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Azorina

Trata-se de uma planta pertencente à família das Campanulaceae. O nome da planta provém da ilha dos Açores (Açores é arquipélago composto por nove ilhas e situa-se no Norte do Oceano Atlântico), de onde o gênero é endêmico. É também conhecida como Azorina.

É uma das mais belas espécies das ilhas.  Pode atingir cerca de 1 m de altura e produz flores em forma de sinos de cor rosa esbranquiçada.

Seu porte é arbustivo, de folhas lanceoladas a lineares, de cor verde-escura ou verde-bronzeada. Em suas inflorescências terminais e eretas, despontam flores serosas, pendentes e delicadas, de corola campanulada e cor branca a rosa. Floresce duas vezes por ano, na primavera e no outono.

Vidalia azorina
Apesar da beleza única e delicada de suas flores, curiosamente esta planta é raramente cultivada como ornamental. É uma planta que é tolerante à maresia e salinidade, vivendo normalmente em reentrâncias rochosas de falésias costeiras podendo aparecer em telhados de casas em telha.

A existência de algumas comunidades de exemplares a altitudes mais elevadas leva a supor uma distribuição mais ampla desta espécie, atualmente ameaçada pelo avanço de flora exótica e pela destruição humana de habitat.

Cultivo da Vidália
A Vidália deve ser cultivada sob sol pleno, em solo drenável, rochoso ou arenoso e enriquecido com matéria orgânica. A planta cresce mesmo em solos pobres e sua multiplicação é feita por sementes.

É uma espécie protegida devido ao grande risco de extinção. É o único gênero endêmico dos Açores e uma das mais belas espécies das ilhas.

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A cravina barbatus é uma espécie de Dianthus nativa das montanhas do sul da Europa, do leste dos Pirineus aos Cárpatos e Bálcãs.

É uma herbácea bianual ou perene de curta vida, podendo às vezes durar o terceiro ano. Dependendo da variedade pode alcançar 30 a 75 cm de altura, dependendo da variedade. As flores são produzidas em densos cachos (até 30 flores) e possuem um forte aroma, parecido com o do cravo-da-índia.

Ela foi introduzida ao norte da Europa no século XVI e mais tarde na América do Norte e demais países, e acabou de naturalizando em diversas áreas.

A propagação é feita através de sementes. A temperatura ideal fica em torno de 15°C a 20°C. Não enterrar, pois a luz ajuda a quebrar a dormência, germinação em 5 a 10 dias. As sementes consideradas anuais (que florescem e morrem em um ano) podem ou não cumprir o prometido, dependendo da variedade e de como elas reagem ao clima local.

A cravina barbatus é fácil de cultivar e manter, mas pode precisar ser replantada após um ou dois anos, já que ela raramente sobrevive mais tempo.

Devido à grande variedade de cravina barbatus e a seus diferentes métodos de cultivo, você pode obter informações conflitantes sobre quando essas flores surgem e quanto tempo elas duram.

As variedades bienais florescem no segundo ano e morrem. Supõe-se que as variedades perenes produzam flores ano após ano, mas a cravina barbatus perene costuma levar dois anos para produzir flores e com frequência morre antes de florescer uma segunda vez.

O cuidado certo com a cravina barbatus perene aumenta a chance de produção de novas sementes conforme descrito na seção sobre como cuidar dessa planta.

Para que a cravina barbatus floresça em um ano, adquira mudas ou plantas adultas no outono ou na primavera. Confirme com cultivador se a planta vai florescer no ano corrente antes de levá-la para casa, já que algumas mudas podem não florescer até o segundo ano.

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Decida quando plantar
As sementes da cravina barbatus são suficientemente resistentes para sobreviver à maioria dos invernos e podem ser plantadas no outono ou no final da primavera para florescer 12 a 18 meses depois.

Se as plantas já começaram a crescer ou se você estiver preocupado com um inverno rigoroso, é possível manter as plantas em vasos em casa e, mais tarde, transplantá-las no exterior no início da primavera. Quando as mudas tiverem de seis a oito semanas, elas serão transplantadas com facilidade, com pouco risco de sofrer danos.

Encontre uma área com boa luz solar, mas temperatura amena
A planta cresce mais rápido debaixo do sol, mas se adapta melhor a climas frios. O ideal é que ela receba de quatro a cinco horas de luz solar direta por dia, mas plantá-la na sombra é uma opção inteligente se você mora em área de clima quente.

