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O Malvavisco é uma espécie mais comum dentre todas as espécies de arbustos do mundo, ele está incluído na família Malvaceae. É também conhecido popularmente como: Malvavisco, Hibisco-colibri e Malva-de-colibri.

A origem do Malvavisco é do México e do norte da América do Sul. Pode atingir 4 m de altura, podendo ser usado como cerca-viva ou isolado, estando florido quase o ano todo. Ela é cultivada no Brasil desde a sua descoberta e é muito usada em locais públicos por pura ornamentação.

Os jardineiros amantes de arbustos de grande porte são os primeiros a indicar as mudas desta planta por diversos motivos.

É prática, muito bonita e possui características simples, além de ser pouco exigente com relação ao seu cultivo e cuidados.

Embora o Malvavisco seja largamente utilizado em jardins, é preciso tomar cuidado com a área de plantio que não deve ser muito pequena.

Quando bem cultivada, respeitando as suas regras de plantio, a espécie pode atingir mais de 2 m de altura, sendo seu tamanho mínimo aproximadamente 1,8 m. A medida máxima que o Malvavisco pode atingir é 2,4 m de altura. Por causa disso, a espécie é considerada uma planta ou arbusto de grande porte, sendo cultivado em locais mais amplos.

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É uma planta bastante tolerante e isso acabou sendo um dos motivos pelos quais os jardineiros adotaram uma preferência por elas. Dessa maneira, pode ser cultivada sob sol pleno, assim como diversas plantas da sua família. Mesmo assim, tolera meia sombra mesmo possuindo um ciclo de vida perene.

É um arbustos de grande porte, sendo bastante lenhoso e ramificado. Seus ramos costumam ser grandes, por onde a espécie vai delimitando o seu crescimento quando colocadas em algum suporte.

Se cultivada de forma correta, pode atingir além de seu tamanho máximo comum. Em determinadas ocasiões, pode chegar aos 4 m de altura, dependendo especialmente do seu local de cultivo.

As folhas da espécie contribuem para o seu efeito ornamental em quintais e jardins. São bastante esverdeadas e oval-lanceoladas, além de serem muito mucilaginosas apresentando bordos serrilhados. Todo esse design nas folhas do Malvavisco podem servir como um diferencial e também apresentam originalidade. Este é mais um quesito a ser levado em consideração quando os jardineiros de plantão resolvem escolher a espécie para enfeitar os seus respectivos jardins.

A espécie é considerada pela por causa das suas altas e volumosas florações. Suas flores chamam muita atenção pelo formato e pela coloração, bastante atraente para alguns isentos polinizadores como borboletas, abelhas e joaninhas.

Os tons das pétalas diferenciadas podem variar entre róseo e vermelho, sendo a variante mais comum em coloração avermelhada. A floração da espécie nasce de forma vistosa e fica de maneira sempre pendente, podendo também estar semi-fechada. É este comportamento que faz com que as flores se tornem altamente duráveis em relação a floração de hibisco (Hibiscus rosa-sinensis).

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É na primavera e no verão que a espécie está muito mais florida, ainda que as flores pendentes e quase fechadas rendam durante todo o ano.

A planta é considerada de baixa manutenção e suas mudas também possuem um baixo custo pode terem se tornado tão populares em alguns locais do mundo.

As espécies em questão podem acabar formando renques bem podados, não sendo recomendada a sua utilização como planta isolada em canteiros e muito menos nos jardins de forma geral. É uma planta bastante rústica e que serve para formar cercas vivas dentro de determinadas condições.

As podas são muito bem aceitas pelo arbusto que acabam ficando com uma floração mais abundante nessas condições.

É através das podas frequentes que a planta pode ser amplamente utilizada como cerca viva. Por causa dos cortes, os ramos ficam mais compactos deixando a espécie pronta para o paisagismo.

O crescimento da planta é muito rápido, mas dependendo da sua forma de cultivo, pode ter um desenvolvimento mais moderado, principalmente em comparação aos outros arbustos inseridos em suas categorias.

Por causa de seu formato rústico e suas flores atrativas, também pode atrair uma séries de espécies de beija-flores, contribuindo, dessa forma, para a ornamentação do jardim.

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Cultivo
Mesmo sendo uma planta de baixa manutenção, o Malvavisco deve ser plantado com muito cuidado, respeitando as suas principais características e formas de propagação.

Deve ser cultivada sob sol pleno, mais tolera as sombras, desde que sejam na metade do dia. É preferível que se deixe a espécie na sombra somente durante o dia, deixando o sol incidir durante toda a tarde.

