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Cattleya
A Cattleya é a orquídea mais vendida no Brasil. É uma orquídea epífita, ou seja, vegetam nos trocos e galhos de árvores.
Ao contrário do que algumas pessoas dizem, nenhuma orquídea é parasita, ou sejam, e elas não sugam a seiva delas, apenas se apoiam nas árvores.

Suas flores são perfumadas e duram em média de 10 a 30 dias. As flores chamam a atenção pelo seu tamanho bem grande, belas formas e cores intensas e variadas.

Este grupo possui cerca de 70 espécies e é originário do México até o Sul do Brasil.

O cultivo
O cultivo de Cattleya é bastante simples. Ela gosta de boa ventilação, umidade, além de muita luz indireta (ou seja, sem raios solares diretamente na planta) e ambientes com temperaturas entre 18° e 25° C.
Se a temperatura não estiver entre 18° e 25° C pode haver inibição do florescimento e a interferência na qualidade das folhas e flores.

A coloração das folhas indica se a luz que elas recebem está adequada ou não. Folhas muito escuras é sinal de pouca luz, o que pode comprometer a floração. Folhas muito claras como um verde amarelado, indicam excesso de luz.

Sempre coloque o vaso com a frente da orquídea (onde apresentam brotos novos) virada para o lado que apresenta maior luminosidade.
Atenção! Se receber luz solar direta, pode ter suas folhas queimadas e os danos são irreversíveis, as folhas nunca voltarão ao normal, será necessário esperar pelos brotos novos.

Substrato ideal
Quanto ao substrato, os mais usados são: a fibra de coco, casca de pinus, pedra brita, esfagno e a piaçava.
É preciso que o substrato garanta um bom arejamento para o sistema radicular (raízes).
Outra informação importante, nunca enterre o rizoma. Isso poderá matar a planta. O substrato deve esconder apenas as raízes.

Na hora da compra, fique atento! Evite vasos com musgo, isso indica que o substrato pode ser antigo e já será necessário o replantio.
Se o substrato estiver retendo muita água ou eliminando rápido de mais sem deixar umidade, é sinal de que é hora de replantar sua espécie.

É importante trocar o substrato antes da sua deteriorização, pois quando o material começa a se dissolver, elimina gases que podem prejudicar a planta.
Outro sinal de necessidade de troca de substrato é quando a orquídea estiver saindo do vaso.

O que sempre é recomendado é fazer esta troca anualmente e preferencialmente após a floração. Algumas pessoas dizem que o substrato pode aguentar 2 anos, mas eu prefiro não arriscar.
Quando terminar de replantar, coloque uma plaquinha com a data, para que você saiba o momento do próximo replantio.

As regas
Ao regar, deve se evitar o excesso de água. O ideal é molhar todo o substrato e deixar escorrer toda a água.
Nos dias quentes é necessário regar mais vezes durante a semana, em torno de 2 vezes. Já nos dias mais frios este espaço precisa ser maior, em torno de 1 vez por semana.

Para regar Cattleyas adultas devemos deixar o substrato secar bem antes de regar novamente. O excesso de água geralmente as mata mais do que a falta. Com as mudas deve ser diferente, elas precisam de mais regas, mantendo o substrato sempre levemente úmido. Faça o teste do dedo para confirmar se o substrato está seco.

Teste
Coloque o dedo no canto do vaso e enfie até a metade dele, você sentirá como está a umidade no meio do vaso. Isso é importante pois às vezes em cima o substrato está seco, mas no meio está úmido.

E lembre-se não molhe a planta no período da noite, pois assim como você, ela também não gosta de “”dormir com os pés molhados”.
O ideal é regá-las logo no início da manhã ou no final da tarde.

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Normalmente, a natureza é algo que não é comumente encontrado nas grandes cidades. Muitas vezes as pessoas que moram em apartamentos ou em casas que possuem grandes varandas, tem o desejo de cultivar plantas em ambientes interiores, de trazer a natureza para perto de sua família e dar um novo aspecto a sua habitação.

