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terrario

Em tempos de economia de água, cultivar plantas é quase um luxo do qual muitos abriram mão diante das constantes reduções dos níveis dos reservatórios e da falta de chuva que atingiram principalmente a região sudeste do Brasil.

Se tamanho não for um problema, cultivar terrários pode ser uma alternativa para quem não dispensa um “verdinho” em casa. Sem precisar de água abundante para sobreviver – alguns necessitam de algumas gotas por mês – esses mini jardins ainda ocupam pouco espaço.

Um terrário é um recipiente onde se reproduzem as condições ambientais necessárias para diferentes seres vivos total ou parcialmente terrestres Os terrários podem ter diversos tamanhos e ser feitos de diversos materiais, não apenas vidro; são comuns os terrários de madeira, rede metálica, acrílico, pvc, etc.

Há também as opções de terrários abertos e fechados, que funcionam como uma espécie de microecossistema e sobrevivem praticamente sozinhos. Ambos são criados dentro de um recipiente – normalmente de vidro –, com camadas de terras e areia.

Possui sempre pelo menos uma de suas paredes feita de algum material transparente, geralmente vidro ou acrílico, para facilitar a visão do interior, e normalmente contém pedras, carvão, terra e plantas que permitem observar o comportamento vegetal.

Dentro do vidro, as plantas necessitam de pouca manutenção, água e poda, sendo perfeitas para as pessoas que não têm tempo para cuidar de um jardim. Você pode usar uma grande variedade de plantas e colocá-las nestes pequenos recipientes de vidro, que podem adornar mesas e outros locais onde o espaço for limitado. Um terrário irá adicionar um pouco de beleza natural e paz em qualquer espaço.

No âmbito da botânica, um terrário refere-se a pequenas estufas em que se recriam as condições de um ambiente tropical, ou seja umidade e temperatura altas e constantes, possibilitando o cultivo de plantas tropicais e subtropicais.

Os valores variam de acordo com o tamanho, com as plantas – musgos e bromélias – e com os cenários criados em cada um deles, caso o cliente queira um. Os preços dos mini jardins partem de R$ 35, mas podem chegar a R$ 250.

terrario fechadoTerrário aberto

Como funciona
Um terrário aberto é como se fosse um mini jardim mesmo. Você cria dentro do recipiente um sistema de camadas para drenar aquela composição e não precisa se preocupar com todo o sistema completo de drenagem que um jardim de verdade teria. As plantas crescem lentamente e, caso a pessoa queira, pode transplantar seu mini jardim para um jardim maior.

Já os terrários fechados são mini ecossistemas. A água dentro do terrário evapora e condensa nas paredes do vidro, fazendo ‘chover’ nas plantinhas. Ao voltar para a terra, as camadas de solo, pedra e carvão filtram essa água que vai evaporar novamente e recomeçar o ciclo. Ele praticamente vive sozinho, só precisa ficar longe da luz direta do sol e ser regado uma vez por mês.

É possível fazer terrários fechados com vários tipos de plantas que vivem bem na umidade e com pouca luz natural.

Vamos então ao passo a passo da construção de um terrário
1 – Primeiro você deve decidir quais plantas você deseja usar.

Quase todas as plantas que exigem pouca água e poda podem ser usadas para a construção de um terrário. Escolha plantas que apresentem estas características e que vão crescer bem. São plantas tradicionalmente utilizadas em terrários: samambaias, musgos, plantas suculentas e cactos.
* Escolha uma planta pequena. Você pode fazer um terrário grande o suficiente para abrigar plantas maiores, mas começar com plantas pequenas (ou mini plantas) é muito mais fácil. Também escolha plantas que não vão superar o tamanho do recipiente;
* Opte por plantas que preferem sombra. As plantas mantidas dentro de um terrário têm de ser tolerantes a baixos níveis de luz – se você manter uma planta amante do sol no escuro, a planta pode morrer;
* Escolha plantas que tolerem alta umidade. Os níveis de umidade em terrários sobem rapidamente, então, escolha plantas de florestas ou bosques, que vão se dar bem em um ambiente como este (ao contrário de plantas e ervas do Mediterrâneo);
* Se você é um iniciante, de início, escolha uma plantinha barata e fácil de cuidar.

