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Tulipas

Não é necessária muita técnica ou espaço para se criar flores em casa. Deve-se apenas atentar para a espécie escolhida e a sua adaptação ao clima do local onde se pretender realizar o cultivo.

Se não há um quintal disponível para se ter um jardim com variadas espécies de cores e tamanhos diferentes, as flores podem ser cultivadas em jardineiras, corredores de apartamentos e até mesmo em vasos perto da janela. O importante é que haja claridade para a planta poder realizar o processo de fotossíntese, de onde tira o seu “alimento”.

É necessário destacar que o importante mesmo é escolher a espécie certa que se adapte bem ao local onde será plantada e ao seu tempo disponível, já que cuidar de plantas exige tempo e dedicação.

- Escolha o espécie correta de acordo com o espaço disponível e o clima da sua cidade conversando com pessoas que já cultivam plantas há muito tempo. Ao comprá-la, dê preferência a uma muda grande e vistosa.

- Separe o substrato vegetal, a areia de construção, o humus e as pedrinhas ou pedaços de isopor. Comece a montar o vaso/jardineira pelas pedras ou isopor. Caso possua um canteiro, não será necessário utilizá-las.

- Após posicionar as pedras no fundo do local onde será pantada a muda, coloque um pouco de areia de construção e posicione a muda.

- Coloque o resto da terra de construção, acrescente substrato vegetal e humus de minhoca para finalizar. Faça uma rega imediatamente após o processo.

- Coloque água e adubo respeitando as necessidades da espécie. De maneira geral, para florir as plantas precisam de adubo a cada três semanas.

Para que as plantas cresçam bem em vasos, uma boa drenagem é fundamental. Os furos de drenagem precisam ser cobertos para que a terra fique bem colocada; pedaços de cerâmica quebrados, uma tela fina ou um filtro de café são boas escolhas. Você pode também adicionar uma camada de pedras pequenas, perlita, ou areia grossa no fundo do vaso. Em áreas internas ou em varandas, em que a água que escorre do vaso causaria algum dano, coloque uma bandeja embaixo do vaso para coletar o excesso.

Sempre estude e procure saber informações sobre as espécies que você tem em casa, para cultivar de melhor maneira sua florzinha.  Uma casa com flores é uma casa cheia de vida. Coloridas e perfumadas, as flores, além de alegrar e trazer vida ao ambiente, são ótimas opções de decorar o ambiente sem gastar muito.

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Neoregelia cruenta

Exuberantes, resistentes, de fácil cultivo e com a vantagem de não atraírem os mosquitos da dengue, as bromélias são flores com a cara do verão e servem como ornamento para jardins e varandas ou mesmo para espaços internos da casa ou ambientes públicos, tamanho seu poder de adaptação e resistência. Com mais de 3,2 mil espécies, sendo cerca de 43% nativas do Brasil e distribuídas em territórios como Floresta Amazônica, Mata Atlântica, caatinga, campos de altitude e restingas, a família Bromeliacea caracteriza-se pelo agrupamento de folhas em forma de roseta.

Devido a sua boa adaptação ao clima nacional e uma ótima aparência, que faz dela uma ótima escolha para decorar jardins, as bromélias foram predatóriamente arrancadas de seus ambientes naturais nos últimos anos, o que colocou várias espécies em risco de extinção. Porém atualmente já existem produtores especializados em cultivar estas plantas para vender, sendo assim, é possível adquirir exemplares para a decoração sem denegrir o meio ambiente.

O que torna a bromélia tão resistente e de fácil adaptação a ambientes desfavoráveis é o seu sistema de absorção de água e nutrientes, que ocorre através das folhas recobertas por escamas e, em algumas espécies, nas rosetas (formação definida pelo arranjo das folhas) que armazenam água.
Esse sistema é de suma importância para sua sobrevivência e a de diversos outros microrganismos que ali procriam. Todavia, apesar de as bromélias serem tolerantes à falta d’água, a irrigação é fundamental para o desenvolvimento dessas plantas.

Como plantar
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O plantio varia um pouco de espécie para espécie, embora algumas cresçam sobre o solo comum como outras plantas, a maioria dos exemplares são de plantas epífitas e necessitam de apoios diferenciados, como galhos de árvore, pedras ou preparados similares a xaxins, como os emaranhados de fibra de coco.
- Não deixe as raízes encharcadas. O excesso de água prejudica o bom desenvolvimento da planta;
- Não enterre demais as bromélias. Mantenha a base das folhas sempre acima do solo;
- Não use um vaso muito grande, pois há perigo de umidade excessiva nas raízes;
- Fixe bem a planta e, se necessário, estaqueie-a até que as raízes estejam bem desenvolvidas de modo a proteger  a evolução do vegetal;
- Bastante claridade com luz difusa é a condição ideal para a maioria das bromélias: as de folhas rígidas, estreitas e com espinhos precisam de mais luminosidade; as de folhas mais largas e macias, de cor escura, preferem a sombra. Porém, atente-se: a incidência de luz é necessária;
- Faça uma camada de cacos de telha ou pedriscos no vaso, que deve ser furado nas laterais ou no fundo, para garantir a boa drenagem.

Como cuidar
- Não troque a água das bromélias cultivada em vasos;
- Apenas acrescente água quando necessário, diretamente no tanque ou roseta da bromélia e em pequena quantidade, nunca na base da planta. No verão, as regas devem acontecer de três a quatro vezes por semana e no inverno de uma a duas vezes;
- Pulverize as plantas com água, quando a temperatura for superior a 30°C ou quando a umidade do ar estiver muito baixa;
- Apenas folhas secas devem ser retiradas, pois as bromélias não demandam podas;
- A adubação pode ser foliar com NPK 10-10-10. Pulverize o produto somente nas folhas e siga as instruções do rótulo;
- De modo geral, bromélias são muito resistentes a pragas, mas caso apareçam é sinal de que ela não está se adaptando ao meio. Observe a insolação e mude o vaso de lugar se necessário.

janela florida

Cymbidium

O excesso de adubos químicos é bastante perigoso, pois pode gerar excesso de sais no substrato, causando as chamadas “queimaduras” nas plantas.