Contudo, essas pessoas não precisam se desesperar, pois há a possibilidade do cultivo de plantas em ambientes interiores ou mesmo em uma varanda, este ambiente acaba sendo uma possibilidade viável para as pessoas que desejam ter contato direto com a natureza em sua própria casa.

No entanto, a escolha dessas espécies vegetais passa pela verificação de algumas características a serem seguidas, pois não é qualquer tipo de planta que a pessoa pode cultivar na varanda e nas condições que esse ambiente tem.

Para escolher as plantas ideias para o cultivo nessas condições, as pessoas precisam ver espécies vegetais que se adaptam as condições de iluminação, ventilação e cultivo, para que a planta consiga se desenvolver de forma plena.

Iluminação e ventilação
Essas duas questões são fundamentais para o cultivo correto de espécies vegetais em ambientes fechados ou em varandas. A iluminação é de grande importância para as espécies vegetais, pois ela é uma das fontes de energia para as plantas conseguirem se desenvolver, crescer, florescer e frutificar.

Contudo, existem varias espécies vegetais que possuem uma necessidade menor de luz solar e mesmo assim conseguem se desenvolver de forma plena. Com relação a ventilação, é necessário conhecer a força do vento do local que você mora, pois cultivar plantas em vasos ou jardineiras em locais que possuam ventos muito fortes, estes podem ser virados e as plantas acabarem sofrendo algum tipo de dano.

Apesar das dificuldades naturais para cultivar plantas na varanda (incidência do sol e ventos), o local pode receber plantas para serem cultivadas em vasos, jarros, jardineiras e floreiras. O ideal é que sejam escolhidas espécies vegetais que apresentem resistência a exposição ao sol e aos ventos.

O aproveitamento do espaço é fundamental, e muitas vezes (principalmente nos apartamentos) as varandas são pequenas, então você necessita usar da criatividade para explorar bem o espaço e inserir as plantas que deseja cultivar.

Entre as soluções encontradas por paisagistas e decoradores estao: o uso de painéis verdes, vasos suspensos e jardineiras.

Abaixo algumas espécies vegetais que podem ser cultivadas na varanda:

Bougainvillea glabra
a) Primavera (Bougainvillea glabra)
A Primavera é uma planta do tipo trepadeira que se caracteriza por ser bonita e de grande resistência. De acordo com os especialistas, ela é uma espécie vegetal que consegue se adaptar até mesmo a varandas que sejam todas de vidro (geram o efeito de uma estufa).

Espécie vegetal que se desenvolve de maneira rápida, e com apenas 10 meses a planta apresenta flores e folhas bonitas e vistosas. O ideal é que essa planta seja cultivada em vasos de uma altura aproximada de 70 (setenta) centímetros e que possuam a boca grande, pois esse tipo de vaso ajuda a planta a conseguir ter um bom desenvolvimento tanto das raízes, como de sua folhagem.

A primavera é uma planta que precisa de manutenção todos os dias, isto é, ela necessita ser irrigada diariamente para manter-se forte, vigorosa e bonita. Essa espécie vegetal necessita de água para crescer e se desenvolver de forma plena, por isso em caso de passar alguns dias longe de casa, coloque uma pessoa responsável para regar a planta.

Myrciaria cauliflora
b) Jabuticaba (Myrciaria cauliflora)
É indicado pelos paisagistas o cultivo de árvores frutíferas na varanda, e entre essas espécies encontra-se a jabuticabeira, que é uma planta muito resistente e consegue ser cultivada em vasos, e dar frutos. Essa espécie consegue atingir um bom volume, dando beleza ao jardim. O cultivo dessa plantas além de fazer com que tenhamos um pomar bonito, cheio de vida, é resistente e frutífera.

Camellia-japonica-
c) Camélias (Camellia japonica)
As camélias são espécies vegetais de porte médio e que possuem resistência ao sol e  se destacam por suas flores apresentarem características ornamentais. As flores são grandes e muito vistosas e a grande maioria das espécies de camélias são cultivadas na China, Japão e Coréia.

