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Cymbidium-floribundum

As orquídeas são as espécies de vegetais mais existem no mundo, ou seja, possuem o maior número de variantes espalhados por aí.

Não há dúvidas de que as orquídeas conquistam quem as planta. Elas existem nas mais variadas cores, para todos os gostos e tipos. Basta escolher a sua cor e o seu formato preferido para iniciar o cultivo.

Para quem gosta mais das amarelinhas e pequenas, porém com design original, não pode deixar de conhecer a espécie cimbídio, uma das variantes da espécie, que mais deixa qualquer jardineiro intrigado, especialmente aquele que são orquidófilos, ou seja, viciados em uma das espécies mais populares do mundo.

Neste caso, é preciso conhecer bem cada uma delas para saber qual a sua escolha preferida. Esta, por sua vez, possui diversas características interessantes. Para começar, ela é conhecida popularmente como Orquídea cimbídio.

Ela está dentro da família chamada Orchidaceae, onde estão todas as outras variantes de orquídeas, além de estar inserida em duas categorias do reino das plantas: a das flores perenes e das orquídeas.

A espécie costuma se adaptar a quase todos os climas, dentre eles, os seguintes: Mediterrâneo, subtropical, temperado e o tropical, é claro. Seus primeiros vestígios foram encontrados no Himalaia e na Ásia como um todo. As orquídeas deste tipo são consideradas de pequeno porte, mas algumas podem atingir uma altura maior do que 1,5 m.

Orchidacea_Cymbidium

Por outro lado, as variedades das mini-cimbidiuns são pequenas o suficiente para serem cultivadas em parapeitos de janelas e podem tornar o processo mais fácil, elas podem ter de 0.6 a 0.9 m. Podem ser cultivadas a meia sombra e possuem ciclo de vida extremamente perene.

É uma das únicas espécies que crescem na terra, sendo considerada uma das primeiras terrestres que já existiram dentre tantas. Ela possui um crescimento simpodial, ou seja, formando rizomas e pseudobulbos horizontalmente, o que por si só já é uma característica bastante interessante da espécie.

No Brasil, é uma das espécies mais famosas, já que, devido a sua beleza e rusticidade, é bastante comercializada no país, especialmente em vasos, para dar o ar de sua graça no paisagismo brasileiro, sendo cultivada em jardins, quintais e especialmente em ambientes fechados.

As folhas da espécie são bastante ornamentais, sendo consideradas são coriáceas. Normalmente, as folhagens deste tipo de orquídea costumam ser longas com os pseudobulbos sendo ovóides. Uma representação bem interessante para o paisagismo.

Raízes
As raízes costumam ser bastante resistentes, bem grossas e fixas ao substrato. Por mais que sejam duráveis, elas costumam ser altamente delicadas. Se manuseadas de forma errada podem se quebrar com muita facilidade.

Flores
As flores são comercializadas em diversos tamanhos, possuindo uma coloração própria da variante e questão. Apesar do labelo da planta apresentar sempre as cores mais vibrantes, as pétalas podem surgir em variadas combinações, como aquelas com as seguintes cores: o amarelo, o rosa, o vinho e finalmente o branco. As flores começam a nascer na primavera, como já era de se esperar, crescendo em flores de diferentes cores e muito numerosas, dando a beleza que caracteriza mais esta variante de orquídea.

Como cultivar
Geralmente essas variantes se adaptam muito bem em vasos, já que são consideradas de pequeno porte, além de ficarem muito bem ornamentadas nos mesmos, sendo este um espaço ideal para elas.

Para que possam sobreviver por bastante tempo, os vasos devem ter a terra bem drenada, colocando muitas vezes areia e terra vegetal, misturadas. Orquidários são locais ideais para proteger a plantinha, mas se for o caso, o melhor mesmo é cultivá-la em locais mais fechados, que possuam meia sombra e a luz do sol ideal para que elas não morram. Estes locais podem ser telados ou então, vale a pena investir em logo como uma estufa, por exemplo.

