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As plantas que são vendidas em supermercados e floras possuem o sistema radicular muito sensível. São cultivadas em substratos (produtos que servem apenas para substituir a terra)  não absorvem água e não possuem nutrientes para a alimentação das plantas).

São plantas cultivadas para terem baixa durabilidade no mercado. Nas estufas onde são produzidas seu sistema radicular é alimentado por fertilizantes diluídos na água.

Quando estão adultas e aptas para comercialização a adubação é interrompida e a planta acaba sofrendo devido à falta dos nutrientes necessários para o seu crescimento.

Por isso que, quando você compra um vaso de Begônia, que está bonito e cheio de flores, depois de 15 dias a planta começa a murchar, mesmo que haja água.

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Abaixo seguem 07 passos de como garantir que a planta sobreviva e produza flores continuamente.
1 – A escolha do vaso
O vaso que irá receber a planta deve ter 2 vezes o tamanho do vaso em que a planta está acondicionada. Dessa forma, haverá o crescimento e renovação radicular, garantindo o desenvolvimento da planta.

2 – A drenagem do vaso
Se o vaso escolhido não possuir furos no fundo, o mesmo deve ser feito com a utilização de uma furadeira. Se já possuir, a drenagem deve ser feita com manta bidim, argila expandida, brita, seixos, etc.

Deve-se colocar uma camada de 5 cm da argila expandida no fundo do vaso para que tenha uma boa drenagem. O excesso de água no sistema radicular ocasiona o apodrecimento do mesmo.

3 – Terra para plantio
A terra que deverá ser usada deve ser rica em nutrientes. O ideal para este plantio são os Condicionadores de Solo “Classe A”, pois possuem matérias orgânicas e nutrientes em sua composição.

Além de serem orgânicos, estes produtos são isentos de elementos contaminantes que são prejudiciais à saúde. O condicionador de solo “Classe A” ou terra vegetal (deve possuir esterco de curral em sua composição) deve ser colocado acima do elemento de drenagem até a borda do vaso.

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4 – O plantio
Não é necessário esperar a queda das flores para fazer o plantio. Como a planta gastou todo seu nutriente para florir ela não possuirá energia suficiente para enraizar e crescer, a menos que ela absorva da terra ou pelas folhas.

Após colocação do condicionador de solo ou terra vegetal, deve ser feito um buraco no centro do vaso para plantio do torrão (sistema radicular com substrato) do vaso de flor. É extremamente importante retirar o vaso de plástico ou sacola plástica para o plantio.

Não é necessário cortar o torrão, apenas esfarelar um pouco, apertando-o para liberar as raízes, para que, em contato com a terra, ela possa absorver os nutrientes. Após feito o buraco, preenche-se com a terra e aperta-se ao redor para que a planta fique firme no vaso.

5 – As condições ideais de crescimento
A maioria das plantas sobrevive na ausência do sol direto, necessitam apenas, da claridade. É importante protegê-las do vento, pois ele desidrata as plantas mais rápido que o sol.

Suculentas e cactos são plantas de sol, portanto, devem ser acondicionadas debaixo do sol direto. Kalanchoe, Gérbera, Ciclâmen e Flor-de-seda, são plantas que desenvolvem bem com luz indireta (janelas).

Begônias e Violetas preferem sombra, os raios solares queimam suas folhas e desidratam seus caules. As plantas precisam de água para sobreviver, porém tanto o excesso quanto a falta são prejudiciais para o seu crescimento.

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Sempre que for molhar o vaso, verifique se a terra está seca, algumas plantas como a Begônia não toleram o excesso de água, por isso evite molhar demais ou deixar o pratinho com água. Já as violetas gostam que o pratinho tenha água, desde que não haja excesso. Suculentas e cactos são mais tolerantes à seca, o excesso de água ocasiona mela da planta.

6 – A adubação de crescimento
As plantas envasadas (vendidas em vasos) possuem uma maior necessidade de nutrientes por terem sido condicionadas dessa forma durante todo o seu ciclo de crescimento. É importante que a adubação nutricional siga as orientações contidas na embalagem dos produtos. O excesso de fertilizantes é prejudicial às plantas.

7 – Os cuidados com as plantas
As plantas estão susceptíveis ao ataque de pragas. O ataque das pragas é maior na época de baixa umidade do ar (inverno). Dessa forma é importante tomar alguns cuidados para evitar que estas pragas ataquem suas plantas.

No mercado estão disponíveis produtos orgânicos com grande eficiência no combate e controle destas pragas. Armadilhas amarelas para serem penduradas próximas aos vasos ou mesmo aquelas para serem colocadas diretamente nos vasos servem para controle e identificação de pragas voadoras.

Para o combate de lesmas e caracóis, pragas agressivas que comem as plantas à noite, devem ser combatidas com lesmicidas orgânicos. É importante controlar a praga, pois sua única função é se alimentar das nossas plantas.

