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Portulaca_grandiflora_flower

Planta da família Portulacaceae, nativa da América do Sul, ocorrendo desde o sudeste brasileiro até o Uruguai e Argentina.

É também conhecida como Beldroega (designação antiga, que engloba outras espécies de diferentes gêneros).

No Brasil ela recebe o nome de onze-horas, porque começa a abrir suas flores próximo às 11 horas.

É uma planta anual, muito pequena e de crescimento rápido, atingindo 30 cm de altura. As folhas são espessas e carnudas, com 2 cm de comprimento e dispostas alternadamente em pequenos grupos.

As flores possuem diâmetro entre 2 e 3 cm com 5 pétalas, que podem ser vermelhas, laranjas, rosas, brancas e amarelas.

Suas folhas são carnudas e destacam-se principalmente por suas flores, que nascem durante todo o ano e em grande quantidade, além de apresentarem uma enorme variação de cores, o que faz da onze-horas uma ótima planta para colorir o chão de seu jardim.

Vários cultivares tem sido selecionados para duas flores com pétalas adicionais e de acordo com a variação de suas cores

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Como cuidar
Esta planta cresce largamente em climas temperados, necessitando de muita luz solar e um solo bem drenado. Tem boa aplicação ornamental de solos planos devido à baixa estatura, número de flores e cor das flores.

Plantas suculentas como as onze horas têm a enorme vantagem de serem adaptadas a climas extremos, podendo sobreviver muito tempo sem rega ou nutrientes, caso necessário, apenas com o que está armazenado em seu interior.

No entanto a ideia de criar um jardim é ter plantas mais belas possível, logo aconselha-se tomar alguns cuidados para otimizar o crescimento desta planta:
* Antes do plantio misture ao solo um pouco de adubo orgânico, a partir do momento em que a planta chegar a uma fase do seu desenvolvimento em que ela começa a produzir flores, passe a adicionar de tempos em tempos adubo NPK rico em fósforo, para estimular um maior florescimento, além de reforçar a dose de fertilizante orgânico.

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* Irrigue de forma a nunca deixar o solo completamente seco, não é porque a planta é capaz de sobreviver a períodos de estiagem que você deve fazer com que ela passe por eles. Lembre-se apenas de nunca encharcar a terra nem os botões das flores, o que favorece a proliferação de doenças.

* Cultive-a em lugar bem ensolarado, essa planta não sofre nenhum problema com o excesso de sol, muito pelo contrário, o sol a estimula a abrir suas flores.

Essa não é uma planta de difícil trato, seguindo as dicas acima provavelmente você obterá ótimos resultados. Não se assuste com as flores fechando durante a noite, elas voltam a abrir quando há luz.

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Heliconia Rostrata5

Várias das plantas que cultivamos em nossa casa para fins ornamentais tem sua beleza originária de suas flores, que geralmente apresentam cores diversas, aroma agradável e ainda às vezes atraem beija-flores.

As flores são os órgãos reprodutivos das plantas angiospermas e têm a função de enviar através do ar ou de insetos o pólen de uma planta até a outra, para que ocorra a fecundação e o nascimento de um fruto portador de sementes, que gerarão a uma nova planta.

Devido à necessidade de várias plantas de atrair insetos como a abelha para que façam o papel de transportar o pólen, as plantas desenvolveram flores com cores e cheiros bem chamativos e graças a isso se tornaram tão importantes como ornamentos.

Nessa categoria você encontrará as plantas mais comumente cultivadas graças as suas flores, para que você possa se informar melhor sobre a aparência e forma de cultivo delas e assim decidir qual delas é a escolha ideal para cultivar em sua casa, seja em jardins ou vasos.

Uma dessas plantas é a Heliconia rostrata, também conhecida como bananeira-do-brejo e papagaio. Trata-se de uma planta tropical, da família botânica Heliconiaceae.

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Assim como a maioria das helicônias, esta variedade é de origem neotropical, nativa da região noroeste da América do Sul.

O tipo de inflorescência desta planta, incomum relativamente às outras helicôneas, proporciona um belo espetáculo de cor contrastante com o verde forte desta planta. São inflorescências pendentes, e o comprimento varia com o número de flores.

As brácteas de cores vermelho, verde e amarelo, envolvem e protegem as flores, muito vistosas, de intenso e exuberante colorido e, na maioria das vezes, com tonalidades contrastantes.

Geralmente a flor possui uma cor vermelha intensa no centro, adquirindo uma tonalidade amarelada e esverdeada conforme vai se aproximando das bordas.

As flores surgem do interior das brácteas, e produzem um néctar que serve de alimento para muitos pássaros, especialmente beija-flores.

A Heliconia rostrata atrai também diversas outras variedades de pássaros, por isso é muito plantada em jardins e outros locais com o objetivo de atrair esses animais.

