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Cravina-dianthus-chinensis
É só esfriar para aquela plantinha que você mimou o ano inteiro começar a perder folhas, encher de cochonilhas ou, pior, morrer? Se seu jardim sofre com os rigores do inverno, veja três bons truques para manter as plantas saudáveis até a entrada da primavera.

Acabe com as pragas
Pulgões e cochonilhas se aproveitam da fraqueza das plantas no frio para atacar brotos, folhas e flores. A melhor maneira de se livrar dessas pragas é borrifar toda a planta com óleo de Neem, uma vez por semana.

Agasalhe seus vasos
Algumas espécies precisam ser protegidas de friagem e mudanças bruscas de temperatura. Para isso, tire os vasos de correntes de vento e envolva o cachepô em várias camadas de jornal.

Proteja contra a geada
Plantas com flores ou de folhas finas ficam mais sujeitas às queimaduras causadas pelas geadas. Se na sua cidade os termômetros ficam muito baixos, mantenha os vasos floridos dentro de casa.

Crie barreiras naturais
Quem tem muitas plantas ao ar livre — como orquídeas amarradas em árvores — pode protegê-las plantando por perto arbustos de folhagem fechada, resistentes ao frio. Murta, azaleia, buxinho e podocarpo são boas escolhas.

Regue menos
O maior vilão do inverno nem é tanto o frio e sim a umidade: com menos calor, as plantas não absorvem a água da rega tão rapidamente e o vaso fica molhado por mais tempo. Até setembro, regue menos do que o habitual.

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Vetiver-

Gramínea perene conhecida também como Capim-de-cheiro, Grama-das-índia e Pachuli. Pertence à família Poaceae e origina-se da Ásia – Ceilão, Malásia, Índia e Vietnã.

É conhecida em todo mundo pelo seu aroma que é extraído de suas raízes e por sua qualidade de demarcar áreas.

É uma planta entouceirada e não apresenta estolões ou rizomas. Suas raízes são muito diferentes das raízes da maioria das gramíneas, pois elas são muito longas e atingem as camadas mais profundas do solo, chegando de 3 a 6 m de profundidade.

As touceiras têm hastes longas e fortes, e folhas longas, resistentes e lineares, que chegam a alcançar 1,5 m de comprimento com facilidade.

O conjunto da inflorescência é muito ornamental, surgindo acima da folhagem, com aspecto de pluma e cor arroxeada. Apesar das belas flores, o vetiver não produz sementes férteis.

A planta pede espaços abertos e pode ser plantado isolado ou em linhas, formando densos renques. Como suas raízes são profundas, ela é muito tolerante à estiagem. O plantio de cordões do vetiver tem se mostrado eficiente na conservação do solo e da água em varias regiões do mundo, devido a elevada resistência ao arrancamento pelas enxurradas, característica proporcionada pelo seu extenso e resistente sistema radicular, que estabiliza a planta e agrega o solo.

Em virtude de seu rápido crescimento se forma rapidamente densas touceiras que criam barreiras às enxurradas. Pesquisas mostraram que esta espécie é também capaz de recuperar áreas degradadas com o aumento da agregação do solo, e consequente aumento da infiltração da água e redução das enxurradas.

Para esta finalidade, deve ser plantada em cordões transversais à superfície inclinada. Como o vetiver não apresenta sementes férteis e não emite estolões ou rizomas, pode ser plantado em um local determinado que lá ficará, não correndo o risco de se tornar invasivo. Por este motivo, é comum dizer que o ele vive mais de 100 anos no mesmo local.

Das raízes do vetiver é extraído um óleo de cor âmbar, de perfume marcante, doce e amadeirado, com excelente capacidade de fixação e utilizado tradicionalmente em perfumaria, produtos de higiene, aromaterapia e até como repelente.

Deve ser cultivado sob sol pleno, em qualquer tipo de solo, preferencialmente enriquecido com fósforo e irrigado regularmente no primeiro ano após o plantio. Sua multiplicação se faz facilmente por divisão das touceiras.

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Cycas circinalis

Planta arbustiva originária da Ásia e pertence à família Cicadaceae. É muito utilizada no paisagismo, por sua beleza singular, formada pelo conjunto das folhas brilhantes e longas, dispostas em coroa.

