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As anêmonas são plantas herbáceas perenes oriundas da zona mediterrânea que fica na região sul da Europa. Elas também podem ser encontradas nas florestas europeias onde crescem de forma espontânea e selvagem.

As anêmonas pertencem a família das Ranunculáceas, e apresentam pétalas bem finas e delicadas, que são assemelhadas as pétalas de papel. Mas apesar de serem delicadas, as anêmonas são muito resistentes.

Atualmente as anêmonas podem ser consideradas como plantas universais, pois são cultivadas com facilidade em vários lugares do planeta.

As anêmonas detestam o excesso de calor, por isso é afirmado que as anêmonas adoram o frio, por causa disso o seu cultivo não é recomendado para regiões tropicais e subtropicais.

Anenone Ranunculoides dobrada

As anêmonas são conhecidas por serem flores belíssimas, que trazem um ar diferente para os locais onde são cultivadas. As anêmonas são flores populares pelo grande colorido que elas trazem nos primeiros indícios da chegada da primavera.

Os especialistas em cultivo de plantas e flores, dizem que a presença delas em um jardim é uma presença marcante e especial, sendo capazes de chamar muita atenção no jardim. Elas são plantas de características ornamentais, ideais para serem feitos arranjos de flores e para enfeitar um vaso.

As anêmonas são consideradas flores difíceis de serem encontradas no Brasil, principalmente nos jardins. Elas podem ser encontradas apenas nas regiões sul e sudeste.

As anêmonas são flores pequenas que possuem um aspecto triste e representam para fragilidade e perseverança e estão relacionadas à tristeza, e ao abandono, devido a historia do grego Adonis. As pessoas indicam dar de presente anêmonas para pessoas que se encontram enfermas ou debilitadas, devido a simbologia da perseverança.

Anenone Ranunculoides1

Características da Anêmona
O nome da Anêmona é originado do grego, onde a palavra “anemos” tem o significado de vento.

Atualmente existem mais de 60 espécies de anêmonas em todo o planeta, especialmente nas zonas temperadas onde essas flores melhor se adaptam.

Dentre as várias espécies existentes, se destacam 03 grandes grupos de Anêmonas:
1 – As flores de primavera, que são simples de se lidar, que suportam os períodos frios e necessitam de pouca atenção da parte de quem as cultiva;

2 – As flores de outono, que são flores comuns de serem encontradas nas montanhas da China e do Japão. Elas possuem um sistema de raízes e uma de suas características marcantes, são as belas flores de cores com tons pálidos. Elas são resistentes ao inverno, mas recomenda-se evitar que fiquem expostas a fortes neves;

3 – As Espécies mediterrâneas, que florescem normalmente durante o inverno quando são cultivadas como plantas ornamentais para interiores de ambientes e durante o verão quando cultivadas ao ar livre;

As anêmonas são flores que conseguem se erguer em pedúnculos de 10 a 30 cm de altura, e chegam a possuir 08 cm de diâmetro. Elas possuem em média de 05 a 08 pétalas, em formato oval.

As anêmonas são flores muito sensíveis ao vento, e elas se abrem quando sentem o sopro do vento soprar ou bater em suas pétalas.

As anêmonas possuem as mais variadas tonalidades de cores: roxa, lilás, púrpura, vermelha, branco, azul, etc.

É necessário tomar alguns cuidados no cultivo das anêmonas, pois elas são flores tóxicas, portanto deve se deixar essas plantas isoladas de cães e crianças, que gostam de mexer em tudo que veem pela frente.

Anemone ranunculoides 2

Cuidados a serem tomados com as Anêmonas
Devido a existência de muitas espécies de anêmonas que podem ser encontradas, existem flores das mais diversas formas, cores, tamanhos, etc. No entanto, existem uma série de cuidados comuns que podem ser tomados, para garantir que a sua anêmona terá uma vida longa.