Sansevieira cylindrica
d) Lança-de-são-jprge (Sansevieira cylindrica)
Planta de médio porte que apresenta certo grau de resistência. Essa espécie vegetal é conhecida pelo fato de ser usada para fazer com que o lugar seja sempre seguro e livre de qualquer mal.

Pode ser cultivada a sol pleno (ideal para varandas), pode ser cultivada em vasos e precisa ser irrigada com frequência. É uma planta que apresenta certo grau de rusticidade (plantas que conseguem se desenvolver sem maiores cuidados por parte de quem cultiva).

Gardenia jasminoides
e) Gardênias (Gardenia jasminoides)
Planta que se destaca por suas belíssimas flores de cor branca e perfumadas. A rica fragrância dessas flores é aproveitada das mais diversas maneiras, e essa espécie vegetal além de embelezar o ambiente, tornam o ar mais agradável. A gardênia pode ser cultivada em vasos e é uma espécie vegetal muito usada para a confecção de bonsais.

Dietes iridioides
f) Moréia (Dietes iridioides)
Planta rústica de características ornamentais. A moréia é uma espécie  vegetal de fácil cultivo e que exige manutenção baixa da parte de quem cultiva. É uma espécie vegetal muito bonita e que apresenta folhas bastante resistentes (capazes de resistir ao sol). É uma planta muito usada em projetos paisagísticos.

Cycas revoluta
g) Cica (Cycas revoluta)
A Cica é uma espécie vegetal que pode ser cultivada em varandas que possuam um maior espaço, ela é parecida com uma palmeira de porte pequeno. Planta que se desenvolve de maneira lenta e está sendo muito valorizada por profissionais do paisagismo por esse fato.

Existe uma grande variedade de plantas que podem ser usadas para compor jardins em varandas. No entanto, na composição de seu jardim que irá ficar localizado em sua varanda, procure misturar as espécies para que seja criado um ambiente harmonioso e equilibrado, que transmita vida e beleza.

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Originária da Tanzânia, as Violetas são plantas fáceis de cuidar. Enfeitam colorindo, graças as cercas de seis mil espécies já catalogadas. Cuidar de violetas é atividade comum e gratificante.

Cultivo

Embora os vasinhos de plásticos sejam mais charmosos e há quem tenha sucesso até com o cultivo em fibra-de-coco, as violetas vão bem mesmo é em vasos de barro.

Eles absorvem o excesso de umidade que pode até apodrecer as raízes da planta. Deve ter um furo na base, para a drenagem da água das regas. Antes de receber a muda, é conveniente mergulhar o vaso em algumas horas para com as paredes úmidas, assim o material não roubará a umidade do solo.

Faça uma camada de drenagem no fundo do vaso, colocando um pedaço de cerâmica sobre o orifício e encha o vaso com a terra. Pode ser usada uma mistura com duas partes de terra de jardim, duas de terra vegetal e uma vermiculita. Plante a muda, centralizando a raiz e molhe até a água escorrer para o prato. Jogue o liquido fora e regue novamente.

A terra em que estiver plantada não deve ser encharcada, pois o excesso de água provoca o apodrecimento das raízes. As raízes das violetas são muito sensíveis, sendo importante que a terra usada no plantio seja uma mistura de boa qualidade, com boa aeração. Recomenda-se um pH em torno de 5,5 até 6,5.
O plantio das mudas não deve ser muito profundo, pois isso provoca o apodrecimento da planta.

O melhor é fazer uma pequena cavidade com o dedo e introduzir uma folha sadia, sem enterrar. Essa folha será a matriz que irá originar as mudas. Quando isso começar a acontecer, torna-se necessário retirar a folha matriz para forçar o crescimento independente.

violeta-africana
As flores de violetas necessitam de vários elementos químicos. A parte básica da adubação são os macronutrientes: Nitrogênio, Fósforo e Potássio.
As aplicações de adubos são necessárias, durante todo o ciclo (ex. nitrato de cálcio, uréia e nitrato de potássio).

