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pyrostegia venusta

Trepadeira semi-lenhosa, vigorosa, que ocorre naturalmente em quase todo o território brasileiro, encontrada com muita frequência dispersa em campos, revestindo barrancos, margens de estradas e cercas em pastagens.

Pertence à família Bignoniaceae e seu nome popular faz jus ao constante uso na decoração das festividades de São João, de norte a sul do país.

Possui flores amarelas ou laranjas, tubulares e dispostas em inflorescências que se formam a partir do ápice do ramo. São muito vistosas, aparecendo nos meses de inverno, quando destaca-se do restante da vegetação.

Pode atingir mais de 6 m de altura e cresce especialmente em terrenos aberto, de pastos ou de mata em formação, onde, trepando sobre as árvores pioneiras, dá um belo espetáculo quando florida. As folhas são sagitadas (em formato de ponta de lança) e formam-se em pequenas ramificações, com duas ou três folhas e gavinhas nas pontas.

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Acostumada a terrenos de grande insolação, a flor-de-são-joão é pouco exigente quanto a umidade e fertilidade do solo. Com efeito, prefere solos bem drenados e a pleno sol, com intervalos espaçados entre as irrigações.

Daí também ser planta recomendada para o paisagismo, em virtude de sua pouca exigência quanto ao intervalo das irrigações. A reprodução se dá por sementes e, com mais dificuldade, por estaquia.

Pouco exigente quanto ao solo e à irrigação, a flor-de-são-joão é uma planta ideal para o cultivo como trepadeira, seja adornando colunas ou sobre caramanchões, sobre muros ou até mesmo como cerca viva.

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O bambu-da-sorte é uma planta doméstica fácil de cuidar e que cresce bem em condições de luz escassa e indireta. Essa planta, que na verdade não é um bambu, mas um tipo de lírio d’água tropical vindo da África e dizem que ela atrai sorte e felicidade para os moradores do local onde ela cresce.

Por isso, o bambu é uma das plantas que mais aceitação está tendo na decoração dos lares com linhas minimalistas, já que dá um toque zen e moderno.

Se você tem uma bambu-da-sorte em casa e não sabe o que deve fazer para cuidar dela, algumas dicas simples serão dadas para essa planta que requer poucos cuidados e manutenção.

Em primeiro lugar, ao comprar o seu bambu, procure uma planta com folhas verdes e brilhantes. Se as folhas ou os caules estiverem amarelados ou amarronzados, a planta não está saudável. 

Decida se quer cultivá-la na terra ou de maneira hidropônica. É mais fácil e um pouco mais higiênico cultivá-la na água e com pedras, embora ela também cresça na terra. De qualquer modo, é você quem decide e isso provavelmente será determinado pelo tipo de pote ou vaso que você tem disponível.

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Se quiser seguir o caminho das pedras, o recipiente deve ter pedras ou contas de vidro no fundo, para estabilizá-lo. O bambu da sorte precisa de pelo menos 3 a 8 cm de água para sobreviver.

Se quiser cultivá-lo no solo, uma terra para plantio rica e com boa drenagem é a melhor opção. Ela precisa ficar úmida, mas não encharcada o tempo todo.

Utilize um fertilizante orgânico quando necessário; os sais e as altas concentrações de fósforo nos fertilizantes sintéticos causam apodrecimento. Além disso, você pode garantir a boa drenagem do solo colocando algumas pedrinhas no fundo do vaso.

Use o vaso certo. Coloque o bambu da sorte em um vaso alto de vidro ou em um pote de cerâmica, não use tigelas rasas, ou então o deixe no recipiente em que veio.

Um pote transparente é ótimo, se você quiser cultivar a planta de maneira hidropônica com algumas pedras decorativas. Utilize um vaso de barro comum, se quiser cultivá-la na terra.

