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Nephrolepis exaltata445

Planta da família Nephrolepidaceae, originária da América do Sul.

Geralmente as pessoas pensam que os fetos são plantas muito delicadas e que exigem muitos cuidados. Na maior parte dos casos é até assim, mas quando o assunto é a planta Feto-de-boston (nome popular conhecido no Brasil) você pode esperar coisas diferentes.

Para se ter uma idéia essa planta aguenta intempéries como seca, ar seco e também solo com problemas de nutrientes. Essa planta ainda é capaz de sobreviver a incidência direta de sol por horas.

Devemos dizer que se você deixar de prestar cuidados básicos com essa planta poderá ter como resultado uma planta feia e apática, porém, tenha certeza que facilmente ela se recupera. Essa planta é ótima para quem deseja ter uma planta feto, mas sem necessitar de tantos cuidados.

Os cuidados básicos com essa planta é oferecer uma boa luz, solo bem regado e se possível adubar a planta quinzenalmente. Mude a terra todos os anos quando a primavera chegar.

O feto-de-boston tem as folhas frondosas e alongadas com 90 cm de comprimento e cerca de 15 cm de largura, que se apresentam a partir do solo em tufos chamados rizomas. As folhinhas individuais que se distribuem simetricamente de cada lado, ao longo de um veio central, podem chegar a ter 7,5 cm de comprimento e são levemente dentadas nos bordos.

Na parte de baixo destas folhinhas existem duas filas paralelas de pintinhas junto aos bordos, onde se alojam os órgãos que contêm os esporos os quais mais tarde darão origem a novas plantas.

Nephrolepis exaltada

Existem muitas variedades de cultivares desta espécie. Algumas espécies são nativas do Brasil, onde a planta é muito utilizada em jardins e na decoração de pátios e mesmo de salas.

A planta é muito comum nos climas tropicais úmidos, podendo desenvolver-se livremente na natureza, em florestas úmidas e pantanosas, graças ao efeito do vento que favorece a dispersão dos minúsculos esporos.

Nestes ambientes quentes e úmidos, os fetos facilmente se desenvolvem nos troncos de algumas palmeiras.

É uma planta que requer sombra parcial, sem luz direta quando em exteriores e luz clara, filtrada, quando dentro de casa.

O feto-de-boston gosta do solo úmido (mas não em excesso) e rico em matéria orgânica. É tolerante à seca, comportando-se melhor do que qualquer dos cultivares mais conhecidos desta espécie, e embora resista bem, apenas terá condições para se desenvolver de forma plena e viçosa, em condições de suficiente umidade do solo e do ar.

Quando cultivado em vasos, convém colocar pedrisco entre o vaso e o prato onde o mesmo assenta, para manter sempre alguma umidade, evitando, porém que o vaso entre em contato com a água para que as raízes não apodreçam. Sempre que a umidade do ar for inferior a 80%, pulverize as folhas da planta mais do que uma vez ao dia e verá que a planta desenvolver-se-á com grande vigor e beleza.

Feto-de-boston (Nephrolepis exaltada)

O feto-de-boston desaparece quando sujeita à muito frio e geada, mas reaparece na primavera a partir das raízes anteriores. Contudo, não suporta falta de água e pode secar completamente se não chover ou se a rega for esquecida. Se notar que as folhas começam a cair é sinal de que a planta precisa de mais água, toque o solo com a ponta dos dedos e sempre que este estiver seco, regue.

Caso os veios centrais das folhas fiquem nus e secos, corte-os entre duas unhas, para que o aspecto geral fique mais apresentável e também para dar mais corpo a toda a planta, que sem isso ficará com um aspecto um tanto ou quanto “desgrenhado”.

Sua propagação é feita por divisão das raízes, ou ainda, embora mais dificilmente, por meio dos esporos, e neste caso, nas variedades cultivares o resultado não dará plantas iguais à planta mãe.

Em exteriores os fetos podem ser utilizados como cobertura ou revestimento de canteiros, por baixo de árvores frondosas ou de arbustos que providenciem sombra, em geral em locais onde a pouca luminosidade não favorece as plantas mais baixas.

Em condições favoráveis, desenvolvem-se através de raízes que se espalham subterraneamente e despontam aqui e ali, sem exigir grandes cuidados. Dentro de casa, tanto a espécie como os inúmeros cultivares que existem podem ser plantados em recipientes adequados para ser pendurados ou colocados em cima de um pedestal, pois as folhas que caiem a volta do vaso proporcionam um efeito decorativo fresco e muito atrativo.

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Por essa razão, dão-se também muito bem em banheiros ou nas cozinhas desde haja umidade no ambiente. Em última análise, um borrifador à mão pode, como ja referido antes, fazer milagres.

Características
O feto-de-boston, é sem dúvida uma planta muito resistente e própria para jardineiros principiantes que queiram desenvolver as suas aptidões sem que no entanto possuam grandes conhecimentos. Tem a vantagem de poderem ser plantados dentro ou fora de casa, já que a vida urbana não nos permite muitas vezes ter uma varanda, para já não falar de um jardim.

Proporcionam um efeito espetacular no parapeito de uma janela onde haja luminosidade, e isto tanto para o exterior como para o interior da sala onde estiverem colocados.

Também se adaptam bem no topo de uma escadaria, ou num balcão, são plantas muito vistosas quando se desenvolvem bem. No meio de um arranjo com outras plantas (prímulas, calêndulas, cíclames ou jacintos) ficam muito atrativas.