As plantas como este tipo de orquídea precisam ser irrigadas regularmente para ela mostre as suas exuberâncias, como flores e folhas. Porém, uma das vantagens desta espécie é que, mesmo precisando de pouca luminosidade pra se desenvolver, consegue exibir uma folhagem bem volumosa, bonita e ornamental, independente da sua floração ou não.

A planta aprecia muito bem o frio do inverno e consegue se desenvolver sem problemas nesta época do ano. Portanto, é uma planta de fácil manutenção que se adapta a quaisquer condições climáticas, exceto quando há o calor intenso.

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Truques
Para cultivar o famoso e exuberante cimbídio, às vezes é preciso te alguns truques na manga, até mesmo para ajudar na plantação e tornar a sua vida de jardineiro muito mais fácil.

Para começar, coloque vaso da planta para pegar sol direto, durante todos os dias. No final do dia, especialmente na primavera, regue-a abundantemente usando água gelada. Assim, você ira garantir um florescimento muito mais bonito durante esta época do ano, tão essencial para que a planta comece a se desenvolver corretamente.

Outro truque muito importante é sempre regar a planta pelo menos uma vez por semana, uma vez que a terra do vaso nunca poderá ficar seca. As orquídeas apreciam a umidade em seu substrato. Porém, antes de realizar as regas sucessivas, certifique-se se o vaso está mais leve e que a água colocada ainda não foi suficiente para deixar a terra mais pesada. Não exagere na rega e coloque exatamente a quantidade necessária para que a planta não morra.

No esqueça de regar com água pobre em cloro ou então com algo mais fluvial. Deixe o substrato escorrer bem para que a terra fique úmida e não encharcada.

Propagação da espécie
Assim como todas as outras, esta espécie de orquídea também possui facilidade em se multiplicar e se propagar, quando plantadas da forma correta.

A principal forma de propagação  é através da divisão da própria planta após a sua rústica floração, na primavera especialmente. Ela vai se separando em pequenas mudas completas. Para identificar, veja que cada uma delas cresce com pelo menos dois pseudobulbos.

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Dicas
* As orquídeas cimbídio crescem geralmente em “espigas de flores”. No hemisfério norte, a partir de fevereiro, elas florescem de três a oito semanas e perdem a última haste em agosto; no hemisfério sul, ao invés disso, este período dura de agosto a Janeiro.

* Orquídeas se alimentam de luz solar por várias horas, mas podem queimar se expostas diretamente ao sol da tarde. Uma janela voltada para leste ou sul é uma boa escolha no hemisfério norte, e em direção a leste ou norte quando no hemisfério sul. Caso não seja possível a exposição a, pelo menos, quatro horas regulares de sol, considere usar um espectro luminoso para crescimento.

* Folhas saudáveis são de cor verde claro ou verde amarelado. Caso elas estejam amarelas brilhantes ou manchadas, a planta está recebendo luz demais; se a cor das folhas for verde escuro, a luz recebida não está sendo suficiente.

* Exponha a planta às mudanças de temperatura do dia e da noite. A planta deve ser mantida em condições temperadas, mas também deve ser exposta a temperaturas menores se possível. Em condições ideais, a planta em botão pode ser exposta a temperaturas noturnas de 4º a 10º C e diurnas de 18º a 24ºC. Uma vez que a planta floresceu, ela pode suportar calor significante no verão, mas o ideal seria mantê-la a 17ºC durante o tempo todo.

* Regue a planta regularmente. Mantenha o solo úmido, mas não encharcado, regando por volta de uma vez por semana pela maioria do tempo de floração. Durante o verão, pode ser necessário regar a planta a cada 3 ou 5 dias. Toda vez que regar a planta, molhe o solo até a água escorrer pelo vaso; se a água não escorrer imediatamente, talvez você precise replantar sua orquídea para prevenir apodrecimento.  Regue sua planta bem cedo se possível, assim a água nas folhas evapora antes da noite cair; água deixada nas folhas durante a noite pode aumentar a chance de infecções.

* Aplique um fertilizante com alto teor de nitrogênio. Embora você possa usar um fertilizante balanceado comum, aplicar mais nitrogênio pode auxiliar no desenvolvimento da planta, tornando-a maior e com flores mais duradouras. Dilua um fertilizante de nitrogênio em uma mistura 22-14-14 ou 30-10-10 com água, à força de 50%. Aplique de acordo com as instruções do fertilizante a cada 10 -14 dias, ou use fertilizante de liberação lenta, que deve ser aplicado uma ou duas vezes durante a estação.

