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A prímula faz parte da família Primulaceae e tem sua origem na Ásia, especialmente na China. Mas, se falarmos do cultivo em relação a temperatura, a prímula se adapta bem ao nosso, ela gosta  de regiões onde predomina o clima tropical, temperado e subtropical.

É uma planta de ciclo de vida perene e deve ficar sob meia sombra ou luz difusa. Entre as suas principais características é uma espécie que mede entre 0.1 a 0.3 cm, não supera nunca os 15 cm de comprimento.

O uso na decoração e paisagismo
A beleza da prímula seria razão mais do que suficiente para explicar o seu uso na decoração de interiores, porém, dois motivos a fazem ainda mais interessante para os paisagismo: o fato dela ser florífera e herbácea.

A prímula possui folhas bem simples com as margens denteadas, arredondadas e cordiformes. Na verdade, as folhas se distribuem criando o formato de uma roseta, graças aos longos pecíolos e mais a parte superior com tricomas urticantes.

As inflorescências e as flores aparecem no final do inverno. Elas surgem apoiadas em uma longa haste que fica bem acima das folhas, formando um perfeito buquê.

As flores da prímula são um espetáculo à parte, entre simples ou dobradas, elas florescem em grande quantidade e ainda nos presenteiam com um delicioso perfume delicado. Elas podem ser: salmão, brancas, vermelhas, rosas ou roxas. Todas em tons mais suaves.

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As flores da prímula são grandes e acabam sendo “emolduradas” pelas folhas, que são bem verdinhas e com textura aveludada. Por isso, formam verdadeiros buquês feitos de uma única flor e perfeitos para qualquer tipo de decoração, até mesmo dentro de casa, já que não gosta de sol diretamente sobre ela.

Normalmente, pelas suas características e qualidades, os paisagistas usam a prímula em jardineiras e vasos. Elas podem dar o toque clássico que exige uma decoração elegante, por exemplo.

Falando um pouco mais das características da prímula, que tem a ver com o cultivo, elas são perenes, porém, devem ser consideradas anuais, quanto ao tratamento. Explicando melhor, depois do primeiro período de floração, elas não ficam bonitas como eram e mais ainda, a segunda e as demais florações já não são tão perfeitas como a primeira. Neste caso, é preciso cuidar com mais atenção para manter a beleza nas demais vezes que as flores aparecerem e também para não ficar “sem graça” enquanto elas não chegam.

Flores de prímula

Na hora de cuidar da prímula, quem o faz deve ter atenção, porque se trata de uma espécie considerada tóxica. São comuns os casos de mucosas e irritação na pele ao manipulá-las, especialmente em pessoas mais sensíveis. Além de ser recomendado cultivar ou cuidar da prímula sempre com luvas, como forma de prevenção, a planta deve estar fora do alcance de animais domésticos e de crianças, como medida de precaução.

Dicas de como cultivar a Prímula
Sendo uma flor que se dá bem dentro de casa, vale a pena cultivá-la para dar mais vida e cor aos ambientes, e podemos fazer o cultivo sem nenhum problema.

Ela deve ser cultivada sob meia sombra, e o mais importante são os cuidados ao preparar a terra para plantá-la, que deve ser fértil, enriquecida com matéria orgânica, tenha boa drenagem (faça pequenos furos como um ralo no fundo do vaso) e depois é necessário manter essa terra sempre úmida.

Sendo uma espécie que gosta de climas subtropical e temperado, mas que também se adapta ao clima tropical, a temperatura não será nenhum problema. Mas, atenção, deixe-a sempre num lugar fresco e que ela fique bem protegida do sol forte.

Para que a sua prímula cresça forte e bonita e não decepcione na hora do aparecimento das flores, saiba que existem algumas coisas que ela não gosta, mais que isso, não suporta e pode até morrer. Então evite o encharcamento, ar-condicionado, geadas e estiagem.

Uma boa dica de jardinagem para quem gostaria de manter por mais tempo o florescimento da prímula é bem simples, quando cultivá-la em casa. Cada vez que uma das flores murchar retire-a imediatamente. E mais, durante o florescimento faça a fertilização regularmente.

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Torênia (Torenia Fournieri)22

A torênia é uma flor muito conhecida devido a sua beleza e o seu formato diferenciado. Ela está entre as espécies de plantas que fazem parte da família das Ncrophulariaceae. Com sua origem no continente asiático, a planta ainda pode ser encontrada em diversos outros lugares do mundo e por esse motivo, recebem algumas outras nomenclaturas populares como amor-perfeito-de-verão e muitos outros.

