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Gypsophila
Na hora de montar o seu jardim ou mesmo para ter uma espécie de
planta isolada, mas muito bonita, atraente e delicada, a espécie une todas essas características e tem fácil cultivo e fácil manuseio e manutenção.

O véu-de-noiva é uma planta herbácea, pendente, prostrada e florífera de elevado valor ornamental, tanto pela textura e cor da folhagem, como pela floração abundante e permanente. Esta delicada flor‚ muito utilizada como complemento para arranjos ou buquês compostos por flores maiores e mais coloridas. É também conhecida como Mosquitinho, Branquinha e Cravo-de-amor.

O véu de noiva é uma planta muito ramificada, por isso mesmo é bom fincar atento, pois pode se tornar invasiva em determinadas situações. Mas no geral tem com ramos delicados, arroxeados e com nós articulados. A planta pendente com ramificações muito numerosas, longas e finas, formando cortina densa daí a razão do nome popular. De cada nó podem sair novas raízes que, se em contato com a terra, vai ramificar e se reproduzir.

As folhas são finas e pontiagudas, de coloração verde-acinzentada e superfícies pilosas ou ovais a lanceoladas, acuminadas, de cor verde-escura, com a página inferior arroxeada. As inflorescências, em panícula, sustentam um grande número de pequenas flores, solitárias, brancas, com três pétalas, axilares ou terminais, e se formam durante o ano todo. E por ter característica, é que é altamente cultivada para fins ornamentais e complemento de arranjos.

As variedades de coloração branca são as mais cultivadas no Brasil, principalmente porque são fáceis de serem tingidas em colorações diversas. A sua durabilidade pós-colheita varia entre 1 a 2 semanas. O fruto é do tipo cápsula, ovóide, com poucas e grandes sementes de cor castanha.

Gypsophila paniculata1
Utilização do Véu-de-noiva
O véu de noiva é uma planta excelente para vasos e cestas pendentes. Sua textura cheia e o pontilhado delicado das flores trazem um charme todo especial para varandas, pátios, salas de estar, entre outros ambientes internos ou externos. Sua manutenção é facílima, exigindo apenas leves podas para renovação da folhagem quando necessário, boa irrigação e fertilizações orgânicas semestrais. Estes pequenos cuidados são suficientes para manter a beleza desta rústica espécie. No jardim, além de compor magníficos jardins verticais, ela também se presta como forração, em canteiros semi-sombreados ou em bosques, mas teme o pisoteio, pois sua folhagem é muito frágil.

Forma de reprodução da Gypsophila
A planta reproduz-se por meio de sementes, sendo ideal semeá-la nos canteiros durante o outono, para crescerem naturalmente e produzirem flores mais cedo. O solo deve ser bem drenado e a luz solar é fundamental para o seu perfeito desenvolvimento e florescimento.

Por ser uma espécie muito delicada, recomenda-se utilizar varetas esgalhadas para apoiar as plantas expostas ao vento para dar sustentação e firmeza na planta. Ao plantar, distribua as espécies de modo correto. As plantas aglomeradas tendem a adquirir doenças. Nesse caso, os esporos de fungos e pragas podem se espalhar facilmente, infestando as espécies próximas.

Cultivo
Deve ser cultivada sob meia-sombra ou luz difusa, em substrato fértil, com boa capacidade de retenção de água, porém drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado com frequência. Não tolera geada ou frio intenso. Reduzir as regas na estação fria, salvo quando o inverno é demasiado seco. Em países de clima temperado pode ser cultivada em estufas úmidas.

Sob condições de grande luminosidade, torna-se mais compacta na textura e, a cor arroxeada dos ramos e verso das folhas se acentua. Em condições de pouca luz, desenvolve-se mais esparsa e pode não desenvolver a cor arroxeada. Multiplica-se facilmente por estacas maduras produzidas pela ramagem, postos a enraizar em solo leve e mantido úmido. Também pode ser multiplicada por mergulhia.

Adubação e umidade
O substrato de cultivo deve ser rico em matéria orgânica. Utilizar húmus de minhoca misturado com composto orgânico em partes iguais. Acrescentar adubo granulado NPK formulação 10-10-10, cerca de uma colher de sopa por vaso. Plantar a muda, tomando cuidado para não quebrar os talos frágeis e regar a seguir.

A cada 4 meses, proceder à adubação de reposição de nutrientes. Dissolver uma colher de sopa da medida que acompanha a caixa de adubo em 2 litros de água em temperatura ambiente. Sacudir bem para dissolver o adubo na água. Usar 1 copo pequeno desta mistura por vaso.

As condições de umidade facilitam o aparecimento de doenças. Use sempre quantidades adequadas de água e nutrientes. Entre estes, o potássio reforça ligeiramente o crescimento da planta e aumenta a resistência aos organismos patogênicos.

