Subscribe to PlantaSonya Subscribe to PlantaSonya's comments




(Helianthus annus)

Embora seja muito comum no Brasil, o Girassol não é nativo no país, é uma planta originária da América do Norte, com grande adaptabilidade a diferentes condições climáticas. A planta pertence à família Asteraceae.

A flor do Girassol é uma das maiores do mundo, por vezes atingindo aproximadamente 30 cm de diâmetro, podendo o caule atingir até 3 m de altura. São encontradas em diversas cores, porém a cor amarelo ouro é o mais famoso e o mais comum.

O nome Girassol foi dado pelo “comportamento” da planta, o movimento denominado heliotropismo,  onde a flor Girassol nasce voltada para o leste e ao longo do dia segue o sol de leste a oeste, movimentando-se estimulado pela luz solar.

Segue algumas dicas para você que quer cultivar girassóis em seu jardim:
Os cuidados  do girassol começam com um solo bem drenado e com boa estrutura. Para isso, recomenda-se o uso de 2 (duas) partes de substrato de jardim junto com uma parte de húmus de minhoca. Também é preciso que a planta esteja em um ambiente com sol, devendo receber pelo menos de 3 a 4 horas de sol por dia, já que a flor não consegue viver em ambientes sombreados.

A flor não pede cuidados especiais. Somente os cuidados comuns com as plantas, que são regar, adubar e cuidar com carinho e amor, no entanto, vale lembrar que, como o próprio nome da flor diz, ela não consegue sobreviver em outros tipos de luz. Tanto seu nome popular, girassol, como seu nome científico,

As regas dependem do clima, mas o solo deve ser rico em matéria orgânica e ser mantido úmido. Se estiver fazendo muito calor, é necessário regar muito, até 2 (duas) vezes ao dia. Importante é regar bem cedo ou no fim do dia, quando o sol está se pondo. Não se pode  regar nas horas mais quentes do dia.

Os girassóis são muito úteis na paisagismo, as variedades gigantes e ramificadas podem ser plantados em renques junto a cercas e muros, para escondê-los temporariamente.

Deve-se ter cuidado ao utilizar os gigantes, pois em espaços pequenos podem se tornar desproporcionais “reduzindo” as construções. As variedades anãs são adequadas para formação de maciços, bordaduras e canteiros e são muito comercializadas em vasos e jardineiras também.

Podem ser de flores simples e dobradas e de cores diversas, mas principalmente amarelas, vermelhas, alaranjadas e marrons.

gif20lua345

Astromélia

As Astromélias são originárias do Brasil, Chile e Peru. Apesar de seu nome não muito atrativo, são de uma beleza ímpar. Suas flores lembram os lírios e é por esse motivo que em muitos lugares são conhecidas por “miniaturas de lírios”, apesar disso, possuem um tamanho menor.

Para quem não conhece muito, é importante ficar atento aos cuidados, pois as astromélias são plantas não muito tolerantes a estações frias e secas. Desenvolvem-se com mais facilidade se estiverem um solo úmido e bastante fértil, cultivado com adubações naturais regulares.

Gostam bastante de sol, mas para evitar que suas delicadas flores queimem é importante que sejam mantidas a meia sombra.

Cultivada em vasos ou em áreas ajardinadas, a astromélia conquista pela beleza de suas hastes com numerosas flores. A espécie, bastante ornamental, exibe pétalas delicadas e com grande variedade de cores.

A flor é composta por seis pétalas idênticas ou quatro iguais mais duas diferentes, que servem para indicar o pouso aos polinizadores. Conhecida pela diversidade de cores, que variam entre tons de rosa, vermelho e amarelo, a astromélia é muito usada na elaboração de arranjos e buquês. Mas pode compor canteiros, bordaduras e maciços.