Por esse motivo, adubos orgânicos podem ser mais seguros aos iniciantes. Caso encontre à venda misturas de adubos minerais especialmente formulados para orquídeas, pode utilizá-las sem medo, desde que na quantidade estipulada na embalagem.

Para evitar o acúmulo de sais no substrato, recomenda-se “lavar” o substrato, passando-se uma grande quantidade de água pelo mesmo cerca de uma vez por mês, retirando o excesso de sais.
Se forem utilizar adubos químicos, utilize adubos solúveis em água. Evite ao máximo aplicar adubos minerais granulados diretamente no substrato, pois há grande risco de gerar queimaduras nas raízes. Os adubos solúveis são aplicados na junto à rega, dissolvidos na água. Aplique de preferência no fim da tarde.

Adubos químicos podem ser aplicados a cada 15 dias, nas quantidades estabelecidas nas embalagens. Nunca aplique mais do que o recomendado, pois isso poderá levar a planta à morte.

Adubos orgânicos fornecem nutrientes de forma parcelada e lenta, não podendo ser dissolvidos na água. A planta só absorverá os nutrientes quando a matéria orgânica se decompuser e liberar os nutrientes na forma mineral para as raízes da planta. Sendo assim, ele fornecerá os nutrientes por mais tempo que os adubos minerais.

Apesar de mais seguros, devemos evitar também o excesso de adubos orgânicos, pois sua decomposição gera ácidos, que podem quando em excesso prejudicam a raiz da planta. Entretanto, o uso exclusivo de adubos orgânicos praticamente elimina a possibilidade de salinização do substrato.

Importante:
Seguir as recomendações do rótulo é fundamental!
Não deixe de adubar, não tenha receio, toda orquídea precisa de nutrientes que são fornecidos em adubos, mas siga sempre a recomendação de cada fabricante.
Faça a medida de adubo indicada, mas dobre a quantidade de água indicada para a diluição. Desta forma pode-se aplicar uma vez na semana, ao invés de a cada 15 dias.
Ou seja, se o indicado é adubação quinzenal feita com uma colher de sobremesa de adubo para 1 litro de água, você deverá usar 1 colher de sobremesa para 2 litros de água, e aplicar 1 vez por semana.

Orquídea gosta de regularidade. Não adianta adubar hoje, daqui a quinze dias, depois que passarem 30 dias você lembrar de adubar novamente.
Se for optar por semanal, aplique toda a semana.
Se for optar por quinzenal, conte no calendário e siga o intervalo.

A Orquídea precisa de um pouquinho de adubo sempre e não muito adubo de vez ou outra.

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lavandula_sp

A Lavanda, além de acrescentar cor e beleza ao jardim, é utilizada, quando seca, para adicionar fragrância aos produtos de beleza caseiros ou é utilizada para encher sachês, que são colocados nas gavetas de roupas e pot-pourris para adicionar uma fragrância suave ao ar.

É uma planta da família Lamiaceae e origina-se da Ásia, África e Europa. São excelentes, também, para compor maciços, bordaduras ou pequenas cercas-vivas, mas podem prestar-se como arbustinhos isolados ou em grupos irregulare.

Não devem faltar também em canteiros de ervas e desenvolvem-se muito bem em vasos e jardineiras. Estas pequenas plantas revelam-se polivalentes, com usos paisagísticos, medicinais, aromáticos, industriais e até culinários.

Como plantá-las:
- Encontre uma área do seu jardim que receba bastante luz solar e tenha terra macia e bem drenada. Se não deseja retirar as plantas do recipiente, você pode colocá-las em um pátio ou área do jardim com bastante sol.

- Pegue terra com uma pá para criar um monte entre 45 cm e 60 cm de largura. O monte precisa ser alto o suficiente para acomodar as raízes da planta. Faça cada monte com aproximadamente 90 cm de distância um do outro, para que a lavanda tenha um espaço amplo e se desenvolva bem.

- Cave o centro do monte para criar um buraco e, em seguida, coloque pedrinhas, de aproximadamente 2,5 cm de diâmetro, até cobrir seu fundo. As pedras promovem drenagem para as raízes, que é essencial para sua sobrevivência. Coloque as raízes dentro do monte e cubra com terra.

- Regue com moderação, pois o excesso de água leva ao crescimento de fungos e gera dificuldades à planta. Coloque uma mangueira de irrigação ao longo dos montes para fornecer a quantidade necessária de água e evitar o encharcamento da terra.

- Apare um terço da planta durante o outono, para prevenir danos aos ramos durante esses meses mais frios. Acrescente areia grossa ao redor dos montes, para servir como uma proteção, e adicione adubo à lavanda antes ou depois das chuvas de outono, para nutrir a terra.

Para replantar a lavanda basta retirar do vaso apertando onde ela está e colocar em outro, de preferencia cerâmico, já preparado para o plantio, com a terra do local onde a planta estava, misturando com a nova terra.

Benefícios da lavanda
Além do perfume, a Lavanda ou Alfazema, como é conhecida no Brasil, pode ser utilizada também como fonte medicinal analgésica, sedativa, antiinflamatória, antiséptica, relaxante e calmante. Além disso, a cor lilás já é ‘calma’ e isso ajuda.

Os cuidados e condições de crescimento adequadas são essenciais para que as plantas de lavanda cresçam bem.

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