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roseiras

As rosas são pertencentes à família Rosaceae e os verdadeiros conhecedores são estudiosos profundos desta espécie botânica considerada por muitos como a rainha das flores.

Tratarei aqui apenas os aspectos principais da cultura de uma roseira, independentemente da espécie, do tipo, se é antiga ou moderna, brava, arbustiva, trepadeira, de canteiro, híbrida ou de caules eretos.

Conheceremos os principais traços que nos permitirão cultivar uma roseira, sem maiores preocupações. Para essa finalidade, basta conhecer algumas práticas essenciais.

Mas se se pretender mais do que ter uma roseira, por puro gosto e prazer, então será necessário estudar cada espécie, pois na realidade cada planta tem exigências próprias. Existe aliás, muita informação tanto on line como publicada em livros sobre esta matéria.

Origem
Do cruzamento das chamadas rosas antigas européias com rosas provenientes da China no século XVIII, resultaram muitas das espécies que hoje existem na floricultura moderna. No mercado encontram-se para venda plantas com ou sem torrão junto das raízes.

No primeiro caso basta abrir um buraco no local definitivo onde se pretende colocar a roseira, regar primeiro para que as raízes encontrem umidade durante os primeiros dias da plantação, colocar o torrão ao centro alinhando a superfície para que o torrão fique todo enterrado e tapar com solo de preferência já preparado para jardim.

No caso de não existir torrão junto à raíz, a roseira chama-se de raíz nua e requer um pouco mais de atenção, porque corre o risco de secar senão for devidamente tratada. Neste caso, convém colocar a raíz dentro de um balde com água 2 horas antes de ser plantada, preparar o buraco colocando turfa e terra de jardim no fundo, segurando o caule, e puxando um pouco para cima antes de encher o buraco com mais terra que deve ser calcada com cuidado para que não fiquem bolhas de ar. Rega-se abundantemente.

rosas vermelhas
Cultivo
Se o plantio for feito com mudas “envasadas” (normalmente vendidas em sacos plásticos), não há restrição para o plantio: pode ser feito em qualquer época do ano, mas os especialistas recomendam evitar os meses mais quentes, sempre que possível. Já para o plantio com mudas chamadas de “raiz nua”, o período mais indicado vai da segunda metade do outono à primeira metade da primavera.

Depois de plantada, é provável que a planta esteja um ano sem florir. A planta não necessita de adubo nesta fase, apenas quando começarem a surgir os primeiros rebentos verdes avermelhados com novas folhinhas, ou seja, quando as raízes se fortalecerem e começarem a desenvolver.

Se, porém, der flor no mesmo ano, aí sim convém providenciar algum fertilizante orgânico, que deve ser colocado em volta do caule principal, sem tocar no mesmo.

Como as roseiras precisam em geral de pouca umidade nas raízes, basta regar quando estiver muito calor e sempre junto ao solo – nunca nas folhas e flores – de preferência de manhã ou à tarde.

Água a mais e umidade nas folhas pode contribuir para o surgimento de pragas e doenças, por isso evite deixar uma planta na sombra e com água ao fim do dia, pois é um convite para a proliferação de doenças.

Caso utilize adubo químico, certifique-se que o solo foi previamente regado e proceda ainda a uma rega após a fertilização, evitando queimaduras devido a eventuais excessos do produto junto ao caule e também para que os nutrientes atuem mais depressa. A partir do verão – de dezembro à final de marco – não se aplica qualquer adubo.

rosas
Luz
As roseiras são grandes amantes de sol e calor, embora devam ser protegidas do calor em excesso que pode queimar as folhas e mesmo as flores, sobretudo se estas estiverem molhadas durante as regas.

Umidade
Como já foi citado, em geral as roseiras não apreciam umidade a mais, indo buscar a água de que necessitam através das raízes de profundidade e não à superfície.

Apenas as roseiras recém-plantadas pedem um cuidado especial nos primeiros tempos, enquanto se desenvolvem, podendo ser regadas nessa época com mais frequência. Ao longo do ano eliminam-se as ervas daninha que se vão encostando ao caule principal.

