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Piteco - chloroleucon_tortum

Planta da família Fabaceae, nativa da Mata Atlântica carioca, no Brasil. É também conhecida popularmente de Jacaré, Jurema, Angico-branco ou Vinhático-de-espinho.

O piteco é uma árvore que pode atingir de 7 a 12 m de altura. Possui o tronco tortuoso, que dá nome à espécie, e pode atingir até 50 cm de diâmetro. A casca é lisa e esbranquiçada, descamante, normalmente expondo uma madeira branca e de aparência marmorizada, visualmente semelhante ao Pau-ferro..

Suas folhas dão compostas bipinadas, de cor verde claro, possuem cerca de 3 pares de espinhos, e até 8 pares de folíolos oblongos, cada um com cerca de 15 mm de comprimento por até 5 mm de largura.

A copa baixa e arredondada, podendo atingir até 6 m de largura. As flores são brancas com tons amarelados, globosas (em forma de escova), com muitos estames e de forte perfume.

O fruto é um legume em formato helicoidal, popularmente conhecido como “orelha de macaco”. A maturação ocorre entre o final do inverno e início da primavera. As sementes são amareladas, com cerca de 5mm, e embora numerosas, têm baixa capacidade de germinação.

Piteco (Chloroleucon tortum)

Ocorre nas zonas de restinga e matagais arenosos da Mata Atlântica, na região costeira do Estado do Rio de janeiro.

Prefere solos arenosos, mas com presença de matéria orgânica. Cresce sob sol pleno, e embora tolere períodos de seca, prefere clima úmido, desenvolvendo-se melhor em áreas com grande precipitação.

A árvore encontra-se na lista da União Internacional para Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais na categoria “em perigo crítico”.

O piteco é uma árvore com aparência distinta, e é popular como árvore ornamental, tendo sido utilizada pelos paisagistas Burle Marx e Luiz Emygdio de Mello Filho na arborização do Aterro do Flamengo, por exemplo.

Pteco bonsai

É utilizada para objetos decorativos e artísticos, como objetos torneados e cabos de ferramenta.

É também é uma árvore útil para a recomposição de áreas degradadas, pois suporta bem a insolação direta e não é particularmente exigente quanto às condições do solo .

Essa árvore é muito popular como bonsai, dada sua resistência e aparência distinta – a cor da madeira e a descamação da casca atribuem uma aparência envelhecida muito rápido ao tronco.

Ela é muito adaptável e fácil de modelar, pois seu crescimento rápido e galhos estratificados na horizontal permitem o treinamento mesmo sem aramação, utilizando apenas a poda.

Internacionalmente é conhecida como “brazilian raintree”, em alusão à receptividade da planta à regas constantes e ambiente úmido.

folhasaovento

Congea tomentosa10
Também conhecida popularmente por côngea essa planta que está entre as espécies da família das Verbenaceae, tem a sua origem no continente asiático, mais precisamente da Birmânia, Índia, Malásia e Tailândia.

É uma trepadeira típica da primavera e muito comum entre as plantas dessa categoria. Ela pode também ser utilizada como arbusto em caso de você desejar criar caminhos ou tapetes de plantas que deixam a frente da sua residência muito mais bonita e florida.

Se cultivada sob as condições de luminosidade, solo e umidade correta ela pode crescer até 6 m de altura. Apresenta seu ciclo de vida perene, o que significa que é uma planta que floresce o ano todo. Inclusive o florescimento dessa planta é conhecido no mundo inteiro pelo seu poder decorativo.

As folhas da congéia são elíptica um pouco ovaladas e apresentam-se em uma cor verde clara e com algumas nervuras bem marcadas o que se tornou uma característica forte dessa planta.

As flores, mesmo sendo de uma planta com ciclo de vida perene, elas só aparecem no final do inverno e no início da primavera. Elas são brancas, bem pequenas e discretas e tem um tempo de duração bem longa. A cor muda de acordo com o tempo variando do rosa para o roxo e na sua fase final ficam na cor cinza e esse processo vai durar algumas semanas para acontecer.

Congea_tomentosa
A congéia é tipicamente uma planta tropical, mas ela se adapta facilmente em qualquer tipo de clima. Cultivada sob o sol pleno, em um solo fértil e estando enriquecido com matéria orgânica própria, você precisará apenas irrigar corretamente e com uma periodicidade correta.

