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As orquídeas são flores que sempre causam uma grande paixão em colecionadores e ainda das demais pessoas, tanto que é tida como uma das principais opções de presentes, e pode ser oferecida tanto a mulheres quanto a homens, já que diferentemente de um ramalhete de rosas, que com o passar dos dias se tornarão feias e murchas, as orquídeas podem durar anos e anos e trarão sempre alegria ao ambiente, com bonitas flores.

Muitos desavisados acreditam que dá muito trabalho cuidar de orquídeas, mas a verdade é que o trabalho é o mesmo que cuidar das demais flores, carecendo de paciência e informação. Como as orquídeas são uma grande paixão, muitos optam por ter um orquidário em casa, já que não é necessário um grande espaço para isso.

Para montar um orquidário em casa você não vai precisar ter uma área gigante para cultivar suas orquídeas, basta que este espaço seja bastante iluminado e muito carinho com as flores. O primeiro passo é encontrar este local adequado, pode ser no quintal ou mesmo dentro de casa. É que orquídeas vão bem tanto em ambiente interno quanto em externo. Quem mora em casa pode deixar os vasos no quintal, sobre uma tábua apoiada em tijolos (no chão, eles atraem lesmas). Mas se você mora em apartamento, aproveite o parapeito de uma janela: vale o da sala, do quarto, da cozinha e até mesmo da área de serviço.

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O orquidário
Agora, se o quintal é grande pode-se montar um lindo orquidário. O empreendimento pode até custar um pouco mais, porém é simples ter um eficiente orquidário a baixo custo. Importante é ficar atento a determinados pontos.

Quando for colocar suas orquídeas opte por um lugar que tenha o sol da manhã, para que a iluminação seja a mais adequada para a planta. O tamanho certo do orquidário vai ser de acordo com a quantidade de orquídeas que você possui. Por exemplo, num ambiente de 20 metros quadrados é possível que se monte um orquidário com capacidade para aproximadamente 200 plantas.

Para compor a estrutura do orquidário, uma solução muito boa solução é utilizar ripados de bambu ou madeira, cobertos por sombrites ou telhas, que conseguem fazer a filtragem dos nocivos raios solares. É fundamental que o local seja bem protegido e ventilado livre de animais e insetos. Em lugares com bastante vento, use um sombrite ou uma lona transparente inclusive na parte lateral.

Outra coisa que não pode ser esquecida é que as orquídeas não são iguais, por isso precisam de adequações diferentes. As plantas maiores e que precisam de mais aeração  próximo das raízes devem ficar dependuradas. Além disso, uma bancada é um excelente local para deixar as mudas plantadas recentemente ou aquelas que estão em fase de crescimento. Já embaixo o melhor é colocar as orquídeas que preferem a sombra.
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Material necessário para se fazer um orquidário
Usar ripados ou pérgula para orquídeas
Além dos convencionais, outras formas de ripados podem ser usadas, com estruturas que usam madeira para compor as prateleiras onde serão dispostos os vasos que assim não precisarão ficar pendurados.

Uma dica prática para se montar um ripado caseiro é usando ripas de madeira, com fechamento nos lados sem ou com porta. A parte coberta pode ser feita com o uso de um plástico branco que possua a proteção UV, sem se esquecer do sombrite para minimizar a luz solar direta, especialmente em locais do Norte do Brasil.

A parte sombreada desta forma de ripado é de no máximo 60%.

Em locais de altitude ou ainda na parte Sul do país, o ripado que não possua a adequada proteção contra os ventos frios deve receber cobertura no lado Oeste e Sul usando plástico na estação mais fria, para evitar estragas as plantas.

Plantas pendentes podem ser colocadas no alto
As orquídeas que possuem suas partes pendentes, tais como a Stanhopea oculata, quando no início e ainda aquelas que estão em fase de florescimento pode-se utilizar ripas postas no alto da estufa e cultivá-las dependuradas.

Para fazer o cultivo das orquídeas em vasos que serão colocados no alto, é necessário que se faça um tripé com arame galvanizado fino preso ao vaso e montando uma argola no centro.

Compor um gancho com um arame mais grosso ou com o mesmo que se une a ripa para conseguir a regulagem adequada de altura, conforme o tamanho da planta, sendo que assim pode-se aumentar a quantidade de recipientes cultivados.