2 – Escolha o seu recipiente.
Você deve escolher um recipiente simples, de vidro ou outro material transparente, mas profundo o suficiente para a alocação das raízes de suas plantas. Você pode comprar um recipiente novo (específico para terrários) ou simplesmente limpar e usar um que você já possua.
* Estufas fechadas: terão altos níveis de umidade, e devem ser abertas ocasionalmente, para que as plantas possam tomar ar fresco;
* Estufas cupulares: embora também apresentem altos níveis de umidade, são mais fáceis de ventilar;
* Potes em forma de sino ou frascos de farmácia são uma opção bastante interessante para um terrário alto;
* Aquários: aquários funcionam muito bem como terrários, e podem ser deixados abertos ou equipados com uma tampa de vidro;
* Vasos, terrinas, ou recipientes de compota: os terrários sempre podem crescer com a parte superior do recipiente aberta, mas você vai ter que regar as plantas no interior destes recipientes não fechados.

3 – Você deve decidir onde manter o terrário.
Terrários são ótimos porque não precisam de muita jardinagem. Porém, para que se mantenham vivos, é imprescindível que sejam colocados em uma localização ideal, como por exemplo:
* Luz: Todas as plantas necessitam de luz. As do seu terrário não serão exceção. No entanto, escolha um local de luz indireta tendo em vista que o vidro pode funcionar como uma lente de aumento (intensificando a luz e o calor no interior do terrário). Você pode usar lâmpadas fluorescentes para nutrir as plantas com luz, mas precisará de equipamentos e conhecimentos especiais para isto;
* Temperatura: Os terrários devem se manter aquecidos, porém, evite temperaturas intensas demais ou alterações bruscas no clima do ambiente onde o terrário será mantido;
* Superfície: Evite colocar um terrário sobre móveis finos ou facilmente danificáveis, além disso, evite lugares onde as crianças ou animais de estimação possam alcançar.

terrario fechadoTerrário fechado

Para fazer um terrário, você vai precisar de:
* Terra para vaso: Escolha terra leve e fofa, bem drenada e de preferência umidificada. Para diagnosticar uma boa drenagem feche no punho um pouco de terra: quando você abrir, notará que ela formou um montinho na palma de sua mão (a terra seca lembra muito mais areia).
* Seixos ou cascalho: Estes materiais fornecem tanto a drenagem necessária quando colocados na parte inferior do viveiro, quanto uma aparência bonita e natural, quando colocados na parte superior do terrário. Escolha pedras pequenas para a drenagem mais a fundo do recipiente. Escolha também as pedras que você quiser usar para adornar a parte superior do terrário;
* Pedaços de carvão ativado: A menos que o recipiente da planta tenha um furo de drenagem, use pedaços de carvão ativado comprados em lojas de aquário ou de jardinagem. Este material irá manter o solo fresco e arejado;
* Folhas de musgo: As folhas de musgo (adquiridas em lojas do ramo) são muito úteis quando alinhadas no fundo do viveiro. Elas acabam funcionando como uma “esponja”, absorvendo o excesso de água;
* Luvas: Sempre que manusear musgo você deve estar usando luvas e uma camisa de mangas compridas, para evitar infecções por fungos. As luvas também lhe serão úteis no manuseio do carvão;
* Decoração:
Escolha objetos de decoração diversos que você gostaria de adicionar ao seu terrário, contanto que não sejam objetos facilmente danificáveis pela exposição à água. Ex.: gnomos de jardim em miniatura, conchas, pedras, pequenas estátuas ou decoração de aquário;

Evite adicionar “criaturas” em seu terrário, pois elas podem danificar as plantas e causar doenças.

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Plantando em seu terrário
1- Lave o recipiente de vidro. Se o recipiente que você escolheu foi usado anteriormente, lave-o bem com água e sabão. Enxague completamente para remover qualquer resíduo: um terrário sujo pode nutrir bactérias ao longo do tempo. Para melhor resultado, use um sabonete anti-bacteriano se puder;
2 – Adicione rochas para uma boa drenagem. Misture cascalho, pedras e um punhado generoso de carvão vegetal. Coloque uma camada de cerca de dois centímetros deste material no fundo do terrário;
3 – Adicione uma camada de musgo. O musgo auxiliará na retenção da água;
4 – Adicione terra. Adicione uma camada de terra (de cerca de dois ou três cm) dependendo do tamanho do terrário e do comprimento das raízes das plantas utilizadas. Empurre-a suavemente para baixo para remover bolhas de ar e nivelar a superfície. Cave pequenos buracos onde você vai colocar as plantas;
5 – Adicione as plantas. Retire as mudas dos pacotinhos e remova o excesso de terra de suas raízes, para que elas possam crescer no solo novo. Aninhe a planta cuidadosamente no buraco que você cavou, adicionando terra em suas raízes. Repita o mesmo processo com o restante das plantas que você pretende acrescentar;
6 – Adicione a decoração. Decore o terrário da maneira que mais lhe agradar;
* Regue o terrário. Levemente molhe seu terrário, para oferecer um pouco de umidade para as plantas, e está pronto.