Verifique o solo
A cravina barbatus prefere solo rico, solto e bem drenado. A água deve ser drenada com rapidez pelo solo e nunca empoçar sobre terra compacta e dura. Como alternativa você pode revolver o solo existente e suplementá-lo com terra de vaso para fornecer mais nutrientes. Embora não seja preciso testar o pH do solo para cultivar a cravina barbatus, você pode ajustar o pH para que seja levemente alcalino (cerca de 6,75) caso já tenha um kit de jardim de medição de pH.

Os kits de medição de pH de solo de jardim encontram-se disponíveis em lojas de jardinagem ou online. Repetimos que essa não é uma ferramenta obrigatória para cultivar a cravina barbatus, que é bastante adaptável quando se trata de pH do solo.

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Plante as sementes
Plante a cravina barbatus na primavera ou no verão. Coloque-a na superfície e cubra-a com 0,6 cm de solo ou cave uma trincheira com essa profundidade e a preencha com terra depois de plantar as sementes. Espace as sementes 15 cm em circunstâncias ideais para reduzir a chance de transmissão de doenças e apodrecimento. Se você não tiver todo esse espaço, pode agrupá-las mais perto umas das outras, mas, nesse caso, tome cuidado especial para não regar em excesso.

Se estiver transplantando mudas, basta transferir o solo em torno das raízes para um buraco que tenha duas vezes a largura da bola de solo e preenchê-lo. Tome cuidado para não enterrar o caule da muda; a planta deve ser enterrada no mesmo nível em que estava antes.

Regue depois de plantar
As sementes e mudas de cravina barbatus se beneficiam de rega imediata após o transplante, mas tome cuidado para não encharcá-las com mais água do que o solo é capaz de drenar. As mudas transplantadas devem ser mantidas em solo úmido, mas não encharcado, por alguns dias.

Quando elas estiverem estabelecidas e recuperadas de qualquer debilidade que possa ocorrer, cuide delas conforme descrito na seção de cuidados.

Cuidando da Cravina barbatus
Mantenha o solo ao redor das mudas levemente úmido. Quando a planta está madura e não cresce mais, a maioria das variedades não requer mais rega, exceto durante o tempo quente. Como ocorre com qualquer planta, regue com mais frequência se ela parecer debilitada ou se o solo ressecar.

A cravina barbatus pode apodrecer se exposta a muita umidade, portanto tenha cuidado para não regar em excesso. O solo não deve nunca estar encharcado ou ter poças d’água.

Se quiser incentivar o crescimento e florescimento mais rápidos, aplique um fertilizante para fins gerais ao solo uma vez a cada 2 a 4 semanas durante a época de crescimento (primavera e verão, quando o crescimento e a floração são notáveis). Siga as instruções sobre o fertilizante específico com cuidado para evitar queimar ou deteriorar a planta.

Borrife um inseticida inespecífico nas plantas jovens a fim de evitar doenças. A cravina barbatus é suscetível a nematóides. Se observar a presença de reumatóides, que parecem vermes redondos e minúsculos, use um fungicida nas plantas de acordo com as instruções do fabricante.

Observação: se você planeja comer as flores da cravina barbatus ou servi-las a um animal doméstico, não as trate com qualquer tipo de pesticida.

A cravina barbatus costuma florescer durante o final da primavera ou início do verão e depois perde suas flores com o calor do verão. Quando as flores da cravina barbatus tiverem secado, puxe-as com cuidado e descarte-as. Essa atitude incentiva o crescimento de novas flores e impede que a planta derrame sementes caso você deseje controlar o jardim.

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Multiplicação
Se você cuidar da cravina barbatus corretamente e a variedade for adequada ao clima, há grande possibilidade de que ela semeie o jardim com uma nova geração antes de morrer. Se você quiser uma grande área dispersa dessa planta no jardim, basta deixar as flores amadurecerem, morrerem e derramarem as sementes sem ajuda.

Algumas variedades da flor são híbridas de várias plantas e podem produzir sementes que se desenvolvem em plantas com aparência ou características diferentes da planta mãe.

No meio ou ao final do verão, depois que as flores morrem, elas formam vagens de sementes marrons secas. Remova-as quando as vagens estiverem se abrindo e quase liberando as sementes. Sacuda essas vagens em um recipiente para retirar as sementes pretas em forma de disco a fim de plantá-las no outono ou na primavera.