* Sustente os caules que estão crescendo com estacas. Uma vez que os caules que amparam as espigas de flores crescem vários centímetros, amarre frouxamente cada um a uma pequena estaca para prevenir quebra e guiar os botões para cima. Você pode usar barbante, arame encapado, clipes de jardinagem e qualquer tipo de estaca ou cano. Não reutilize estacas de outras plantas, pois isso pode transferir infecções.

* Pode a planta apenas quando o caule se tornar marrom. Flores de cimbídio geralmente caem na primavera, mas elas podem permanecer no verão. Uma vez que todas as flores tiverem caído e o caule estiver completamente marrom, corte o caule na base; pelo resto da estação de crescimento, o desenvolvimento deve estar focado nas folhas. Quando o outono começar, e chegar o período de dormência da planta, siga as recomendações da próxima seção.

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Cuidando da cimbídio no período de dormência
*
Siga essas recomendações durante o outono e o começo do inverno. Esta seção cobre os cuidados à orquídea cimbídio durante a estação em que não existem as flores, que dura, tipicamente, de agosto até janeiro no hemisfério norte e de janeiro a julho no hemisfério sul.

* Mantenha as orquídeas em uma temperatura mais fria, especialmente durante a noite. Ao passo que as baixas temperaturas da noite são recomendadas para as orquídeas durante o ano todo, elas são vitais no outono, pois provocam o desenvolvimento das novas flores que estão no seu interior. Temperaturas ideais giram em torno de 7,2º a 12,8ºC, mas nesse estágio a planta suporta temperaturas de até 1,1ºC (lembre-se de que esta planta é originária de climas mais frios e está habituada a temperaturas baixas). Temperaturas diurnas podem ser mais altas, mas temperaturas altas demais podem prejudicar seu desenvolvimento.

* Reduza a quantia de luz. No outono, coloque a planta onde receberá menos luz do sol, mas não em um local completamente escuro; isto também ajudará a planta no desenvolvimento das flores para a próxima floração. Caso você esteja no hemisfério norte, tente uma janela voltada para o norte; no hemisfério sul, uma boa opção é uma janela voltada para o sul.

* Reduza a quantia de água. Nesse período, a planta não está crescendo com evidência e não precisa de muita água. Para prevenir apodrecimento das raízes, o que é um problema comum para orquídeas, regue apenas com quantidade suficiente para não deixar o solo seco, podendo até mesmo deixá-lo levemente árido entre as regas.

* Use um fertilizante de baixos níveis de nitrogênio. Enquanto que alguns cultivadores usam um fertilizante balanceado durante o ano inteiro, muitos percebem que suas orquídeas respondem melhor a diferentes fertilizantes em épocas diferentes. Durante o período de dormência, tente usar um fertilizante com baixos níveis de nitrogênio, em uma mistura 6-6-30 que vai ajudar o desenvolvimento das raízes e flores e prepará-las para uma estação de crescimento forte. Dilua o fertilizante para que ele fique com metade da força e aplique de acordo com as instruções na embalagem, não mais do que uma vez ao mês.

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Replantando a cimbídio
* Replante sua orquídea a cada dois ou três anos. Orquídeas preferem um vaso cheio, portanto você não precisa transplantar uma orquídea apenas porque ela está grande demais para o recipiente. Entretanto, se brotos estão se projetando para fora da borda do vaso, talvez seja a hora de você replantá-la. Caso água esteja se acumulando na superfície do vaso ao invés de se escoar rapidamente, o substrato pode estar deteriorado e precisar ser substituído. Replante sua orquídea a cada dois ou três anos.

* Escolha um vaso ligeiramente maior para acomodar a planta. Orquídeas se desenvolvem em recipientes pequenos, com distâncias de 5 a 7,5 cm entre a borda do vaso e suas raízes.  Para orquídeas jovens ou pequenas, use um vaso com apenas 2,5 cm de distância elas.
Caso você divida sua orquídea, como descrito abaixo, você precisará de dois ou mais vasos menores, um para cada parte da planta.
Vasos de terracota são melhores do que os de plástico, pois eles são mais porosos e reduzem o risco de a água ficar depositada ao redor das raízes da orquídea.

