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Catharanthus roseus

A Maria-sem-vergonha é uma flor da família das Apocynaceae. É uma planta rústica e pouco exigente nativa e endêmica de Madagáscar. É uma flor selvagem que na natureza selvagem a espécie se encontra em processo de extinção, isso por causa da destruição do habitat pela queima e a agricultura.

Mesmo assim, a planta está sendo cultivada em todos os lugares que apresentam um clima tropical e subtropical e está ocorrendo um processo de naturalização nesses novos lugares. Em algumas regiões ela também é conhecida como vinca-de-madagáscar, vinca-de-gato e boa-noite. É comum encontrarmos essa flor em todas as partes do mundo.

(Catharanthus roseus)

O motivo da Maria-sem-vergonha ter passado a fazer parte das plantas em extinção foi porque, como ela é considerada uma planta endêmica, as áreas de cultivo sofreram com queima para que o plantio dessa flor fosse substituído para outro tipo de agricultura.

O cultivo da Maria-sem-vergonha é mais comum em locais que apresentam o clima tropical e semi tropical, o solo deve ser bem rico em matéria orgânica pois isso irá facilitar o crescimento da sua flor.

Sobre a rega, a planta deve ser irrigada de acordo com o clima. Em regiões onde o clima é mais tropical, a flor vai precisar de mais rega pra manter-se sempre úmida. Sempre se atente para não deixá-la seca nem úmida demais, o primeiro caso vai causar a morte da sua planta e o segundo a incidência de fungos.

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Quem pretende dar um toque natural em sua casa tem uma dúvida muito comum: o que plantar para enfeitar as jardineiras e vasos que ficam suspensos em muros, janelas, varandas?

Antes de colocar uma planta em determinado lugar é importante seguir algumas etapas.

O primeiro passo é saber se o local tem incidência de sol ou de sombra. A partir disso será possível fazer a escolha certa da planta que garantirá a beleza do local que você pretende enfeitar.

Então vamos a algumas dicas do que plantar:
Plantas para locais de sombra ou meia sombra
*
O aspargo, também conhecido como alfinete, é uma planta resistente e perene.
* As samambaias são clássicas, elegantes e representam uma ótima opção.
* Columéia, ou peixinho de sombra, contrastam bem no ambiente e não precisam de muito sol.

Se você quer flores na sombra use o lírio da paz ou o antúrio, que vai dar um colorido mesmo na sombra.

lantanas
Plantas para locais ensolarados
Um local ensolarado ao menos 4 horas por dia tem uma infinidade de opções para usar a natureza a favor do seu ambiente e da sua decoração.

Gerânio, petúnia, onze horas, lisimáquia, begônia sempre florida, aptênia, jasmim, azulzinha e lantana, são opções que, além de duradouras, são lindas e atraem borboletas para seu jardim.

As flores para floreiras podem ser altas ou baixas, com muitas ou poucas folhas, anuais ou perenes. As melhores flores para floreiras são aquelas que podem se misturar bem com outras flores para fornecer uma variedade de cores, formas e fragrâncias.

As flores que necessitam de cuidados relativamente pouco são bem adequadas para serem plantadas em floreiras.

Mas, montar uma floreira pode parecer fácil, afinal ela nada mais é do que um vaso retangular. No entanto, como cada planta envasada requer um tipo de cuidado, criar floreiras com mais de uma espécie exige atenção especial em relação à composição, à insolação do local escolhido e ao material do recipiente.

columéias

Para facilitar abaixo segue  algumas regras básicas que ajudam a garantir o crescimento saudável das plantas e a manutenção reduzida.

Atente-se em primeiro lugar ao material escolhido: plástico, cerâmica, concreto, etc.. A eleição deve levar em conta o local onde a jardineira será acomodada, além de quesitos como a manutenção e a insolação exigida pelos vegetais a serem plantados e, por fim, o volume a ser suportado.

As de concreto são muito pesadas para instalação externa, as de plástico são mais leves, mas esquentam mais. Já as de cerâmica são permeáveis e permitem troca de calor, não aquecendo o solo e consequentemente as raízes. Independentemente do tipo de material, se a floreira for suspensa, a instalação deve ser feita levando em consideração o peso do recipiente e os acessórios e ferragens próprios para sustentar tal carga.

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Tipos de floreiras
* Alvenaria

As floreiras de alvenaria podem ser projetadas e construídas no tamanho, formato e textura desejados, possibilitando, inclusive, sua integração com a arquitetura do local. A drenagem e a impermeabilização desses equipamentos são essenciais para a vida do que for plantado, sendo este um item imprescindível a ser previsto durante a construção.

* Barro, cerâmica ou terracota
Embora os vasos de barro, cerâmica e terracota sejam bastante decorativos, são mais frágeis e pesam muito, além de secarem rápido em climas muito quentes devido às paredes muito porosas. Como há um maior escoamento, as regas precisam ser mais frequentes. Por outro lado, sua porosidade confere ótima ventilação e drenagem de água.