Gypsophilapaniculata
Dicas e curiosidades
- A umidade deverá ser leve, mas regar frequente;

- Muito interessante para ambientes internos com boa iluminação, forma densa cortina pendente. Para canteiros em jardins sem sol, como forração também forma denso tapete.  Poderá consorciar com plantas do tipo helicônias ou lírio-da-paz;

- Muito utilizada como flor de corte, embelezando buquês de rosas e de flores do campo. No paisagismo, cria lindos efeitos quando misturado com outras plantas de flores pequenas, em maciços e bordaduras;

- Delicadas e numerosas flores brancas é a característica principal do mosquitinho. Da família dos cravos, esta planta é muito utilizada como flor de corte, embelezando buquês de rosas e de flores do campo, principalmente. No paisagismo, cria um excelente efeito misturado com outras plantas de flores pequenas, em maciços e bordaduras, criando um ótimo efeito campestre;

- Devem ser cultivado a pleno sol, em solo fértil composto de terra de jardim e terra vegetal, drenável. Exige ainda regas regulares e reforma anual dos canteiros. Aprecia o clima frio e floresce no final do inverno e na primavera. Multiplica-se por sementes;

- Corte as hastes das gypsophilas sobre uma tábua, retire o excesso de folhas e mergulhe as hastes em água morna antes de confeccionar o arranjo. Para conservá-las por mais tempo, troque a água regularmente, evitando o odor desagradável e o apodrecimento das hastes;

- Mantenha o jardim sempre limpo. Materiais deteriorados, folhas e plantas mortas podem causar infecções às espécies sadias. Um plantio cuidadoso garante a saúde do seu jardim.

rosa vermelha

hibiscos
Todos que desejam cultivar plantas devem conhecer pelo menos as exigências básicas de uma planta, isto é metade da batalha para ter as plantas saudáveis durante o ano todo. A implementação desses requisitos é a outra metade.

Antes de colocar novas plantas ao seu jardim ou horta é uma boa idéia fazer uma pequena pesquisa sobre ela antes, assim você não correrá o risco de se frustrar com os possíveis problemas que poderão aparecer mais tarde. Hoje existem muitos sites de jardinagem que oferecem inúmeras informações sobre os mais variados tipos de plantas.

Dicas do que é preciso para cultivar plantas saudáveis com sucesso
1 – Umidade
É importante saber qual é a quantidade de água que uma planta prefere no solo , bem como o nível de umidade (umidade do ar). Plantas que crescem sazonalmente secas precisam de um período de dormência para florescer.

2 – Qualidade da água
A qualidade da água usada para irrigar pode ter um impacto sobre a planta, desde prosperar e crescer, até para florescer. Se o pH da sua água é muito alto ou muito baixo, ou contém muito cloro ou cálcio, algumas plantas mais sensíveis podem deixar de prosperar. As plantas aquáticas como orquídeas, samambaias e plantas carnívoras utilizam a água da chuva ou água destilada.

3 – Luz
Algumas plantas preferem sol, outras preferem sombra, meia sombra ou sombra na parte da tarde para não queimar a folhagem. Algumas plantas necessitam de um certo número de horas de luz solar para florescer com sucesso, outras precisam de noites mais longas (mais horas de escuro) para que as flores apareçam. Corrigir os níveis de luz são fundamentais para a cultura de plantas com sucesso.

4 – Solo
Algumas plantas preferem solo arenoso, outras preferem uma mistura pesada de solo com materiais orgânicos, algumas não gostam de solo (epífitas). Vasos com misturas orgânicas precisam ser substituídos a cada ano ou dois.

vaso de plantas
O solo precisa ser mantido úmido e as folhas devem ser molhadas para refrescar e retirar a poeira, lembrando que as plantas de interiores também podem sofrer na estação mais quente do ano. Por isso, além das regas normais, a dica é borrifar as folhagens com água em temperatura ambiente para refrescá-las.

Em hipótese alguma a rega deve acontecer sob o sol forte, porque isso pode queimar e manchar as folhas. É importante retirar as folhas secas que ficam nos vasos para facilitar a aeração do solo.

5 – Adubação
Quanto à adubação, ela é especialmente necessária após as fortes chuvas de verão, que tendem a lavar o solo e levar embora todos os nutrientes da terra.

6 – Podas
Por causa da maior umidade e luminosidade, as plantas crescem mais rápido no verão e, consequentemente, requerem mais podas. Mais do que apenas controlar o crescimento, os cortes garantem que os nutrientes sejam absorvidos e fortaleçam a plantinha, para que flores e folhas tomem forma mais rapidamente.

6 – Temperatura
Algumas plantas gostam de calor, outras preferem temperaturas mais baixas , algumas precisam de dias quentes e noites frescas para florescer ou dar frutos.

7 – Nutrição
Algumas plantas são ” alimentadores pesados ​​” e o solo pode não conter a quantidade suficiente de minerais essenciais que elas necessitam. Elas precisam de aplicações regulares de fertilizantes para crescer. Outras plantas só precisam de quantidades pequenas de fertilizantes em uma base frequente ou podem ficar estressadas ou queimadas. Muitas plantas não conseguirão prosperar se sua necessidade de minerais não for atendida.

8 – Circulação de ar
Plantas que crescem agrupadas não têm muito espaço para que o fluxo de ar percorra por entre as folhas e flores. Isto pode levar a infecções fúngicas e bacterianas ou criar um lar acolhedor para determinados tipos de pragas.

O crescimento de uma planta não é controlado pela quantidade total de recursos disponíveis, mas pelos recursos escassos. Muitas vezes o aumento da quantidade de nutrientes não aumentou o crescimento da planta.

Somente através do aumento da quantidade de nutriente escassos é que se observa o desenvolvimento das plantas. Isto não se aplica apenas aos nutrientes, mas também a todas as outras necessidades, bem como (solo, água, luz, adubação e temperatura) se uma dessas necessidades não for atendida, ela se torna um fator limitante.

margaridas em movimento