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A Cana-de-macaco é também conhecida popularmente como Marianinha, Dicorisandra, Gengibre-azul e Trapoeraba-azul.

Trata-se de um arbusto da família Commelinaceae, encontrada em estado silvestre, nas capoeiras úmidas a partir do sopé da Cordilheira de Salamanca, na Costa Rica, até a Serra do Mar na região Sudeste, do Brasil, estendendo-se até o Paraguai e Norte da Argentina.

Cresce encostada nos troncos das árvores, chamando a atenção por causa dos cachos florais de cor violeta.

É uma planta com flores exóticas que aparecem o ano inteiro. Normalmente é cultivada compondo maciços, enfeitando cercas, dando cor a gramados planos e emprestando sua beleza verde envernizada a jardins sem muito brilho.

Essa flor é bem típica do clima tropical: gosta de sol pleno (crescer, no máximo, em ambiente de meia sombra), precisa ser regada de duas a três vezes por semana e detesta passar frio. O solo ideal para a cana-de-macaco é mais arenoso, composto por areia terra vegetal em partes iguais. Se plantada em canteiros, ultrapassa os 1,20 m de altura, mas seu crescimento cai pela metade quando cultivada em vasos.

Cana-de-macaco (Dichorisandra thyrsiflora)

Caso a planta esteja em vaso, passe-a para um vaso maior anualmente, de preferência nas primeiras semanas de setembro.

Para que a planta cresça e atinja todo seu potencial, evite cultivá-la em cidades onde o inverno atinge temperaturas abaixo de 16ºC. Da primavera até o outono, regue uma vez a cada dois dias, mas diminua a oferta de água durante os meses de frio, esperando que o solo fique completamente seco antes de regar novamente.

É fácil de multiplicar através de estacas, portanto é uma boa solução para situações sombreadas, em regiões livres de geadas.
Quando combinada com espécies que florescem em tons de amarelo, o impacto visual é aumentado.

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Essa flor tem um inimigo: a podridão-vermelha (Colletotrichum dichorisandra) – um fungo que ataca principalmente a cana-de-açúcar, mas que também adora as folhas da cana-de-macaco, daí herdar seu “sobrenome” dessa planta. Sua presença é facilmente revelada por folhas cheias de manchas negras ou pardas em baixo relevo.

Caso sua planta sofra desse mal, remova as folhas atacadas e trate sua planta com calda bordalesa, um excelente fungicida natural que pode ser preparado até mesmo em casa (basta seguir a receita apresentada, passo a passo, logo abaixo)

Uma forma de prevenir doenças fúngicas é manter o vaso ou canteiro limpo de folhas mortas e monitorar o surgimento de lesmas e caracóis, que sempre trazem “amigos” indesejados.

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Como preparar a calda bordalesa
A formulação a seguir, é para o preparo de 10 litros; para obter outras medidas, é só manter as proporções entre os ingredientes.
a) Dissolução do sulfato de cobre – No dia anterior ou 4 horas antes do preparo da calda, dissolver o sulfato de cobre. Colocar 100 g de sulfato de cobre dentro de um pano de algodão, amarrar e mergulhar dentro de um vasilhame plástico com um litro de água morna.

b) Água e cal – Colocar 100 g de cal em um balde para capacidade para 10 litros. Em seguida adicionar 9 litros de água, aos poucos.

c) Mistura dos dois ingredientes – Adicionar, aos poucos, e mexendo sempre, o litro da solução de sulfato de cobre dentro do balde de água com cal.

d) Teste da faca - Para ver se a calda não ficou ácida, pode-se fazer um teste, mergulhando uma faca de aço comum bem limpa, por 3 minutos na calda. Se a lâmina da faca sujar, isto é, adquirir uma coloração marrom ao ser retirada da calda, indica que está ácida, devendo adicionar mais cal na mistura; se não sujar, a calda está pronta para uso.

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Não se pode e nem deve usar o mesmo método que usa para plantar flores no jardim quando as for plantar em vasos. Não pense que se trata de nenhum tipo de técnica complicada, porém, sim, é diferente.

A seguir como se faz para plantar flores em vasos e quais são as mais indicadas para esse tipo de plantio.