* Concreto
Tais variedades, com formas e tamanhos diversos são resistentes e duradouras, além de boas opções para apartamentos que não dispõem de espaços externos, possibilitando o cultivo de flores ou de uma pequena horta. No entanto, a instalação precisa ser avaliada e autorizada pelo condomínio e o suporte deve ser resistente. Esses recipientes têm fácil manutenção, mas são pesados, com difícil moção.

* Madeira
Floreiras de madeira dão um aspecto natural e rústico aos jardins e janelas e são fáceis de construir, podendo, inclusive, ser fixadas a painéis verticais feitos com o mesmo material. O principal inconveniente é a manutenção: cara e difícil. Uma dica é optar por versões protegidas por vernizes especiais, que evitam o apodrecimento e o ataque de insetos, como cupins.

* Plástico
As floreiras de plástico são encontradas em diversas cores, formatos e tamanhos e por se tratar de um material leve, têm sido difundidas para jardins suspensos e verticais. São fáceis de limpar, mas podem desbotar pela ação do sol. Outro fator negativo é que em espaços abertos, tendem a absorver muito calor. É possível também encontrar em PVC modelos que imitam outros materiais como a terracota.

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Quanto ao local, as jardineiras de alvenaria tendem a esquentar menos quando o sol incide sobre elas, se estiverem em ambientes internos. As de balcão, penduradas em pontos externos à construção, e as plástico poderão apresentar ressecamento do substrato mais rapidamente, principalmente, se receberem o sol da tarde. Para solucionar esse problema, aumente a frequência das regas.

O posicionamento também determina a escolha das espécies, que deve ser feita em relação à orientação cardeal dos recipientes em espaços externos: evite colocar plantas de meia sombra ou sombra em jardineiras com orientação norte e oeste, pois as folhas serão sensíveis ao sol mais forte.

Já em floreiras com orientação sul, as variedades de sol pleno serão afetadas pelas sombras geradas pelas edificações e outros obstáculos e haverá menor quantidade de botões, que podem não abrir. Para leste é importante observar quanto de luz solar incide diretamente  até o meio-dia, porque mudas de folhagens sensíveis, como begônias, poderão apresentar queimaduras.

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Sobre os vegetais em si, procure não plantar espécies com folhas e flores delicadas – que se rasgam com facilidade – em locais com ventos fortes ou constantes, como em áreas litorâneas ou em maiores altitudes. Se sua jardineira for rasa escolha espécies com raízes não muito grandes, pois a falta de espaço prejudicaria seu desenvolvimento.

Pesquise antes de reunir em um mesmo recipiente duas ou mais espécies. No caso de hortaliças, por exemplo, a hortelã que deve estar preferencialmente em um vaso exclusivo, sem outros cultivares, porque sua raiz se espalha sem dificuldade e “sufoca” as das demais plantas. Por fim, limpe regularmente as folhas secas e flores murchas para garantir maior beleza a sua floreira.

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O clerodendro-vermelho é uma trepadeira com flores delicadas, românticas e ao mesmo tempo imponentes, ideais para decorações externas. A planta pode ser conhecida popularmente como Clerodendro-trepador ou Clerodendro e pertence à família Verbenaceae, o que lhe confere o formato de trepadeira, inflorescências terminais com flores ovais e longas, com textura semi-lenhosa, com cálices e flores vermelhas.

A planta foi descoberta no continente asiático, o que faz com que ela se adapte com maior facilidade às regiões que possuem os climas Subtropical, Tropical ou Equatorial, pois ela necessita de luminosidade plena, além de calor moderado para se desenvolver.

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O clerodendro-vermelho é considerado uma planta de flores de ciclo de vida perene, ou seja, elas se mantém vivas durante todo o ano. Porém, a floração tende a ser mais intensa entre o inverno e a primavera. O calor instiga a intensidade do desenvolvimento das flores. Ao crescer, a planta atinge entre 2 e 3 m de altura, precisando de bastante espaço.

Cuidados com o cultivo do Clorodendro-vermelho
Antes de qualquer, tem-se que saber que o clerodendro-vermelho precisa ser plantado em um jardim externo, pois são flores de grande porte e devem ter espaço para se expandir. O local para o plantio deve ficar exposto à luminosidade, recebendo a incidência dos raios solares, pelo menos, 2 horas por dia, além de oferecer um solo fértil e bem drenável.

Clerodendrum splendens

O ideal é que o clerodendro-vermelho seja plantado próximo à cercas, muros ou treliças, uma vez que a planta cresce em formato de trepadeira. Para obter flores mais bonitas, recomenda-se enriquecer a terra com matéria orgânica.

