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Ter um jardim lindo e florido é capaz de acalmar qualquer mau humor e ajudar a relaxar em dias de descanso. Mas para que ele permaneça sempre bem cuidado e saudável, algum tempo e muita dedicação são necessários. Entre as exigências está a irrigação, que pode ser feita de muitas maneiras.

Se você não tem tempo de encher um regador e cuidar pessoalmente das suas plantas, saiba que para que para que todas as plantas de um jardim recebam a água necessária é preciso ter um bom sistema de irrigação automática, porém, não é tão simples assim colocá-lo em prática.

Os chamados sistemas aspersores podem ser encontrados em diferentes formatos: os estáticos são fixados na grama por uma base ligada diretamente em uma mangueira e a água cai no jardim imitando chuva; os giratórios são bem semelhantes aos estáticos, mas alcançam uma área ainda maior com o movimento que realizam; os oscilantes têm um suporte cheio de furinhos, ligado a uma mangueira que, quando aberta, faz que ele se mexa com a pressão da água e balance em meia lua.

E para começar é necessário projetar uma diagramação do sistema, rever um plano, que inclui principalmente atenção as áreas que deverão ser irrigadas.

Outro ponto que deve ser observado é a topografia do terreno e também quais são as plantas que fazem parte do jardim e os climas que se “formam” nele por conta das partes com sombra ou ensolarada do espaço.

Passo a passo de como fazer irrigação no jardim:
1 - O primeiro passo é desenhar uma planta de todo o jardim que deverá ser irrigado com os aspersores. Nesse desenho é necessário marcar as medidas de cada espaço ocupado por cada planta. Com essa medida é que é possível calcular os circuitos e os aspersores. Não se esqueça de fazer indicação na planta de qualquer tipo de inclinação no terreno quando esse é superior a 10%. Esse ponto é importante para que o escoamento funcione perfeitamente.

2 - O segundo passo é diagramar as plantações e nesta etapa distingua as árvores, a grama, os vegetais, os arbustos e as flores. Cada planta exige uma irrigação diferente.

3 - Seguindo o projeto, o passo seguinte é marcar os locais de fonte de água de cada uma das plantas. O tubo de distribuição deve ser colocado perto da fonte de água porque o encanamento deverá levar o líquido nos lugares desejados. Considere as medidas do comprimento do trajeto da fonte de água até chegar aos aspersores.

4 - Depois de desenhada a planta, divida ela em circuitos, cada um deles representa um grupo de aspersores, mas todos eles devem ser controlados por uma válvula que sai do tubo de distribuição. Em seguida, leve em consideração cada planta e a necessidade de irrigação de cada uma delas, assim como o espaço que elas ocupam e o quanto ficarão expostas ao sol.

No caso da grama, lembre-se que ela precisa de circuitos próprios. Já os arbustos, por exemplo, devem ser regados com menos frequência, como vegetais e flores. Por exemplo, todas as espécies que ficam na área do seu jardim que bate mais sol terá o terreno seco bem antes e então, naquele ponto, a irrigação deverá ser diferente.

5 - Depois faça o mapeamento dos tipos dos aspersores e dos locais que serão irrigados. Lembre-se que cada tipo é adequado para um determinado alcance de pulverização de água. E outro ponto importante é fazer com o spray dos aspersores adjacentes estejam por cima. A regra é “ter a sobreposição e fazer com que o spray de cada aspersor quase chegue na “cabeça” do próximo”. Outro detalhe é que essas cabeças também possuem formatos diferentes, o que faz com que você consiga molhar sem encharcar tudo o que está em volta.

6 - Para que o seu sistema de irrigação funcione bem é necessário que o fluxo e a pressão da água sejam suficientes, isto é, o equipamento seja de qualidade. Nada mais seguro do que pegar as informações com o vendedor e no manual de instalação. Para saber o quanto de água o seu sistema vai consumir, some 10% para os equipamentos de roteamento e para canos.

Sistema de irrigação no jardim por gotejamento
A irrigação por gotejamento é indicada para determinadas áreas do jardim, que fornece água de maneira controlada, eficiente e ajuda a reduzir o desperdício. Mas, as plantas também são beneficiadas por ele, que consegue reduzir a probabilidade de aparecimento de fungos e a água consegue ser absorvida pela terra antes de evaporar. Então, o primeiro passo é criar o projeto de tubulação e pulverizadores.

Passo a passo para fazer um sistema de irrigação por gotejamento:
1 – Primeiro tire as medidas do jardim, de onde você gostaria de instalar o sistema de irrigação por gotejamento. O ideal é fazer um esboço num papel quadriculado colocando nele as plantas que serão independentes e os canteiros. Para marcar os caminhos dos canos use linhas pontilhadas.

2 – Depois use parafusos para fixar a válvula de prevenção de refluxo do regulador de pressão. É aconselhável colocar um filtro de rede de 150 m em forma de T, que deverá ser acoplado a torneira.