Pode-se fazê-lo com uma pequena enxada, tendo o cuidado de não ferir o caule. Cava-se ligeiramente de tempos a tempos para arejar a camada superior do solo. Se começarem a nascerem rebentos laterais junto ao caule principal, retiram-se o mais abaixo do solo possível, pois são “ladrões” que roubarão à planta o vigor essencial.

rosa
Resistência
Dependendo das espécies, as roseiras não precisam de grandes cuidados, exceto aqueles já referidos quanto ao sol e à umidade nas folhas. Por vezes são susceptíveis aos ácaros e a cochonilhas, podendo tentar-se inicialmente afastá-los com uma mangueirada forte numa manhã de sol e se não resultar, trata-se com produtos adequados para esse fim à venda nos centros de jardinagem.

Vale ressaltar que estas pragas e doenças só surgem se a planta não tiver os cuidados essenciais de tratamento, ou seja, se não tiver solo adequado, rega em quantidade certa, adubagem na época própria e sol na medida exata.

As pragas e doenças resultam sempre de desequilíbrios na envolvente da planta, pelo que se possível deve evitar-se chegar ao ponto de ter que aplicar químicos, tratando a planta de forma adequada ao longo de todo o ano.

Propagação
A roseira é uma daquelas plantas que beneficia grandemente se for podada todos os anos. Quando? A primeira poda deve ser feita cerca de um ano após o plantio e repetida todos os anos, entre os meses de julho e agosto. Para isso existe um sinal inequívoco: quando os botões começam a brotar na parte inferior da planta, está na época de podar.

A poda faz-se de fora para dentro, retirando todos os caules secos e mortos no ponto mais perto do solo possível, ou se forem laterais, quando partem do caule principal.

Comece pelos caules exteriores, procure localizar o primeiro nódulo entumescido do caule contando do chão, corte em oblíquo um centímetro acima de modo a que a parte mais baixa fique para o lado de fora da planta permitindo que a água que cair nesse corte escorra para o chão, eliminando a acumulação de umidade que pode dar lugar a doenças.

rosa amarela
Nesse mesmo caule corte todos os ramos laterais finos e secos. Corte também os ramos que estejam crescendo para o lado de dentro da roseira, pois formarão um emaranhado desajeitado e contra produtivo, não permitindo o arejamento interior necessário.

Repita este procedimento em cada um dos caules que a planta tenha, ficando no final com um “esqueleto” curto e baixo, embora com troncos verdes e tenros, dos quais brotarão em breve novos rebentos, naquilo que constitui um despertar induzido pela poda realizada.

Com o tempo e experiência aprenderá a realizar melhor a poda, que aliás difere de planta para planta, mas que é indispensável para obter uma planta equilibrada, sem hastes longas e desagradáveis, providenciando ainda uma melhor e mais abundante floração. Os rebentos devem crescer para fora, portanto elimine tudo o que seja crescimento para dentro da planta ou cruzamentos de ramos interiores.

Utilizações
Existem roseiras trepadeiras, ótimas para dar sombra em pátios, junto a uma parede, muro ou varandas; roseiras isoladas em canteiro ou vaso, com grandes flores, perfumadas ou não; rosinhas pequenas, bravas e híbridas.

A escolha do tipo depende do local onde se pretende ter a roseira, se existe luz suficiente, calor e sol, e por essa razão convirá estudar as opções de plantas existentes no mercado antes de se decidir por uma das espécies disponíveis.

Na verdade, algumas espécies são mais resistentes do que outras e consequentemente mantê-las saudáveis dará menos trabalho. Leia a embalagem, verifique se a origem é confiável e certifique-se de que o produto que adquire corresponde ao que pretende para o local pretendido.

Características
As roseiras beneficiam da eliminação dos botões secos depois da floração, pois este procedimento evita a formação de novas sementes e estimula a produção de mais flores durante a mesma estação, como se o “instinto” de procriação de sementes da planta a levasse a produzir mais flores e por via delas, mais sementes.

Apenas nas roseiras de grandes frutos se evita retirar os botões secos, porque crescendo, eles são tão vistosos que se deixam na roseira por uma questão estética ou se retiram apenas para completar buquês destinados a flores de corte.

flores mexendo gif

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A flor-de-maio é uma planta nativa da região norte do estado do Rio de Janeiro do Brasil, sendo encontrada em um local muito específico do estado.

É uma planta herbácea epífita e suculenta, que pode ser cultivada em vasos à sombra ou meia sombra. Suas flores são muito ornamentais e são bastante conhecidas por esse motivo, tendo cores vermelhas, rosas, brancas ou amarelas. Tem preferências por terra orgânica e que seja bem drenada, mas prefere clima quente e úmido.