Apesar do nome e do aspecto, ela não é parente das palmeiras nem das samambaias, apesar de também ser conhecida por Palmeira-samambaia.

Na maioria dos exemplares de palmeira-sagu o tronco é simples, mas em plantas mais velhas podem ocorrer ramificações. Ele apresenta casca grossa e rugosa, de cor castanha, ideal para servir de suporte para epífitas, como orquídeas, bromélias, etc.

Suas folhas são de cor verde clara e longas, com cerca de 1,5 m de comprimento.  As plantas macho produzem cones alongados, de cor creme a marrom, com cerca de 30 cm, que surgem no topo da coroa. Já as fêmeas produzem sementes globosas, de cor marrom ou alaranjadas e muito tóxicas.

Em jardins a palmeira-sagu ganha lugar de destaque. Sua aparência tropical, elegante e escultural é ideal para a entrada da casa, ou isolada em gramados bem aparados.

Pequenos bosques formados pelo plantio de três ou mais exemplares também causam um efeito bastante interessante. Ainda pode ser aproveitada em linhas, emoldurando caminhos.

Apresenta um crescimento lento, mas é bastante longeva, rústica e resiste a pragas e doenças, demandando pouca manutenção.

Quando jovem, pode ser plantada em vasos e conduzida em interiores, desde que sejam, bem iluminados. Seu cultivo deve ser a sol pleno ou meia-sombra, com solo fértil, bem drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente.

As plantas, quando  adultas e bem estabelecidas, podem resistir bem à estiagem, no entanto, se o período seco ocorrer no momento em que as folhas estão imaturas, a planta pode sofrer danos.

Não é uma planta que aprecia geada ou solos encharcados. Sua multiplicação é feita por sementes, colocadas a germinar em substrato mantido úmido, preferencialmente em estufas.
A germinação ocorre em 8 a 12 semanas. As sementes só serão férteis se as plantas fêmeas forem cultivadas próximas de alguma planta macho.
Uma outra forma de multiplicar a espécie é através da separação das pequenas mudas que se formam no tronco da planta mãe.

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nephentes

A Planta-jarro é pertencente ao gênero Nepentes, originária da Ásia e Oceania. É uma planta carnívora pertencente à família Nepenthaceae.

Em sua grande maioria o gênero são trepadeira ou epífitas, cultivadas em todo mundo por colecionadores e que, ultimamente tem se popularizado ganhando os jardins comuns. São cerca de 100 espécies e são originárias de diferentes regiões tropicais do velho mundo.

Há, atualmente, centenas de híbridos com diversas e grandes variações nas cores, formas e tamanhos, para satisfazer todos os gostos.

As plantas podem ser divididas em dois grupos principais, as de terras altas, que crescem em regiões montanhosas e preferem noites frescas, e as de terras baixas, que apreciam muito o calor e a umidade. Os híbridos mais comuns são oriundos de espécies de terras baixas, por serem mais fáceis de cultivar.

As plantas jovens e as que não são trepadeiras formam delicadas rosetas, enquanto que as plantas trepadeiras podem desenvolver caules longos e lenhosos.

Suas folhas são grandes, elípticas na base (pecíolo laminar), mas em sua ponta se desenvolve uma fina haste, semelhante a uma gavinha, que termina em um curioso jarro bojudo e muitas vezes colorido. Este jarro, chamado de ascídio, nada mais é do que a folha modificada, de forma a criar uma inteligente armadilha para pegar insetos e pequenos vertebrados.

Armadilha e Digestão
São os “jarros” que atraem, capturam e digerem as presas. Seu tamanho varia de pequenos 4 cm até imensos 50 cm (de altura, sendo capaz de capturar presas maiores como sapos e pássaros (mas é muito incomum).
E são eles, “os jarros” a parte ornamental da planta, de diversos formatos e combinações de cores (cada planta forma dois tipos diferentes de “jarros”: os “inferiores”, destinados à capturar presas que escalam a planta, e os “superiores”, destinados a capturar presas voadoras) e os intermediários são os jarros que apresentam características dos inferiores e dos superiores, podendo os 3 estarem presentes num mesmo indivíduo.

