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Cultivar um determinado tipo de planta é muito benéfico e importante para a grande maioria das pessoas. Sendo um elemento da natureza que está sempre presente no mundo todo, sua importância é algo inegável.

Porém, muitas vezes não é fácil manter uma planta em um estado que possa desenvolver-se em toda a sua plenitude. Para isso muitos métodos foram desenvolvidos e descobertos ao longo do tempo pelo homem.

Entre tantas formas diferentes de melhoria no cultivo das plantas, alguns acabam sendo bem naturais como, por exemplo, a borra de café. Para quem não acredita que isso pode auxiliar no desenvolvimento das plantas e flores não sabe o que está perdendo.

O que é barra de café?
De uma forma bem direta a definição da borra de café é simplesmente um resíduo que fica bem no fundo de um tipo de vasilha, após a ebulição do café.

Seu uso é empregado em diversas funções diferentes como, por exemplo:
* Tingimento
* Limpador
* Repelente de pragas
* Repelente de gatos
* Desodorizante
* Inibidor a poeira
* Melhoria para plantas

Algumas pessoas ainda usam a borra de café para fins esotéricos como a leitura do futuro de uma pessoa com esse elemento. O que não é cientificamente comprovado.

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Dicas para a borra do café nas plantas
Muitas pessoas acabam não tendo esse conhecimento, mas a borra de café também pode ser usada nas plantas principalmente por sua grande fonte de nitrogênio que acaba sendo um dos principais elementos que compõe o solo e é muito consumido pelos vegetais.

Grandes resultados foram descobertos depois da borra ser usada em plantas como gardênias, rosas, hortênsias e outras espécies também. Os nutrientes que ela possui acabam favorecendo a acidez no meio do solo.

Algumas dicas são bem importantes para sua utilização.
1 – Primeiramente procurar usar o que conseguir de pequenos grãos de café presentes na borra juntamente com qualquer outro fertilizante podendo ser triturado com casca de legumes, cascas de ovos, substrato ou qualquer outro adubo.
2 – Após o processo citado acima procurar deixar ocorrer a fermentação em média por 60 dias mexendo tudo até que vire uma farinha homogênea que poderá então ser usada como fertilizante.
3 – Antes de realizar o momento de regar a planta, principalmente em um tempo anterior ao período das chuvas, realizar uma suplementação do plantio usando o pó de café usado.
4 – Fazer com que a borra de café se torne um fertilizante líquido mais suave misturando meio quilo de pó de café com cinco litros de água dentro de um balde. Ali dentro é possível criar uma mistura consistente para ser aplicada nos jardins com as plantas.
5 – Polvilhar esse pó de café meio molhado na base das plantas. Esse procedimento pode ajudar muito a afastar pragas contras as plantações.
6 – Procure não usar uma quantidade excessiva de borra de café para que isso não acabe atrapalhando a circulação de oxigênio. Lembre-se que tudo demais faz mal.

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A borra de café e seus benefícios
Alguns dos outros benefícios que se tem em utilizar a borra de café para as plantas é a possibilidade de reciclar definitivamente todo o lixo e também auxiliar no crescimento e fortalecimento das mesmas.  Um exemplo disso é o tomate que tem um grande aumento na formação de seu fruto.
De uma forma geral é um suplemento de muito nitrogênio orgânico totalmente natural. Outra vantagem desse elemento é que não mata as plantas, mas atua como um grande repelente.

Devido a sua acidez e a intolerância a cafeína de certas larvas, caracóis e lesmas, esses pequenos seres procuram sempre se afastar de locais que possuem tal elemento na terra. A principal característica que favorece a borra de café como um fertilizante eficaz é sua composição com teores razoáveis de nitrogênio (2,3%), potássio (1,26%) e fósforo (0,42%), além de grande quantidade de matéria orgânica que chega até 90,46%.

A borra de café no cultivo de cogumelos
Dentre os inúmeros benefícios e utilidades citados acima para a borra de café nas plantas, o cultivo de cogumelos também é mais uma opção para utilizar e reaproveitar os restos de grãos de café.

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Abaixo mais algumas dicas importantes:
1 – Será necessário encontrar um pote de vidro ou recipiente para essa finalidade. Logo em seguida é preciso conseguir pequenas partes e pedaços de muitas plantas que estejam crescendo com os cogumelos já algum tempo. Isso é vendido em muitos locais de plantas.2 – Aproveite antes de usar a borra, para tomar algumas xícaras de café. Procure colocar ela meio molhada dentro desse pote ou recipiente cuidadosamente e empurrando também os cogumelos com pedaços de plantas para junto da borra de café.
3 – Esse processo deve ser repetido diversas vezes, se possível toda vez que tiver oportunidade em colocar mais planta no local com borra de café. Pode ser feito toda vez que tomar uma quantidade de café.
4 – É importante procurar manter sempre que possível a borra bem úmida.
5 – Em alguns dias é possível ver os pequenos cogumelos crescendo lentamente. Porém, se acontecer mofo crescendo junto da borra, é importante remover esse bolor para que não afete os cogumelos.