1 – Primeiro passo é escolher a planta (busque flores que são adequadas para vasos). Em geral, podemos dizer que as flores de vasos são as suculentas, pois elas conseguem “guardar” água no caule, nas raízes ou nas folhas e isso faz com que as regas não precisem ser em curtos espaços de tempo. Mas, não somente as suculentas são mais indicadas para serem plantadas em vasos, flores com lobélia, gerânio, petúnia, prímula e amor-perfeito se adaptam bem a esse tipo de cultivo.

2 - Não é qualquer vaso que serve para plantar flores.
É importante entre as variedades de vasos disponíveis, saber escolher o que é melhor para sua planta. Os materiais mais comuns e recomendados são: barro, cerâmica, plástico, amianto, fibra e cimento. Confira um pouco sobre cada um deles:
a) Plástico: destaca-se pelo preço baixo e porque é leve, mas por outro lado, sendo um material sem nenhum porosidade, merece maior atenção no que diz respeito ao sistema de drenagem.

b) Cerâmica ou barro: ambos materiais são considerados os melhores para o cultivo de plantas, pois são bem porosos e isso ajuda tanto na drenagem quanto na ventilação necessária. Porém, as regas deverão acontecer com um espaço de tempo maior porque o escoamento é mais rápido.

c) Cimento ou amianto: o problema é que assim como o plástico, ambos materiais possuem pouca porosidade e isso faz com que seja necessário caprichar na drenagem no fundo do vaso, com argila, cacos de telhas ou seixos. Por outro lado, a irrigação deverá ser feita com menos frequência.

3 - Adubação é outra parte importante para ser levada em consideração por quem está querendo flores de vaso. A primeira coisa que você precisa saber é que ela NÃO deve acontecer logo após a compra das plantas. O momento de adubá-las deve esperar pelo menos duas semanas depois que o cultivo foi feito. Além disso, não se esqueça da fertilização mensal e dependendo da planta, ela vai precisar de um reforço nos meses da primavera e do verão. São informações sobre as necessidades das plantas que você deve ficar sabendo logo no momento em que as mudas foram compradas.

4 - Quando falamos de vasos e drenagem, queremos dizer que esse é um ponto muito importante para quem está cultivando flores em vasos. No fundo, além de furos para o escoamento da água, é necessário criar uma cada de drenagem que pode ser feita com: pedregulho, cacos de telha, argila ou seixo. Além disso, é aconselhável colocar uma camada de manta geotêxtil.

5 – Na hora de plantar lembre-se que as raízes devem ser bem colocadas dentro do vaso e se for o caso, faça a poda, quando estão grandes demais. A planta deve ficar na posição reta e a terra deve ser colocada sem amassar a muda e deixando 1 cm para a borda. Aperte levemente a terra em volta da planta depois de terminar para ter certeza de que ela ficará firme dentro do vaso.

Flores de vaso – Dicas
Podemos dizer que os exemplos abaixo são flores que se relacionam muito bem com os vasos. Veja algumas dicas:

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1- Onze-horas: além de ser muito fácil de plantá-la no vaso, ela não exige muito tempo para manutenção. Sem falar que as suas pétalas fazem da onze-horas uma ótima flor para decoração dos ambientes.

Ela dá flores o ano todo, mas gosta muito do sol, por isso, o ideal é deixá-la perto da janela ou na varanda.

violetas
2- Violetas: podem ser encontradas em várias cores. São bem pequenas, mas lindas para decoração. As folhas têm uma textura especial e as flores fazem um show a parte.

São bem simples na hora do cultivo e também fáceis na hora de cuidar. Elas são mais cultivadas em vasos de plástico e por terem raízes curtas, são melhores ainda. A principal atenção com as violetas é em relação a irrigação. É muito comum colocar muita água e acabar apodrecendo as raízes.

Gerberas
3- Gérbera: é uma flor muito usada para decoração pois as suas cores são marcantes, de um brilho intenso. Assim como a violeta é bem fácil de ser cultivada em vasos e além disso, dispensa muitos cuidados.

Ela suporta terra seca e até mesmo dias sem água. Na verdade, o ideal é regá-las somente duas vezes na semana. Porém, ela precisa da luz do sol e para cultivá-la em vasos é necessário comprar os exemplares compactos.

