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Rotheca myricoides

Também conhecida popularmente como Borboleta-azul, Clerodendro-africano, Clerodendro-azul, a flor-borboleta é uma planta que floresce o ano todo em regiões de clima quente, e na primavera, verão e outono em clima temperado ou subtropical.

Nativa da África e pertencente à família Lamiaceae, a flor-borboleta é uma planta arbustiva, caracterizada pelas delicadas flores azuis, semelhantes à borboletas.

Pode ser cultivada isolada no jardim ou em grupos, formando renques junto a muros por exemplo. Se combinada com outras espécies também poderemos obter um excelente efeito, especialmente se as companheiras tiverem flores amarelas.

A planta pode chegar a 3 m de altura podendo ser podada para manter o formato e tamanho desejado. Se for conduzida com amarrios sobre um suporte apropriado se tornará uma bela trepadeira. Pode também ser cultivada também em vasos e jardineiras, adornando assim varandas, pátios e sacadas.

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Seu caule apresenta textura semi-lenhosa e ramificada, com folhagem esparsa. As folhas são ovaladas, de cor verde escura. Floresce o ano todo em regiões de clima quente, e na primavera, verão e outono em clima temperado ou subtropical.

As inflorescências surgem nas pontas dos longos e curvados ramos. Cada flor apresenta cinco pétalas, sendo que destas quatro são de cor azul claro e uma é de cor azul escuro. O aspecto geral da flor lembra uma borboleta, com os longos estames no topo, fazendo às vezes de antenas. Atrai polinizadores, como abelhas e borboletas.

O seu cultivo deve ser à meia sombra e irrigado regularmente, em solo fértil, drenável , enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente.

Aprecia o calor e a umidade tropicais. É de fácil manutenção, exigindo apenas adubação orgânica e podas anuais.

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Após as floradas, é interessante podar-lhe as pontas dos ramos com inflorescências velhas e murchas, estimulando assim novas florações. Não tolera geadas.

Em lugares com inverno frio, convém cultivá-la em vasos e protegê-la em ambientes internos durante essa estação.

Neste período, convém também reduzir as regas. Sua multiplicação é facilmente feita por mergulhia e estaquia dos ramos e raízes.

É uma planta que não tolera invernos rigorosos, nesta época, convém cultivá-la em vasos e protegê-la em ambientes internos durante essa estação. Neste período, convém também reduzir as regas.

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A boca-de-leão é uma planta nativa da região do Mediterrâneo, desde o norte da África até a Espanha e Itália e pertence à família Escrofulariácea. É uma das flores ornamentais mais antigas a ser cultivada.

O nome vem das suas flores, que possuem dois lábios (inferior e superior) e quando apertadas lembram uma boca se abrindo. Elas possuem uma deliciosa fragrância que pode ser sentida ao se aproximar.

É uma planta anual, ou seja, completa seu ciclo no período de um ano e necessita replantio. Seu cultivo como bordadura em canteiros dá ótimo resultado, principalmente porque acrescenta um colorido especial ao jardim, com flores tubulosas em diversas tonalidades, que vão do rosa ao vermelho-vivo, além do amarelo e do branco.

É uma planta bem resistente e não dá trabalho com ataque de pragas ou doenças, mas não suporta geadas. Ideal para ser usada em bordaduras de canteiros ou como maciço.

A boca-de-leão floresce todo o inverno, pois é uma das plantas mais características do inverno, tornando-a perfeita para a estação mais fria.

Muito usada no paisagismo de cidades, ela prefere temperaturas mais frescas, mas pode ser mantida bonita até o primeiro mês de verão (ou até mais se sua região for amena). Cada flor parece uma boca, que “abre” quando apertada, e daí vem o nome. São muito fáceis de se plantar, possuem uma deliciosa fragrância e florescem em apenas 6 semanas.

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Época de plantio da boca-de-leão
A época de plantio para os estados mais ao sul do Brasil vai de fevereiro a junho, para sudeste de março a maio e para as demais regiões de abril a maio.

É uma planta que cresce melhor à sol, mas tolera sombra parcial e precisa de regas frequentes para não murchar.

Mistura para solo para vaso ou canteiro
A Boca-de-leão necessita de uma mistura de solo rica em matéria orgânica.
1 parte de terra comum de jardim;
1 parte de terra vegetal;
2 partes de composto orgânico.