No cultivo doméstico, o plantio é feito com mudas ou sementes em solos bem adubados e drenados. A espécie tem desenvolvimento rápido, mas é importante não descuidar da manutenção. Nesse quesito, além das regas e adubação regulares, é recomendável a poda para controlar o crescimento desproporcional e conceder mais harmonia ao espaço.

As astromélias são as graciosidades em forma de planta. Além de serem lindas para compor arranjos de flores ou mesmo buquês, elas podem ser utilizadas na culinárias. Isso é possível pois algumas das variedades de Astromélias têm raízes feculentas e comestíveis, ou seja, podem ser utilizadas na fabricação de farinhas e, consequentemente, de bolos, pães e outros alimentos.

Entretanto, o uso na alimentação deve ser cauteloso, pois algumas espécies de Astromélias são tóxicas.

Plantio
O solo precisa ser solto e bem adubado para colocação das mudas, que devem ser plantadas com espaçamento em torno de 50 cm. Abra uma cova de acordo com o tamanho do torrão e deposite-o cuidadosamente para não prejudicar a raiz. Cubra com terra, aperte levemente e regue.

Quando em solo propício, muitas vezes elas é considerada uma praga, pois seu crescimento é muito rápido e ela se alastra com muita facilidade – chegando ao ponto de “abafar” o crescimento de outras espécies de flores.

Precauções
É importante lembrar que a flor não tolera o frio intenso, por isso evite plantá-la em locais em que ocorrem geadas. E, graças ao seu rápido desenvolvimento, ela pode prejudicar espécies menores quando plantadas muito próximas. Por outro lado, fica ao redor de árvores.

Pragas
É importante estar atento ao aparecimento de pragas ou doenças. As mais comuns são a lagarta, o pulgão e a cochonilha. O controle varia, mas sempre recomenda-se a aplicação de inseticidas naturais ou orgânicos, como a calda de fumo e o óleo de neem.

Floração
A astromélia tem sua eflorescência entre os meses da primavera e do verão. Nesse período, os caules eretos evidenciam a ramificação no topo com um número variável de flores. As principais tonalidades da espécie são o rosa, lilás, amarelo, laranja, vermelho e o tradicional branco.

A planta é muito usada na decoração de eventos e na produção de buquês de noiva e arranjos para presentes. Além de flor de corte, a espécie é cultivada em canteiros, maciços, bordaduras e até pequenos vasos.

Obs.: Durante o desenvolvimento da astromélia, tenha atenção especial com a irrigação, que deve ser intensificada nos dias mais quentes.

e4d337ec

Cultivar flores necessita da nossa atenção e uma série de cuidados, mas é muito prazeroso para os apaixonados por flores cultivarem vasos. Entre as flores que são mais utilizadas no cultivo em vasos temos: Violeta, Crisântemo,Margarida, Antúrio, Samambaia e Orquídea.

Cada flor possui um jeito único de ser cuidada de acordo com sua espécie, procure se informar sobre as necessidades da planta, a manutenção deve ser constante, retirar galhos secos, adubação, prevenção de pragas.

Existe uma gama de opções para se criar em vasos. Para vasos pequenos devem ser aquelas que não crescem muito e não precisam de sol para viver. Já os vasos grandes são para as plantas que crescem mais e precisam de um pouco de sol em alguns momentos do dia.

Flores que possuem coloração mais variada e porte médio
Margarida, Íris, Tulipa, Magnólia, Violeta, Crisântemo e Narciso. Tipos de plantas que necessitam de espaço, por isso, devem ser plantadas em vasos maiores, além disso, gostam exposição solar ao entardecer.

Algumas plantas são mais delicadas e por isso exigem, além de adubação, cuidados com a temperatura. Entre essas plantas estão: Bromélia, Antúrio, Orquídeas, Amor-Perfeito e Violeta. Fogem do sol direto, preferem lugares fechados e exigem regas ao menos duas vezes na semana, porém, em pequenas quantidades.