Relação desses cuidados a serem seguidos:
* Os bulbos das anêmonas devem ser plantados por volta do mês de setembro, e não pode ter mais que 05 cm de profundidade. As anêmonas podem ser plantadas em vasos e no próprio solo, estes precisam estar em locais que tenham condição de iluminação adequada;

* Verifique se as condições de temperatura do local onde você vive está de acordo com a espécie de anêmona que você pretende cultivar. Na época do verão, acima da folhagem da anêmona surgem longos pedúnculo que ficam cheios de flores, nas mais variadas colorações;

* Verifique as condições de iluminação, as anêmonas podem crescer corretamente em locais com sombra parcial e até mesmo com ausência de luz solar direta, porém elas precisam receber diariamente um pouco de luz solar, e preferencialmente pela manhã. Porém, quando não são cultivadas a sol pleno, as anêmonas tem sua floração prejudicada;

* A anêmona se adapta melhor aos locais com níveis médios e altos de umidade, por isso que elas se adaptam tão bem as florestas e montanhas;

* A rega deve ser realizada de forma constante, o ideal é que seja feita diariamente, mas não de forma excessiva. O solo deve estar sempre úmido e fresco, mas isso não significa que o solo fique encharcado de água, porém não deve ficar muito seco. Caso o solo fique encharcado corre o risco dos rizomas apodrecerem.

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Em todo o mundo existem mais de 250 espécies diferentes do gênero Pelargonium a que vulgarmente chamamos Gerânios ou então Pelargonium. A maior parte destas espécies é originária do continente africano.

Os quatro tipos mais comuns e que encontramos no mercado à venda são:

Pelargonium x hortorum

Pelargonium x hortorum
É o gerânio mais comum e mais conhecido. Resulta do cruzamento entre o Pelargonium zonale e o Pelargonium inquinans e é portanto um híbrido.

Pode apresentar flores simples ou dobradas e existem variedades de flor branca, rosa, salmão, laranja, vermelho (diversos tons) magenta, lavanda e bicolores.

Pelargonium peltatum

Pelargonium peltatum
Espécie muito conhecida. Pelargonium pendente. Esta espécie apresenta um porte rasteiro e é normalmente utilizada em cascata nas varandas.

Pelargonium grandiflorum

Pelargonium grandiflorum
Esta espécie é menos comum que as anteriores. A sua característica principal é o tamanho das suas flores como o próprio nome latino da espécie o demonstra.

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Pelargonium_capitatum

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Pelargonium graveolens, Pelargonium capitatum e Pelargonium crispum
Apesar de serem diferentes espécies apresentam, no entanto, uma característica comum – possuem folhas aromáticas.

Como cultivar
Estas espécies precisam de muita luz e devem ser colocadas em locais onde apanhem bastante sol. No entanto, em climas muito quentes e durante o Verão, alguma sombra durante as horas de sol mais intenso pode ser vantajosa.

A espécie Pelargonium grandiflorum é a mais adequada para cultivar em interior numa janela virada a sul.

Quando as plantas são colocadas em locais sombrios ficam estioladas, ou seja, apresentam um crescimento débil, hastes finas e delgadas e pouca (ou nenhuma) floração.

Temperatura
Os gerânios não gostam de frio e não resistem a temperaturas abaixo de 0ºC. Nos climas onde ocorram geadas é conveniente protegê-los no Inverno.

Se estiverem em vaso convém trazê-los para dentro de casa durante o período invernal. Caso estejam no jardim podemos aproveitar para lhe dar uma poda forte e podemos cobri-los com um plástico perfurado para permitir a saída da humidade em excesso.

Rega
Deve-se ter cuidado com o excesso de rega pois é uma planta que, com facilidade, sofre de podridão do caule e das raízes.

Não aguenta o solo encharcado. É necessária uma boa drenagem da terra ou do substrato no caso de estarem em vaso.

Evitar o mais possível molhar as folhas e as flores. Evitar regar pulverizando as folhas.

No Outono e no Inverno diminuir bastante as regas. 1 vez por semana ou menos é suficiente.

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Adubo
Fornecer de 15 em 15 dias e no período de floração activa um pouco de adubo líquido para plantas de flor.

A carência de nutrientes provoca um crescimento lento, o amarelecimento das folhas e a diminuição da floração.

Poda dos Gerânios
No final do Inverno ou no início da Primavera deve-se podar as plantas para estimular a emissão de novos rebentos.

Durante a fase de crescimento deveremos ir despontando os ramos para obrigar a planta a emitir hastes laterais – não esquecer que nestas espécies, quanto mais hastes mais flores.