Essa planta não se reproduz apenas através do plantio de sementes, mas também utilizando seus órgãos subterrâneos, que servem também como fonte de reserva de água e nutrientes para esta planta, para ser utilizado pela planta em caso de desenvolvimento sazonal ou escassez de recursos.

Heliconia

São consideradas geófitas, ou seja, se reproduzem não somente pelas suas sementes, mas também por seus órgãos subterrâneos especializados, cuja principal função é servir como fonte de reservas, nutrientes e água para o desenvolvimento sazonal.

Quando bem cuidada e irrigada, essa planta floresce o ano inteiro, preferindo períodos mais quentes como primavera e verão. É uma planta que não se adapta bem a extremos de temperatura.

Cultivo
Esta planta é cultivada em ambientes domésticos para fins estéticos (como ornamentar jardins) ou como decoração de muros, ou como flores de corte. Quando adulta forma touceiras muito belas que lembram pequenas bananeiras.

Se o solo for rico em matéria orgânica e fértil a Heliconia Rostrata não precisa de adubação constante. Caso contrário, o solo deve ser adubado com certa frequência para manter no solo os nutrientes necessários para a planta. O adubo pode ser feito com material orgânico como cascas de frutas ou esterco, ou comprado em lojas especializadas em jardinagem.

Se bem adubada e irrigada, esta helicônia produz flores durante o ano todo, mas principalmente nos meses mais quentes. Presta-se para formação de renques junto a muros, maciços ou como planta isolada.

Também é muito utilizada como flor-de-corte. São excelentes para jardins decorativos externos, pois formam touceiras de bela aparência com folhas grandes e verdes lembrando pequenas bananeiras. Não necessita replantio.

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A Heliconia rostrata não tolera estiagem, gostando de unidade moderada. Por isso em períodos de seca aumentar a quantidade de irrigações. Como também não suporta o frio intenso ou geadas, a planta deve ser protegida com lonas na ocorrência desses fenômenos.

A ocorrência de ventos fortes também prejudica a planta, principalmente se for cultivada com intenções ornamentais, pois o vento rasga suas flores e folhas.

É uma planta que não cresce muito, chegando no máximo a 3 metros de altura. No caso de ser plantada rente a muros para decoração, deve ser seguido um espaçamento de 3 a 3,6 metros entre cada planta.

Como em seu habitat, deve ser cultivada a pleno sol ou à meia-sombra, em solo fértil e rico em matéria orgânica, irrigado com frequência. Não é tolerante ao frio. Plantam-se os rizomas entre 5 a 10 cm de profundidade, com espaçamento de 80 cm ou mais, em solo de boa qualidade. Não são exigentes em adubação. Aceitam umidade, porém não em excesso.

Seguindo essas dicas de plantio e cultivo a Helicônia rostrata crescerá bonita e saudável, podendo ser usada para fins ornamentais.

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A Anêmona se caracteriza por apresentar um visual muito belo, gracioso e sofisticado ou até mesmo chique. Essa espécie vegetal é originária das montanhas do continente asiático, sendo nativa de países como China e Japão, devido a isso, se tem a origem do seu nome popular. A Anêmona-do-Japão é uma espécie vegetal que pertence à família botânica Ranunculaceae.

A família das Ranunculaceae
A família botânica das Ranuculaceae se caracteriza por ser composta de plantas angiospérmicas (que contém flores em sua composição). Essa família é composta por 50 gêneros, distribuídos em cerca de 2.000 espécies.

No entanto, no Brasil essa família possui pouca representação, existindo apenas 04 gêneros e 15 espécies, se concentrando o seu cultivo nas regiões sul e sudeste do país.

As plantas que compõem a família Raunuculaceae geralmente são cultivadas em regiões que possuem clima mais frio. Entre as espécies desta família que se destacam estão: a Anêmona-do-Japão, A Columbina, A Esporinha e a Celidônia.

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As Anêmonas
O nome Anêmona é oriundo da palavra grega “anemos”, que significa vento, o que demonstra o caráter efêmero e temporário deste grupo de flores.

Além disso, esse tipo de flor é bastante sensível ao vento, pois a Anêmonas ficam abertas quando o vento atinge as suas pétalas.

A espécie se caracteriza por apresentar espécies vegetais herbáceas, que são originarias da zona mediterrânea da Europa, da Ásia e de regiões montanhosas da África Oriental.

Existe cerca de 60 espécies deste gênero espalhadas pelo mundo, sendo encontradas nas regiões de clima temperado, que possuem a condição climática a qual mais se adaptou essas flores.

As Anêmonas se caracterizam por serem flores que ficam erguidas em pedúnculos que possuem altura variável de 10 a 30 cm, podendo ter até 08 cm de diâmetro. Essas flores apresentam de 05 a 08 pétalas, bastante colorida e com formato ovalar (oval).