O uso das treliças
Próximo de uma bancada para trabalho poderá ser colocada uma treliça em madeira ou ainda feita de tela de galinheiro, para dependurar as orquídeas em troncos e placas.

Também é importante fazer uma separação das orquídeas cultivadas, fazendo a adequada separação daquelas doentes que foram atacadas por fungos, fazendo a adubação na ocasião adequada e fazendo a rega de forma correta, proporcionando uma floração diferenciada das orquídeas em cada estação do ano.

Dicas para deixar as orquídeas sempre lindas
Ainda que você saiba que as plantas gostam de água, usar os pratos para aparar a água é a mesma coisa que passar o dia todo com sapatos molhados, as plantas em geral não gostam disso.

Orquídeas se dão bem quando plantadas diretamente na terra?
É melhor que esse procedimento seja evitado, pois poucas espécies dessa planta são terrestres. Se tiver dúvida, faça o cultivo no substrato conseguido a partir de uma mistura de casca de coco, carvão e tronco de árvore, que pode ser conseguida em floriculturas.

É necessário basicamente apenas aguar?
Se formos ver, teoricamente é isso mesmo, porém se você fizer a borrifação de sua orquídea uma vez durante o mês com o adubo NPK 20-20-20, ela ficará mais forte e menos susceptível a doenças e terá flores mais bonitas e maiores.

Todas as qualidades de orquídeas precisam ser cultivadas presas às árvores?
Essa ideia somente se aplica a determinadas espécies de orquídeas, como as epífitas, que já se dão melhor sobre os galhos, como Chuva-de-ouro (Cymbidius) e Phalaenopsis.

Orquídeas produzem flor durante todo o ano?
Assim como muitas outras plantas, as orquídeas não passam os 12 meses do ano produzindo flores. Mas, ainda assim, se você cultivar diversos tipos de orquídeas, terá flores por muitos meses no ano.

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Quando ouvimos falar da Mata Atlântica não há como não pensar nas plantas que lá habitam e nos animais ameaçados de extinção. A Mata Atlântica é ecossistema rico que se estendia por 17 estados (do Rio Grande do Sul ao Piauí, atingindo territórios centrais, como Minas Gerais), mas hoje apenas 8% de remanescentes florestais acima de 100 hectares restam em todo o país.

O bioma  de Mata atlântica oferece exemplares exuberantes de flora que podem ser aproveitados em paisagismos. Mas lembrem-se de que as variedades de plantas devem ser compradas apenas de viveiros controlados ou de produtores regulamentados. Pois retirar exemplares da mata, é crime, e comprar de forma ilegal, pode ser considerada biopirataria.

Antes de pensar um montar um jardim com espécies nativas da Mata Atlântica você deve conhecer do que é composta a mata. Basicamente essa mata é composta por árvores altas, e muitas epífitas que são as bromélias, samambaias e orquídeas, e grande variedade de palmeiras e arbustos que são ótimas para fazer sombra. Com exceção das árvores todas as outras plantas podem ser adaptadas à vasos ou jardineiras.

Para garantir ainda pouca manutenção e pouco tempo, o ideal é ir atrás de mudas que apresentem fácil manejo. É possível fazer um jardim de médio porte com exemplares da Mata Atlântica, pois grande parte dela é de fácil adaptação em qualquer parte do território nacional.

Plantas ornamentais
Podem-se encontrar plantas ornamentais na Mata Atlântica já que ela é riquíssima. Nela encontramos o gigante da floresta, o Jequitibá-rosa, flores roxas da Quaresmeira, e até o Pau-brasil. Abaixo da floresta remanescente existem ainda, pequenas árvores, arbustos e palmeiras, que estão cobertos de Orquídeas e Bromélias.

É óbvio que as plantas da Mata Atlântica se adaptariam melhor se estiverem em alguma região pertencente a esse bioma, mas tudo vai depender do espaço disponível para montar o jardim.

Cuidados
Como e onde plantar?
Com exceção das árvores que têm maior porte, todas as plantas podem ser cultivadas em jardim, até mesmo em vasos e jardineiros.

Rega
Como o bioma de Mata Atlântica fica em uma região de alta pluviosidade, suas espécies precisam ser regadas regularmente.

Solo
O solo é bastante rico em matéria orgânica, nesse caso é importante manter a terra sempre adubada. Húmus de minhoca é uma das melhores opções, mas esterco, tanto de curral quanto de aves, também é uma boa opção.