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ligustrinho

O Ligustrinho é uma espécie vegetal arbustiva bastante conhecida na arte da topiaria, que nada mais é do que a arte de podar plantas de maneira ornamental.

Essa espécie vegetal  pode ser encontrada tanto na forma de arbusto, como em forma de arvore

A planta é popularmente conhecida por Alfeneiro, Ligustro-arbustivo, Ligustrinho, Ligustro, Ligustro-chinês e Alfeneiro-da-china e, é oriunda do continente asiático, sendo nativa da China e bastante encontrada em países como a China, a Coréia do Norte e Coréia do Sul.

A espécie vegetal pertence a família botânica Oleaceae, que é bastante utilizada na composição de decoração de ambientes residenciais.

As espécies vegetais que compõem a família botânica Oleaceae, ou as plantas Oleáceas, estão divididas em 30 diferentes gêneros que abrigam aproximadamente 600 diferentes espécies. No Brasil são encontrados apenas 4 gêneros e cerca de 15 espécies.

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Uma das principais características das espécies vegetais Oleáceas é que as suas flores são actinomorfas, isto é, apresentam simetria de forma radial – se dividem de diversas formas e a divisão apresentará o mesmo resultado, partes iguais.

Essas espécies vegetais apresentam importância na área do paisagismo (as espécies que pertencem aos gêneros Ligustrum e Jasminum), assim como importância econômica, pois da espécie mais conhecida desta família, a Oliveira, é possível extrair óleos e azeite, e das outras espécies pode se extrair madeiras finas e outros tipos de suprimentos como as apreciadas azeitonas.

Das folhas das espécies vegetais Oleáceas podem ser extraídos chás de cunho medicinal.

As características da planta Ligustrinho
A Ligustrinho se caracteriza por ser um arbusto com muitas ramificações, sendo uma planta bastante compacta e que apresenta certo grau de rusticidade, isto é, a planta consegue se desenvolver sem a tomada de tantos cuidados da parte de quem a cultiva.

A espécie vegetal apresenta ciclo de vida perene, isto é, o seu tempo de vida tende a ser maior que 2 anos quando a planta é cultivada nas condições adequadas e corretas, inclusive devido a esse fato a Ligustrinho pode ser usada para compor as chamadas cercas vivas (cercas feitas de plantas), que quando realizadas através da arte da topiaria, causam um efeito ornamental muito bonito e que acaba chamando a atenção das pessoas devido a grande beleza que ficará no local que possui uma cerca viva repleta de Ligustrinhos.

A Ligustrinho é uma espécie vegetal de médio porte, que atinge uma altura média de 3 a 4 m.

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As folhas se caracterizam por apresentarem um tamanho pequeno. Outra característica desta espécie vegetal, é que ela acaba ocorrendo em muitas variedades (espécies variegadas) o que acaba gerando plantas com ramos relativamente eretos e com folhas com uma cor variada, tendendo para o azul (um verde azulado). Nos jardins é mais fácil encontrarmos as espécies variegadas da Ligustrinho.

As folhas da Ligustrinho é que concedem a característica ornamental dessa espécie vegetal.

As inflorescências da planta se caracterizam por serem curtas e geralmente se formarem na primavera. As flores são de cor branca e possuem pequena importância com relação a ornamentação e paisagismo. As formas variegadas se caracterizam por dificilmente conseguirem florescer.

Ela é utilizada de forma ampla na arte da topiaria e na composição de cercas vivas, além disso essa espécie vegetal gera um grande contraste quando cultivada junto de outras plantas de coloração verde.

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O Cultivo da Ligustrinho
Essa espécie vegetal pode ser encontrada em locais que apresentam climas: temperado, mediterrâneo, tropical, sub tropical e oceânico.

Deve ser cultivada sob o sol pleno, tanto de forma isolada como em grupos, ou combinadas com outras espécies vegetais. Como ela é uma planta típica de locais que apresentam clima mais ameno e frio, a Ligustrinho consegue tolerar o frio e até mesmo as geadas.

Se caracteriza por ser uma planta que possui um alto grau de resistência, tanto que mal apresenta problemas com relação a temperatura, tanto que as suas folhas possuem um certo grau de resistência de exposição ao sol e não sofrer queimaduras devido a esse fator.

