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Heliconia Velloziana

Algumas plantas nem precisam de destaque nenhum para que logo percebamos que fazem parte do nosso país. Quando você bate o olho já sente um arzinho brasileiro e um Q do “tropical” que existe em tudo por aqui. Então esse é o caso do caetê.

O caeté é uma planta pertencente à família das Heliconiaceae. Tendo sua origem registrada para a América do Sul, a sua maior incidência ainda se dá para o Brasil, onde é cultivada com mais facilidade.

Além da América do Sul, também pode se encontrar muitos cultivos da caeté na América Central, nas Ilhas do Pacífico e na Indonésia. É também conhecida por , bananeirinha-do-mato, helicônia vermelha, helicônia, entre outras.

Essa variedade de planta é extremamente comum em jardins decorativos devido a sua forma bem excêntrica e diferente. Sendo cultivada de forma correta, a caetê pode chegar até 3 m de altura. Categorizada como uma planta arbustiva, principalmente do tipo tropical, essa planta tem seu ciclo de vida perene, o que significa que terá um período de florescimento mais longo, resultando que a planta brote flores, folhas e frutos durante o ano inteiro.

Mas ela também é muito utilizada como flor de corte se estiver em busca de fazer um arranjo bem tropical, essa é a pedida certa. As folhas do caetê são bem lisas, largas e grandes. As flores, que na verdade são inflorescências, aparecem sempre no verão e crescem eretas e com algumas brácteas de tamanho maior na base e menor na ponta.

Essas brácteas alternam-se entre as cores vermelha ou laranja, ambas com uma coloração bem viva. As flores mesmo, são amarelas.

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Cultivo
Cultivar a caetê em jardins não vai ser uma tarefa difícil, ainda mais sendo uma planta tipicamente brasileira e dessa forma, apta a viver sob as condições de solo e clima do nosso país.

Mas quando se fala em cultivo, mesmo tendo um favorecimento, alguns detalhes devem ser atentados para que a planta se desenvolva bem e cresça sempre bonita e sadia.

Os solos ideais para cultivar a caetê, devem ser preferencialmente úmidos e ricos em matéria orgânica. Se for plantada em locais abertos, em jardins decorativos, deve-se atentar para áreas onde existe uma incidência grande de ventos no local, pois quando estes são muito fortes, as folhas da planta podem se danificar.

O cultivo deve ser feito a pleno sol ou em um espaço sombreado, desde que a planta receba raios do sol pelo menos 2 horas por dia.

A irrigação deve ser feita com uma boa frequência e evitar fazer isso quando estiver em períodos chuvosos, pois o excesso de água pode matar a planta.

O caetê não tolera o cultivo em regiões onde o frio é predominante e onde existem geadas com frequência. Se a região for categorizada como fria e mesmo assim exista a vontade ou necessidade de ter essa planta no jardim, o ideal é que seja montada uma pequena estufa, pois isso irá proporcionar um clima bom para o desenvolvimento da planta.

A multiplicação da planta e feita por divisão das touceiras, onde precisa apenas cortar os rizomas e replantá-los.

Como a planta gosta de locais iluminados, dê preferência a cultivá-la em jardins abertos ou em canteiros em varandas. Com a terra devidamente preparada, cubra bem a planta e deixe a planta bem úmida, deixando assim até o rizoma fixar-se totalmente no solo do jardim.

O espaçamento ideal para que a planta cresça bem, caso resolva plantar várias mudas, é de aproximadamente um palmo de mão adulta entre uma planta e outra.

Se ainda não sabe preparar bem o terreno, segue abaixo um pequeno tutorial para que dessa forma fique ainda mais fácil esse tipo de cultivo.

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Cuidados
Como foi mencionado acima, o caeté gosta muito de solo que são fertilizados e bem úmidos também. Principalmente na primeira fase da sua planta, regue diariamente a sua muda para que ela fixe-se totalmente a terra do jardim.

É muito importante não deixar a terra do canteiro secar nesse primeiro momento porque a planta com certeza irá morrer. Se os dias chuvosos chegarem, suspenda as regas até que a terra deixe de ficar úmida, lembrando que mesmo passando os dias de chuva, dependendo da quantidade desta, a terra pode manter-se encharcada por alguns dias.

Após os seis primeiros meses de cultivo, deve-se reforçar a fertilidade do seu canteiro e dessa forma a caetê crescerá melhor. Repita isso a cada seis meses a partir de então.

A fertilização é um processo bem fácil e necessita apenas dos itens corretos. Nesse caso deve ser adicionado ao canteiro, adubo orgânico e químico do tipo NPK de formulação 10-10-10, misturando os dois tipos de adubo antes de colocar na terra ou usando-os separadamente.

É bom lembrar que o adubo orgânico vai fazer com que a planta supra a quantidade de nitrogênio que a planta precisa para sobreviver e o adubo químico vai suprir o fósforo da sua planta.

Esses dois componentes são muito importantes para que as flores da sua planta mantenham-se sempre saudáveis e firmes, por isso a importância da sua utilização. Se a mistura dos dois componentes for feita, lembre-se sempre de misturar os dois tipos de adubo em partes iguais para manter o equilíbrio.