Independentemente do seu nome, suas flores começam a aparecer no mês de abril, e se estende até o mês de julho. As flores-de-maio são cactáceas de formato e cores em tons de dégradé bem exóticas.

No mês de maio chegam as flores, na verdade há flores durante o ano inteiro no Brasil, devido ao clima tropical (quente e úmido), mas é no mês de maio que aparecem as flores de cores mais exóticas que encantam visitantes e expositores em diversos lugares do país.

Schlumbergera truncata5
Dentro dessa espécie, o que ninguém sabe nem desconfia é que a flor de maio pertence à família das cactáceas, entretanto não chega a ser um cacto como os que nós estamos mais acostumados a ver, verdes, altos e cheios de espinhos. Isso se dá devido a essa planta ter surgido do cruzamento entre duas variedades de cactáceas a Schlumbergera e a espécie Z. truncatus buckleyi, sendo ambas nativas do Brasil.

Na flor de maio, os talos se bifurcam enquanto que na ponta dos ramos pendentes as flores aparecem. A planta floresce durante vários meses ao longo do ano, mas ela tem esse nome popular devido ao seu ápice de floração que acontecem mesmo durante o mês de maio. Suas flores têm forma de capuz, com aproximadamente 7 cm de comprimento e cores que variam do lilás ao branco.

Cultivo da flor-de-maio
Não é uma planta que exige muitos cuidados na hora do cultivo, logo depois de sua floração ela entra em repouso, uma espécie de descanso. Nesse período o solo deve ser mantido seco e sem adubação, uma rega de 10 em 10 dias é o suficiente.

É importante salientar que é nesse período que a troca de vaso deve ser feita caso queira fazer mudas para replantá-las. Para retirar, basta arrancar um pequeno ramo e misturar em terra bem adubada junto com areia grossa, e durante a primavera inicie uma adubação e as regas devem ser mais frequentes, uma ou duas vezes ao longo da semana.

Essa planta tem preferências por lugares bem iluminados e se possível com sol direto. Por isso ela deve ser usada como decoração apenas depois de já florida, caso contrário não se desenvolverá. Mesmo dessa forma, é preferível colocá-la em local onde haja bastante incidência de luz.

Schlumbergera truncata
Cuidados
Por ser um membro da família dos cactos, essa planta se torna também muito resistente à seca. É uma planta que permite fazer mudas muito facilmente, apenas destaque um pequeno pedaço dela, como um raminho, que é chamado por quem entende do assunto e especialistas de artículo, e aonde for plantá-la misture terra comum com terra vegetal. Antigamente elas eram mais cultivadas em vasos de xaxim, que hoje se tornou proibido por ser incorreto ecologicamente.

Hoje se encontram no mercado especializado vasos de fibra-de-coco, que embora seja um pouco caros, garantem uma maior adaptabilidade das plantas. Os cuidados necessários para manter a flor de maio saudável e bonita, são quase os mesmos que se deve ter com um cacto, como ela é resistente a períodos mais secos, não é necessário fazer a rega comumente como se faz com outras plantas.

A cada 40 dias, aproximadamente, é recomendável fazer uma adubação. Existe um fertilizante, o NPK 04-14-08 que pode ser encontrado em casas especializadas de fertilizantes. Vem em uma caixinha e ele é todo em forma de bolinhas, as instruções do verso devem ser seguidas para que a adubação não prejudique a planta.

Nesse tipo de planta, quando você rega muitas vezes, pode ser que suas raízes apodreçam e isso prejudica todo o desenvolvimento da planta podendo até matá-la. Mas também não deixe que a sua planta morra de sede, ela é resistente a períodos secos, mas não significa que ela vive sem água (nenhum ser vivo vive sem água).

Schlumbergera truncata1
Portanto, sempre que perceber que a terra está seca, jogue uma quantidade de água significativa, mas não para encharcar, coloque antes do ponto de encher o pratinho embaixo, isso pode ajudar no apodrecimento das raízes.

Em habitat natural é uma planta que exige pouco em relação à qualidade de terreno, pois se instala em qualquer lugar da terra, e procura troncos ou pedaços de madeira em que possa se agarrar.

Uma dica importante na hora de replantar, principalmente se você for utilizar sementes no plantio, é usar uma garrafa pet, cortada ao meio, dessa forma você encaixa a garrafa no vaso e deixa a semente em uma espécie de estufa, o que ajuda a quebrar a dormência da semente mais rápido, assim você economiza algumas semanas.