A atração das presas se dá graças à glândulas de néctar presentes no interior dos “jarros” e pelas glândulas localizadas próximas à base do limbo, aliado às vivas cores destes. Tendo a presa entrado no “jarro”, ela dificilmente consegue manter o equilíbrio devido às células desta base que produzem uma substância cerosa que tornam a parede (onde o inseto pousa) escorregadia, levando o visitante ao fundo do ascídio (contendo grande quantidade de líquido digestivo, cuja produção é estimulada pelo movimento das patas da própria presa.

Tal processo de digestão ocorre em aproximadamente 48 horas.
Diante da incapacidade de absorção da carapaça quitinosa dos insetos, a Nepenthes tende a acumulá-las, determinando tempo vital do tubo coletor, uma vez que cheio, o mesmo murcha e se desfaz.

A floração das Nepenthes é bastante incerta quanto à época do ano, o que pode dificultar os trabalhos de polinização. A inflorescência surge em racemos ou panículas, com pequenas flores apétalas. Sabe-se que os sexos são separados (planta dióica), e é necessário que ambos os sexos floresçam ao mesmo tempo para que a fertilização possa ocorrer. A polinização pode ser realizada artificialmente por meio de um pequeno pincel. O fruto que se segue é um cápsula, deiscente, contendo numerosas sementes filiformes.

Cultivo
Por ser este um gênero com tantas espécies, nem todas obedecem às mesmas regras.
O que vale para todas, no entanto, é a necessidade de um alto teor de umidade, algo em torno de 75% ou mais (para que os “jarros” sejam formados).

Nunca coloque os vasos sobre pratos com água para aumentar a umidade, pois as raízes logo apodrecerão se tal for feito (o recomendado é deixá-las em vasos pendurados, para que o excesso de água escorra). Se possível, borrife-a com água várias vezes ao dia para manter a alta taxa de umidade.

As plantas-jarro são ideais para o cultivo em interiores, próximo à janelas bem iluminadas. Eles são graciosos e adicionam um certo exotismo oriental ao ambiente.

Plante-os sempre em vasos bonitos, mais largos que profundos. É cada vez mais frequente também o seu uso em jardins verticais, devido às condições de umidade e luz próprios destes jardins, que tornam um ambiente propício ao cultivo de Nepenthes.

Substrato
O ideal é que seja bem “arejado”, para tal, adicione uma boa porcentagem de misturas de vermiculita, isopor e menos areia, esfagno, turfa, perlita, casca de pinus, fibra de côco, carvão e pedras, com um pH final de 6, deixando o substrato menos.compactado.

Sol e Iluminação
Cada espécie requer um tipo de incidência solar; algumas podem ficar mais expostas ao sol ou em estufa e adquirindo um belo tom avermelhado desde as folhas até os ascidios, outras são exigentes quanto ao calor, preferindo mais sombra e luminosidade indireta aceitando o sol por apenas poucas horas do dia, sendo nas primeiras horas da manhã ou nas últimas horas da tarde.

Temperatura e Dormência
Quanto à temperatura, as espécies de pequenas altitudes (consideradas mais fáceis) devem ser submetidas à faixa de 21 a 29ºC; as de grandes altitudes, à faixa de 10 a 20ºC, para melhor desenvolvimento (ou, se não for possível fornecer baixas temperaturas de dia, pelo menos à noite tal exigência deve ser fornecida, já que temperaturas menores à noite são essenciais para essas plantas).
Tais plantas não passam exatamente por um período de dormência, mas o crescimento é retardado no inverno para os casos de plantas que preferem o clima mais quente ou no verão para aquelas que preferem o clima mais frios.

Troca do substrato ou replantio de mudas jovens
Ao replantar, tome cuidado para não danificar as raízes, pois estas são muito frágeis. Ele pode ser efetuado quando as plantas estiverem muito grandes para o vaso, ou quando nota-se que o substrato está esgotado. É normal as plantas se ressentirem um pouco após a operação. Prefira transplantar as plantas-jarro para vasos de barro ou cerâmica.

Propagação

A propagação pode ser realizada via sementes recém colhidas e semeadas em esfagno, sendo que as plantas de terra altas, apreciam temperaturas entre 10 e 21°C para germinar, enquanto que as de terras baixas, preferem temperaturas entre 25 e 27°C. Para cultivadores menos experientes é mais fácil propagá-las por estacas de ramos e folhas, além de alporquia.

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