Crisantemo-
4- Crisântemo: ele floresce no inverno e também se adapta muito bem aos vasos. Por isso, a fase que a planta fica mais bonita é quando os dias são mais curtos.

Lisianthus roxo
5- Lisianto: o problema dessa flor, apesar de se adaptar muito bem ao cultivo em vasos é o fato de ser muito vulnerável ao ataque de doenças e pragas. Neste ponto, merece atenção. Fora isso, é muito fácil de cuidar dela.

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6- Mini margarida: é muito usada para o plantio em vasos, delicadas e bem pequenas elas fazem o maior sucesso na decoração. Sem falar as pétalas, em várias tonalidades. Para ela se desenvolver bem, o segredo é usar material orgânico e não esquecer de uma boa drenagem no fundo do vaso.

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7- Azaleia: vermelha ou rosa, até mesmo branca ou em uma mistura de cores, é uma planta perfeita para vasos que ficarão dentro ou fora de casa. Elas são bem resistentes ao ataque de pragas e exigem pouco, na hora da manutenção.

As regas devem ser feitas de forma irregular e elas suportam baixa umidade e falta de luz, por outro lado, isso acaba fazendo com que pragas ataque a sua planta.

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8- Begônia: é fácil de cultivar e de cuidar. Ela pode chegar a altura de 30 centímetros e suas folhas verdinhas as fazem especiais na hora de ornamentação.

Ela pode ser cultivada como uma planta anual. Observe na hora de escolher a muda, pois se trata de uma planta com diversas variedades, umas que se adaptam melhor aos vasos e outras aos jardins.

Na decoração
Se você deseja fazer uma mudança na decoração de sua casa ou, até mesmo, decorá-la pela primeira vez, aqui vai uma dica bastante interessante: arrase na decoração colocando nos ambientes da casa alguns vasos de flores, pois, com certeza, sua casa ficará linda e com um clima super legal. Isso porque as flores têm o poder de passar boas vibrações ao local onde estão.

Você pode utilizar vasos com flores artificiais ou naturais, isto fica a seu critério. Porém, uma casa com flores naturais é muito mais chique, pois as flores naturais exalam um perfume maravilhoso e são incrivelmente lindas.

Confira, a seguir, algumas dicas de flores que são indicadas para serem plantadas em vasos.
Azaleia:
Uma dela flor que pode ser cultivada em vasos. Porém, é importante que o vaso tenha pelo menos 30 cm de profundidade para comportar bem a raiz.

Bromélia: Trata-se de uma planta que não precisa de muitos cuidados e é bastante resistente. Na hora de escolher a planta, leve em consideração o tamanho do vaso, que precisa ser proporcional ao da espécie de bromélia.

Orquídea: Uma planta bastante apreciada, a orquídea é bem mais fácil de ser cultivada do que parece. Entretanto, tenha o cuidado de escolher uma espécie que combine com o local onde você pretende deixar o vaso, se tem incidência de sol ou não.

Brinco-de-Princesa: Por ser uma flor que cresce de forma pendente, é ideal para o cultivo em vasos suspensos.

Gardênia: Trata-se de uma planta muito bonita e resistentes. Entretanto, uma de suas características mais marcantes é o perfume, por isso não é indicado colocar o vaso em lugares fechados se você não quer que o cheiro fique ainda mais forte.

Moreia: Uma flor delicada, porém fácil de ser cultivada. Combina com ambientes decorados em diversos estilos e também perfuma.

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O fascínio pelas orquídeas torna a procura pelas diversas espécies uma das mais agradáveis missões na jardinagem. A popularidade de algumas delas deve-se principalmente a dois fatores: durabilidade da floração e diversidade de matizes coloridas. Graças a esses elementos, a orquídea Lycaste encontrou entre os amantes das orquídeas um espaço cada vez mais nobre nos jardins.

Oriunda das florestas das Américas Central e do Sul, provavelmente derivada de orquídeas endêmicas da Colômbia, a Lycaste foi, por muito tempo, considerada uma flor de difícil cultivo, equívoco originado da confusão que se fazia com as orquídeas Maxillaria, gênero da qual foi separada por John Lindley, renomado botânico inglês. Hoje se conhece melhor as idiossincrasias de tão cultuada flor e pode-se dizer que a Lycaste possui um cultivo de média dificuldade.