O melhor local é aquele com boa luminosidade, mas sem incidência direta dos raios solares. A temperatura ideal para as violetas varia de 22ºC a 24ºC – o mínimo é 15ºC e o máximo 30ºC.

Com pouca luz elas não florescem; com muita são capazes de florescer, mas suas folhas ficam queimadas nas bordas. A luz solar filtrada pelo vidro de uma janela, por exemplo, e temperaturas em torno de 25ºC formam o ambiente ideal para a planta. Se for colocar o vaso no parapeito da janela, uma boa dica para garantir o crescimento simétrico da violeta é ir virando o vaso, semanalmente, obedecendo sempre o mesmo sentido.

Cuidados
A violeta também é susceptível a algumas pragas (tripes, ácaros, etc.)
Se sua violeta apresenta alguns sintomas, a resposta pode ser a seguinte:
Manchas queimadas: intoxicação por produtos químicos.
Amarelecimento das folhas: índices de luz, baixo nível dos principais macronutrientes.
Folhas com manchas brancas/amarelas: água com temperatura inferior a 21ºC, principalmente no frio.

Manter o vaso no prato, em lugar fresco, com luz indireta. O maior pecado é molhar a copa e as folhas da violeta. Para que não apodreçam, o melhor é colocar água no pratinho. Cuidado, no entanto, para não afogá-las, já que respiram pelas raízes. No verão, molhe duas vezes por semana e no inverno, uma vez só. A cada mês, faça uma rega por cima, deixando que a água leve embora os sais minerais que concentram sobre o solo prejudicando-o. Importante: ferva a água ou deixe descansando um dia para que o cloro, tão odiado pelas violetas, evapore.

Para a adubação, alterne os fertilizantes orgânicos (origem animal ou vegetal, como esterco e farinhas de osso e de peixe) com os inorgânicos (derivados do refino do petróleo ou de extrações minerais). O NPK (nitrogênio + fósforo + potássio) é um fertilizante inorgânico apreciado por essas plantas. Vem no teor desejado e você pode optar pela composição 10-10-5.
A temperatura ambiente é aceitável até um mínimo de 18ºC.

Cultivada desde em vasos de plástico até xaxins, as violetas também apresentam boa aceitação a vasos de barro, pois este tipo de vaso, acaba por absorver o excesso de umidade que pode levar a planta a ter problemas como o apodrecimento de suas raízes. Suas raízes são bastante sensíveis, requerendo um substrato de boa qualidade e aeração, evitando também o acúmulo de água.

Mudas
Para fazer a muda de uma violeta você precisa apenas retirar uma das folhas sadias, introduzi-la, sem enterrar em um novo vaso com terra de boa qualidade e regar. Essa folha será a matriz que dará origem à nova planta.

Caso você pretenda mudar sua violeta para vasos de barro, deixo mergulhado por algumas horas em um recipiente com água para evitar que o vaso acabe por absorver a umidade da terra logo após a muda. Ao fazer a muda, tenha um certo cudado para não plantá-la muito funda, pois caso isso aconteça você poderá perdê-la.

Não se esqueça de regularmente fazer a nutrição de sua planta.
Mas fiquem atentas: Evite molhar as folhas, quando for colocar água, coloque diretamente no vaso.

No verão, regue-a duas vezes por semana, no inverno apenas uma.

As violetas não gostam muito de cloro, for isso ferva a água ou deixe-a descansando um dia antes para que o cloro, tão odiado pelas violetas e vapor.

x portal

primula
Devido a muitas perguntas sobre o que fazer para as plantas darem flores, deixo aqui  mais um post para que vocês possam ampliar seus conhecimentos relacionados ao cultivo de suas plantas. Espero que gostem.

