (Fotossíntes). Para a adubação do solo, o ideal é o Sulfato de Amônio, Nitrato de cálcio e para a adubação foliar o Biofert Universal.

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Frutíferas (verduras, legumes e hortaliças)
Para o plantio de vaso de produção de frutos o importante é ter fertilizantes que propiciam o crescimento e desenvolvimento de flores e frutos. Para o plantio das mudas, deve-se usar húmus de minhoca e fertilizante organomineral rico em matéria orgânica.

E na adubação foliar deve-se ter um produto completo em nutrientes, porém com maiores percentuais para: Nitrogênio (crescimento), Potássio (Florescimento e Frutificação), Cálcio (tecido vegetal), Enxofre (Metabolismo vegetal) e Boro (Redução do abortamento de flores e frutos).

Para a adubação do solo, o ideal é o NPK 20-05-20 e para a adubação foliar usar o Biofert Universal.

Raízes (tubérculos)
Para o plantio de vaso de produção de raízes o importante é ter produtos que propiciam o crescimento radicular. Para o plantio das mudas, deve-se usar húmus de minhoca e fertilizante organomineral rico em matéria orgânica.

E na adubação foliar deve-se ter um produto completo em nutrientes, porém com maiores percentuais para: Fósforo (Enraizamento), Potássio (Florescimento e Frutificação), Enxofre (Metabolismo vegetal) e Zinco (Enraizamento). Para a adubação do solo, o ideal é o NPK 04-14-08 e na adubaçao foliar usar o Biofert Raiz.

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Floríferas (ornamentais)
Para o plantio de vaso de produção de frutos o importante é ter fertilizantes que propiciam o crescimento e desenvolvimento de flores e frutos. Para o plantio das mudas, deve-se usar com húmus de minhoca e fertilizante organomineral rico em matéria orgânica.

E na adubação foliar deve-se ter um produto completo em nutrientes, porém com maiores percentuais para: Fósforo (Enraizamento), Potássio (Florescimento e Frutificação), Cálcio (tecido vegetal), Enxofre (Metabolismo vegetal) e Boro (Redução do abortamento de flores e frutos). Para a adubação do solo, o ideal é o NPK 04-14-08 e para a adubação foliar usar o Biofert Jardim ou Biofert Orquídeas.

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