Além disso, as irrigações devem ser feitas, pelo menos, uma vez por semana, mas em quantidade moderada para não encharcar o solo, o que poderia comprometer a saúde da planta.

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nepeta

Também conhecida como Erva-gateira, Hera-persa, Menta-de-gato e Neveda-dos-gatos, a erva-de-gato é uma planta da família Lamiaceae e é originária da África, Ásia e Europa.

O gênero Nepeta apresenta cerca de 250 espécies. As plantas deste gênero são conhecidas como erva-de-gato, devido ao efeito que provocam nos felinos. Essas plantas possuem uma substância ativa chamada Neptalactone que age como um feromônio, atraindo, relaxando ou estimulando a maioria dos felinos.

Em humanos não provoca qualquer efeito notável, e as folhas e ramos jovens podem ser usados como tempero ou como chá. Seu sabor e aroma é similar ao das mentas ou hortelãs. A planta pode ultrapassar a 1 m de altura, embora geralmente seja menor quando cultivada. Suas flores flagrantes são brancas, rosadas ou lilases, e são uma boa fonte de alimento para abelhas.

As espécies mais cultivadas de Nepeta são a Nepeta cataria (erva-de-gato verdadeira), a Nepeta grandiflora (erva-de-gato gigante) e a Nepeta faassenii (erva-de-gato ornamental).

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As ervas-de-gato são plantas herbáceas na maioria perenes, com hastes fortes, eretas, ramificadas, apresentando folhas opostas, rugosas, de cor verde-acinzentadas e muito aromáticas. As inflorescências são terminais, em espiga, com numerosas flores bilabiadas, tubulares, azuis, brancas ou violáceas, que se formam na primavera e verão. A floração é bastante atrativa para as abelhas e borboletas.

A erva-de-gato é apropriada para o plantio isolado ou em grupos, formando maciços densos e bordaduras, ao longo de caminhos ou demarcando áreas. Ela é muito democrática e fica bem em diversos estilos de jardim, sendo muito popular nos de estilo “country” (jardim campestre ou de casa de campo), mediterrâneos, sensoriais e rochosos. Serve ainda como forração, sendo apropriada para taludes. A erva-de-gato tem um aspecto arredondado natural e apresenta baixa manutenção. Também pode ser plantada em vasos e jardineiras.

Clima para cultivo da erva-dos-gatos
O erva-dos-gatos cresce melhor na faixa de temperatura que vai de 4°C a 21°C, embora possa suportar temperaturas mais baixas ou mais altas.

Esta planta se desenvolve melhor com pelo menos algumas horas diárias de luz solar direta.

Pode ser cultivada em praticamente qualquer tipo de solo, desde que seja bem drenado. Os melhores resultados são obtidos em solos arenosos moderadamente férteis. Esta planta também é bastante tolerante quanto ao pH do solo.

Nepeta cataria

Irrigue de forma a manter o solo úmido nos primeiros meses, mas sem que fique encharcado. Plantas bem desenvolvidas podem ser irrigadas com mais parcimônia. O excesso de água no solo pode prejudicar estas plantas.

Como plantar
A erva-de-gato é bastante resistente e pode ser cultivada facilmente. Semeie no local definitivo da horta ou em sementeiras e outros recipientes, e transplante cerca de 1 mês após a germinação, que leva normalmente uma ou duas semanas, mas também pode ser demorada e irregular.

As sementes, que são pequenas, não devem ficar a mais do que 0,5 cm de profundidade no solo. Alternativamente, as sementes podem ser deixadas na superfície do solo, sendo cobertas apenas por uma leve camada de terra peneirada ou de serragem.

A erva-de-gatos também pode ser propagada por divisão de plantas bem desenvolvidas ou por estaquia, usando os ramos mais jovens de uma planta bem desenvolvida, na primavera e verão.

O espaçamento entre as plantas pode ser de 30 a 60 cm. A erva-de-gatos também pode ser mantida facilmente em vasos e jardineiras grandes.

Retire plantas invasoras que estiverem concorrendo por recursos e nutrientes.

Nepeta grandiflora

Plantas intactas normalmente não atraem os gatos, mas plantas que foram cortadas ou tiveram suas folhas esfregadas podem ser destruídas pelos felinos. Assim, esta planta pode necessitar de proteção contra os gatos, especialmente quando ainda está pouco desenvolvida.

A erva-de-gatos tem flores brancas, rosadas ou lilases, que são uma boa fonte de alimento para abelhas.

Seu cultivo deve ser sob sol pleno, em solo fértil, leve, bem drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. Depois de bem estabelecida é tolerante a curtos períodos de estiagem. Não tolera encharcamentos.

Após a floração, deve-se podar abaixo das flores murchas, estimulando assim seu desenvolvimento. Apesar de perene, pode perder a beleza com o tempo, devendo ser replantada a cada 3 anos.

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