O que é adubação e para que serve?
Adubar uma planta é fornecer nutrientes para que a mesma possa usar no processo da fotossíntese, e produzir o seu alimento. A planta, como qualquer outro ser vivo, tem de se alimentar e isto acontece a partir do processo de fotossíntese.
Quando adubamos uma planta, nada mais estamos fazendo que colocar um estoque de matérias primas nutrientes disponíveis no solo, para que a mesma possa usar no processo da fotossíntese e consequentemente produzir o seu alimento.

Adubar rotineiramente uma planta, proporciona à mesma uma resistência às pragas e doenças e mantém uma aparência vigorosa e saudável.

Mas o que é fotossíntese?
Fotossíntese é uma palavra comum e as pessoas acham que sabem o que é. A grande maioria, talvez 90% delas, acham que as plantas fazem fotossíntese para produzir oxigênio.
Fotossíntese é um processo químico realizado pelas plantas, para transformar matéria mineral em matéria orgânica, que é a base de sua alimentação. No processo da fotossíntese as plantas transformam aqueles minerais nutrientes disponíveis no solo em um tipo de açúcar que utilizam para se alimentar.
Agora até da para entender porque as abelhas retiram o “mel” das plantas. Todo mundo sabe disso, mas nunca pararam para pensar porque as plantas produzem “mel” ou porque têm liquido doce nas plantas.

Mas que minerais são estes?
Estes minerais são inteiramente naturais e retirados da própria natureza. Muitos  destes produtos vêm do ar, solo ou de rochas e o processo de fabricação ou  refinamento nada mais é que uma seleção, separação ou concentração das partes nutrientes destas rochas ou solos, brutos.
O que é muito interessante é ouvir baboseiras sobre o assunto, como por exemplo: “eu produzo hortaliças de uma forma inteiramente natural, eu não uso adubos químicos, eu não uso a química, eu faço um cultivo estritamente orgânico, o meu produto é natural e  mais saudável”
Parece que estas pessoas não entendem nada sobre o assunto, pois na matéria orgânica usada para fertilização destas “culturas orgânicas”, existem ou contém também, alguns minerais nutrientes usados pelas plantas para produzir o seu alimento e o uso de fertilizantes industrializados não é nenhuma “química maléfica”, são totalmente naturais, extraídos da própria natureza.

O cultivo de hortaliças exige de muito pouco minerais nutrientes, pois as mesmas são basicamente constituídas de água. Por exemplo, uma folha de alface tem mais de 90% de água. Agora, quando conseguirem uma alta produtividade na cultura do milho e outros cereais, usando apenas adubação orgânica, aí com certeza concordarei com estas pessoas.
A matéria orgânica apresenta pouca quantidade de minerais nutrientes e é suficiente para as hortaliças que são constituídas basicamente de água. Já a cultura do milho, requer grande quantidade de minerais nutrientes, sendo necessário incorporá-los ao solo, tendo em vista que nossos solos não contêm quantidades adequadas destes.

Torênia (Torenia Fournieri)22
Os minerais nutrientes são divididos em duas categorias: Macro e Micro nutrientes.
Macro nutrientes
Nitrogênio = N
Fósforo = P
Potássio = K
Este é o famoso N.P.K. E é como se fosse o arroz, o feijão e carne das plantas e são usados em maior quantidade pelas mesmas.

Aonde age cada um destes Macro Nutrientes na planta?
Basicamente podemos dizer que: O Nitrogênio (N) tem ação na parte verde da planta ou seja, favorece a brotação, faz com que sua planta fique repleta de folhas, com um verde saudável e vivaz. Já o Fósforo (P) estimula e favorece a floração e frutificação. E por fim, o Potássio (K), está relacionado com quase todas as funções fisiológicas que ocorrem dentro da planta.

Na fotossíntese determina maior utilização de luz e serve como catalisador para muitas das reações enzimáticas das células vegetais. Favorece de maneira geral a tudo que acontece na planta, principalmente em suas raízes, caules e ramos.

Como escolher uma formulação de adubo para as plantas?