Manutenção de seu Terrário
1 – Regue as plantas toda semana. Se o seu terrário for aberto, regue as plantas ocasionalmente. Embora isso não seja necessário para viveiros fechados, as plantas terrários abertos terão de receber um pouco de água uma vez ou duas por semana. Plantas suculentas e cactos só precisam ser regados uma vez por mês;
2 – Mantenha suas plantas saudáveis​​. Se você ver ervas daninhas, fungos ou plantas doentes, retire imediatamente a área afetada. Você também deve ter o cuidado de remover partes murchas da planta, tais como flores velhas e folhas secas;
3 – Deixe entrar no terrário um pouco de ar fresco. Se o seu terrário for fechado, às vezes deixe entrar um pouco de ar fresco nele. Embora isto não seja normalmente necessário, quando as plantas estiverem murchando ou você notar água condensada nas paredes do terrário isso pode ser uma boa ideia e pode salvar a plantinha de morrer.

Dicas
* As plantas tropicais funcionam melhor para os terrários porque gostam muito de umidade e são extremamente belas e exóticas;
* Não coloque o terrário em um canto extremamente escuro. Prefira um lugar com luz indireta e suficiente;
* Muitas mudinhas vão começar a nascer de estacas ou folhas. Se você conhece alguém que cultiva plantas, as dê de presente para esta pessoa;
* Terrários fechados são muito mais fáceis de se manter.

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Leptospermum scoparium1

Planta nativa da Nova Zelândia e na Austrália. A flor cujo nome popular é tão complicado quanto o científico, o que raramente acontece, é classificada como uma pequena árvore ou um arbusto.

A leptospermum pode chegar em uma altura considerável, variando entre 1,5 e 2,0 m porém, se trata de um crescimento compacto, isto é, concentrado para cima e não tanto para as laterais.

As folhas da leptospermum são pequenas, mas muito perfumadas, além de serem donas de um verde exuberante entre algumas na cor púrpura. A folha é perene e se completa com lindas flores, que podem ser vistas em três cores: branca, cor de rosa ou vermelha. Além disso, elas têm uma característica particular, são flores dobradas e muito singelas.

Existem, pelo menos, 85 tipos da leptospermum, cada uma com uma particularidade, que vale a pena ser vista pelos apaixonados por plantas.

A planta deve ser colocada em um local que receba a luz do sol, mas se isso não for possível, fique tranquilo, ela cresce e se desenvolve bem sob a meia sombra. Mas, a luz é fundamental e na sombra total, ela não terá forças para se desenvolver.

Para quem não tem um lindo jardim em casa ou um quintal para criar um canteiro, a boa notícia é que a leptospermum pode ser cultivada em vaso.

Falando em cultivo, a ramificação dessa tipo de planta é em boa quantidade e ela suporta bem a poda. Voltando a reforçar que se trata de um arbusto com porte compacto.

A poda deve vir logo depois da floração e isso fará com que o arbusto cresça da forma compacta, como deve ser e frondoso.

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O leptospermum é um arbusto que suporta tão bem o inverno quando o verão, suporta bem os dias muito frios e os de muito calor. Além de sobreviver a curtos períodos de geada.

Porém, se ela suporta tanto em relação ao clima, sobre o solo, não é a mesma coisa. Essa planta não gosta de calcário no solo e não se desenvolve bem nesta situação. Na verdade, nem chega a começar a crescer.

Para que ela cresça e se desenvolva bem precisa estar em um solo bem drenado e ligeiramente ácido. Além disso, é muito importante que o adubo seja feito durante o período da floração. O arbusto, nesta época, deverá receber adubo a cada 15 dias.

O arbusto também suporta a seca e até mesmo um terreno que não tenha uma boa drenagem. Mas, se encharcar as raízes, o resultado é um apodrecimento das mesmas muito rapidamente.