Depois que a planta já tiver germinado, quando começa o processo de desenvolvimento de plântula e tudo o mais, deve-se ter mais cuidado com adubação e rega, procure se informar sobre essa espécie para não cometer erros.

Pesquise e fale com quem tenha plantado, ou cultiva a flor de maio, mesmo que ela não seja exigente com cuidados, algumas precauções devem ser levadas em consideração para manter a sua planta saudável e sempre bem florida.

Essa planta é muito recomendada para dar de presente, pois transmite audácia e sentimentos belos que uma pessoa possa sentir, já que maio é o mês das mães, é uma ótima dica de presente para presentear a pessoa que a gente mais gosta.

Mas também é indicada para presentear representando o amor em suas diversas formas. Seja para mãe, esposa, filha, irmã, flores sempre representam algo especial, ou sentimentos que devem ser significativos de uma pessoa para alguém especial.

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Pilosocereus pachycladus
O cacto-azul é escultural e exótico e tem grande valor como planta ornamental porque se apresenta estruturalmente de uma forma muito bonito e tem a cor azulada. Ele tem o porte ereto e arbustivo e pode chegar a 10 m de altura enquanto os seus ramos podem ter de diâmetro 11 cm.

O cacto azul faz parte da família Euphorbiaceae e sua origem é brasileira, o que significa que pode ser cultivado no nosso território. Para ornamentação pode ser usado em jardins com pedras e em conjuntos ou cultivado isoladamente. Porém, para que cresça bonito e forte deve ser plantado à meia sombra ou sol pleno. E uma planta que cresce lentamente, portanto é ter paciência. Não tolera o frio, pois o seu clima perfeito é o tropical seco.

Cultivo do cacto-azul
O substrato ideal para o cultivo de cactos é o solo seco, arenoso e com muitas pedras. Por isso, para que ele cresça bonito é necessário criar um subsolo que retenha a água, que pode ser feito com: folhas para fazer um composto orgânico que devem ficar próximas ao solo mineral, cascalho, cascas de árvore, areia e cascas de árvores em decomposição.

Os cactos, além disso, preferem solos com um alto teor de pH, aliás, bem superior ao exigido por outras plantas ornamentais. Estamos falando de algo em torno de 6 a 6,5, que pode ser conseguido com turfa. Porém, melhor ainda, é o conseguido com o húmus da minhoca que fica em torno de 7,0.

Os cactos possuem raízes enormes o que faz necessário que se prepare um solo bem profundo, com cerca de 15 cm mais ou menos, isso também garante a drenagem adequada tanto para as regas quanto para a chuva. Já, se o cultivo for dentro de vasos fundos, será necessário usar manta geotêxtil ou vaso brita, são modos de evitar que a terra fique compacta no furo da drenagem o que acarretaria encharcamento.

Pilosocereus pachycladus1
Além disso, é necessário antes de colocar o substrato, adicionar um pouco de areia, não abrindo mão de uma boa mistura para facilitar a drenagem e fertilizante para moderar o quanto a terra consegue reter a água.

Também é necessário usar adubo granulado para a cobertura da adubação e que não tenha muito nitrogênio na composição. Porém, esse produto fará com que o cacto cresça mais rápido, o que aparentemente pode ser uma vantagem, mas na verdade não é, porque ele perde os nutrientes. Por isso, é necessário compensar com o NPK 04-14-08.

Reprodução de cactos através de sementes
As sementes dos frutos dos cactos normalmente são pretas e o seu fruto é chamado de cereus, que é capaz de produzir várias delas ao mesmo tempo, estamos falando de centenas.

A melhor maneira de retirar a poupa do fruto para usá-la no cultivo é colocando na água, depois coe com um pano. Em seguida, as sementes devem ser lavadas e todo o resíduo de mucilagem retirado porque nele é que moram os fungos. Seque ao sol e não esqueça de retirar as fibras, que acabam sendo aderidas pela semente.

Pode-se usar uma bandeja de semeadura, que pode ser encontrada em qualquer loja que venda material de jardinagem ou se preferir, use uma caixa de fruta ou bacia plástica, só não pode esquecer de fazer os furos no fundo. Neste caso, a casca de arroz carbonizada serve como substrato.