Os adubos são compostos de diversos minerais e no seu rótulo, vem especificado as quantidades ou porcentagens destes. Existem formulas tradicionais de adubos como, por exemplo: N.P.K. 4.14.8. significa que este adubo contém 4% de (N) Nitrogênio, 14% de (P) Fósforo e 8% de (K) Potássio.

Na fórmula acima podemos observar que as quantidades de Fósforo (P) são maiores e isto significa que este adubo pode atuar nas deficiências de floração e frutificação. Então se estiver tendo algum problema de floração ou frutificação, p ideal é usar uma formulação de adubo que seja “carregado” de Fósforo.
Ao passo que se for preciso atuar no verde da planta, nas suas folhas, você deve usar uma formulação “carregada” de Nitrogênio (N) como, por exemplo: N.P.K. 15.8.8. Ou usar o salitre do Chile que contém apenas Nitrogênio, na faixa de 15%.

Com estas orientações, não precisa mais cair nas armadilhas de vendedores, ou de rótulos que contém informações indevidas ou enganosas. Não é nenhuma surpresa encontrarmos adubos que prometem mais flores para sua planta e o mesmo vir “carregado” de Nitrogênio (N) em sua fórmula.

Neste caso, um adubo “carregado” de Nitrogênio (N) vai favorecer ou estimular a parte verde da planta, e muitas vezes prejudicando a floração ou frutificação. Se estiver tendo problemas de  floração ou frutificação, o certo é usar um adubo que seja “carregado” em Fósforo (P).

Adubos “carregados” em Nitrogênio (N), ou seja o percentual do mesmo é maior do que os outros nutrientes, atuam na parte verde da planta e os adubos “carregados” em Fósforo (P) atuam na floração e frutificação.
Fique sabendo também que quando é usado um adubo “carregado” de Nitrogênio, irá desfavorecer a floração e a frutificação. As fórmulas devem ser usadas de acordo com as suas necessidades.

Se a planta está “funcionando” normalmente, deve-se usar uma fórmula de adubo básica, equilibrada em todos seus componentes ou nutrientes, exemplo: N.P.K. 10.10.10. ou N.P.K. 20.20.20. ou N.P.K. 09.08.08 ou N.P.K. 06.08.06 etc… Note que os percentuais de nutrientes são semelhantes em suas quantidades.

Dendobrium cuthbertsonii
Quantidade de adubo deve ser colocado na planta e sua frequência
Agora que já foi entendido um pouco sobre os adubos, na compra, a primeira coisa que deve-se é analisar a sua fórmula ou o seu conteúdo, saber quanto tem de percentagem de cada nutriente e se determinado adubo vai satisfazer necessidades de sua planta. A partir da escolha do produto as instruções de uso devem ser lidas, onde estará citado qual a quantidade a ser usada, de que forma usar e em qual frequência.

Obs.: Não se deve nunca alterar as quantidades e nem a frequência de uso dos adubos, pois a adubação em excesso pode causar enormes prejuízos ou a morte da planta.
Por serem de custos baixos e sendo seu uso em pequenas quantidades, as pessoas costumam serem generosas com as plantas, mas o excesso na adubação pode matar a planta

Micro nutrientes
São dez no total e como o próprio nome sugere, são usados em pequenas quantidades pelas plantas. Sua ação nas mesmas é muito variada, participam de todo complexo fisiológico das plantas.

Normalmente os solos são auto suficientes em relação a estes minerais. E não há necessidade de preocupações com o uso dos mesmos. Se for escolher um adubo e o mesmo contiver também micro nutrientes é sinal de que este produto é mais completo do que um adubo que não os contém.

Micro Nutrientes Principais:
Cálcio, Magnésio e Enxofre.

Micro Nutrientes Secundários:
Cobre, Ferro, Manganês, Zinco, Boro, Cloro e Molibdênio.