O solo deverá ser bastante enriquecido, com matéria orgânica bem curtida e uma cova de plantio bem drenada, além de altamente fértil. Na hora das regas, deve-se evitar  encharcar o solo, já que as raízes do arbustos não aceitam o excesso de água.

A planta não tolera grandes variações de temperatura, muito menos geadas e locais mais frios. Sendo assim, por ser uma planta de clima tropical, não consegue se desenvolver no sul do Brasil, por exemplo.

A planta acaba por se propagar por estaquia, o método mais prático para a sua multiplicação sem que ela se torne altamente invasiva. Também pode crescer junto a planta mãe por meio dos agentes polinizadores.

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São flores originárias da zona mediterrânea, ao sul da Europa, porém consideradas universais pelo fato de serem cultivadas em diversos lugares do planeta, encontradas em uma escala bem variada de cores sendo que as amarelas são mais incomuns. Multiplicam-se rapidamente. São plantas tóxicas e devemos ter cuidado com crianças e animais de estimação.

As anêmonas são populares por seu colorido que imprime os primeiros sinais de primavera.

Apesar da aparência delicada, a anêmona é bem resistente e, se manuseada adequadamente, pode durar até uma semana. É uma planta rústica, resistente à pragas e doenças, resistentes ao frio, mas sensível à geadas

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A flores se erguem em pedúnculos com cerca de 10 a 30 cm de altura, podendo atingir 8 cm de diâmetro, com cinco a oito pétalas ovais, ou até mesmo sem pétalas. São flores sensíveis ao vento e se abre assim que o sente soprar.

Florescem em toda a primavera e no início do verão. A época ideal para plantar anêmonas é entre o meio e o final do outono.

São plantas de clima temperado. Devem ser cultivadas sob sol e meia-sombra, precisando de luz direta do sol pela manhã e meia-sombra durante a tarde.

Existem anêmonas com flores na cor roxa, flores cor lilás, flores púrpura, flores de cor vermelha e no conjunto entre o branco e o azul. São muitas as tonalidades destas flores, o que dificulta o conhecimento de todas.

Os bulbos devem ser plantados a uma profundidade de 6 cm, mantendo a distancia de um para o outro de 15 cm em um substrato rico em matéria orgânica, tendo um vaso bem drenado.

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Mistura para solo para vaso ou canteiro
A anêmona necessita de uma mistura de solo rica em matéria orgânica.
- 1 parte de terra comum de jardim;

- 1 parte de terra vegetal;

- 2 partes de composto orgânico

Como montar um vaso para receber a Anêmona
1 – Adicione argila expandida ou brita no fundo do vaso;

2 – Em cima da argila expandida acrescente a manta de bidim ou manta de poliéster para filtrar a água e evitar que a terra se infiltre por entre as bolinhas da argila (ou pedras), entupindo o dreno;

3 – Adicione o solo rico em matéria orgânica como informado acima e a 6 cm de profundidade plante os bulbos da anêmona com os brotos voltados para cima, sem enterrá-los completamente. Caso você tenha sementes também deve plantá-la a 6 cm de profundidade.

4 – Não esqueça de deixar um espaço de 15 cm para o crescimento de cada bulbo ou semente.

5 – Para dar acabamento ao vaso e também para evitar que ervas daninhas apareçam adicione casas de árvores.

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Adubação para a Anêmona
Após o plantio e assim que começar a floração espalhe um fertilizante a base de potássio e fósforo, mas com nível de nitrogênio baixo para conter a formação de folhagem verde e a proliferação de fungos. É recomendado o uso de farinha de ossos e de superfosfato.

Manutenção da Anêmona
O solo deve estar sempre úmido, mas nunca encharcado. Regue todos os dias, ou um dia sim outro não.

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Espécie de planta pertencente à família Pittosporaceae, originária da Ásia – China e Japão.

Trata-se de um arbusto resistente, de aroma marcante, com folhas arredondadas de coloração verde ou verde-acinzentada com bordas claras na cultivar “variegata”.

Sua altura chega até 5 m e é frequentemente utilizado na realização de sebes livres ou quebra-vento. Ocorre uma variedade anã, mais apreciada para o cultivo em vasos, pois seu porte arredondado se destaca.

Sua folhagem verde escuro brilhante é frequentemente utilizada na confecção de ramos.

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Sua florescência branca aparece no final da primavera ou no início do verão. O cheiro emitido pelas flores dos mixósporos recorda agradavelmente o cheiro das flores de laranja.

Não é uma planta exigente em fertilidade, mas desenvolve-se melhor em solos drenados, fértil sempre a pleno sol.