* Adicione uma camada de cascalho ao vaso novo (opcional). Caso você pretenda manter seu vaso em um pires, recomenda-se uma camada de cascalho de 2,5 cm no fundo do recipiente, pois ela vai prevenir que água em excesso fique depositada ao redor das raízes e cause podridão.  Isto também vai prevenir que areia ou outro componente do substrato se desvie do buraco de drenagem.

* Prepare um substrato de rápida drenagem para ser adicionado mais tarde. Você pode adquirir substrato para orquídeas em um viveiro de plantas especializado ou fazê-lo por conta própria; recomenda-se um substrato de rápida drenagem, com 40% de casca de orquídea, 40% de musgo de turfa e 20% de areia de rio. Casca orquídea de tamanho médio é preferível para recipientes maiores do que 15 cm de diâmetro.
Muitos cultivadores fazem suas próprias misturas preferidas. Você pode pedir ajuda a um expert local. Em uma área úmida, talvez não seja necessário colocar areia no vaso para reter a umidade.

* Considere dividir uma orquídea grande. À medida que crescem, orquídeas produzem bulbos na base da planta, chamados pseudobulbos. Caso eles tenham formado um cacho maior, você pode dividir sua orquídea em partes e plantá-los separadamente. Cada parte deve apresentar abundância de raízes e pelo menos quatro bulbos firmes com folhas. Caso bulbos sem folhas (chamados “backbulbs”) estejam presentes, não os retire, pois eles guardam energia extra para a planta.  Você pode tentar dividir orquídeas pequenas manualmente, mas orquídeas maduras requerem que sejam cortadas com uma faca.
A fim de reduzir o risco de infecção, esterilize uma faca ou uma tesoura de podar antes de dividir a orquídea, use luvas descartáveis e trabalhe em cima de uma folha limpa de jornal. Antes de manusear outra planta, mude as luvas e o jornal e limpe a faca novamente.
Você também pode plantar pequenas partes da orquídea, mas elas devem levar de dois a três anos para florescer pela primeira vez.

* Transfira a orquídea para o recipiente novo. Use uma faca esterilizada longa, se for preciso, para separar as raízes da orquídea da borda do vaso. Sempre é necessário empregar uma quantia considerável de força para retirar uma orquídea, pois elas crescem bem rentes às paredes do vaso. Uma vez que a planta estiver fora do vaso, faça a transferência para o novo vaso com cuidado.
Caso você esteja plantando uma parte dividida de uma orquídea, espalhe cuidadosamente as raízes a fim de que elas fiquem distribuídas de maneira uniforme, mas evite quebrá-las.

* Pressione o substrato sobre a planta. Adicione o substrato preparado ao vaso até que 1/3 dos bulbos estejam cobertos; pressionar o substrato ao redor das raízes fornecerá mais amparo a elas, mas isso não é recomendado se seu substrato contém musgo de turfa.

* Tome precauções antes de envasar a planta. Mantenha por alguns dias a planta recém envasada em uma área com mais sombra. Enquanto ela se ajusta ao novo recipiente; regue a planta como de costume. Caso sejam orquídeas que foram divididas, mantenha as plantas levemente mais secas e em temperaturas mais baixas por alguns dias para encorajar o crescimento de novas raízes.

* Há espécies de mini cimbídio que tomam consideravelmente menos espaço.

* Há mais de 40 espécies de cimbídio. Procurar por informações específicas para suas espécies pode ser útil, principalmente se você se deparar com problemas inesperados.

* Orquídeas não são exigentes quanto à umidade. Entretanto, se você vive em um clima seco ou está mantendo a planta em áreas externas durante clima quente, pode ser sensato borrifar as folhas ocasionalmente ou manter uma vasilha com pedras e água por perto para aumentar a umidade do ar.

* Remova a poeira das plantas em áreas externas sempre que notar sua ocorrência.

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