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Dentro no universo da jardinagem existem milhões de soluções. Uma delas está relacionada à forma de como se propagam as espécies dentro de uma plantação. O mais importante é conhecer as espécies dentro de um jardim, muito antes de começar a iniciar uma dessas técnicas.

Uma delas é conhecida como alporquia e ajuda bastante na propagação e na multiplicação de algumas plantas. Porém, é uma técnica que precisa ser praticada, até mesmo para economizar sementes e mudas na hora de cultivar.

A alporquia
Antes de qualquer coisa, é sempre bom conhecer a técnica de plantio conhecida como alporquia. Ela, nada mais é do que uma forma de propagação vegetativa, muito adotada em pequenas e grandes plantações. Existe um método específico para que a alporquia funcione. Ela precisa começar da planta matriz ou planta-mãe, já enraizada ao solo.

Em seguida, um ramo da espécie é escolhido ao acaso, sendo anelado e coberto posteriormente. A cobertura do ramo é feita com um enraizador e o famoso musgo úmido. Passadas algumas semanas, o ramo que foi todo processado começará a se desenvolver, considerando que tal crescimento seja um pouco veloz em comparação a outras técnicas de propagação vegetativa.

Com o desenvolvimento, o ramo começará a criar raízes e, assim, poderá ser plantado em vasos ou em outra parte do solo, propagando assim a espécie. A alporquia se diferencia bastante de uma outra técnica de propagação conhecida como estaquia.

É sempre bom comparar as duas, já que a estaquia tem o tal ramo recortado direto da planta matriz para que possa ser colocado em outros substrato, onde começará a enraizar dentro de poucos dias. Já a o alporque é enraizado já na planta cultivada, sem necessitar de um outro substrato para que o mesmo possa se desenvolver.

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Como funciona a alporquia
Os princípios da alporquia já foram descritos e agora que já estão conhecidos, é hora de descobrir com esta propagação começa a funcionar, desde o momento em que o ramo é escolhido, até que ele comece a criar suas próprias raízes. Para começar, as cascas em volta do ramo tem que ser retiradas para que o mesmo comece a ser anelado. Dessa forma, a seiva elaborada começará a descer pelo floema logo abaixo da mesma casca, tendo automaticamente o seu fluxo interrompido.

A seiva que está escorrendo neste momento é bastante rica em aminoácidos que são elaborados pela fotossíntese feita através das folhas da espécie. Dessa maneira, com a seiva que sai da planta, existem nutrientes acumulados que acabam sendo os maiores responsáveis pelo crescimento das raízes chamadas e aéreas ou adventícias que vão surgindo em toda a extensão do corte feito na primeira vez.

Para que as raízes comecem a aparecer de verdade e para que o maior número comece a crescer em volta dos ramos, utiliza-se uma auxina sintética conhecida pelo nome de pró-hormônio sendo um produto enraizador composto por um ácido conhecido como ácido indol-butírico, cujas siglas são AIB, ácido indol-acético (AIA) ou o famoso cloridrato de tiamina.

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Quando a alporquia pode começar a ser feita
Os alporques podem ser feitos com sucesso em algumas espécies. Dentre elas estão as seguintes: as clássicas e famosas plantas ornamentais, as deliciosas frutíferas, árvores nativas de qualquer região ou as conhecidas como exóticas. Neste momento, a alporquia pode ser considerada um método eficaz, já que fez com que pequenas plantas de difícil plantio pudessem aparecer em grande quantidade nos jardins de pequenos portes.

Nas frutíferas, os alporques tem a função de eliminar uma parte de seu crescimento, já que na maioria das vezes, durante o enraizamento, flores e frutos são impedidos de crescer em uma determinada época. Por isso, o tamanho desta espécie costuma ficar bem menor do que o normal, mas, mesmo assim, ficará ainda maior do que se fossem utilizados outros métodos de propagação na mesma planta como a estaquia, por exemplo.

A alporquia também é muito aplicada para aquelas espécies cujo crescimento costuma ser muito lento. Estas plantas costumam apenas iniciar a fase de emissão de flores e frutos, mas não se desenvolvem por completo. Por isso, nestes casos, a produção do alporque e escolha dos ramos deve ser cautelosa, além de ser muito útil para agilizar no crescimento dessas estruturas ao longo do plantio das espécies. Além disso, costumam ficar sob um longo período de produção depois da elaboração da alporquia.

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Plantas que se adaptam bem aos alporques
Existem várias espécies de plantas que podem se beneficiar da alporquia e que na verdade, só usam este método de propagação para se desenvolverem e se multiplicarem com mais facilidade.

Algumas plantas com o desenvolvimento lento e que precisam de algumas estruturas para crescerem, necessitam dos alporques como uma forma de ajuda ao crescimento. As frutíferas, por exemplo, apresentam crescimento lento porque precisam produzir frutos. Através da alporquia ela consegue produzir os frutos de uma maneira mais eficaz, além de mais veloz.

Já as herbáceas e as plantas ornamentais que, de certa forma, também não conseguem se desenvolver tão rapidamente quanto o esperado podem se multiplicar de uma forma muito mais eficaz com a ajuda das técnicas de alporquia. Espécies de pequenos portes também costumam usar a alporquia como forma de multiplicação acelerada.

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