Depois que as sementes forem derramadas ou depois que você colhê-las, corte as vagens de sementes no caule. Em geral, a cravina barbatus gasta muita energia produzindo sementes para continuar a crescer outro ano, mas a remoção das vagens aumenta as chances de outro florescimento.

Se você tiver sorte de conseguir uma cravina barbatus que sobreviva mais de um ou dois anos, ela pode se tornar bem grande. No outono ou no início da primavera, antes que o crescimento comece durante a estação, corte uma das hastes mais largas perto da base usando uma tesoura ou uma faca limpa. Essas mudas podem ser plantadas para formar novas plantas, embora você talvez precise apoiá-las em uma estaca para mantê-las eretas.

Mantenha-as em uma área quente e úmida longe da luz do sol para impedi-las de secar. Alguns dias embaixo de um saco plástico transparente ou de um recipiente podem ajudar a criar as condições de umidade necessárias.

Dicas
* As flores de cravina barbatus são comestíveis, embora outras partes da planta possam ser perigosas de ingerir. Não coma flores cultivadas com pesticidas, próximas a estradas ou em áreas de acesso público.
* No cultivo da cravina barbatus, não costuma ser necessário usar composto ou cobertura vegetal, que pode manter excesso de umidade no solo caso você regue muito.

Avisos
*
A raiz da cravina barbatus tende a apodrecer. É melhor regar pouco do que em excesso, a menos que você note debilidade ou manchas marrons.
* As folhas da cravina barbatus podem ser tóxicas, especialmente para crianças e animais domésticos. Entre em contato com o centro de controle de venenos ou com um veterinário imediatamente se suspeitar que um membro da sua família ingeriu folhas da cravina barbatus.

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Tem muita gente que opta por ter mini-cactos em casa porque acreditam que eles demandam menos atenção e cuidado que outros tipos de plantas que necessitam de água todos os dias. De certa forma não deixa de ser verdade que esse tipo de planta exige menos tempo do seu dono, mas como todo ser vivo necessita de alguns cuidados e atenção.

Quem estiver pensando em ter mini-cactos em casa ou no jardim é importante que saiba que dos os cuidados essenciais para que essas plantas cresçam e se desenvolvam da melhor forma possível.

Os cactos
Os cactos pertencem à família Cactaceae e possuem aproximadamente 84 gêneros e umas 1.400 espécies nativas das Américas. Em geral esse tipo de planta é usado para fins ornamentais, mas também pode ser utilizada na agronomia.

Podemos definir essas plantas como pouco usuais uma vez que estão adaptadas a ambientes extremamente áridos e quentes. Uma das principais e mais curiosas características dos cactos é a capacidade de conservar água.

Essas plantas são um ótimo exemplo de adaptação ao ambiente extremo, o caule do Cacto se expandiu em estruturas suculentas verdes e perenes para conseguir conter a clorofila que é necessária para a vida.

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Os espinhos são as folhas que no processo de evolução se reduziram, a principal função deles é realizar a respiração da planta. Também são essenciais para a produção de energia e transpiração do cacto. Os espinhos ajudam a evitar a grande perda de água, um dos motivos que torna essa planta capaz de armazenar o líquido da vida.

Quando o cacto está inserido na natureza os espinhos também tem a função de proteção da planta contra possíveis predadores.

Como cuidar dos mini-cactos em casa
Os cactos podem ser plantados a partir de mudas e também sementes compradas em lojas especializadas em jardinagem. Porém, somente plantar não será o suficiente para que eles cresçam e se desenvolvam. Como toda planta os cactos também precisam de atenção e cuidados.

As regas
Ao contrário de muitas plantas o mini-cacto não gosta muito de água isso porque é uma planta que tem a capacidade de armazenar uma grande quantidade do líquido. Por isso a dica é que a rega seja feita apenas uma vez por semana durante o verão.

Durante o inverno as regas podem ficar reduzidas a apenas 1 por mês. Caso coloque muita água nos cactos está arriscado matá-los. Se sua região for muito úmida é importante usar vasos de cerâmica, pois eles ajudam a manter a planta longe da umidade.

Por isso nunca regue os cactos mais do que o necessário, pois pode acabar matando a planta.

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Adubando os cactos
Como toda planta, pode ser necessário usar adubo para ajudar a crescer e se desenvolver. Vale a pena ficar de olho se o mini cacto está saudável e se for necessário procure por um tipo de adubo específico.