Sua multiplicação pode ser feita por estaquias ou por sementes. Existe um terceiro método, chamado alporquia, mas esse método só pode ser feito após o seu florescimento.

Cultivo
Por ser uma trepadeira, a congéia vai se adaptar sempre muito bem em regiões onde o clima é maior e não reagirá muito bem ao clima frio. Se residir em países onde o clima tradicional é temperado, é importante que a planta seja protegida durante o inverno. Essa proteção deve ser feita em estufas onde se pode simular a temperatura ideal para a planta.

Para plantar a congéia não será encontrada nenhuma dificuldade. Primeiramente deve-se escolher o lugar e isso deve ser bem analisado, pois a planta precisa de um espaçamento sempre de pelo menos 1 m entre uma rama e outra. Isso é necessário porque ela se espalha bastante e se for planta muito junta, faltará espaço para a flor se desenvolver bem. O ideal é que seja escolhido um lugar de pleno sol para que a congéia receba bem os raios solares durante o dia todo.

Escolhido o lugar ideal, é necessário fazer a cova em um tamanho que caiba uma mão fechada. Nessa cova, deve ser colocada com muito cuidado a muda da congéia e preenchido o buraco  com terra rica em composto orgânico. É importante sempre lembrar de que é indicado fixar bem a muda na terra para que ela cresça bem e sem nenhuma deformidade.

Congea tomentosa1
Depois que as primeiras folhas começarem e dominar o jardim, é importante que se faça uma poda para que o crescimento da congéia seja mais perfeito ainda. Essa poda além de ajudar a planta crescer igualmente, ela ainda vai fortalecer os galhos que crescerão depois dessa primeira poda. O ideal é cortar pelo menos 20 cm da ponta da planta para realizar esse procedimento certo.

Na primeira fase da planta, é importante se faça a rega todos os dias, pois ela vai precisar de solo muito úmido. Quando as raízes se soltarem da terra e das mudas, a planta já pode ser distribuída como preferir e começar a ornamentar o jardim.

Como já foi mencionado, este tipo de planta floresce no inverno e início da primavera com suas pequeninas flores brancas e discretas, circundadas por brácteas em forma de uma hélice, que mudam de cor gradativamente à medida que o tempo vai passando.

Do rosa para o roxo, depois para o cinza. As flores são tão densas que mal se pode ver a sua folhagem. A planta gosta de clima tropical e sol pleno, mas se encaixa bem em jardins, compondo cercas, muros e grades, servindo de suporte em caramanchões, pérgolas e pórticos, ou ainda como uma linda cerca.

margaridas em movimento

Gypsophila paniculata

O véu-de-noiva é uma planta herbácea, pendente e florífera de elevado valor ornamental, tanto pela textura e cor da folhagem, como pela floração abundante e permanente. Sua origem é da Europa e pertence à família Caryophyllaceae.

Esta delicada flor‚ é muito utilizada como complemento para arranjos ou buquês compostos por flores maiores e mais coloridas.  É também conhecida como Mosquitinho, Branquinha, Gipsofila e Cravo-de-amor.

Por ser uma planta muito ramificada, é bom fincar atento, pois pode se tornar invasiva em determinadas situações. Mas no geral tem com ramos delicados, arroxeados e com nós articulados.

A planta é pendente com ramificações muito numerosas, longas e finas, formando cortina densa daí a razão do nome popular. De cada nó podem sair novas raízes que, se em contato com a terra, vai ramificar e se reproduzir.

As folhas são finas e pontiagudas, de coloração verde-acinzentada e superfícies pilosas ou ovais a lanceoladas, acuminadas, de cor verde-escura, com a página inferior arroxeada.

Gypsophila paniculata1

As inflorescências são em panícula e sustentam um grande número de pequenas flores, solitárias, brancas, com três pétalas, axilares ou terminais, e se formam durante o ano todo. E por ter característica, é que é altamente cultivada para fins ornamentais e complemento de arranjos.