O ideal é cultivar esse arbusto em zonas costeiras, uma boa dica, pois nesta área, é necessário ter espécies que suportem os ambientes salinos e os ventos fortes. A flor leptospermum é uma delas.

Leptospermum scoparium44

Passo-a-passo para o cultivo
1 – A leptospermum precisa ter solo com um pouco de acidez, a primeira coisa que deve ser pensada antes do cultivo. Além disso, água e luz solar, que serve meia sombra para o crescimento, mas para o cultivo, o sol é necessário.

2 – As pragas adoram atacar essa espécie, principalmente, pelo perfume que podemos sentir das suas folhas. Pense longo como será para se prevenir do problema e para manter as pragas afastadas.

3 – Faça a escolha de onde será plantado o seu arbusto. Pense até em uma solução que possa ser aproveitar o perfume das folhas depois, escolhendo, na área externa, um lugar próximo a janela. Mas, não deixe de conferir qual o pH do solo, se for alto demais, não é bom para o cultivo desse tipo de arbusto. O valor deve ficar entre 5 e 6. Uma dica para é usar enxofre para detectar o pH real e não errar ao corrigi-lo.

4 – Escolha entre as estações da primavera ou outono para cultivar a sua flor leptospermum. Não esqueça que ao plantar mais de uma, a distância entre elas deve ser obrigatoriamente de 90 cm e no máximo, 1.8m.

5 – Os buracos para fazer esse cultivo não precisam ser fundos demais, use o torrão da raiz como referência e na largura, duas vezes mais largo. Somente em caso que solo está deficitário é que é necessário corrigi-lo.

6 – Use folhagem para cobrir o solo e garantir que ele fique úmido e seco. Por semana, o ideal é que arbusto receba pelo menos 2,5 cm de água.

7 – A frequência com que você faz o adubo também é importante e vale ressaltar que é necessário usar fertilizante acidificante. Porém, atenção para manter o pH sempre corretamente.

8 – Para moldá-los espere a primavera chegar e faça isso, mas não deixe que as flores comecem a surgir.

9 – Fique de olho para acabar e evitar as moscas brancas, pulgas e ácaros, uma boa solução é usar sabão inseticida ou óleo horticultura.

Leptospermum scoparium

10 – Apesar de bem resistentes, procure protegê-los das geadas, dos ventos severos e secos.

11 – Durante o inverno, a luz da lâmpada é boa para dar a planta o que ela precisa.

12 – As temperaturas podem variar que a flor leptospermum vai crescer bem, mas o ideal mesmo é que ela fique entre 18ºC e não menos de 13ºC.

13 – Esse arbusto pode estar próximo de outras plantas sem prejuízo para ele ou para elas. Basta escolher as que possuem características semelhantes no tratamento e evitar que ele faça sombra sobre plantas que precisam de muito sol.

14 – É necessário adubar com certa frequência, mas tenha sempre muito cuidado. Nunca deve-se esquecer que o pH ideal deve ficar entre 5 e 6. O ideal é usar o adubo produzido para plantas que gostam de solo ácido e que florescem.

15 – A poda não deve ser esquecida para dar a forma e o tamanho que desejar. Lembre-se que se trata de um arbusto compacto e não adianta buscar “ampliar” os lados da planta.

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A Ixia é originária da África do Sul e por isso, se adapta muito bem ao clima brasileiro. Como toda planta, a ixia pertence a uma família, a sua é a Iridaceae.

É uma planta que se propagada através dos próprios bulbos, porém, pode acontecer que na natureza, em consequência da polinização realizada pelas abelhas e também pelos besouros, ela se multiplique espontaneamente. Os pequenos animais fazem o “serviço” de espalhar a flor pela natureza e basta que seja uma terra boa e em pouco tempo, lá estão elas, crescendo.

A planta faz parte do grupo de plantas que exige mais atenção quando o assunto é irrigação. Ela aprecia muita rega e precisa do líquido para crescer saudável e se desenvolver. Por isso, a rega deve ser feita periodicamente.

Mas, não basta dar água suficiente para ter uma flor bonita, é necessário, também, que a preocupação comece no cultivo, que deverá ser feito em solo fértil.

As exigências da ixia não param por aqui, outro fator de extrema importância para que ela se desenvolva é ficar em um lugar que tenha sol pleno durante a parte da tarde.

Além de se preocupar com uma terra fértil, na hora do cultivo é muito importante dar uma atenção especial para o tamanho da cova onde ela será cultiva. Para plantar a flor ixia é necessário deixar uma distância de 7 cm entre os bulbos e a profundidade para colocá-los também deve ser de 7 cm.

