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O pergolado ganha vida quando revestido por plantas, mas é importante observar se a espécie escolhida é compatível à estrutura, verificando se suportará seu peso depois de adulta, por exemplo.

Bastante utilizada em áreas abertas (jardins, quintais, varandas, etc.), para criar sombreamento, a pérgola é uma estrutura elaborada com madeiras paralelas, sustentadas em colunas, que serve de apoio para folhagens. Atualmente, é muito utilizada também como extensões da fachada, gerando uma intermediação entre os espaços externos e internos.

Apesar de não haver medidas exatas para pérgolas, especialistas recomendam estruturas com cerca de 2,30 m de altura por 6,30 m de comprimento. Além disso, ao criar esse elemento decorativo, eles indicam ficar atento a três fatores: se os pilares aguentam as vigas, coberturas e plantas; se os pilares estão bem apoiados – as sapatas de concreto são as melhores opções, por serem mais estáveis; e a credibilidade do projeto, que deve ser executado por profissionais experientes.

Além de madeira, as pérgolas podem ser feitas também de outros materiais. A escolha pelo melhor material deve corresponder com o estilo do local.

Veja algumas dicas:
- Pérgolas de ferro fundido:
São modelos bastante charmosos e românticos. Ideais para integrar jardins tradicionais e modernos. São duradouros e exigem pouca manutenção, sendo uma opção econômica.

- Pérgolas com pilares, terças e caibros de concreto:
São muitos resistentes e possibilitam vãos livres de até seis metros de comprimento, o que os torna favorável a plantas maiores.

- Pérgolas de madeira:
São os mais comuns e podem ser de diferentes tipos: de jardim – possui hastes tradicionais e livres com vigas superiores. É de fácil instalação, pois não precisa ser anexada a outra estrutura; arqueada – conta com um telhado côncavo ou convexo, o que a diferencia das demais; pequena – indicada para espaços menores, pode oferecer cobertura a uma mesa menor e garante beleza e sofisticação; e personalizadas – são frequentemente circulares ou com detalhes circulares, mas é possível inovar no seu design de acordo com o ambiente.

Importante
É fundamental tomar alguns cuidados para que essa decorção de jardim dure mais. Aconselha-se envernizar a superfície das pérgolas de madeira. A manutenção também é um aspecto crucial nessas estruturas que ficam expostas à chuva, ao sol e aos ventos. Todos os materiais precisam de algum tipo de cuidado, como verniz ou pintura. Exceto madeiras de demolição e aço corten, que já possuem uma aparência enferrujada.

Dica
Geralmente usadas como lugares para o lazer, recomenda-se criar uma pérgola agradável com sombras. O ambiente pode ficar fresco se for usado algum tipo de trepadeira, que reduz a incidência da luz solar, ou coberturas de fibras, bambu ou vidro.

Não se esqueçam que é aconselhável que o plantio seja feito na terra, pois no vaso o crescimento da muda é inibido. Ao finalizar o procedimento, é preciso regá-la diariamente por uma semana, de preferência, pela manhã ou ao entardecer. Após 90 dias, é recomendável realizar uma adubação de cobertura do terreno.

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Muda de azaléia branca

Plantas robustas e cheias de raízes nem sempre são sinônimo de saúde e de crescimento adequado.  Da mesma forma que os seres humanos precisam de espaço para viver com qualidade, plantas com raízes saindo da terra ou dos vasos demonstram sufocamento e indicam a falta de um ambiente apropriado para o pleno desenvolvimento da espécie.

Para solucionar esse problema, vale a pena apostar na retirada de mudas de plantas, uma técnica de jardinagem para desafogar a planta original e realizar novas plantações para encher ainda mais de vida a sua casa ou quintal. Entretanto, apesar de parecer uma tarefa relativamente simples, a extração de mudas exige bastante atenção e alguns cuidados essenciais.

Primeiro é importante limpar bem o utensílio de corte a ser utilizado no processo, pois tanto tesouras como estiletes podem conter em suas lâminas fungos que prejudicam a planta. Depois, basta cortar os ramos do vegetal que já cresceram suficientemente e retirá-los com a raiz para replantá-los em outro lugar. As primeiras regas devem ser feitas com água fria que já foi fervida, pois a fervura fará o cloro evaporar e assim as mudas não sofrerão com os danos causados pela ação de substâncias químicas.

É preciso também tomar cuidado com a espécie da planta na qual será realizada a poda de mudas, pois cada uma pode exigir uma técnica específica. Azaleias, por exemplo, necessitam que os galhos cortados sejam de tamanho médio e que as mudas, já na terra, sejam cobertas pela parte superior de garrafas PETs. Esse artifício acelera o desenvolvimento das raízes, atuando como uma pequena estufa.

Já as samambaias exigem que cada parte extraída de mudas contenha no mínimo três brotos ou galhos. É necessário ainda manter o vaso ou cachepô de fibra de coco bastante úmido para reproduzir o ambiente tropical típico da espécie. Assim, as mudas estarão fortes e saudáveis em apenas três meses.

No caso das violetas, o segredo está na quantidade de água fornecida às mudas. Após introduzir na terra a haste da folha removida da planta original, procedimento que deve ser realizado sem força excessiva e sem soterrar a muda, a rega deve acontecer sempre duas vezes por semana.

Diversas espécies possibilitam também o desenvolvimento das mudas por meio da estaquia, método que consiste no plantio de um ramo ou folha para o crescimento de uma nova planta com as mesmas características da original.

Para utilizar essa técnica, é aconselhável escolher sempre uma variedade saudável e fazer uso de um biofertilizante na base da estaca antes do plantio, com o intuito de que ele atue como um inoculante e assegure um enraizamento mais rápido e eficaz.

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