Tolera frio e ventos fortes e pode ser cultivado no litoral. Tem a tendência a desenvolver ramos com folhas verdes que devem ser retiradas se não comprometer a forma da planta.

Sua multiplicação é feita por alporquia e estaquia.

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Ficus lyrata

O Ficus é uma árvore tropical da família Moraceae e sua origem é do sudeste asiático e pode chegar a 12 m de altura. Existem centenas de variedades de Ficus. Algumas são mais apropriadas para a cultura do bonsai, como F. benjamina, F. retusa, F. microcarpa, F. nerifolia ou F. carica.

É uma árvore muito popular, utilizada principalmente na decoração de ambientes internos.

Adapta-se muito bem às condições climáticas, igualmente tropicais, do Brasil e aceita passar algum (pouco) tempo no interior (sempre perto de uma janela).

O Ficus aceita muitos erros dos principiantes, por ser uma árvore forte e com fácil brotação. Também se desenvolve bem rápido.

Plantada em vasos, também pode ser conduzida como arvoreta ou arbusto. Seu caule flexível permite que se realize trançamentos quando jovem, o que lhe dá um charme todo especial.

Além disso, é muito visada em trabalhos de topiaria, adquirindo belas formas arredondadas e compactas. Suas características a tornam bastante apropriada também para a arte do bonsai.

Ficus bonsai
A única dificuldade que apresenta, é quanto ao frio extremo, por isso, em invernos rigorosos (abaixo de 12º), pode-se recolhê-lo ao interior, mas procurar manter uma umidade elevada (borrifar) e boa luminosidade (próximo a uma janela).

Infelizmente, devido a sua popularidade, o ficus vem sendo implantado em locais impróprios, como em calçadas, ruas e próximo a muros e construções.

Com o desenvolvimento da árvore, as raízes agressivas acabam provocando grandes danos às estruturas e tubulações subterrâneas, de forma que já é proibido o seu plantio em diversas cidades. Todo cuidado é pouco ao podar o ficus, sua seiva leitosa é tóxica e pode provocar irritações e alergias na pele.

Seu cultivo deve ser a pleno sol ou meia-sombra, em solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente.

É uma planta bastante rústica, mas quando plantado em vasos, em interiores (residências, escritórios), não aprecia mudanças de lugar, correntes de ar frio, encharcamentos e ar-condicionado.

Quando estressado por estes fatores é comum que suas folhas amarelem e caiam, mas pode rebrotar com vigor depois de resolvido o problema.

Quando envasado deve ser adubado mensalmente na primavera e verão (muito pouco ou nada no inverno), e transplantado para um vaso maior uma vez ao ano.

Sua multiplicação é feita por estacas lenhosas e sementes.

Rega
* Deixe secar a terra entre duas regas. O ficus suporta um solo um pouco seco, sobretudo no inverno (regiões frias). Mas não exagere. No verão, pode-se regar com mais frequência;

* O ficus exige uma grande umidade atmosférica. Se colocá-lo no interior da casa, procure manter uma higrometria elevada.

Poda
* A poda de manutenção pode ser feita durante todo o ano. Pode um galho após este emitir 7 a 8 folhas, deixando três;

* Faça a poda de estrutura (mais drástica) durante o período de menor crescimento (inverno);

* Pode-se podar as folhas de duas maneiras: Desfolha no início da primavera (outubro e novembro), exceto com o F. benjamina. No geral, é melhor podar apenas as folhas maiores, buscando uma melhor proporção foliar.

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Seiva do Ficus
Durante a poda, o Ficus libera o látex, uma seiva branca e pegajosa. O “sangramento” acaba após alguns instantes.

Aramação
Não existe um período obrigatório para a aramação. Retire o arame após 5 semanas, mas não deixe de verificar constantemente se não está se incrustando no tronco. O crescimento do Ficus é muito rápido. Cuidado.

Se o seu Ficus produz folhas muito grandes, é porque o adubo utilizado contém muito nitrogênio. Neste caso, deixe de adubar algum tempo e depois recomece com um adubo mais equilibrado. Recomenda-se adubar com NPK (Nitrogênio, Fósforo e Potássio) na proporção 10-10-10. Não deixe de, uma vez ao ano, repor micronutrientes no solo.

Multiplicação
O Ficus é uma das plantas mais fáceis de multiplicar por estaquia. Basta cortar um ramo e plantar em substrato drenante com ou sem hormônios enraizantes.

Curiosidades
O Ficus tem como característica emitir raízes abundantes, inclusive aéreas. Use essa característica para cultivar bonsai em estilos interessantes, como raiz exposta e raiz sobre pedra.
Por causa do crescimento vigoroso das raízes, não é indicada para calçadas.

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