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A Espatódea é uma árvore que pode atingir 24 m de altura, pertencente à família Bignoniaceae com origem africana. É também conhecida por vários nomes, como: Tulipeira, Árvore-de-bisnagas, Árvore-de-tulipas, Bisnagueira, Tulipeira-africana e Tulipeiro-africano

É uma árvore de crescimento rápido e é utilizada com frequência como planta ornamental em zonas tropicais e é muito apreciada pelas suas vistosas flores campanuladas de cor vermelha-alaranjada, rubras ou, mais raramente, amarelas.

Na África, seu local de origem, pode-se observar exemplares com até 30 metros de altura. O tronco apresenta um diâmetro de 30 a 50 cm, a madeira é clara e mole e a casca fina e suberosa. As folhas são grandes, opostas e são compostas por numerosos folíolos (4 a 19) alongados e oval-lanceolados.

A primeira floração ocorre quando a árvore apresenta apenas 3 a 4 anos. As flores surgem de inflorescências terminais, com botões numerosos que abrem-se sucessivamente, garantindo uma longa floração.

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O período de floração varia com a localidade onde a planta se encontra. Os frutos se assemelham a vagens e contém numerosas sementes aladas, que se dispersam com o vento.

As flores abertas têm uma forma de taça e retém a umidade do orvalho ou da chuva, podendo tornar-se atrativas para muitas espécies de  aves, apesar da toxidade apresentada para as mesmas.

Em jardins e parques neotropicais, o seu néctar atrai várias espécies de beija-flores, tais como o beija-flor-de-veste-preta (Anthracothorax nigricollis), o beija-flor-preto-e-branco (Florisuga fusca), ou o beija-flor-dourado (Hylocharis chrysura.

A espatódea é uma árvore de copa densa e muito rústica, indicada para espaços que requerem árvores de rápido crescimento, como em locais erodidos, parques e jardins públicos.

Não devem ser plantadas em calçadas ou próximas à construções e tubulações, pois suas raízes são muito agressivas. Sua beleza é evidenciada quando plantada isolada em extensos gramados bem cuidados.

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Apesar de as flores atraírem abelhas e beija-flores, elas são consideradas venenosas para estes e outros animais, por possuírem alcalóides tóxicos.

Devem ser cultivadas sob sol pleno, em solo fértil, bem drenado, e enriquecido com matéria orgânica. Árvore tipicamente tropical, não se adapta a países de clima frio.

Sua multiplicação é feita por sementes e estacas que germinam com facilidade. Devido à sua grande capacidade reprodutiva pode tornar-se invasiva em determinadas situações. Em alguns locais do globo, como na Austrália, a espatódea se alastra rapidamente pelas florestas nativas, e é considerada uma praga.

É claro que a espatódea, bela africana, não é a causa de todos esses problemas. Encantado com a exuberância de suas flores, o Homem levou essa planta para os quatro cantos do mundo; mas esqueceu-se de pensar em como o ambiente e os seres vivos de cada local, que tem uma relação tão delicada uns com os outros, reagiriam à introdução da espécie.

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As plantas que são vendidas em supermercados e floras possuem o sistema radicular muito sensível. São cultivadas em substratos (produtos que servem apenas para substituir a terra)  não absorvem água e não possuem nutrientes para a alimentação das plantas).

São plantas cultivadas para terem baixa durabilidade no mercado. Nas estufas onde são produzidas seu sistema radicular é alimentado por fertilizantes diluídos na água.

Quando estão adultas e aptas para comercialização a adubação é interrompida e a planta acaba sofrendo devido à falta dos nutrientes necessários para o seu crescimento.

Por isso que, quando você compra um vaso de Begônia, que está bonito e cheio de flores, depois de 15 dias a planta começa a murchar, mesmo que haja água.

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Abaixo seguem 07 passos de como garantir que a planta sobreviva e produza flores continuamente.
1 – A escolha do vaso
O vaso que irá receber a planta deve ter 2 vezes o tamanho do vaso em que a planta está acondicionada. Dessa forma, haverá o crescimento e renovação radicular, garantindo o desenvolvimento da planta.

2 – A drenagem do vaso
Se o vaso escolhido não possuir furos no fundo, o mesmo deve ser feito com a utilização de uma furadeira. Se já possuir, a drenagem deve ser feita com manta bidim, argila expandida, brita, seixos, etc.

Deve-se colocar uma camada de 5 cm da argila expandida no fundo do vaso para que tenha uma boa drenagem. O excesso de água no sistema radicular ocasiona o apodrecimento do mesmo.

3 – Terra para plantio
A terra que deverá ser usada deve ser rica em nutrientes. O ideal para este plantio são os Condicionadores de Solo “Classe A”, pois possuem matérias orgânicas e nutrientes em sua composição.

Além de serem orgânicos, estes produtos são isentos de elementos contaminantes que são prejudiciais à saúde. O condicionador de solo “Classe A” ou terra vegetal (deve possuir esterco de curral em sua composição) deve ser colocado acima do elemento de drenagem até a borda do vaso.