3 – Uma das extremidades da mangueira deverá ser presa a torneira e leve até o jardim, a parte que você quer irrigar. Outra opção é fazer a mesma coisa, porém criando uma vala de 10 cm de profundidade e escondendo a mangueira dentro dela.

4 – A outra extremidade do cano deverá ser acoplado a emissores, veja na loja, e ligados à mangueira com conexão farpada. Depois é só estender o sistema de tubos em linha ao longo das plantas e no fim, faça um corte no cano e use um conector nele.

5 – Neste conector você deverá colocar um outro cano de 1,5 cm sempre levando em direção a linha das plantas, também poderá usá-la em circulando as plantas que ocupam espaços individuais. Esses canos devem manter espaço entre eles de 30 centímetros.

6 – Depois é só colocar em torno de arbustos individuais e de árvores canos de 0,5 cm e em fazer um furo no tubo de 1,5 cm, dele deverá partir um cano menor e a conexão deverá ser feita com um “T”.

7 – A tubulação deverá ser fixada com estacas de plástico enfiadas no chão.

8 – Para completar você deverá colocar micro pulverizadores onde existe plantação densa. No cano de 1,2 cm, faça um furo para colocar um conector e e martele no chão com uma estaca de modo que fique um pouco mais no alto. Coloque um outro cano de 0,5 cm junto ao conector e faça a extensão da parte de cima da estaca. Depois de presa a tubulação, coloque um micro pulverizador na parte de cima.

9 – Agora é só ligar a água e deixar funcionar por 15 minutos para que os canos do sistema fiquem limpos. Depois feche a água e controle as extremidades do cano.

Não é um sistema simples de montar, mas nem completamente impossível. Com um pouco de paciência e seguindo as instruções, você também pode tirar as dúvidas com o seu vendedor.

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Catasetum pileatum
As Orquídeas sempre encantam muitas pessoas em vários lugares do mundo. Existem exemplares e espécies de orquídeas que podem ser adquiridos por preços mais baratos, e elas são facilmente encontradas. São flores delicadas que exigem cuidados especiais para poderem florescer todo ano.

Luz
A exposição direta com os raios solares pode causar queimaduras nas folhas de várias espécies de orquídeas. As condições de luz mais recomendada pelos especialistas é a de 50 a 70% de sombra, por isso muitas orquídeas são cultivadas debaixo de árvores, varandas e áreas de serviço, mas quando são cultivadas em local fechado, devem pelo menos tomar o sol da manhã para que seu desenvolvimento não seja prejudicado.

Alguns especialistas ainda afirmam que quando se cultiva orquídeas em local fechado, o ideal é próximo a janelas de vidro, onde a iluminação é filtrada. Para saber mesmo se a iluminação está adequada é só observar a planta, se as folhas começarem a ficar amareladas, significa que está havendo excesso de luz, já se as folhas estiverem estreitadas, alongadas e com a cor verde escura indica que a iluminação não está sendo o suficiente.

Plantas como a Vanda, o Dendrobium, Cymbidium e várias espécies de Oncidium, suportam uma luminosidade mais intensa, já as Phalaenopsis, Miltonia, Laelia e Pumilam preferem uma luminosidade mais moderada.

Temperatura
A maioria das orquídeas tolera uma variação de tempera bem grande, que varia de 10 a 40°C, mas a temperatura ideal para esse tipo de planta fica entre os 25°C. Orquídeas como a Phalaenopsis e a Vanda preferem uma temperatura mais alta, já as Miltonias, o Cymbidium e a Paphilopedilum se dão melhor com temperaturas mais suaves e amenas.

Vasos e substratos
É bastante recomendado que não se utilize vasos muito grandes para plantar orquídeas, no entanto o vaso pode ser tanto de barro como de plástico, mas aqueles que são de fibra de coco são os que dão melhor resultados. Uma novidade atual agora, é a fibra de coco, é igualmente eficiente e mais ecológica ainda.

Algumas espécies como a Cattleya walkeriana, C. nobillor, C. scilleriana, C. acladiae e a maioria das espécies de Oncidium se desenvolvem melhor em placas de xaxim ou pedaços de casca de madeira do que em xaxim desfibrado.

Adubação
Existem várias fórmulas de nitrogênio, fósforo e potássio (NPK) que devem ser aplicadas quinzenalmente com a proporção de 1 colher de café por litro de água, durante toda a primavera e o verão, podendo ser suspensas no meses de outono e inverno. Uma ótima opção é a adubação orgânica, que pode ser fornecida uma vez por ano depois que o sistema radicular já esteja desenvolvido.

Ventilação e umidade
Como as orquídeas são plantas epífitas, elas possuem raízes aéreas, e suportam bem uma brisa suave e contínua, mas ventos fortes devem ser evitados. Se as plantas estiverem num orquidário, é recomendado que haja proteção do vento sul, com um plástico resistente. Por possuírem raízes aéreas, as orquídeas preferem a falta do que o excesso de água nas raízes.