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As Características da Ixia
As plantas variam muito quanto as suas características, elas podem crescer mais ou menos, ter mais flores ou menos, não tê-las, ter frutos de uma forma ou de outra, além das diferenças das folhas. No caso da ixia, a altura média que ela chega é 40 cm. Porém, algumas podem superar essa medida e chegar a medir 60 cm.

O porte da ixia é ereto e falando de folhas são particularmente delicadas. Falando de flores, podemos dizer que possuem inflorescências flexíveis. Outro detalhe que vale a pena destacar em relação às características da ixia é o fato de ela ter nervuras com a cor lilás e suas flores possuírem pétalas rosa ou branca.

A ixia se apresenta em uma grande variedade. Pode-se dizer que existe, pelo menos, cerca de 30 variedades. Podemos encontrá-la nas mais variadas como como: roxa e branca, rosa muito suave,  vermelhas e amarelas, fúcsia e branca com o centro mais escuro.

As flores da flor ixia surgem bem no início da primavera, às vezes, começam a dar sinal no fim do inverno. Esse é o único momento em que a planta tem a sua florescência. Depois que as flores se vão, só aguardando novamente o fim do inverno e o início da estação das flores.

A ixia se adapta bem a várias situações, falando do seu uso para decoração. Ela pode ser cultivada tanto dentro de vasos como pode servir para projetos paisagísticos de jardins, muito usada, neste caso, para fazer bordaduras. Já para quem tem quintal, a planta pode ser uma solução para fazer um lindíssimo canteiro.

Quando é plantada em uma região cujo o clima é mais frio, se adapta melhor, porém não quer dizer que ela não suporta o calor. No primeiro caso, quando as flores aparecem são mais bonitas, em maior quantidade e com a cor mais viva.

É uma planta muito procurada para projetos de paisagismo justamente pela variedade como se apresentam as pétalas das flores, são muitas tonalidades. Além disso, o fato de ser uma flor que não encontra problemas em dividir espaço com outras de espécies diferentes.

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Cultivo da ixia
1 – O primeiro passo é escolher a planta que mais gostar em relação a cor das flores. Consulte o vendedor da muda.

2 – Em seguida, deve ser escolhido o lugar em que ela deverá ser plantada, lembrando de respeitar os 7 cm que foram assinalados logo no início desse artigo. Caso tenha planejado plantá-la em um vaso, lembre-se de que precisa ter uma boa drenagem para evitar que água se acumule e mate a raiz.

3 – Tenha uma terra boa, fértil e enriquecida com material orgânico para dar bons nutrientes para a sua planta.

4 – Escolha uma época mais fria do ano na sua região para cultivar a flor ixia.

5- Coloque a muda no lugar escolhido e use a terra com as mãos para terminar de fechar a cova e “prender” a planta.

6 – Faça a primeira rega e espere que ela cresça um pouco, mas não deixe de colocá-la sob o sol da tarde, o horário que ela mais gosta de receber raios solares.

7 – Ela deverá estar sempre com a terra úmida, mas cuidado para não exagerar na quantidade de água. Esse é um problema para qualquer planta, goste ela de muita água ou não, jamais podemos encharcar as raízes, que acaba matando.

Agora é só escolher a sua flor ixia preferida, a mais colorida, e encontrar o lugar certo para plantá-la. Tenha paciência, pois valerá a pena, quando a cada fim de inverno e início de primavera, ela ficará linda e toda florida.

Lembre-se de pegar todas as informações necessárias na loja onde você adquirir a planta, inclusive de como fertilizar a ixia durante o período de pós-crescimento.

janelachuva

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Um cafezinho de manhã para aumentar a disposição vai bem não é mesmo? Hummmmm…delícia!

Mas você sabia que os utensílios utilizados para fazê-lo são úteis para a natureza? Não, então eu vou te explicar e ensinar como reciclá-los da forma mais sustentável.

Após passar aquele café quentinho não jogue a borra e o filtro fora. A borra oferece muitos nutrientes importantes para a terra, entre eles nitrogênio, matéria orgânica e carbono. Misturado com água a borra serve de fertilizante protegendo suas plantas das larvas. E muito útil para atrair minhocas, que como muitos sabem, são ótimas para o solo.