A espécie possui cerca de 30 espécies, a maioria delas epífita (desenvolve-se nos troncos de árvores), mas com ocorrências terrestres. Pode chegar a 15 cm de tamanho e desenvolve-se de forma entouceirada com raízes curtas ladeadas por pseudobulbos. As folhas são grandes, lanceoladas com nervuras aparentes e nascem de três em três em cada bulbo e são na maioria das espécies caducas (elas caem após a floração e durante o período de dormência da flor).

A flor da orquídea Lycaste nasce sozinha em cada bulbo, mas raramente crescem duas inflorescências em algumas espécies. As três sépalas abrem-se plenamente dando um formato triangular ao cálice. As pétalas e o labelo semicerram-se, menores que as sépalas, fixando-se diretamente ao suporte, sem pecíolo.

A paleta de cores pode variar entre a monocromática – a mais conhecida espécie, Lycaste cruenta, é amarela – e as matizes coloridas entre o branco e o roxo.

Como suas irmãs epífitas vindas das florestas tropicais, a orquídea Lycaste aprecia alta umidade relativa do ar e um sombreamento que permita ao mesmo tempo proteção contra o sol inclemente do meio do dia e a luminosidade matinal ou vespertina. Uma área com sombra a 50 por cento é o ideal, mas se o verão for inclemente recomenda-se um acréscimo de sombra nos horários mais quentes.

Pode-se fixar a orquídea nas árvores ou plantá-las em vasos com substrato leve como carvão vegetal, casca de pinheiro, musgo, fibra de coco ou perlita. Atenção aos ventos e à circulação do ar, pois a orquídea Lycaste pede boa movimentação aérea durante o florescimento. A adubação e seus reforços devem ser feitos com regularidade semanal ou quinzenal, com fertilizantes orgânicos auxiliados por nitrogênio e potássio. As regas devem ser abundantes sem encharcamento, diretamente no rizoma.

É possível encontrar vários tipos de orquídea Lycaste. Conheça as dicas de cultivo das 4 principais, do gênero:

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1 – Lycaste cruenta
Essa espécie de orquídea tem suas origens nas Américas do Sul e Central, estudos revelam que ela possa ser derivada de orquídeas da Colômbia, as endêmicas. Durante muito tempo essa espécie entrou para lista das plantas de um alto grau de dificuldade de cultivo, o que não era verdade. O que aconteceu é que ela era confundida com a orquídea Maxillaria, essa sim, um tipo difícil de plantar. A separação foi possível graças a um botânico inglês, John Lindley. Uma vez desfeito o engano, se sabe que não está entre as mais fáceis de cultivo, a Lycaste cruente, porém, não é tão difícil, sendo assim, pode ser considerada de nível médio de dificuldade de cultivo.

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2 – Lycaste Macrophylla
A verdade é que são catalogadas exatamente 30 espécies de orquídea Lycaste, sendo que quase todas elas são epífitas, isto é, se desenvolvem em tronco de árvores, o que não impede que sejam cultivadas diretamente no solo.
O tamanho da Lycaste Macrophylla não superar os 15 cm e o seu modo de desenvolvimento é entouceirada com raízes curtas. Essas raízes além de curtas são ladeadas por pseudobulbos. Outra característica dessa planta que merece destaque são as suas folhas, grandes e vistosas, as nervuras são aparentes e em cada bulbo, nascem de 3 em 3. As folhas são chamadas de caducas porque caem logo depois que as flores aparecem.

Lycaste-Deppei

3 – Lycaste Deppei
A flor desse tipo de orquídea nasce solitária em cada um dos bulbos, pode acontecer de nascerem no máximo duas juntas, mas é muito raro que isso aconteça. Depois elas têm as suas sépalas, que são três, que se abrem e o formato que se vê é de um cálice triangular. As sépalas são maiores que o labelo e que as pétalas e as fixam sem pecíolo junto ao suporte diretamente. São bem coloridas podendo variar entre branca, roxa ou amarela.

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4 – Lycaste Lasioglossa
Elas podem ser plantadas em vasos e também serem fixadas no tronco das árvores. No caso dos vasos, elas precisam de  um substrato que contenha casca de pinheiro, carvão vegetal, fibra de coco, musgo ou perlita.