Essa espécie necessita ser cultivada em local que apresenta solo fértil e com boa capacidade de drenagem.

O solo pode ser mantido fértil com a aplicação de adubo ou através de fertilizações realizadas de maneira periódica.

Com relação à drenagem, é importante que o solo apresente uma boa capacidade de absorção da água, principalmente a utilizada para irrigação, pois o solo não deve ficar encharcado, pois essa situação pode causar o apodrecimento das raízes da planta.

A rega deve ser feita sempre que o solo se encontrar seco, para que a planta aproveite e absorva a água de uma maneira melhor.

Para melhor aproveitamento das utilidades da Ligustrinho (tanto na arte da topiaria quanto na formação de cercas vivas), é importante que seja realizada a poda de forma periódica para que a planta se mantenha constantemente bonita e o crescimento da planta acabe sendo controlado da maneira que a pessoa deseja.

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Multiplicação
A é uma espécie vegetal que se multiplica de 2 maneiras: por dispersão de suas sementes e por estaquia.

A multiplicação por meio da dispersão das sementes consiste em colocar as sementes da planta em locais apropriados para o cultivo e gerar as condições necessárias (rega, adubação, iluminação e etc.) de forma que a semente consiga germinar e gerar uma nova planta.

A multiplicação por estaquia consiste em realizar a formação de estacas nas pontas dos ramos da planta. As estacas serão formadas e cortadas da planta para serem colocadas em local apropriado para cultivo, por isso essa estaca precisa possuir folhas, raízes e ramos, de forma que quando transportadas para um novo local, a planta tenha condições de conseguir se desenvolver e crescer.

O período ideal para a preparação das estacas é no inicio do inverno, e para que as estacas tenham melhor rendimento na propagação da Ligustrinho, elas podem ser enraizadas em estufas para ficarem melhor acomodadas.

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heliconia

Famosa entre os amantes de faunas diversificadas, ela é tão bela que tem fãs no mundo todo. O pássaro-de-fogo é considerado como uma planta tropical.

É uma planta originária da América do Sul, e seus nomes populares podem ser os seguintes: pacova-branca, tracoá, caetê-vermelho, helicônia e bananeira-silvestre. A espécie se destaca pelo forte colorido das inflorescências e pela folhagem abundante.

O seu caule é formado por rizomas e com longos pecíolos, que dão base para a sustentação de folhas grandes, verdes e com a enervação marcada. Seu ciclo de vida é perene, isto é, tem vida longa.

Apesar de ser uma herbácea, o seu porte é arbustivo, e ela chega a atingir de 1,5 a 4 m de altura. As suas inflorescências lembram espigas, são eretas e surgem nas estações quentes (primavera e verão).

Elas são formadas por grandes brácteas de um vibrante vermelho alaranjado, com uma margem verde superior.

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Suas flores são pequenas, tubulares e da cor branca. Como suas flores são nectaríferas, ou seja, possuem a capacidade de produzir néctar, os pássaros de fogo atraem animais, como morcegos e beija-flores, que acabam sendo seus principais polinizadores.

O seus frutos são drupas, que se tornam azuis quando amadurecem. As inflorescências dessa planta são excelentes para serem usadas como elementos decorativos, já que são muito duráveis e resistentes, além de belíssimas. A sua grande variedade de cores permite criar diversos tipos de arranjos florais.

Já no paisagismo, essa planta se sobressai pela exótica folhagem e flores de cores fortes. Ela é muito utilizada especialmente em jardins tropicais, em canteiros, em cercas, em muros e em maciços e bordaduras informais. O pássaro de fogo, à medida que vai se desenvolvendo, tende a cercar os caminhos, proporcionando sensação acolhedora e bonita. Além disso, as plantas são excelentes controladoras térmicas, deixando o lugar mais fresco.

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Como cultivar essa planta em seu jardim.
Ela é ideal para ser cultivada em vasos largos e estufas que possuam clima temperado. O pássaro precisa de sol ou meia-sombra para se desenvolver bem, além de estar em um solo fértil, drenável, adubado com matéria orgânica e regado sempre que possível.

As suas folhas são sensíveis ao frio extremo e geadas, mas caso a planta seja atingida, não se preocupe, pois ela brotará novamente na primavera seguinte.

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