Vale à pena o uso da borra de café?
Vale muito a pena utilizar a borra de café para essa finalidade. O processo acaba sendo de certa forma bem econômico pois para comprar um adubo em uma loja de jardinagem, isso acaba sendo um pouco mais caro.

Ter a chance de tomar um delicioso café e reaproveitar os restos para conseguir uma plantação mais saída, forte e resistente é o sonho de qualquer um que adora cultivar plantas. O que é sempre bom lembrar é ter uma boa dose de equilíbrio para não deixar o elemento prejudicar a oxigenação do ambiente onde essas plantas irão ficar como já foi dito anteriormente.

De uma forma geral qualquer pessoa pode fazer uso de um pouco de borra de café para sua plantação. Quem nunca experimentou esse adubo natural e prático com certeza jamais irá se arrepender.

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Tillandsia usneoides L.

A planta conhecida popularmente como Braba-de-velho pertence à família Bromeliaceae. Trata-se de uma planta não endêmica do Brasil

O nome popular vem do fato de que a planta possui um visual que lembra uma longa barba esbranquiçada.

Uma planta que é do tipo epífita (que nasce sobre outras plantas) pode se estabelecer pendente nos ramos de árvores. O seu caule é filiforme (fino a tal ponto de ser semelhante a um fio) e possui folhas com entrenós alongados.

Na sua fase adulta as raízes se tornam ausentes, possui uma quantidade pequena de folhas de três a cinco dispostas no decorrer do seu caule longo. As folhas são dísticas (que possui duas séries no decorrer de um mesmo eixo) e patentes tendo em torno de 2 a 7 cm. As flores da planta Barba-de-velho possuem sépalas de 5 a 6 mm que são livres, lanceoladas e que podem ter um esverdeado ou amarelado.

Floração
O florescimento dessa planta é bastante raro ficando a sua reprodução ligada principalmente ao crescimento vegetativo.

Propagação
Pode ser feita tanto de forma vegetativa como por meio de sementes. A Barba-de-velho está na lista de espécies ameaçadas de extinção no estado do Rio Grande do Sul. A dispersão de suas sementes geralmente feita pelo vento e pelos pássaros que fazem a transmissão de uma árvore para a outra.

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Hábitat
A planta Barba-de-velho pode ser encontrada em habitats como a Caatinga, o Cerrado e a Mata Atlântica, ou seja, em todas as formações de florestas. Em relação a distribuição geográfica dessa planta podemos encontrá-la no Nordeste nos estados do Rio Grande do Norte, Ceará, Bahia, Sergipe, Piauí, Paraíba, Alagoas e Pernambuco; também na região Sudeste nos estados do Espírito Santo,  Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo, bem como no Sul nos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Uma confusão que as pessoas costumam fazer em relação dessa planta é acreditar que se trata de uma parasita, porém, a Barba de Velho é uma epífita que vive aderida ou mesmo pendurada em outras plantas, porém, não lhes suga seiva não se caracterizando como parasita.

Essa planta não tem raízes desenvolvidas e dessa forma absorve água e nutrientes de forma direta da atmosfera através das suas estruturas que são chamadas de escamas e se distribuem por todo o seu corpo. As escamas da planta tem uma habilidade bastante interessante de atrair e reter líquido.

Tillandsia usneoides

Uma planta medicinal
Essa planta conta com propriedades medicinais e nos Estados Unidos é utilizada como uma aliada no combate dos principais sintomas da diabetes. Além disso, a planta possui outras propriedades medicinais relevantes como ser antibiótica, antirremáutica e adstringente para a pele.

Durante muito tempo a Barba-de-velho foi usada junto com algum tipo de gordura, como aquela da manteiga de cacau, como um supositório para as hemorróidas. Para se ter uma ideia essa é uma planta utilizada como medicamento também pelos índios Guarani, no caso deles o emprego da planta era para evitar gravidez.

Popularmente essa planta é utilizada para evitar o ingurgitamento do fígado bem como para combater úlceras, dores, hérnias, varizes e até mesmo inflamações no reto. Pode ser ainda utilizada como um eficiente adstringente.

A escolha da Barba de Velho para esse experimento se deu pelo fato de ser uma planta adaptada para viver em ambientes quentes e secos. Como a planta não suporta a poluição intensa se torna uma bioindicadora da qualidade do ar. O material particulado existente no ar fica retido nas escamas utilizadas pela Barba de Velho para retirar umidade da atmosfera e assim é possível medir a poluição.