É necessário dar uma atenção especial à quantidade de vento que chega até esse tipo de orquídea Lycaste, ela precisa de uma boa movimentação de ar, principalmente quando chega o momento das suas flores surgirem. O adubo deverá ser feito a cada 15 dias ou no máximo a cada semana e devem ser usados fertilizantes orgânicos enriquecidos com potássio e nitrogênio. Deve-se cuidar para não encharcá-las durante a rega, mas ao mesmo tempo a água deve ser abundante e colocada no rizoma diretamente.

A orquídea Lycaste, falando de um modo geral, isto é, de todos os tipos, gostam de muita umidade relativa do ar e ao mesmo tempo em que o solo chegue até elas com um pouco de sombra, principalmente se for àquele forte do meio dia. Também aprecia a luminosidade da manhã e vespertina. O ideal é deixá-la em uma área que tenha sombra em mais ou menos 50% e quando chegam os dias de calor forte do verão, nos horários de maiores temperaturas é recomendado colocá-las na sombra.

Dicas para não errar no cultivo da orquídea Lycaste
As orquídeas Lycastes são plantas decíduas, um bom exemplo é a aquela aromática com flores amareles, a Lycaste skinneri. As flores desse tipo de orquídea, por exemplo, são cerosas, formam grandes triângulos e duram por muito tempo. Sem falar que uma das principais características dessas plantas são as folhas, normalmente plissadas e os pseudobulbos arredondados.
* O tipo de luminosidade que as orquídeas Lycaste precisam: para cultivá-las é necessário prestar atenção na luz que chegará até elas. As que são decíduas precisam ficar no sombreamento que pode variar de 50% a 70%. As que estão sempre verdinhas podem ficar num sombreamento que varia entre 60% a 80%.

* É necessário também observar a temperatura para o cultivo desse tipo de planta: aquelas que estão sempre verde podem ficar durante o dia em temperaturas que variam 24 a 27ºC e durante à noite 16ºC. No caso das decíduas, elas suportam e pedem mais calor, 35ºC durante o dia e 10ºC durante a noite.

* Atenção a rega: Durante todo o período de desenvolvimento da planta depois do cultivo a rega deve ser abundante, mas cuidado para não encharcá-la. Observe se o substrato está começando a secar e esse é o sinal verde para regar novamente. Outro detalhe é que as orquídeas Lycaste decíduas devem ter a terra seca quase por completo quando elas estão sem folhas, enquanto as que estão sempre verdinhas, o período de quase seca é quando se formam os pseudobulbos. As folhas não devem ser molhadas nunca.

* Umidade: Elas gostam de umidade e o nível ideal pode variar entre 40% a 70% e é importante que estejam em um lugar que exista uma boa circulação de ar para que elas não fiquem com fungos que destroem as folhas.

*Adubo: É muito necessário e deve ser intenso enquanto a planta está crescendo. A recomendação é usar a fórmula 30-10-10 no verão e no outono 10-30-20.

* Replantio: Ele deverá ser feito durante a primavera e não esqueça que é importante manter alta umidade e substrato seco esperando as novas raízes.

por do sol

Mimo-de-vênus -hibiscus-rosa-sinensis
A planta também conhecida como Hibisco ou Graxa-de-estudante (devido ao efeito mucilaginoso das folhas, podendo lustrar sapatos), é um arbusto lenhoso, fibroso, com até 5 m de altura, originário da Ásia tropical e do Havaí, onde é considerado a flor nacional.

Possui 5 000 variedades e é muito difundido no mundo pelas propriedades ornamentais, possui diversas variedades e formas, com flores grandes ou pequenas, geralmente vermelhas, com pétalas lisas ou crespas.

As folhas, variegadas ou não, podem ser largas ou estreitas. Muito cultivado no Brasil, com vários híbridos e variedades, é utilizado com muito sucesso na arborização urbana abaixo da rede elétrica, devido ao pequeno porte, necessitando condução e poda, além de enfeitar jardins, praças e servir de cercas-viva.

O que encontramos hoje em dia com mais frequência são as hibiscus que chamamos de hibisco tropical moderno. Uma planta cujas cores são consequência de uma mistura de cruzamento dos tipos da espécie.

Observa-se uma seleção variada não só nas tonalidades das pétalas, mas também nos formatos e na ornamentação. Porém, a sua morfologia básica é sempre com as características das plantas asiáticas originais.