Logo abaixo será citado inúmeras funções que a borra de café pode ter para as plantas, já que a mesma, quando depositada no lixo, passa a se decompor e promove a liberação de, um gás cujo efeito é várias vezes maior que o CO2 contrapondo ao do efeito estufa. Com isso, através de simples atividades, pode-se trazer maior saúde ao jardim e fazer isso sem estragar em nada o meio ambiente.

A título de conhecimento, a borra é uma grande fonte de nitrogênio, que também é um dos mais importantes componentes do solo e ainda aquele que é mais assimilado pelos vegetais, mas para que a borra do café seja utilizada, é necessário que primeiramente seja feita a preparação adequada da terra.

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Como Usar a Borra de Café
A primeira coisa a se fazer é bastante simples, porém não possui efeito imediato, pois se a borra de café for depositada diretamente sobre o solo, sem que seja misturada aos demais adubos orgânicos, ela atuará de maneira negativa e não fertilizará a terra, retirará da mesma o nitrogênio para se decompor, inclusive gerando inúmeros fungos.

O melhor é usá-la em conjunto com outros fertilizantes naturais, desde que estejam bem triturados, como casca de frutas e legumes, restos de grama que foi cortada, casca de ovos, deixando que tudo seque ao sol. Depois dessa etapa, deixe por mais ou menos 60 dias para que ocorra a fermentação, mexendo de vez em quando a mistura até que se torne numa mistura homogênea, que então já poderá ser usada como adubo. Outra maneira de se fazer a adubação é misturar dez partes de terra para uma parte de borra de café.

Na limpeza das plantas: A borra de café ainda pode ser usada na limpeza das folhas das plantas que passam grande parte do tempo dentro de casa, dissolvendo uma parte da mesma em até cinco partes d’água. Para limpar, basta molhar um chumaço de algodão ou um pano na mistura e passar nas folhas da planta. Isso deixa as folhas limpas e brilhantes.

Dica importante: Não acondicione por muito tempo a borra do café, senão a mesma criará mofo.

Na compostagem: Com a borra de café inserida junto aos produtos da compostagem, esta eliminará um aroma mais suave, se tornará mais aquecida e obterá um maior nível de umidade. Para que seja mais eficiente, é aconselhável juntar folhas secas, que impedem o mau odor, e também serragem, para diminuir a umidade;

Na fertilização das plantas: A borra de café fornece diversos nutrientes para auxiliar o solo, além de promover a proteção, atuando na eliminação das bactérias e de demais micro-organismos que causam problemas à fertilidade do solo, deixa as plantas muito mais saudáveis e produtivas. Porém, antes de depositá-la diretamente sobre a terra, é recomendado que se junte um pouco de fósforo, que é disponibilizado através de farinhas esterco de aves ou de sangue e ossos e também um pouco de potássio, obtido através do esterco  de outros animais, para que a borra não retire o nitrogênio usando-o para se decompor, ocasionando assim a criação de fungos;

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Como repelente contra diversos tipos de pragas: Quando se faz uso de repelentes químicos é necessário considerar que, mesmo que sejam mais eficientes no combate e controle das pragas, ele possui uma grande sobrevida na terra, e, com isso, pode vir a causar a morte de outros insetos que são benéficos para o cultivo das plantas, isso sem mencionar que os produtos químicos prejudicam demais a qualidade da planta. Para impedir que ocorram esses problemas, uma opção considerável é usar a borra de café como ação repelente, especialmente se o café for moído em casa, já que se torna ainda mais eficaz no combate das pragas;

Para atrair mais e mais minhocas: As minhocas são doidas por borras de café. Então, além de usar a borra, junte também restos de serragem e alimento. Dessa maneira você estará fazendo um convite para atrair muitas minhocas para seu canteiro ou seu jardim, e assim ele ficará muito mais rico em adubação o que tornará suas flores mais e mais belas.

Dica importante: As minhocas gostam bastante de borras de café já velhas. O cheiro de mofo e de fermentação é o mais preferido delas;

Na alteração ou mudança do solo: Se você estiver programando para aumentar ou construir um canteiro em sua casa ou ainda em arrumar determinada parte de seu jardim, a borra de café se torna uma grande aliada. A terra e o solo devem ser bem misturados numa proporção que seja mais ou menos de 50/50. Depois de fazer essa mistura, aguarde aproximadamente 60 dias para que possa ser feito o plantio de alguma muda ou de alguma semente, assim, a chance de sucesso do plantio se tornará quase que total.

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