Violetas
Violetas: originárias da África, Estados Unidos e Japão possuem aproximadamente seis mil espécies catalogadas. Além disso, as violetas são muito susceptíveis a pragas e à variações na temperatura. Não molhe as folhas e a copa das violetas, pois elas podem vir a apodrecer, coloque apenas um pouco de água no pratinho do vaso.

samambaia-americana
Samambaias: tiveram origem a milhões de anos atrás, e seu nome vem do tupi e significa, “aquele que se torce em espiral”. A maior parte das espécies preferem ambientes sombreados. Samambaias também não gostam de alterações de lugar, pois elas acostumam-se com a luminosidade, temperatura e umidade local. Geralmente são cultivadas em xaxim, que retêm mais a umidade e permitem que as raízes respirem melhor.

antúrio
Antúrios: tiveram origem na América do Sul, e pode ser cultivada em todo o país. Quem deseja cultivar Antúrios fique tranquilo, é uma planta de fácil cultivo e não requer muitos cuidados, somente a escolha de um local sombreado, devido a ação prejudicial do sol.

margarida
Margaridas: teve origem em regiões do Hemisfério Norte. Elas devem ser regadas regularmente, mas sem exageros, e, de vez em quando, deve-se arrancar folhas e flores velhas para favorecer seu florescimento contínuo.

crisantemo1
Crisântemos: são originários da Ásia. Exigem cuidados como manutenção da temperatura (entre 18°C e 27°C), luz indireta, água de 2 a 3 vezes por semana e adubagem. É o grupo de plantas para flores mais comercializado no Brasil.

Dendrobium devonianum
Orquídeas: suas várias espécies possuem diferentes usos, desde a fabricação da baunilha até a fabricação de perfumes. Por possuir inúmeras espécies diferentes (aproximadamente 20.000 espécies) e de ambientes distintos não é possível apresentar cuidados básicos do seu cultivo, antes de tudo deve-se descobrir a que espécie pertence para, a partir daí, procurar os cuidados necessários a espécie em questão.

No geral, os cuidados para se cultivar flores em vasos variam de acordo com o tipo e a espécie de flor, cada espécie necessita de uma quantidade de luminosidade, umidade, temperatura, adubação. Antes de cultivar flores em vasos pesquise as características e necessidades de cada flor, e também os vários gêneros e espécies existentes.

Afinal, tanto flores de pequeno porte, como violetas, quanto outras de médio (ou grande) porte, como samambaias, podem ser cultivadas em vasos, desde que seu cultivo seja adequado as necessidades de cada planta.

flores se abrindo

Violetas

Violetas são plantas sensíveis, seu crescimento e ciclo de vida dependem de diversos fatores. No Brasil, ficaram conhecidas no século XIX e são oriundas da África, Estados Unidos e Japão. Pertencem à família Gesneriaceae e possuem mais de 2 mil espécies.

Com flores pequenas, possuem diversas variações e cores, sendo mais facilmente encontradas nos tons de rosa, branco, multicor e roxo. Este tipo de planta é perene e não aprecia a ação direta do sol nem regas diárias. Solos ricos em minerais e temperaturas entre 15° C e 27° C são propícios para a criação de violetas, que, nessas circunstâncias, pode florir o ano todo.

São flores que estão sempre presentes em casas e apartamentos. Por serem fáceis de cultivar e muito bonitas, elas ganham a preferência das donas de casa.

Embora sejam plantas herbáceas com raízes pequenas, as violetas necessitam de vasos que tenham bocas largas, e no mínimo 12 cm de altura, pois precisam de espaço para que receba apoio para suas folhas, mas quanto maior o espaço, melhor.

Vasos de plástico
Esses são os mais usados entre essas plantas e podem abrigá-las até no máximo um ano, período após o qual elas passam a necessitar de vasos de barro, para que o excesso de água possa ser absorvido e elas possam “respirar” normalmente.