Os cactos precisam ter produtos que foram pensados para eles e não para outros tipos de plantas, pois não estamos falando de um vegetal como outro qualquer.

Tamanho do vaso para mini-cacto
Uma coisa interessante em relação ao cacto é que o tamanho do vaso influencia no tamanho final da planta. Quanto maior for o vaso que for usado maior ele ficará, então pense nisso na hora de escolher o da sua planta.

Pedrinhas para decorar
Uma forma de ajudar a preservar a umidade e decorar o vasinho, é colocar pedrinhas sobre a terra, por isso é tão comum ver esse tipo de planta com pedrinhas. Um adubo natural que pode ajudar o seu mini cacto é casca de fruta picada.

Uma dica importante é evitar mexer e balançar o cacto, pois isso pode prejudicar o seu desenvolvimento. Não parece, mas se trata de uma planta bastante sensível.

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Onde comprar mini-cactos?
É possível encontrá-los em diversos lugares, como por exemplo, em supermercados, casas de jardinagem, floriculturas ou mesmo em exposição de flores e demais acessórios de jardinagem.

Os preços são bastante acessíveis podendo encontrar cactos a partir de R$ 3,00. Trata-se de uma planta que pode ser ótima companhia e não exige tanta atenção do dono. Podem ajudar a trazer mais sofisticação ao ambiente em que estão inseridos. Na verdade tudo depende de como você insere essas plantas na sua casa.

O uso do mini-cacto na decoração
Quando temos mini-cacto em vaso em branco o resultado é algo mais elegante que ajuda a sofisticar o ambiente. Já quando contamos com vaso cor de terra criamos um ambiente mais rústico em torno da planta.

Também podemos criar uma idéia de ambiente mais árido usando um vaso preto, o cacto por si é uma planta que fala muito e passa uma ideia de força e ao mesmo tempo de independência.

O cacto é uma planta bastante diferenciada e que transmite grande personalidade para a sua casa e diz muito sobre você.

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Estufas improvisadas no cultivo de Cactos
Profissionais que trabalham com o cultivo de cactos contam com a tecnologia ao seu favor na hora de promover um ambiente controlado e próximo do extremo de calor que essas plantas exigem. Porém, como nem sempre temos acesso a essa tecnologia é importante contar com a criatividade.

Nesse caso a dica é substituir as super-estufas tecnológicas por garrafas PET, o mais legal é que você ainda promove a reciclagem. Comece o procedimento plantando os cactos em vasos definitivos, é importante que esse vaso seja proporcional ao tamanho atual do cacto.

Depois de fazer o replante é necessário regar a terra que envolve o cacto, coloque então a garrafa PET. Basta cortar o fundo da garrafa e encaixá-la sobre o mini-cacto, observe que o excesso de água escorrerá de forma normal para o fundo do vaso e ficará uma boa umidade na garrafa.

Essa umidade que fica que na estufa improvisada será absorvida pelo mini-cacto. Esse truque da mini-estufa pode ajudar a acelerar em até 25% o crescimento da planta.

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As plantas da espécie das trepadeiras são muito utilizadas por paisagistas e decoradores para dar um toque de beleza e natural aos jardins a alguns tipos de ambiente devido as suas características ornamentais, pois essas plantas apresentam naturalmente uma grande beleza e praticidade de cultivo, o que as tornam quase que essenciais para serem usadas com fins paisagísticos em jardins.

Assim, também acontece com a planta trepadeira chamada Estefânia, conhecida de forma popular por sino de catedral (devido ao formato de suas flores).

A Estefânia é uma espécie de planta pertencente a família das Polemoniaceae (família de plantas angiospérmicas – plantas com flor).

A Estefânia é uma planta oriunda do México e é popularmente conhecida como Cobéia, Sino-de-catedral e Sino-de-convento. Ela é uma planta tipicamente de clima tropical, porém se adapta com facilidade a outros tipos de clima.

Trata-se de uma espécie de trepadeira tropical e de textura semi-lenhosa, que apresenta um crescimento rápido, vigoroso e forte, possuindo um ciclo de vida perene (são plantas que possui ciclos de vida longos, permitindo que a planta sobreviva por mais de dois anos).

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A Estefânia é um tipo de trepadeira que apresenta um caule muito ramificado, e o seu caule pode medir algo em torno de 1,0 (um) a 3,0 (três) m de comprimento.