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A Campânula é um gênero botânico pertencente à família Campanulaceae, nativa das montanhas da Dalmácia, na Croácia. As flores das campânulas parecem um sino.

É também conhecida como Flor-sininho e é um gênero de planta que consiste em mais de 300 espécies diferentes resultando em uma grande variedade de cores, tamanhos e tipos.

Ela pode florescer entre o final da primavera e o início do outono dando flores azuis, roxas, rosas ou brancas e pode atingir a altura de 10 cm a 1,20 m dependendo da espécie.

A campânula é fácil de cultivar em climas temperados, podendo crescer sob o sol ou sombra parcial. A planta tem muitas flores azuis de junho até agosto ou setembro. As flores podem ser polinizadas por besouros, moscas, abelhas e borboletas. É uma planta muito fácil de cuidar.

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O que é necessário:
* Um saco de húmus ou composto;
* Um saco de fertilizante balanceado;
* Mangueira de água e sprinkler;
* Um saco de adubo.

Como proceder o cultivo
* Em primeiro lugar escolha o local ideal. A Campanula portenschlagiana pode crescer debaixo do sol ou em sombra parcial. A melhor área, no entanto, deve ser um local onde a planta possa receber o sol da manhã e ser protegida do calor intenso durante a tarde.

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* Plante em um solo com boa drenagem. Encha o buraco de plantio e cubra as raízes com o húmus ou com seu próprio adubo. Não cubra o topo. Adicione matéria orgânica para proporcionar uma boa drenagem, se necessário.

* Regue bastante a campânula uma vez por semana durante a primavera, verão e outono. Diminua a irrigação para uma vez a cada duas semanas durante o inverno. Não regue durante as semanas de chuva ou a planta ficará coberta de água e apodrecerá.

* Remova flores murchas para incentivar o nascimento de novas. Remova qualquer galho mais antigo também.

* Corte a planta até o solo no final da estação. Adicione adubo o suficiente para cobrir de sete a dez centímetros do local.

* Adube a campânula duas vezes ao ano, uma no final do inverno e outra no começo da primavera. Use fertilizante balanceado NPK 10-10-10 de acordo com as instruções do fabricante. Regue antes e depois da aplicação para evitar que queime a raiz. Siga as instruções de aplicação na parte de trás do saco de adubo.

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Abutilon striatum

Planta da família Malvaceae, também conhecida popularmente como lanterna-japonesa, sininho e campainha.

Sua ocorrência é na América do Sul – Brasil, Argentina, Paraguai e Bolívia. Trata-se de um arbusto semi-lenhoso, que pode atingir até 3 m de altura.

Quando podada adequadamente, pode ser cultivada como trepadeira. As flores são solitárias, com pecíolos longos e pendentes, formando um sino, daí o seu nome popular. As estrias vermelhas em composição com o amarelo dão lhe um aspecto particularmente atrativo para o uso ornamental.

É uma planta de fácil cultivo. Podendo ser utilizada isoladamente ou formando renques e cercas vivas, a exemplo de suas irmãs da mesma família como o Hibisco.

O solo deve ser permeável, e rico em nutrientes. É possível cultivá-la em vasos, desde que sejam feitas as podas necessárias, na época adequada (maio, junho e julho). Da poda, principalmente ao final do inverno, podem ser feitas as mudas.

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Cuidados com a lanterninha-chinesa
Em geral, as plantas da família Malvaceae (dentre as quais os hibiscos devem ser os mais conhecidos do leitor) são plantas de fácil trato, por se tratarem de plantas tropicais, bem aclimatadas em nosso país. No caso da lanterninha-chinesa, que é nativa, a exigência é menor. Ainda assim, cabem algumas ressalvas:
*  É uma planta de habitat natural tropical ou subtropical;
* As regas periódicas são necessárias. De início, diariamente ou a cada dois dias, conforme o clima local. Depois disso, duas vezes por semana bastam;
* Não importa a periodicidade de regas, procure fazê-lo em abundância;
* O solo deve ser bem drenável;
* Além do substrato orgânico utilizado no plantio, faça, uma vez ao ano, fertilização do solo com composto. Isso garante, primeiro, uma estrutura adequada do solo; segundo, resiliência de nutrientes, capacitando a planta desenvolver suas próprias defesas contra pragas e doenças.

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Multiplicação
Quanto à reprodução, deve ser feita ao final do inverno, com estacas semi-lenhosas. Selecione uma que esteja bem saudável faça o corte em 45º, próximo a gema, e retire suas folhas, colocando o galho para descansar em um vidro ou garrafa pet com água (se necessário, utilize um hormônio enraizador) à meia-sombra, ou em composto orgânico não totalmente curtido. Pessoalmente, obtive melhores resultados no último caso.

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