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hortência
Os ambientes em que vivemos exercem influência direta em nossa qualidade de vida. Por isso que é tão importante a decoração e a organização dos espaços. Estes precisam ser saudáveis, harmoniosos e aconchegantes.

Entre os elementos  que podem auxiliar numa decoração bonita e agradável, estão as plantas em vaso. Para fazer a escolha de espécies, deve-se atentar para o tamanho e o estilo de cada espaço. Plantas grandes demais, por exemplo, podem atrapalhar a movimentação e a visão.

Outro fator que deve ser levado em consideração é a fragrância que possuem.  Cuidado para não optar por uma espécie com cheiro muito forte, isso pode gerar desconforto nas pessoas.

Ao escolher as flores, é necessário aprender um pouco sobre elas: se precisam de mais sombra que luz do sol; se  a luz deve ser direta; quantas vezes se deve regar etc. Além desses cuidados especiais, é importante saber que os vasos devem ser trocados ao longo do tempo.

Há muitas diferenças entre as técnicas de cultivo em vaso entre as de jardinagem. Nos jardins, as raízes têm à sua disposição maior espaço para desenvolver e buscar, no solo, a água e os nutrientes de que necessitam para se desenvolverem.

Nos vasos é diferente. Apesar das adubações regulares, com o tempo, a qualidade é danificada, e o espaço para o desenvolvimento das raízes fica pequeno, sendo preciso o transplante. Mas quando fazê-los?

Fique atento aos sinais:
* Manifestação de folhas minúsculas ou defeituosas;

* Produção de flores escassa ou inexistente;

* Recipiente pequeno comparado ao tamanho da flor;

* Surgimento de partes da raiz na superfície da terra;

* Raízes desenvolvendo um bloco maciço e entrelaçado;

* Raízes despontando pelos furos de drenagem.

Passos para o transplante:
1 - Uma noite antes, ague as flores que mudarão de vasos. Isso facilitará a retirada delas;

2 – Limpe os recipientes que irão receber as plantas;

3 – Para dar início aos transplantes, opte por um local com sombra e separe as ferramentas que utilizará;

4 – Faça a mistura de solo do replantio e guarde. No fundo do vaso, ponha cascalhos para drenagem, de maneira que não interrompam completamente o furo, atrapalhando a saída do excesso de água;

5 – Deposite uma parte da mistura de terra no fundo do vaso e guarde;

6 – Retire a planta do vaso. Se tiver dificuldades, passe a lâmina de uma faca longa entre a vasilha e o torrão. Isso ajudará a planta a sair do vaso com facilidade;

7 – Por fim, disponha o torrão da planta no centro do vasilhame  e termine de colocar a mistura. Pressione as laterais para dar firmeza e espalhe um pouco da combinação de solo por cima. A terra precisa cobrir as raízes, mas não deve encontrar nas folhas inferiores.

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A alporquia é um antigo método usado para a multiplicação de espécies botânicas. Seu emprego é aconselhado para a reprodução de plantas e flores que apresentam ramos e caules lenhosos e rijos ou que não são fáceis de enraizar com estacas.

O alporque pode ser feito em qualquer época do ano, menos no inverno, em plantas de difícil formação de mudas, como é o caso de jabuticabeiras e de camélias.

O método é bastante indicado para espécies que perderam folhas de sua parte inferior e, com isso, tiveram o aspecto comprometido. Consiste, especialmente, em estimular um local próximo à extremidade de um ramo lateral ou do caule principal da planta a produzir raízes. Desse modo, a partir da separação da extremidade enraizada, consegue-se um novo exemplar de planta.

Ao ramos escolhidos devem possuir: 1 a 1,5 cm de diâmetro e a região do alporque ligado de 320 a 30 cm da ponta do ramo. Deve-se retirar as folhas desta região e um pouco da casca, formando um anel de aproximadamente 1 cm de largura em torno do ramo.

Com esse processo, o funcionamento vegetal não sofre danos e preserva a planta-mãe. Além disso, permite um controle do desenvolvimento das plantas. Se o seu uso for feito para alcançar novas espécies, deve-se escolher ramos laterais. Mas se a ideia for manter o controle da altura por meio do método, o apolque precisa ser feito na extremidade do caule principal.

Para enraizar, envolve-se firmemente um chumaço de musgo de floricultura ou esfagno em torno do anel, molhando com uma solução de 2% de Amino Peixe Raízes,  e envolvendo com um plástico preto, devendo-se prender as extremidades com barbante. No caso o plástico deve ser preto para não haver interferência da luz, pois se porto plástico brando, há a indução de formação de algas, prejudicando a formação de raízes.

Constatado o enraizamento, o alporque é cortado na base, retirando-se o envoltório plástico, mantido o musgo e mergulhado levemente na água com solução 2 % de Amino Peixe Raízes. A seguir é plantado num recipiente e mantido sob proteção para desenvolver-se.

Como fazer:
1 – Tenha em mãos um canivete ou uma faca afiada. Com esse instrumento, dê dois cortes na parte escolhida.

2 – Tire a casca presente entre os cortes e tome cuidado para não prejudicar a parte interna do caule.

3 – Depois, com uma pequena quantidade de pó de hormônio enraizador – produto que pode ser adquirido em lojas especializadas – pincele a parte descascada.

4 – Faça um pouco de esfagno – um ótimo e muito conhecido substrato – e ponha-o na água. Então retire o excesso de água e guarde.

5 – Coloque um plástico em volta do caule, formando tipo um saco, e encha-o com o esfagno umedecido. Aperte bem em volta do corte para que fique completamente coberto.

6 – Feche o saco com barbante e passe fita isolante impermeável nas extremidades a fim de garantir a umidade interna.

7 – Ponha o vaso sobre um prato com pedras e água, conservando-o num ambiente quente e úmido. Após alguns dias, por meio do substrato, surgirão as raízes. Tire o plástico e, com uma tesoura de poda, corte o caule de forma horizontal.

8 –  Arrume um novo vaso com solo adubado e plante a muda de forma imediata. Conserve o esfagno para evitar que as raízes sejam danificadas. Feito isso, água.

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