Na hora de semear, distribua bem as sementes e de preferência cubra com um pouco de areia, que deve ser peneirada antecipadamente.

O tempo de germinação é de 30 a 45 dias, porém, pode acontecer desse tempo aumentar, isso dependerá do gênero de cactus foi escolhido para cultivo.

flores de Pilosocereus pachycladus
Dicas
* Não se esqueçam que, o melhor momento para semear o cactos é durante o verão;

* Não jogue água na sementeira;

* Se for colocar a bandeja onde estão as sementes, sobre uma lâmina de água não será necessário regar. Claro, que isso só funciona se for escolhido um substrato pequeno para sementeira;

* Quando a sua mistura for de areia e pó de coco, ela deverá ser de 5 e no máximo 6 cm. Quando o substrato é feito de areia pura, a altura passa para 4;

* A bandeja não deverá nunca ser mergulhada dentro d’água para evitar que cresçam fungos;

* Se não tiver uma estufa para colocar a bandeja de sementes poderá usar uma cobertura de plástico, que serve para criar o clima úmido que a planta precisa para se desenvolver;

* Saiba que as plantas que são cultivadas através de sementes são melhor para aclimatação e mais rústicas;

* O cactos deve ficar na sementeira durante 3 a 4 semanas. Depois desse período deverá ser feita a adubação de cobertura e quando for tirar as mudas, muito cuidado, porque elas são muito frágeis;

* Depois dessa fase da retirada das mudas da sementeira, espera-se passar de 4 a 5 meses para fazer o transplante delas para os vasos permanentes. Esses vasos, de preferência, devem ter a boca bem larga, como se fossem grandes bacias, onde é possível cultivar em grupos;

* Caso tenha optado por fazer o cultivo do cacto em viveiro é melhor para evitar o problema, chuvas fortes, que com certeza, danificam as plantas quando estas não estão bem amparadas;

* Outra dica para quem é jardineiro de primeira viagem é usar uma tela fina, dessas colocadas para evitar os mosquitos, bem em cima de cada um dos vasos com os cactos. Já quem pretende cultivar a planta para comercializá-la, é aconselhável deixá-las no mesmo vaso pelo menos até o segundo ano de semeadura;

* De todos os gêneros de cactos, o cereus é o que tem o crescimento mais rápido, por isso, todas as instruções relatadas acima devem ser desconsideradas, porque os períodos serão muito menores.

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Temperatura ideal para cultivar cactos
Não é novidade para ninguém dizer que os cactos gostam mesmo é de calor.  Se viverem em regiões onde o frio é mais intenso, certamente terá um grande problema durante o inverno.

Porém, não quer dizer que as temperaturas alternadas sejam um problema. Em lugares que fazem calor de dia e frio a noite, o cultivo é sem problemas.

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Os cactos são um tipo de planta rústica que pouco vemos em ambientes. O certo “preconceito” para/com essa planta se dá principalmente devido seus espinhos e o risco de acidentes. Acontece que apesar dessa beleza estranha, o cacto tem uma significância bem especial para a natureza e está presente em algumas crenças.

Características gerais do cacto
Existe uma variedade enorme de cactos na natureza e todas estas plantas fazem parte da família das cactáceas. Elas possuem formas diversas, mas a maioria é redonda, achatada ou colunar. Existem alguns cactos que ainda dão flores e estas possuem uma beleza sem igual.

A grande característica dos cactos é a ausência de folhas na maioria das variedades desta planta. Você encontrará espinhos em substituição a estas e não é à toa que eles existem. Os espinhos ajudam a planta a não perder água na transpiração, já que são plantas que encontramos em regiões áridas e isoladas, geralmente com pouca incidência de regas ou chuvas.

Falando em sol, a resistência dessa planta ao calor é impressionante, não sendo por acaso que se destacam nas regiões mais secas do mundo. Isso se dá porque o cacto possui uma espécie de “pele” que é bem espessa e revestida por uma cera. Esse revestimento faz com que a planta perca pouca água e consiga manter-se hidratada por mais tempo do que outras plantas na natureza.

Coroa-de-frade – Melocactus zehntneri
Você vai encontrar tamanhos diversos de cactos no meio ambiente, sendo dos menores como é o caso da Coroa-de-frade e da Cadeira-de-sogra, até os maiores como a Figueira-da-índia que pode crescer até 6 m de altura. Existe de fato uma diversidade muito grande na natureza e você pode escolher a mais adequada para você e seu ambiente. Podendo ter a planta tanto dentro como fora de casa.