Categorizada como uma flor anual, a torênia pode chegar até 0,50 cm de altura quando bem cultivada, principalmente quanto ao clima ideal que são os mais típicos de sua região de origem como o continental, equatorial, mediterrâneo, oceânico, subtropical, temperado e tropical. O ciclo de vida da torênia é anual, o que significa que ela leva um ano inteiro para gerar flores, folhas e frutos.

As torênias são plantas bem floríferas e herbáceas, com sua floração feita anualmente, como citamos mais acima, e durante o verão. A ramagem  dessa planta é bem compacta com bastantes ramos o que faz com que a torênia tenha um aspecto bem simétrico e arredondado. As folhas são sempre na cor verde e apresentam-se opostas e com as suas margens serrilhadas. As flores, maior atrativo da planta, são bem abundantes, axilares e terminais.

As flores da torênia são muito diferentes e muito bonitas também. O seu aspecto aveludado dá um toque mais que especial na planta. A forma é semelhante a de um trompete e as cores são geralmente azul na corola e um branco amarelado na “garganta”. Apesar das cores naturalmente serem essas, já existe atualmente uma diversidade maior de torênias em outras cores como o rosa, o amarelo, o roxo, o violeta e o vermelho.

Torênia (

Esta é uma planta muito utilizada no paisagismo, principalmente quando é preciso fazer a substituição do Amor Perfeito durante o verão, que é a melhor estação para a torênia. Essa espécie pode ser cultivada em vasos, jardineiras ou diretamente ao solo, mas nada se compara quando são cultivadas em cestas suspensas.

Como cultivar
O cultivo deve ser feito preferencialmente sob o sol pleno no sob a meia sombra para que a sua planta se desenvolva bem.  O solo deve estar enriquecido com húmus, ter uma capacidade de drenagem bem considerável já que a torênia não tolera solos completamente encharcados e a irrigação deve ser feita com uma regularidade aparente.

Você pode ainda usar a técnica do beliscamento (o beliscamento ou pinçamento é um  processo muito comum na jardinagem onde você retira as “pontinhas” das folhas da sua planta para facilitar a formação da mesma), para que as pontas dos ramos da sua planta ajudem no processo de adensamento dessa planta.

O cultivo da torênia não é difícil e é necessário atentar apenas para alguns detalhes para que a muda cresça bem. O local onde vai ser plantado a torênia deve ter abertura direta para o sol porque ele vai precisar receber muito sol para que a planta tenha uma floração bem longa e abundante.

Plantio em jardins
O jardim deve ser cuidadosamente preparado, retirando todos os inços e todas as planas mortas ou estragadas. Ainda deve ser adicionado adubo animal de curral do tipo bem curtido, incorporar esse material à terra do jardim, adicionar também uma parte de composto orgânico de folhas ou então adubo organo-mineral que é um tipo de adubo completo e ideal para qualquer planta.

Fazer o nivelamento do terreno para plantar as mudas é um processo muito importante na hora de cultivar a torênia. O buraco para ser colocado o torrão da planta deve ser exatamente do tamanho que ele fique acomodado. Caso seja necessário, coloque um pouco de areia ao redor e apertando de leve.

O espaçamento ideal para plantar a torênia é de 20 a 30 cm entre uma muda e outra para que a planta tenha espaço suficiente para crescer. Esse espaçamento deve ser dado em caso de cultivo em canteiros feitos diretamente ao solo. O canteiro também deve ser mantido muito bem regado para que a planta cresça bem.

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Cultivo em vasos
Se o cultivo for feito em vasos ou jardineiras, o ideal é manter a distância de 15 cm por ser eficiente para o cultivo e gerar mais flores. A torênia possui um ciclo de brotação que leva até 70 dias para acontecer por esse motivo, é bom sempre ter novas mudas sendo recolocadas para que logo após esse ciclo, já tenha uma nova brotação em andamento.

A propagação da torênia é feita através de sementes onde é necessário apenas preparar o local com terra de cultivo ou então com composto orgânico e misturar com areia para deixar o substrato bem úmido. Antes de plantar a torênia, pode-se deixar por 1 semana as sementes da planta em uma geladeira. Dessa forma a germinação vai ser melhorada e a torênia vai ser bem mais saudável.

Quando as sementes forem semeadas, é necess´´ario regá-las e cobrir com plástico até a próxima rega. Quando a planta tiver 6 folhinhas nascidas, deve ser transplantar para pequenos sacos, assim terá uma muda saudável.

As flores da torênias mantêm-se resistentes ao sol e também às chuvas de verão.