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Como montar um vaso para receber a boca-de-leão
1 – Adicione argila expandida ou brita no fundo do vaso;
2 – Em cima da argila expandida acrescente a manta de bidim ou manta de poliéster para filtrar a água e evitar que a terra se infiltre por entre as bolinhas da argila (ou pedras), entupindo o dreno;
3 – Adicione o solo rico em matéria orgânica como informado acima e desfaça um pouco do torrão com as mãos para que as raízes se adaptem mais rapidamente ao vaso;
4 – Para dar acabamento ao vaso e também para evitar que ervas daninhas apareçam adicione casas de árvores

Adubação para a boca-de-leão
Após o plantio e assim que começar a floração espalhe um fertilizante a base de potássio e fósforo, mas com nível de nitrogênio baixo para conter a formação de folhagem verde e a proliferação de fungos. É recomendado o uso de farinha de ossos e de superfosfato.

Manutenção da boca-de-leão
O solo deve estar sempre úmido, mas nunca encharcado. Regue todos os dias, ou um dia sim outro não.

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A Tecoma campensis é uma espécie da família Bignoniaceae com distribuição natural da África do Sul.

É uma espécie que tem ampla utilização como planta ornamental, encontrando-se naturalizada em diversas regiões temperadas e tropicais e subtropicais.

Trata-se de um arbusto ereto, com cerca de 2 -4 m de altura e em alguns habitats pode expandir-se rapidamente através da emissão de longos turiões (rebento de certas plantas, como o aspargo, que sai da parte subterrânea do caule e se transforma num caule aéreo) de crescimento que se apoiam nos troncos e ramos de outras plantas, bem como pedregulhos, treliças, cercas e muros, o que pode levar a planta a ocupar rapidamente vastas áreas, recobrindo arbustos e árvores ou estruturas construídas.

A espécie é normalmente perenifólia, mas pode perder as folhas em climas mais frios.

Possui flores em forma de tubos vermelhos ou amarelos, que se abrem durante quase todo ano e são muito visitadas por beija-flores.

É uma planta rústica, resistente ao frio e de rápido crescimento, própria par uso em maciços e cercas-vivas.

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As folhas, com inserção oposta, podem atingir 15 cm de comprimento, ligeiramente serrilhadas nas margens e coloração verde a verde-escuro.

Existem variedades desenvolvidas para efeitos ornamentais cuja cor da flor varia de alaranjado a laranja-avermelhado e a amarelo.

Propaga-se por estaquia, deixando-as enraizar em ambientes de estufa. Dificilmente produz sementes em nossas regiões.

Cultivada a sol pleno, formando maciços ou renques; na condição de planta ascendente; deve-lhe conceder apoios como colunas, grades, muros ou portais.

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Ipomoea tuberosa

A Rosa-de-madeira é uma trepadeira muito exótica e com um diferencial na sua floração. Pertence a família Convolvulaceae, nativa das regiões tropicais das Américas, África e Ásia, perene, muito vigorosa, de crescimento rápido. As folhas da planta são divididas de cinco a sete lobos estreitos.

Suas flores amarelas são grandes, campanulada  na base, com sépalas ligadas e homogêneas. Quando as flores caem, se formam frutos envolvidos em cápsulas esféricas rijas, envolvidas pelas sépalas que se tornam de consistência lenhosa, persistentes, de cor de madeira em forma de rosa, decorativa e muito usada em artesanato. Surgem no verão-outono.

Devido ao seu crescimento rápido e agressivo, o ideal é que a planta fique a uma distância de no mínimo 7 m de outras plantas e construções, para não sufocar as plantas ou destruir telhados.

Apropriada para caramanchões e pérgolas altas, com no mínimo 2,5 m de altura. O ideal é plantar 2 mudas com uma distância de 3 m uma da outra, para que haja polinização cruzada e boa frutificação. Começa a produzir com 2 anos após o plantio.

Rosa-de-madeira

Cultivada a pleno sol ou meia sombra, em solo fértil, rico em matéria orgânica, drenado e mantido úmido.

Deve ser adubada anualmente com esterco de boi bem curtido ou torta de mamona e farinha de osso, distribuído a 30 cm do tronco.

Fazer poda de condução no primeiro ano de plantio, deixando de 2 a 3 galhos e ir conduzindo com arame até a altura da pérgula. Após 4 a 5 anos fazer uma poda drástica, deixando somente os ramos principais.

Multiplica-se por sementes. As sementes são angulosas e conservam o poder germinativo por até 2 anos se forem guardadas secas e limpas em embalagens escuras.

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Usar saquinhos individuais com cerca de 30 cm de profundidade, em solo fértil, rico em matéria orgânica e bem drenado. Colocar a semente com o biquinho para cima, a pleno sol com regas suaves diariamente. A germinação deverá ocorrer de 15 a 30 dias. Quando atingir cerca de 40 cm já poderá ser plantada em local definitivo.

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