Porque a necessidade de estar sempre adubando as plantas?
Quando uma terra é preparada para plantio em um vaso, a mesma pode estar rica em nutrientes. Passado algumas semanas, estes nutrientes tornam-se escassos ou inexistentes nesta terra, devido ao seu uso pelas plantas e por perdas naturais (lixiviação). É por esta razão que a adubação deve ser frequente, mas sempre de acordo com as orientações contidas no rótulo do produto.

Quando não adubar?
A – No período que compreende os mês de maio à 15 de julho. Neste caso o período de descanso das plantas está sendo respeitado.
B – Pouco antes e depois da floração. Se se incrementa o crescimento vegetativo a partir de adubações, a planta perderia os botões florais. Uma vez que se tenha aparecido os frutos, pode começar de novo com o processo de adubação
C – Logo após transplantar e cortar raízes, é necessário que o sistema radicular se regenere. Espere para adubar após 4 semanas.

Adubação orgânica
Tratemos agora da adubação orgânica. É interessante lembrar que para dentro de uma planta só entram água e minerais, para que então colocar matéria orgânica ou “esterco de curral” para as plantas?

Vejamos então, o porque:
Quando incorporada ao solo, a matéria orgânica ou estercos diversos, estará:
* Deixando o solo mais fofo e evitando sua compactação;
* Retendo uma maior quantidade de umidade no solo;
* Tornando as plantas mais resistentes à pragas e doenças;
* Fazendo que as plantas absorvam melhor os nutrientes minerais;
* Melhorando a estrutura física do solo possibilitando um melhor desenvolvimento das raízes de sua planta;
* Alimentando uma série de organismos, desde a minhoca a bactérias diversas.

Para que alimentar esses bichos?
A minhoca é um ser benéfico para os solos e para as plantas. Quando existentes no solo é sinal de que o mesmo está adequado para elas e estando adequado para as minhocas estará adequado para as plantas.
A minhoca torna o solo mais arejado devido as galerias que as mesmas fazem quando de  sua movimentação dentro deste. Elas aceleram o processo de humificação da matéria orgânica pelo fato de se alimentarem desta. Quando a matéria orgânica passa pelo seu trato digestivo, a mesma sai em forma de fezes, enriquecida de alguns minerais benéficos às plantas.
Solo habitado por minhocas, é sinal de que o mesmo tem propriedades físicas adequadas à elas e para as plantas também. São ricos em matéria orgânica, tem umidade e temperatura na medida certa.

E porque se deve alimentar as bactérias?
As bactérias também se alimentam de matéria orgânica e quando as alimentamos proporcionamos um aumento das mesmas no solo. Elas melhoram a estrutura física do solo e o motivo principal é que as mesmas retiram o Nitrogênio do ar e fixam no solo ou, diretamente nas raízes das plantas.
E já sabemos que o Nitrogênio tem função direta na parte verde das plantas ou seja, na sua folhagem. Portanto, um solo rico em matéria orgânica, é rico também em organismos benéficos às plantas, que por sua vez aumentam a quantidade de Nitrogênio disponível no solo, tornando suas plantas lindas e saudáveis.

É necessário fazer adubação orgânica frequentemente?
No caso de jardim ou de plantas em vasos grandes, a adubação orgânica deve ser feita  uma adubação orgânica a cada 60 dias pelo menos. Deve ser colocado uma camada de esterco de 01 a 02 cm de espessura ou 20 litros de esterco por metro quadrado de canteiro de jardim.
Chamamos esta providencia de adubação de cobertura e neste caso há necessidade de se preocupar se o esterco está ou não curtido.

O uso da Torta de Mamona e Farinha de Ossos, pode ser feito, eles são encontrados em casa de produtos agrícolas. Lembrando mais uma vez que deve ser seguida as orientações contidas no rótulo destes produtos.

Foi feito uma adubação mineral em excesso, e agora, o que fazer?
Regue copiosamente a planta ou a mergulhe num tanque com água, de forma que o excesso de adubo se perca por lixiviação. (Lavagem da terra) Esta providencia pode ser eficaz, mas não é totalmente garantida. Tem de torcer e esperar que não haja maiores problemas ou morte da planta.

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