As Anêmonas são flores de tamanho pequeno e apresentam um aspecto triste (estão relacionadas a abandono e tristeza – historia do grego Adonis).

Elas representam características como a fragilidade e perseverança. Muitas pessoas presenteiam os enfermos e as pessoas debilitadas com anêmonas, pois essas flores representam a perseverança, que as pessoas necessitam para combater e vencer a doença.

As Anêmonas se caracterizam por não se adaptarem ao calor excessivo, por isso não se recomenda o seu plantio em regiões que apresentam o clima tropical ou subtropical.

Essas espécies vegetais são cultivadas como plantas ornamentais (são boas opções para a formação de arranjos e de enfeites para vasos) e para aproveitar as propriedades medicinais.

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Suas flores possuem pétalas finas e delicadas, que são bastante similares às pétalas fabricadas com papel. No entanto, apesar das pétalas das Anêmonas serem delicadas, elas se caracterizem por serem resistentes.

Essas flores são muito conhecidas pela sua grande beleza e por conseguirem trazer um ar diferenciado nos locais onde são cultivadas. Elas são populares e muito agradáveis por trazerem um visual colorido, indicando que está chegando a primavera.

Entre as variadas cores das Anêmonas podemos encontrar os tons roxo, lilás, vermelho, púrpura, azul e branco. É necessário que as pessoas que cultivam Anêmonas tomem uma série de cuidados, pois elas possuem substancias tóxicas.

Essas espécies vegetais devem ficar afastadas e longe de cães e crianças para que sejam evitados problemas de intoxicação.

As características da Anêmona-do-Japão
A Anêmona-do-Japão é uma espécie vegetal herbácea e rizomatosa, que pode ser cultivada pelas pessoas que desejam dar vida e cor ao seu jardim. Ela é uma flor que apresenta ciclo de vida perene, isto é, elas são espécies vegetais que possuem um longo tempo de vida, que no reino vegetal significa que é maior que dois anos.

É considerada uma planta de grande porte, podendo apresentar uma altura de 1,20 m. Suas folhas de tamanho grande, apresentam as bordas serrilhadas e são ásperas. As flores apresentam sustentação em pedúnculos florais, de tamanho grande e podem ser simples, dobradas e semi dobradas.

A floração geralmente acontece no verão, e podemos encontras essas belíssimas flores nas cores: branca, carmin e rosa.

Essa espécie vegetal é típica de regiões que apresentam o clima tropical, no entanto a Anêmona consegue se adaptar com facilidade e conseguimos encontrar espécies sendo cultivadas em locais que apresentam clima: continental, subtropical, mediterrâneo, tropical de altitude (montanhas) e oceânico.

Igualmente as outras espécies do mesmo gênero (demais Anêmonas), as Anêmonas-do-Japão devem ser cultivadas sob sol pleno, principalmente quando cultivadas sob as temperaturas mais amenas e frias, e a meia sombra, quando a espécie vegetal for cultivada em regiões que apresentam climas mais quentes (clima subtropical).

Ressaltando que a espécie não tolera ser cultivada em regiões que apresentam temperaturas mais elevadas. O solo ideal para o cultivo da Anêmona-do-Japão é leve, fértil e que para manter as boas condições de fertilidade, pode passar por processo de aplicação de material orgânico.

As irrigações devem ser realizadas de forma regular, com o intuito de manter o solo úmido e fresco. É preciso ter o cuidado para não encharcar o solo, pois pode ocasionar o sufocamento das raízes, o que pode levar a planta à morte.

As Anêmonas-do-Japão são flores bastante utilizadas por paisagistas, pois além de exalarem grande beleza, elas conseguem se adaptar e adequar ao cultivo em vários tipos e estilos de jardins.

Essa espécie vegetal pode ser cultivada de forma isolada ou em grupos, podendo formar e forrar canteiros, bordas, muros e formar maciços de plantas, o que causa um belo efeito. No Brasil, encontramos a Anêmona do Japão nas regiões sul e sudeste, principalmente nas regiões serranas (Blumenau, Gramado, etc.) e em estados como São Paulo, Rio de Janeiro (Petrópolis) e Minas Gerais (Monte Verde).

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Multiplicação
A Anêmona-do-Japão é uma espécie vegetal que se propaga através da divisão de sua touceira. O processo de reprodução através da divisão das touceiras consiste em fazer cortes nos rizomas (espécie de caule subterrâneo) da planta, para que sejam formadas mudas, para serem plantadas e cultivadas em outros locais, para promover o surgimento de novas espécies vegetais da Anêmona-do-Japão.

É necessário cuidado no momento de realizar os cortes nos rizomas, pois é necessário que esses tenham raízes, ramos e folhas para que as mudas formadas consigam germinar e se desenvolver uma planta nova.

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