As regas devem ser feitas apenas quando o substrato estiver seco. Uma boa medida de saber a quantidade na hora de fazer a rega é esperar que a água comece a escorrer pelo fundo do vaso. Outro detalhe importante é que as orquídeas são plantas totalmente adaptáveis à condições de umidade relativa do ar e umidade, nas regiões mais secas, é recomendado que elas sejam borrifadas  com água de tempos em tempos.

Para ter sucesso no cultivo de orquídeas, tudo que é em excesso deve ser evitado, apensar de ser uma planta que gosta de umidade, ventilação e claridade, as orquídeas não suportam grande parte dessas coisas em excesso como vento, sol e chuva. Em jardins elas crescem sadias sob árvores e até mesmo fixadas em troncos como trepadeiras.

Dicas para cuidar melhor das Orquídeas
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Prefira vasos de barro aos de plástico, são mais caros, mas sua porosidade drena melhor a água, dessa forma evita que a planta fique encharcada por muito tempo.

- Quando a base da orquídea já estiver a menos de um dedo da boca do vaso, significa que você precisa replantá-la em outro local. Procure deixá-la com dois dedos de altura abaixo da boca do vaso.

- Quando for acomodar a planta em um vaso novo, o lado onde aparecem os novos brotos é a frente da planta, sendo assim a parte posterior da planta é que deve ficar encostada em um dos lados do vaso para firmar o desenvolvimento do exemplar.

- Para fazer a troca dos vasos, adicione chips de fibra de coco, ou musgo junto à planta. O musgo precisa ser lavado com bastante água para ser tirado o excesso de areia.

- Sempre que for fazer a poda, não só em orquídeas, mas em qualquer planta é necessário que se esterilize a tesoura, e depois que ela já estiver esfriada é que pode ser usada. E isso deve ser repetido sempre que for fazer a poda em outra planta, para evitar a transmissão de doenças.

- Quando arrancar uma folha ou podar, passe canela em pó no local, é um cicatrizante natural.

- Manchas das folhas pode ser sinal de fungo, pode ser tratado com fumo, e alguns outros fungicidas naturais.

- Cochonilhas e pulgões podem ser eliminados das folhas das orquídeas com sabão de coco. As folhas podem ser esfregadas com uma escova.

- Se as folhas estiverem muito escuras, mude a orquídea para um local onde ela receberá mais luz, quanto mais luz ela receber mais irá florir.

- Instale plaquinhas de identificação em suas orquídeas. Além de anotar o nome da espécie, anote também o período de floração, e estimula as florações com o NPK.

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Samambaias

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As samambaias são plantas lindas e são muito usadas na decoração de ambientes internos ou em jardineiras, pois elas suavizam os ambientes onde são colocadas devido a sua folhagem com formatos e disposição muito interessante.

Essa planta não gosta de sol muito forte, e é importante deixar o vaso em ambiente protegido e iluminado, é recomendado que a samambaia tome muito pouco sol no período da manhã. Uma curiosidade interessante é que essa planta não gosta de vento, e por isso ela deve estar em local protegido.

Dicas importantes de como cuidar da samambaia
É importante que ela seja regada algumas vezes por semana, de 2 a três vezes, mas sempre no verão, pois essa planta precisa de mais água na época do verão do que na época mais fria, do inverno.

Regue o vaso e tome bastante cuidado para não molhar muito, pois a raiz pode apodrecer. Nunca deixe o xaxim seco e chuvisque água nas folhas da samambaia, pois ela gosta.

Cuidados
Podar
Quando aparecer folhas amarelas é indicado que você pode, é importante que as brotações tenham espaço. As mudas que forem surgindo do rizoma devem ser tiradas, pois dessa forma, evita-se o crescimento da planta e o transplante dela para outro vaso maior.

Adubar
É indicado que a adubação não seja feita no período do plantio, pois as raízes podem ser danificadas. Depois de um mês que a muda passou para o vaso que ela irá ficar definitivamente, você pode fazer a adubação com duas colheres pequenas de torta de mamona e farinha de osso, repita a adubação após 40 dias.

Pragas
Se aparecer pragas na planta é importante que você faça uma limpeza manual. Calda de Fumo é bom para afastar pulgões e ácaros. Se essas pragas forem vistas na planta, é recomendado que as folhas que foram afetadas sejam cortadas, e para eliminar de vez as pragas pulverize com inseticida.

Mudas
A forma mais simples de produzir uma muda dessa planta é com o pedaço do rizoma. Dois tipos de rizomas são mais comuns, são a samambaia-de-metro e a samambaia rabo-de-peixe.

samambaia-metro
No rizoma da samambaia-de-metro, o rizoma lançará novas mudas, quando isso acontecer você deve retirar a muda com bastante cuidado, depois corte na metade as folhas grandes, mas tome muito cuidado para que os brotos não sejam danificados. Posteriormente, plante a muda em um vaso diferente.

Samambaia Rabo-de-peixe (Nephrolepis biserrata)
Na samambaia rabo-de-peixe, os rizomas irão formar um emaranhado abundante, e você deve cortar um pedaço, preferencialmente que contenha broto e depois o espete num vaso contendo substrato. E uma dica interessante: A estação do verão é a época indicada para retirar mudas das samambaias.

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