As variedades de coloração branca são as mais cultivadas no Brasil, principalmente porque são fáceis de serem tingidas em colorações diversas. A sua durabilidade pós-colheita varia entre 1 a 2 semanas. O fruto é do tipo cápsula, ovóide, com poucas e grandes sementes de cor castanha.

É uma planta excelente para vasos e cestas pendentes. Sua textura cheia e o pontilhado delicado das flores trazem um charme todo especial para varandas, pátios, salas de estar, entre outros ambientes internos ou externos.

Sua manutenção é facílima, exigindo apenas leves podas para renovação da folhagem quando necessário, boa irrigação e fertilizações orgânicas semestrais. Estes pequenos cuidados são suficientes para manter a beleza desta rústica espécie.

No jardim, além de compor magníficos jardins verticais, ela também se presta como forração, em canteiros semi-sombreados ou em bosques, mas teme o pisoteio, pois sua folhagem é muito frágil.

Gypsophila paniculata3

Multiplicação
O véu-de-noiva reproduz-se por meio de sementes, sendo ideal semeá-la nos canteiros durante o outono, para crescerem naturalmente e produzirem flores mais cedo. Também se multiplicam facilmente por estacas maduras produzidas pela ramagem, postos a enraizar em solo leve e mantido úmido. Também pode ser multiplicada por mergulhia.

O solo deve ser bem drenado e a luz solar é fundamental para o seu perfeito desenvolvimento e florescimento.

Por ser uma espécie muito delicada, recomenda-se utilizar varetas esgalhadas para apoiar as plantas expostas ao vento para dar sustentação e firmeza na planta. Ao plantar, distribua as espécies de modo correto.

As plantas aglomeradas tendem a adquirir doenças. Nesse caso, os esporos de fungos e pragas podem se espalhar facilmente, infestando as espécies próximas.

Gypsophila paniculata2

Cultivo
Deve ser cultivada em substrato fértil, com boa capacidade de retenção de água, porém drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado com frequência. Não tolera geada ou frio intenso. Reduzir as regas na estação fria, salvo quando o inverno é demasiado seco. Em países de clima temperado pode ser cultivada em estufas úmidas.

Sob condições de grande luminosidade, torna-se mais compacta na textura e, a cor arroxeada dos ramos e verso das folhas se acentua. Em condições de pouca luz, desenvolve-se mais esparsa e pode não desenvolver a cor arroxeada.

Adubação e umidade
O substrato de cultivo deve ser rico em matéria orgânica. Utilizar húmus de minhoca misturado com composto orgânico em partes iguais. Acrescentar adubo granulado NPK na formulação 10-10-10, cerca de uma colher de sopa por vaso. Plantar a muda, tomando cuidado para não quebrar os talos frágeis e regar a seguir.

A cada 4 meses, proceder à adubação de reposição de nutrientes. Dissolver uma colher de sopa da medida que acompanha a caixa de adubo em 2 litros de água em temperatura ambiente, pode usar uma garrafa de refrigerante descartável. Sacudir bem para dissolver o adubo na água. Usar 1 copo pequeno desta mistura por vaso.

As condições de umidade facilitam o aparecimento de doenças. Use sempre quantidades adequadas de água e nutrientes. Entre estes, o potássio reforça ligeiramente o crescimento da planta e aumenta a resistência aos organismos patogênicos.

Gypsophila paniculata4

Dicas e curiosidades
– Muito interessante para ambientes internos com boa iluminação, forma densa cortina pendente. Para canteiros em jardins sem sol, como forração também forma denso tapete. Poderá consorciar com plantas do tipo helicônias ou lírio-da-paz.

– Muito utilizada como flor de corte, embelezando buquês de rosas e de flores do campo. No paisagismo, cria lindos efeitos quando misturado com outras plantas de flores pequenas, em maciços e bordaduras.

– Delicadas e numerosas florzinhas brancas é a característica principal do mosquitinho. Da família dos cravos, esta planta é muito utilizada como flor de corte, embelezando buquês de rosas e de flores do campo, principalmente. No paisagismo, cria um excelente efeito misturado com outras plantas de flores pequenas, em maciços e bordaduras, criando um ótimo efeito campestre.

– Devem ser cultivado a pleno sol, em solo fértil composto de terra de jardim e terra vegetal, drenável. Exige ainda regas regulares e reforma anual dos canteiros. Aprecia o clima frio e floresce no final do inverno e na primavera. Multiplica-se por sementes.