Lembre que a planta precisa estar estabilizada quando atingir a altura máxima. O vaso deve ter pelo menos 30 cm de altura. Uma planta mantida no vaso pode chegar até um metro de altura. Se ela for plantada no chão, pode alcançar a altura de 1,5 m.

Dracena sanderiana

Vai usar terra? Encha o vaso quase até a boca com uma terra rica e certifique-se de que tenha boa drenagem.

Escolha o local certo. O bambu da sorte se dá melhor com a luz do sol brilhante e filtrada; imagine a luz que passa através da copa das árvores em uma floresta. A luz solar direta chamusca as folhas. Quanto à temperatura, mantenha-o longe do ar condicionado e do ventilador. Essa planta prefere a temperatura ambiente entre 15 e 35º.

Se quiser controlar a curvatura da planta, use uma caixa com três lados, ou seja, uma caixa com um dos lados cortados. A planta vai se dobrar em direção à luz e, conforme ela for fazendo isso, mude o lado que é atingido pelo sol, para que ela siga a luminosidade.

Siga estes passos fáceis e observe como cresce saudavelmente sua planta.

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A Flor-do-Tigre é uma planta da família das Iridáceas, sendo nativa do continente americano, ocorrendo desde o México até o Chile.

No habitat natural, os bulbos são encontrados em profundidades de 3 a 15 cm na selva. Mas não se recolhe bulbos da Natureza para a reprodução, sendo esta feita através de enxertos com espécies próximas.

Deve-se plantá-los a uma profundidade de cerca de 5 a 10 cm, com um distanciamento em torno de 10 cm. Deve-se ter atenção ao volume das folhas, que chegam a ter mais de 60 cm de comprimento e aparecem em considerável número.

A flor é composta por quatro grandes pétalas arredondadas nas extremidades, com a parte superior das pétalas com uma cor uniforme, e a outra parte, separada por um semi-círculo, forrada de manchas. É uma variedade exótica destacando-se muito entre outras flores,  podem sair muitas flores no mesmo caule.

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Na parte interna possuem mais três pétalas que apresentam as mesmas manchas da parte inferior das pétalas externas, com a presença de inúmeras pintas laranja-avermelhadas. As flores podem ser vermelhas, brancas, rosas ou laranjas. As pintas laranja-avermelhadas podem variar em quantidade de uma flor para outra, sendo que algumas flores podem ter muito poucas pintas ou mesmo nenhuma.

As flores apresentam-se em cachos, abrindo-se uma a uma, ao nascer do sol, ou umas horas mais tarde caso o dia esteja nublado. A duração da flor é de apenas um dia, sendo que em algumas variedades não chegam a durar um dia inteiro, murchando ao final da tarde as que duram mais tempo.

Florescem nos meses mais quentes, e passam por um período de dormência nos meses mais frios. Após o murchamento da flor, começa a formar-se o fruto, em formato alongado separado em três gomos verticais, onde serão produzidas as sementes que também podem ser usadas para a reprodução da planta.

Precisam de um ambiente sempre úmido, fazendo-se necessário uma rega constante para um bom desenvolvimento da planta. Em alguns de seus habitats naturais vivem mesmo em áreas inundadas. Para cultivo em jardins é recomendando, no entanto, um solo bem drenado mas úmido. Necessita de sol direto para seu pleno desenvolvimento e para que as flores fiquem abertas por mais tempo.

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Passam por um período de dormência nos meses mais frios, aparecendo as folhas em forma de lança sanfonada na primavera. Somente depois do aparecimento e crescimento total das folhas, aparecem as hastes que darão origem às flores. Logo após a floração, ainda antes do período de dormência, é recomendado o fim da rega.

Durante a dormência os bulbos devem ser mantidos secos. Os novos bulbos só atingem o tamanho adequado para o desenvolvimento pleno da planta após três anos. Também após três anos, os bulbos devem ser retirados da terra e replantados, eliminando os mais desenvolvidos.

Obs: Os valores de crescimento e floração podem variar de acordo com o local, solo e trato cultural.

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