Habitat dos cactos
Como já citado acima, encontramos naturalmente uma variedade de cactos em lugares mais áridos, porém essas plantas podem ser cultivadas em diversos ambientes. Como vamos encontrar mais de 2 mil espécies diferentes de cactos catalogadas, a diversidade de habitat é praticamente incontável.

A região de maior incidência de cactos no mundo é aqui no Brasil, com mais de 300 variedades nativas de nossas terras, também aparecendo facilmente em todo o continente americano, fato que levou os cactos a serem chamados de plantas do “Novo Mundo”. Ainda encontrará algumas espécies do Canadá à Patagônia.

Apesar de serem plantas de locais bem secos, você pode encontrar algumas variedades de cactos em florestas abertas ou fechadas o que comprova a diversidade de cultivo para esta planta.

Dedo-de-dama – Mammillaria elongata
O cultivo dos cactos
O cultivo dessa planta é bem simples porque os cactos são espécies rústicas e por esse motivo não “cobram” muitos cuidados de seus donos. Existem apenas algumas poucas regrinhas básicas para o seu cultivo de forma que a planta se desenvolva muito bem em qualquer ambiente.

O cacto pode ser cultivado diretamente no solo ou em vasos, dependendo do tamanho da planta. Pode também tê-los em ambientes abertos como jardins ou em locais internos como salas e outros cômodos da casa.

Apesar de ser de cultivo simples, é importante que seja seguido algumas regrinhas bem básicas e atribuídas à todos os cactos independente de sua variedade. As plantas precisam de acesso ao sol direto. Se for cultivado em ambientes internos, certifique-se de que ele estará localizado em um local com a luz do sol aparente. Não se preocupe com o sol direto  e em excesso porque isso não vai danificar a planta.

A terra deve ser parcialmente drenada e não ter umidade alguma. Claro que o cacto vai precisar de água para sobreviver, mas evite deixar a areia umedecida para não matar a planta. A quantidade de regas vai depender diretamente do local onde está sendo cultivado o cacto.

Se a planta está em um local com muito acesso ao sol, o ideal é que as regas sejam feitas uma vez por semana. Já aquelas que estão em ambiente fechados ou sob a sombra, uma vez a cada duas semanas é o suficiente para manter a sua planta bem hidratada. Se nesse intervalo de tempo chover, suspenda as regas se perceber que a areia do seu cacto está umedecida.

figueira-da-índia
Formas de cultivo
Os cactos podem ser mantidos em vasos ou diretamente ao solo. Se a primeira opção for mais viável para a planta, já que o tamanho dela influencia diretamente nessa escolha, alguns cuidados devem ser tomados sobre a areia de cultivo. A medida correta para cada vaso é de três partes de areia para uma de terra. Deve-se ainda, acrescentar argila para que a drenagem seja melhor.

Adicione também um pouco de areia grossa lavada, uma parte de terra e outra com húmus ou xaxim. A quantidade ideal para cada um desses componentes vai variar de acordo com a temperatura da região e também com a quantidade de sol que o cacto recebe por dia. Quanto mais hidratação a planta precisar, mais partes desses itens devem ser acrescidos no vaso.

Já para aquelas pessoas que vão cultivar o cacto diretamente no solo, o melhor ambiente para se fazer isso é em locais secos. Procure a parte do jardim onde o acesso ao sol é maior, o solo deve ser formado por cascalho e areia, pois esses itens ajudarão no escoamento da água das regas, evitando que a terra fique umedecida e prejudique o crescimento do cacto.

Evite locais que sejam muito baixos e/ou que estejam em desnível, esse tipo de terreno faz com que a água da chuva se acumule e forme poças acumulando dessa forma umidade desnecessária para a sua planta. Caso o terreno possua essas características naturalmente, pode ser improvisar um morrinho e manter cacto sempre elevado.

Orelha-de-coelho – Opuntia microdasys
Luminosidade e adubação
Estes são também dois itens fundamentais para a planta. A quantidade de luz ideal para os cactos vai depender muito do habitat natural dele. Espécies de desertos, por exemplo, precisarão de mais luz para sobreviver.

Já a adubação deve ser sempre combinada com as regas. É necessário aplicar um pouco de fertilizante diluído a cada três ou cinco semanas, durante a fase de crescimento dos cactos.

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