Esta não é uma planta que exige muitos cuidados quanto ao seu cultivo, mas ela vai exigir uma boa fertilização para que cresça bem. A reposição dos fertilizantes deve ser feita a cada três meses para que a planta termine seu ciclo bem formada. Para isso pode misturar adubo orgânico, com esterco curtido, adicionando um pouco de fertilizante químico do tipo NPK e com formulação a 4-14-8 de preferência. O pH do substrato onde será cultivada a torênia deve ter uma acidez leve e não ultrapassar a marca de 6.

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hemerocale

Mesmo com toda a beleza de suas flores, o hemerocale é bem menos conhecido que a estrelícia. Apesar disso, tem sido cada vez mais utilizado em jardins por conta de duas características positivas, como a diversidade de coloração das flores e a persistência da floração ao longo da maior parte do ano.

Outro fator importantíssimo é que a hemerocale é uma planta perene, ou seja, uma vez plantada pode ser mantida no jardim por um período praticamente indefinido. Esta é, portanto, uma florífera perene de porte herbáceo e de florescimento contínuo.

As hemerocales são bem parecidas com os lírios-asiáticos, porém mais resistentes do que eles para uso em espaços públicos.

Quando surgem às margens de rios e lagos, elas fazem mais do que enfeitar, ajudando a conter erosões. Aguentam sol forte, sobrevivem até em solo pobre em adubo e se viram bem sem a supervisão constante de um jardineiro. Curiosamente, suas flores duram apenas um dia – daí seu nome em latim, que significa “beleza de um dia”. Ainda bem que a touceira floresce muito: um novo botão surge tão rápido quanto uma flor morre.

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Nativa da região leste da Ásia, a hemerocale foi modificada e cultivada pelos americanos, gerando mais de 50 variedades, com pétalas comuns ou dobradas, em tons de rosa, amarelo, laranja e marrom, com ou sem perfume. Foram tantas mudanças genéticas para conseguir flores maiores, mais coloridas ou em maior número por haste que a hemerocale saiu da família dos lírios e ganhou uma só pra ela, a Hemerocallidaceae.

No que diz respeito ao florescimento, há três tipos de cultivares:
- Diurna – Quando a abertura começa a partir das 6 horas da manhã permanecendo abertas durante as horas de exposição ao sol;
- Noturna – Quando a abertura começa no fim do dia, durando o período da noite;
- Estendida – Quando a flor tem durabilidade acima de 16 horas, independentemente do horário de abertura da flor.

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A temporada da floração depende da região onde é cultivada. Na Região Sul e Sudeste a florada se inicia em outubro prolongando-se até começo de abril e cada haste pode florescer pelo período de três a seis semanas. As cultivares chamadas reflorescentes têm a capacidade de florescer normalmente na primavera e, após alguns meses, florescer novamente.

Os fatores climáticos e as temperaturas podem influenciar a característica da cultivar, que em uma região pode ser reflorescente e em outra não ter essa capacidade.

A mesma cultivar pode florescer em diferentes períodos do ano, mesmo assim, existem épocas em que a floração é mais intensa. A luminosidade também interfere diretamente na florada, pois o número de flores por escapo é maior em plantas cultivadas em pleno sol (pelo menos seis horas diretas de sol/dia) do que as cultivadas à meia sombra (mínimo de duas horas de sol/dia). Plantas expostas à luz artificial no período da noite têm a produção floral acelerada e alterada, produzindo flores constantemente, tanto no período diurno, quanto noturno.

Cultivares mais claras podem ser plantadas sob sol intenso e as de flores mais escuras devem estar protegidas do sol mais intenso durante as horas mais quentes do dia para evitar manchas nas flores.

A hemerocale tolera temperaturas mais baixas, mas não vai bem nem em vasos, nem nos estados do Norte e Nordeste do Brasil.

No inverno, a hemerocale entra em dormência e fica com as folhas murchas e sem graça por um período que pode durar de algumas semanas a meses. Por isso, adube-a bem no final do outono, acrescentando à terra torta-de-mamona ou farinha-de-osso. O período que antecede a dormência também é o melhor para limpar a planta de folhas mortas e fazer mudas, dividindo a touceira com as mãos.

Ao manuseá-la, use luvas, já que a folhagem costuma abrigar pequenas aranhas. Termine a tarefa adicionando um pouco de lesmicida à terra, já que, na dormência, a planta fica muito desprotegida contra lesmas e caracóis.

Com a chegada da primavera, a hemerocale está descansada e, como toda dorminhoca, acorda com fome.

E é nessa hora que se deve voltar a oferecer nutrientes, agora com adubo NPK 10-10-10, borrifado nas folhas na diluição de 1 colher de café para 1 litro de água, uma vez a cada 15 dias.

Esse cuidado extra vai garantir uma floração mais espetacular e por muitos meses. A cada três ou quatro anos, divida a touceira novamente, para que cada planta tenha espaço suficiente para se desenvolver bem.

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