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Barba-de-velho no paisagismo
A planta que é utilizada como planta medicinal, para medir a poluição do ar e até mesmo para artesanato também pode ficar muito bem como parte integrante do paisagismo do seu jardim. A Barba-de-velho necessita de sol pleno ou então de meia-sombra.

A planta pode chegar a 6 m de comprimento, pode ser usada como parte do paisagismo principalmente porque alguns pássaros utilizam os seus ramos para fazer ninhos. Um visual bem interessante para o seu jardim e que com certeza vai encantar quem passar por lá.

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A clúsia é uma planta de flores pequenas e muito delicadas, sendo perfeitas para decorar jardins externos e fazem parte da família Clusiaceae.

A planta pode ter o porte de arbusto ou arvoreta, podendo atingir 6 m de altura se não for podada. Sua folhagem é bastante ornamental, apresentando folhas rígidas, brilhantes em forma de gota.

A planta é originária da América do Sul, mais especificamente no Brasil, tendo sido descobertas no litoral do Rio de Janeiro e São Paulo, se adaptando com maior facilidade às regiões com o clima Tropical e Subtropical, pois necessitam de calor e luminosidade para se desenvolver.

As flores são pequenas e brancas, e a espécie é dióica, isto é, apresenta plantas macho e fêmea separadas. A floração ocorre na primavera e verão. Os frutos pequenos atraem os passarinhos.

Uma das principais características da clúsia é ter a capacidade de absorver gás carbônico durante a noite , tendo uma fotossíntese mais eficiente e uma grande proteção contra a desidratação.

É uma planta que possui um ciclo de vida perene, que pode florescer durante todo o ano. Porém, a floração desta planta é mais intensa nas estações primavera e verão, pois as temperaturas altas favorecem o seu crescimento. Ao se desenvolver, a clúsia pode atingir um tamanho entre 1 e 3 m de altura.

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Cultivo da clúsia
A clúsia é uma planta de grande porte e cresce em formato de arbusto, devendo ser plantada em jardins externos e de preferência ancorada em muros, cercas ou treliças. O local escolhido para o plantio deve apresentar um solo fértil e drenável, além de receber sol e luminosidade plena, pois a planta carece de calor e luz para crescer.

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Deve ser regada periodicamente, pelo menos, uma vez por semana. Na primavera e verão, as regas podem ser aumentadas para duas vezes por semana, mas com cautela, uma vez que é necessário manter a terra úmida, mas sem encharcá-la para não prejudicar a raiz. Enriqueça o solo a cada seis meses para fortalecer o desenvolvimento da planta.

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A flor-batom têm textura herbácea, com folhas no formato oval, verde e um tanto suculentas. A flor desta planta tem uma forma de sino na cor vermelha, tendo um cálice que pode ser avermelhado ou esverdeado, além de exalar um perfume bastante agradável.

É uma planta originária da Ásia, o que faz com que ela se desenvolva com maior facilidade nas regiões com o clima Equatorial, Tropical e Subtropical.

A flor-batom tem um ciclo de vida perene, ou seja, possui capacidade para florescer durante todo o ano. No entanto, esta planta apresenta mais facilidade para crescer nas estações de temperaturas medianas, por isso é mais provável que ela floresça durante o outono ou primavera.

Para garantir que as flor-batom consiga enfeitar os jardins durante o ano inteiro é necessário redobrar os cuidados com o seu cultivo, colocando-a em um terreno fértil e com bastante luminosidade, além de acrescentar substâncias orgânicas para favorecer o crescimento contínuo da planta.

Flor-batom - Aeschynanthus radicans

Como plantar
O momento do plantio é de fundamental importância para que a flor-batom possa crescer de forma saudável. Em primeiro lugar, para plantá-la é indicado escolher um terreno aberto e espaçoso, visto que a planta tem um porte grande e pode não se adaptar se for fixada em um vaso. Neste caso, uma opção é recorrer às jardineiras que são mais espaçosas e permitem que as raízes da flor se expandam.

O local para plantar também deve receber luz solar, pelo menos, 4 horas por dia, visto que a flor-batom carece de luminosidade para se desenvolver. Para plantar as flor-batom, deve-se adquirir uma semente ou muda em uma floricultura. Em seguida, no local pretendido faça uma cova de, pelo menos, 5 cm de profundidade e coloque as sementes ou muda e cubra com terra. Regue a aguarde o processo de germinação por 15 dias.

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Como cuidar
As flor-batom deve ser regada de 1 a 2 vezes por semana, nunca mais do que isso, pois ela não suporta o excesso de água. Use água morna. Durante o inverno é recomendado suspender as regas, pois o solo pode ficar encharcado e causar o apodrecimento da raiz.

Além disso, também é indicado que seja coberta em épocas de chuva para que não absorvam o excesso de água e nem fiquem expostas aos ventos, uma vez que elas não resistem às correntes de ar.

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