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Como se dá o crescimento do mimo-de-vênus
O mimo-de-vênus quando adulto se desenvolve na vertical, porém, ganhando uma forma arredondada.

Ainda existem centenas de cultivares da planta e por isso, quando adulta a planta pode apresentar um crescimento com uma ramificação densa, de silhueta baixa ou arredondada, onde se formam montículos e se observa que alguns ramos se espalham. Essa variação dependerá do tipo de cultivo que foi reservado a planta.

A cor da casca planta é marrom acinzentada e quando elas crescem e ficam velhas, essa casca ganha uma aparência de cortiça.

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As Características da flor da mimo-de-vênus
* Pode florescer o ano todo se: encontrar umidade adequada no solo e se as temperaturas forem altas.
* Floresce os 12 meses do ano.
* A planta ganha botões de flores em todas as pontas dos ramos.
* Na ponta de cada um dos ramos pode ser contemplada uma flor. Porém, elas aparecem uma única de cada vez.
* Em cada botão de flor é possível ver abrir 5 sépalas na cor verde e isso acontece sob outras 5 pétalas que mais parecem um papel.
* As pétalas são ovais e dependendo do tipo de cultivo que foi escolhido uma fica sobreposta sobre a outra ou simplesmente acontece uma toca.
* Bem dentro, no centro de uma larga abertura que a  mimo-de-vênus possui, característica da sua floração afunilada é possível ver uma coluna longa que tem a medida variando entre 5 a 10 cm de comprimento. Na parte externa da extremidade de cada uma dessas colunas saem as anteras que vertem o pólen.

* Bem na ponta se vê o que é chamado de estilo e dele brotam 5 ramificações do órgão sexual da planta que é feminino.

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Dicas de plantio do mimo-de-vênus
* As sementes da planta ainda não estão à venda. Para tê-las para plantio é necessário recorrer a matrizes em hortos, que podem ser encontrados até mesmo em grandes centros urbanos como Rio de Janeiro e São Paulo.

* O substrato para plantar o mimo-de-vênus deve ser composto de 10 partes, sendo elas divididas da seguinte forma: 5 partes devem ser de terra preta, 3 partes devem ser de esterco de gado, 1 parte deve ser de terra vermelha e a mais uma de areia de rio. Sendo que o solo precisa ter o pH entre 6,8 e 7,2.

* Porta-enxertos devem ser feitos com os galhos da própria planta seja ele creme ou vermelho e as flores pequenas são as mais adequadas para se obter um canteiro entorno do cultivo.

Coloque uma grande quantidade de enxertos porque nem todos eles produzirão raízes e não se esqueça de cortar cada um deixando a medida de 25 centímetros. Já com a espessura não precisa se preocupar com a medida.

* Os sacos plásticos deverão receber terra comum, não se deve adicionar adubo e eles devem com a terra ter a medida de 15 cm de comprimento e 10 de largura.

* Já no chão coloque os saquinhos em filas ou fileiras formando grupos de 10 por 30 ou 40 ou 50.

* O tamanho ideal de cada uma das covas é de 40×40 e coloque bem lá no fundo o substrato que foi dito anteriormente. Coloque a planta com toda a terra que estiver em volta e não cubra a parte que foi enxertada. Caso observe brotos embaixo do enxerto, retire-os.

* O espaço entre cada um das plantas é de 40 cm e o momento correto de fazer o cultivo é quando se tem sol pleno, nas horas da manhã cedo ou ao entardecer. Depois de plantá-la, faça a primeira rega.

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Alguns cuidados:
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Fique de olhos nos insetos como borboletas e grilos são eles que destroem a planta.
* Os insetos colocam ovos nas flores ou nas folhas e nascem lagartas que atacam a planta.
* A poda deve ser feita a cada ano no mês de maio.
* O galho deve ser cortado sempre na diagonal pela metade.
* A cada 2 meses é necessário colocar ao redor da planta uma colher de sopa da seguinte mistura: torta de mamona e farinha de osso, partes iguais.
* Alternando os meses, sim e não, coloque esterco na superfície.
* Durante o verão molhe a planta à tarde e cuidado para não encharcar o solo.
* No inverno, coloque água somente quando perceber a terra seca.

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