A planta apresenta uma folhagem longa e um crescimento escandente (planta que cresce emitindo os seus novos brotos para cima, de forma que possa subir por arvores, etc. em direção à luz).

Apresenta gavinhas (estrutura com função de agarrar ramos, folhas, galhos que sirvam de apoio para a planta que se encontra em crescimento) na base de suas folhas, e através delas a Estefânia consegue se sustentar. As suas folhas apresentam uma coloração verde escura, e são formadas por até seis extremidades em forma de penas alternadas de forma bem harmônica na planta.

Entre as folhas da surgem os frutos, em formato de cápsula, no entanto não são comestíveis e trazem um grande numero de sementes que facilmente se propagam, sendo uma das formas de reprodução da planta.

As sementes possuem um tamanho grande e são aladas (sementes que facilmente se espalham com o auxilio do vento), e se propagam de maneira tão fácil e rápida (levam de 04 a 14 dias para germinarem).

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A Estefânia é considerada como uma planta invasiva ou invasora (planta considerada indesejada por atrapalhar o cultivo de outras espécies de plantas).

Possui um cálice vasto e espaçoso, de coloração esverdeada, aberto em quatro e estriado e a corola possui um formato de sino, que aparece inicialmente com a coloração esverdeada e aos poucos vai ficando com a coloração roxa, verde arroxeada, cremosa, branca e púrpura de acordo com o tempo de vida útil da planta.

Por ter flores em formato de sino, são conhecidas como sino de catedral e sino de convento, normalmente florescem no verão e na primavera e levam em média 120 dias para o florescimento.

Cultivo da Estefânia
essa é uma planta que pode ser cultivada sob o sol pleno quando ela for plantada em locais com temperaturas mais amenas e frias (frio sub tropical), ou quando plantada em locais que apresentem o clima mais quente ela será cultivada à meia sombra.

Precisa ser cultivada em um solo que seja fértil e apresente uma boa condição de drenagem. É interessante que o solo seja enriquecido com a utilização de material orgânico, como o esterco (pode ser bovino ou de aves), e fazendo a cada dois meses um reforço na adubagem. Além disso, a Estefânia precisa ser regada regularmente.

Devido ser uma planta de características de clima tropical, ela não suporta clima extremamente frios ou geadas.

Devido às suas características a Estefânia pode precisar de um suporte para que o seu crescimento aconteça de forma normal. Ela é uma planta que possui um grande valor ornamental para ser cultivada em jardins, no entanto, também pode ser cultivada em vasos e jardineiras, desde que sejam devidamente sustentadas e podadas, servindo como ornamentação em uma treliça ou parede.

Devido a sua força, beleza e vigor, a Estefânia também pode ser usada de forma que cobertura para caramanchões, cercas, grades, pergolados e inclusive arvores de grande porte.

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A Estefânia se propaga basicamente de 03 (três) maneiras:
1 – Através das sementes que caem dos frutos e se propagam com extrema facilidade;

2 – Por estaquia – que é um método de reprodução assexuada das plantas, que se baseia em plantar estacas (feitas de caules e raízes com folhas) que são postos em locais úmidos para que se desenvolvam novas plantas;

3 – Por alporquia – que é um método de reprodução assexuada das plantas que se baseia em incentivar o crescimento de raízes secundárias em um ramo, caule ou raiz da planta. Normalmente essas raízes secundárias ficam envoltas em um saco plástico, e após o crescimento dessas raízes, elas são destacadas e plantadas em outro local para que assim surja uma nova planta.

Utilização no paisagismo
A Estefânia é uma planta muito usada com efeitos paisagísticos devido a sua grande beleza e características ornamentais. Como ela é uma planta vigorosa e forte, ela é indicada para fazer a cobertura de estruturas fortes e grandes, como exemplo: muros, pérgolas, caramanchões e árvores.

Apesar de poder ser cultivada em vasos e treliças, a Estefânia é uma planta forte e vigorosa, e acaba ficando desproporcional para essas estruturas mais delicadas. Por isso, é necessário que seja feita uma ramagem, para que a planta cresça com o direcionamento desejado e fique bem fixada ao suporte que a pessoa deseje.

Além de ser uma planta muito bela, as flores da Estefânia possuem um saboroso aroma almiscarado, o que atrai abelhas e borboletas para próxima de si, o que dá um ar mais belo a planta.

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