É importante não utilizar prato embaixo do vaso, pois a violeta pode ter as raízes apodrecidas pelo resto de água que fica acumulado, sem falar no risco de dengue, já que as regas devem ser feitas semanalmente no inverno e duas vezes por semana no verão.

Vasos de Barro
Esses tem a vantagem de absorver o excesso de água e permitir que as raízes da planta “respirem” adequadamente. Vale lembrar que as violetas são plantas muito sensíveis ao excesso de umidade, chegando muitas vezes a sofrer ataques de pulgões quando em ambientes muito úmidos.

Manter Longe do Sol
- As violetas são flores de vaso por excelência, tanto que não suportam luz solar direta e devem ser mantidas rigorosamente à meia-sombra. Embora sejam plantas que não gostem de muita luz, não devem permanecer em recintos fechados por muito tempo, pois suas folhas vão ficando amareladas e as raízes podem sofrer o ataque de fungos.

Outro cuidado essencial é regar a violeta não em suas folhas, mas sim sobre a superfície da terra, evitando deixar água no prato. Isto deve ser feito duas vezes por semana no verão e no inverno apenas uma vez por semana. O adubo também deve ser cuidado, sendo que deve ser fornecido a cada trinta dias. Além disso, elas precisam de ambientes com 18ºC no mínimo.
Assim como outras flores de vaso, depois de alguns meses a violeta pode crescer ao ponto de preencher todo o vaso – precisando, nesse caso, de uma muda.

Para verificar se a flor precisa ser transferida de vaso, basta retirar um pouco de terra rente a borda do vaso. Se ao retirar uma fina camada da superfície você perceber que o interior do vaso está tomado pelas raízes da planta, está mais do que na hora de passar a violeta para um vaso maior.

Para tanto, retire com cuidado a planta do vaso atual – tomando cuidado para “descolar” as raízes do vaso. Faça uma poda nas extremidades das raízes que estiveram em contato com o vaso.

Antes de replantar a violeta no novo vaso, insira alguns pedriscos e pedaços de cerâmica no fundo do vaso, para facilitar a drenagem da água. Use também terra vegetal com húmus, que são ricas em nutrientes essenciais para essas plantas.

Preencha metade do vaso com a mistura de terra e humús, insira a violeta, e preencha o restante do vaso. Ao preencher o vaso com a mistura de terra, tome o cuidado de não encostar os caules mais próximos da terra.

Mesmo sendo plantas pequenas e de fácil cultivo, as violetas precisam de cuidados e atenção como qualquer outra planta. Com o cultivo adequado, a beleza dos ambientes fica garantida com esta espécie.

Com alguns cuidados e respeitando as necessidades do vegetal, é possível que a sua violeta cresça saudável e com flores que brotarão por um longo período.

Instruções
-
Escolha um local com sombra, mas ao alcance dos raios solares. Se você mora em apartamentos, dê preferência a vasos dispostos em jardineiras ou prateleiras situadas em pontos iluminados.

- Para montar o vaso, coloque pedrinhas ou pedaços de isopor no fundo. Em seguida, ponha terra de construção, substrato vegetal e um pouco de humus de minhoca.

- Para regar as violetas, não utilize água com cloro, pois a planta não aprecia. Caso a água da sua casa tenha um alto teor dessa substância, deixe-a descansar por 12 horas antes de regar.

- Para reprudizir suas violetas, faça cortes diagonais na base de folhas saudáveis que tenham atingido, pelo menos 5 cm. Plante em terra rica, adubada e espere enraizar. Quando isso acontecer, transfira para um vaso preparado com pedras/isopor, terra, substrato e humus.

- Violetas estão predispostas a pragas como ácaros e chonchonilhas. Utilize uma mistura de fumo de rolo e água para pulverizá-las se estiverem sob o ataque destes parasitas. Em casos graves de raízes contaminadas, retire a planta do vaso, lave as raízes com água e replante em um novo vaso. Coloque este mesmo vaso em um outro local, distante de onde a planta estava anteriormente.

bird2