– Mantenha o jardim sempre limpo. Materiais deteriorados, folhas e plantas mortas podem causar infecções às espécies sadias. Um plantio cuidadoso garante a saúde do seu jardim.

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As orquídeas são flores pequenas, mas que possuem cores fortes. Por esse motivo, elas são as escolhidas para presentes, decorações ou apenas para enfeitar o seu quintal. O que muitas pessoas não sabem é que esta flor possui diversas espécies e não apenas as tradicionais que vemos nas floriculturas e nos mercados. Uma dessas espécies é a Galeandra.

A Galeandra está sendo bastante estudada porque pode ser encontrada na nossa imensa Floresta Amazônica, ainda que não haja tantos impulsos na área botânica brasileira. Ela pertence à família das orquídeas (Orchidaceæ).

As Galeandras possuem diversas espécies e que estão espalhadas em diferentes grupos botânicos. São mais de 15 espécies diferentes e com características diferentes entre elas.

A maioria das espécies de Galeandras encontra-se em território brasileiro. Só na Floresta Amazônica são milhares delas, gerando estudos aprofundados sobre a espécie.

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Dependendo da espécie de Galeandras, elas têm características peculiares quando falamos das suas flores e folhas. Muitas delas não possuem muitas flores, ainda que as mesmas sejam muito vistosas e coloridas.

Algumas espécies têm flores mais curtas e outras mais longas, mas em sua grande maioria, as flores apresentam tamanho grande. As pétalas costumam varias em cor e possuir mesclas de diferentes tons, caracterizando a particularidade de cada espécie.

As folhas só aparecem na parte superior da planta e possuem pouca quantidade. Quando a espécie é terrestre, as folhas costumam ficar enterradas. Muitas espécies podem ser identificadas e diferenciadas apenas pelas folhas e flores.

Algumas espécies de Galeandras também possuem frutos, o que também pode ajudar na diferenciação de uma espécie para outra. O fruto dessas plantas fica encapsulado e possuem sementes pequenas e numerosas.

Ainda que em pouca quantidade, elas podem ser encontradas em mais de 30 espécies espalhadas fora do Brasil. Elas podem ser encontradas desde o sul da Flórida e do México, atravessando toda a América Central, Índias Ocidentais e a América do Sul até o Paraguai.

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São espécies terrestres, epífitas, rupícolas, humícolas e outras nativas da América Tropical, tendo apenas uma espécie predominante no continente asiático, presente no sudeste.

Com todos esses números de espécies, o mais normal é que a planta tenha diversos habitats, com grande adaptabilidade entre eles. No Brasil, por exemplo, as Galeandras preferem os solos arenosos e campos secos. Elas também têm grande adaptação em brejos, locais úmidos e matas abertas.

Mesmo que a maioria das orquídeas Galeandras esteja localizada nesta grande floresta, a quantidade de estudos é bastante limitada. Não há recursos suficientes para aprofundar a identificação das espécies naquela região.

Os estudos que ainda estão sendo impulsionados fazem parte do projeto “Flora Brasiliensis”, que inclui 11 espécies. Muitas das descrições já feitas na área são apresentadas de forma resumida justamente pela limitação dos estudos. Também existe a falta da chamada chave taxonômica, que restringe o reconhecimento das espécies.

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Para que esse projeto possa tomar um rumo diferente e mais aprofundado, os pesquisadores pedem pelo fornecendo da chave de identificação, descrições completas e detalhadas, ilustrações das Galeandras e suas diferentes espécies, dados sobre época de floração e distribuição geográfica para as orquídeas da região.

Cultivando a Galeandra em casa
A Galeandra é uma espécie como qualquer outra orquídea. Ela pode ser tratada como qualquer outra espécie dentro de casa.

Ela também é uma boa opção para serem dada de presente, devido as suas cores vistosas e suas flores largas. Em casa, a orquídea não precisa de cuidados tão especiais assim e podem ser tratada com água e terra úmida, assim como as tradicionais.

Para cultivá-la em jardim, também é uma ótima opção, visto que a sua sobrevivência a céu aberto também é longa.

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