Como cuidar?
A forma de cuidar não é muito diferente do que estamos acostumados, afinal de contas muitas vezes plantamos espécies desse bioma e nem sabemos. Todos os cuidados básicos devem ser tomados de acordo com a espécie plantada, para isso informação é essencial.

Onde comprar com segurança?
É recomendado que se procure produtores certificados que podem fornecer mudas enxertadas, principalmente das árvores de grande e médio porte. Para plantas menores, é mais fácil encontrá-las na forma de mudas pequenas, em alguns lugares até em caixinhas com 15 mudas. Caso compre mudas muito pequenas, não se preocupe afinal essas plantas têm crescimento rápido e vigoroso.

A maioria delas pode ser cultivada dentro de casa, mas toda planta precisa de luz, nem que forem apenas algumas horas por dia, a meia sombra é o mais indicado. No caso das Samambaias, Filodendros, Marantas e Bromélias a sombra é mais indicada, enquanto que as plantas de grande porte precisam de mais sol, como as Helicônias.

Espécies nativas da Mata Atlântica
- Árvores –
Guapuruvu (Shizolobium parayba), Ipê-roxo (Tabebuia heptaphylla), Jequitibá rosa (Cariniana legalis), Ipê branco (Tabebuia róseo-alba), Pau-brasil (Caesalpinia echinata), Manacá da serra (Tibouchina mutabilis), Quaresmeira (Tibouchina granulosa), Araucária (Aracucaria angustifólia);
- Frutíferas – Goiabeira (Psidium guajava), Jabuticabeira (Myrciaria cauliflora), Pitanga (Eugenia uniflora), Ingá (Inga vera) e Maracujá (Passiflora alata);
- Epífitas – Filodendros, orquídeas e bromélias;
- Palmeiras – Coco (Cocos nucifera) e Jerivá (Syagrus romanzoffiana);
- Forrações – Semânia (Seemania sylvatica), Sálvia (Salvia splendens), Falso-íris (Neomarica caerulea) e diversos tipos de marantas.

Outras plantas ornamentais
Peixinho (Nematanthus wettsteinii), Helicônia (Heliconia rivularis) e Helicônia-papagaio (Heliconia psittacorum), Avenca (Adiantum raddianum), Alamanda (Allamanda cathartica), Amarilis (Hippeastrum hybridum), Samambaia xaxim (Dicksonia sellowiana), Samambaia de metro (Polipodium persicifolum), Samambaia gigante do brejo (Acrostichum danaeifolium) e Guaimbê (Philodendron bipinnatifidum).

O crescimento das árvores difere bastante de acordo com a espécie e o recipiente de cultivo. Para o Aquino, por exemplo, é ideal realizar o plantio das mudas com um grau de rustificação maior, pois elas necessitam de uma manutenção menor e uma probabilidade de morte menor também. O plantio de sementes é mais complexo, por causa do processo de dormência das sementes. Sendo assim, algumas espécies precisam de técnicas específicas para que aconteça a germinação.

Existem muitas espécies com cultura facilitada, como os Ipês, o filodendro, pau-brasil, jabuticabeira, embaúba, pitangueira, goiabeira, orquídeas, bromélias, samambaias, begônias, manacás da serra e bromélia.

Várias dessas variedades são usadas no paisagismo brasileiro e não requer muitos cuidados específicos, o que dá grande vantagem adaptativa de espécies que são exóticas.

De um modo geral, não existem muitas diferenças entre os tratos cultivares de espécies ornamentais ou nativas, porém elas tendem a apresentar um maior porte, sendo assim a escolha correta da área onde será feito o jardim e o tratamento da terra são importantes. Quando cultivadas em vaso, estes devem ser resistentes o suficiente para suportar a força das raízes.

Muitos especialistas recomendam que o cultivo deva acontecer a partir do que chamamos de muda padrão, que são quando as mudas nativas produzidas em viveiros dentro de tubetes com substrato florestal e adubação adequada com fertilizantes inteligentes podem propiciar um desenvolvimento maior da parte aérea da planta com as folhas bem nutridas.

Os adubos possibilitam que as mudas rustificadas que tem um maior indica de pegamento criem resistência a pragas e doenças. E a irrigação dessas plantas tende a ser mais abundantes, já que o bioma de Mata Atlântica é mais chuvoso e têm um índice de umidade mais alta, embora cada espécies apresenta regras diferentes em relação a quantidade de água.

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