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4 – O plantio
Não é necessário esperar a queda das flores para fazer o plantio. Como a planta gastou todo seu nutriente para florir ela não possuirá energia suficiente para enraizar e crescer, a menos que ela absorva da terra ou pelas folhas.

Após colocação do condicionador de solo ou terra vegetal, deve ser feito um buraco no centro do vaso para plantio do torrão (sistema radicular com substrato) do vaso de flor. É extremamente importante retirar o vaso de plástico ou sacola plástica para o plantio.

Não é necessário cortar o torrão, apenas esfarelar um pouco, apertando-o para liberar as raízes, para que, em contato com a terra, ela possa absorver os nutrientes. Após feito o buraco, preenche-se com a terra e aperta-se ao redor para que a planta fique firme no vaso.

5 – As condições ideais de crescimento
A maioria das plantas sobrevive na ausência do sol direto, necessitam apenas, da claridade. É importante protegê-las do vento, pois ele desidrata as plantas mais rápido que o sol.

Suculentas e cactos são plantas de sol, portanto, devem ser acondicionadas debaixo do sol direto. Kalanchoe, Gérbera, Ciclâmen e Flor-de-seda, são plantas que desenvolvem bem com luz indireta (janelas).

Begônias e Violetas preferem sombra, os raios solares queimam suas folhas e desidratam seus caules. As plantas precisam de água para sobreviver, porém tanto o excesso quanto a falta são prejudiciais para o seu crescimento.

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Sempre que for molhar o vaso, verifique se a terra está seca, algumas plantas como a Begônia não toleram o excesso de água, por isso evite molhar demais ou deixar o pratinho com água. Já as violetas gostam que o pratinho tenha água, desde que não haja excesso. Suculentas e cactos são mais tolerantes à seca, o excesso de água ocasiona mela da planta.

6 – A adubação de crescimento
As plantas envasadas (vendidas em vasos) possuem uma maior necessidade de nutrientes por terem sido condicionadas dessa forma durante todo o seu ciclo de crescimento. É importante que a adubação nutricional siga as orientações contidas na embalagem dos produtos. O excesso de fertilizantes é prejudicial às plantas.

7 – Os cuidados com as plantas
As plantas estão susceptíveis ao ataque de pragas. O ataque das pragas é maior na época de baixa umidade do ar (inverno). Dessa forma é importante tomar alguns cuidados para evitar que estas pragas ataquem suas plantas.

No mercado estão disponíveis produtos orgânicos com grande eficiência no combate e controle destas pragas. Armadilhas amarelas para serem penduradas próximas aos vasos ou mesmo aquelas para serem colocadas diretamente nos vasos servem para controle e identificação de pragas voadoras.

Para o combate de lesmas e caracóis, pragas agressivas que comem as plantas à noite, devem ser combatidas com lesmicidas orgânicos. É importante controlar a praga, pois sua única função é se alimentar das nossas plantas.

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A Campânula é um gênero botânico pertencente à família Campanulaceae, nativa das montanhas da Dalmácia, na Croácia. As flores das campânulas parecem um sino.

É também conhecida como Flor-sininho e é um gênero de planta que consiste em mais de 300 espécies diferentes resultando em uma grande variedade de cores, tamanhos e tipos.

Ela pode florescer entre o final da primavera e o início do outono dando flores azuis, roxas, rosas ou brancas e pode atingir a altura de 10 cm a 1,20 m dependendo da espécie.

A campânula é fácil de cultivar em climas temperados, podendo crescer sob o sol ou sombra parcial. A planta tem muitas flores azuis de junho até agosto ou setembro. As flores podem ser polinizadas por besouros, moscas, abelhas e borboletas. É uma planta muito fácil de cuidar.

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O que é necessário:
* Um saco de húmus ou composto;
* Um saco de fertilizante balanceado;
* Mangueira de água e sprinkler;
* Um saco de adubo.

Como proceder o cultivo
* Em primeiro lugar escolha o local ideal. A Campanula portenschlagiana pode crescer debaixo do sol ou em sombra parcial. A melhor área, no entanto, deve ser um local onde a planta possa receber o sol da manhã e ser protegida do calor intenso durante a tarde.

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* Plante em um solo com boa drenagem. Encha o buraco de plantio e cubra as raízes com o húmus ou com seu próprio adubo. Não cubra o topo. Adicione matéria orgânica para proporcionar uma boa drenagem, se necessário.

* Regue bastante a campânula uma vez por semana durante a primavera, verão e outono. Diminua a irrigação para uma vez a cada duas semanas durante o inverno. Não regue durante as semanas de chuva ou a planta ficará coberta de água e apodrecerá.

* Remova flores murchas para incentivar o nascimento de novas. Remova qualquer galho mais antigo também.

* Corte a planta até o solo no final da estação. Adicione adubo o suficiente para cobrir de sete a dez centímetros do local.

* Adube a campânula duas vezes ao ano, uma no final do inverno e outra no começo da primavera. Use fertilizante balanceado NPK 10-10-10 de acordo com as instruções do fabricante. Regue antes e depois da aplicação para evitar que queime a raiz. Siga as instruções de aplicação na parte de trás do saco de adubo.

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