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Também conhecida popularmente como Vinca-de-madagascar, Vinca-de-gato, Boa-noite, Beijo-de-mulata e Maria-sem-vergonha, é uma pequena planta endêmica de Madagascar e pertencem à família Apocynaceae.

Na natureza selvagem esta espécie encontra-se em processo de extinção, isso deve-se ao processo de destruição do habitat pela queima com objetivo de aumentar áreas para agricultura.

Mesmo assim, a Vinca é cultivada em muitas regiões que apresentam clima tropical e subtropical, ocorrendo um processo de naturalização a estes novos lugares.

As vincas crescem cerca de 45 cm de altura, mas também existem variedades anãs. São  resistentes à seca, e requerem poucos cuidados.

São o que se podem chamar de flores lindas com pouco esforço. Não precisam de grandes cuidados para se tornarem saudáveis, apenas precisam dos cuidados básicos e uma atenção ou outra, pois são plantas resistentes.

Suas flores podem tanto ser grandes ou pequenas, mas sempre com uma cor que combina perfeitamente. São das flores que mais ficam com a flor aberta durante mais tempo, novamente devido à sua enorme resistência.

Suas folhas são bem verdes e ovais e possuem nervuras em uma tonalidade de verde mais clara que a do resto da folha. A maioria das espécies de Vinca possuem a flor com uma cor mais forte em seu interior.

Esta é uma planta de fácil trato uma vez que se adapta muito bem ao nosso clima e chega a crescer mesmo sem ser cuidada.

Graças a sua versatilidade pode ser criada tanto em jardineiras quanto em vasos ou no solo.

Como cultivar a Vinca:
- As flores de vinca crescem à temperaturas de 21º C ou mais. Coloque-as em uma janela ensolarada ou sob uma luz fluorescente.

- Regue a vinca com moderação. Ela é resistente à seca, então coloque água somente quando o solo secar.

- Adicione um fertilizante solúvel em água com baixo teor de fósforo no solo da vinca 10 dias após as sementes germinarem, e depois disso, a cada duas semanas.

- Quanto a luminosidade, essa planta cresce muito bem diretamente ao sol, além de não sofrer queimaduras graças a sua resistência.

- Transplante as mudas quando elas atingirem 7,5 cm de altura e estiverem com quatro folhas. Use dois vasos de 6,2 cm para não sobrecarregá-las.

- Não plante sua vinca madura ao ar livre até que o clima esteja quente, com pelo menos 18 °C.

Após alguns anos a Vinca começa a perder a sua beleza e aparentar velhice, então é aconselhável fazer alguma mudança drástica, como extrair mudas das melhores partes da planta e replantá-las. Pode-se também simplesmente jogá-la fora e adquirir outra.

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Zamioculca

A Zamioculca é uma planta que tem se tornado extremamente popular para ambientes internos, como uma planta decorativa. Sua folhagem se mantém atrativa até mesmo em situações de alta negligência (descuido). Suporta muito bem o sombreamento, sendo este um dos seus pontos fortes.

É originária da Tanzânia, na África e pertence à família da Aráceas. Se adapta bem a ambientes internos, pois não necessita de muita luz, nem de locais abertos. Ou seja, é a solução perfeita para aquele cantinho da sala que consideramos “condenado” a passar sem o verde e a alegria das plantas. Sucesso na Europa, esta planta além de não exigir muita luminosidade, é bem resistente, durável e pouco exigente com relação às regas também.

O crescimento da Zamioculcas é um tanto lento. Ela leva cerca de uns dois anos para atingir 1 m, sua altura máxima média. Porém, o visual compensa a demora. Não são as flores que chamam a atenção na planta, mas sim suas folhas verdes e brilhantes, que nascem bem claras e vão escurecendo com o tempo. O contraste produzido pelas folhas em tons diferentes torna a planta muito interessante. A inflorescência da planta, embora não seja considerada de grande valor ornamental, contribui para o visual exótico.

É bom lembrar no entanto, que mesmo sendo bem resistente e pouco exigente, a Zamioculcas necessita de alguns cuidados básicos e simples para se manter bonita e sadia:

A Zamioculcas deve ser cultivada em ambientes internos, em temperaturas nunca abaixo de 18ºC. A temperatura ideal situa-se acima de 25ºC.

Não necessita de regas freqüentes. Cultivada num vaso compatível com o seu porte, pode ser irrigada duas vezes por semana.

O solo ideal deve ser bem drenado. A mistura de solo indicada pode conter 1 parte de terra comum de jardim, 1 parte de terra vegetal adubada e 1 parte de areia.

A planta não é muito exigente quanto à adubação. Para garantir folhas bonitas e sadias, recomenda-se aplicar fertilizante NPK 10-10-10, seguindo as orientações do fabricante.

Por se tratar de uma planta de crescimento lento, não exige podas. Periodicamente, deve-se retirar folhas murchas ou secas, para manter a harmonia do visual.

A Zamioculcas não exige muitos tratos, mas ao notar que a planta começa a se apresentar deformada no vaso, recomenda-se replantá-la em um vaso maior, para comportar seu desenvolvmento.

Sua reprodução é feita por sementes, por divisão de touceiras ou por estacas de suas folhas (cortando na base da planta). Na estaquia seu enraizamento se dá dentro de 6 a 8 meses, sendo um processo bem lento.

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Rhynchostylis gigantea
As pragas e doenças são organismos que estão no ambiente para tentar sua própria sobrevivência, cada um do seu jeito e na natureza esses indivíduos estão sempre presente, entretanto na natureza existe o equilíbrio natural das coisas que mantém as pragas controladas pelos seus predadores e suas doenças, assim como também para os microrganismos que causam as doenças.

Pragas e doenças são a mesma coisa porque em ambos os casos são causado por organismos e a única coisa que muda em geral é que o que consideramos pragas, são os que os insetos causam nas plantas, que é uma lesão que após o sumiço da praga ela estaciona e fica apenas restrita ao local onde o inseto atacou, já as doenças que são causadas pelos microrganismos digamos que é um processo continuo em que as lesões não são uma causa isolada como com um inseto e sim elas evoluem e podem infestar a planta de forma sistêmica dependendo da doença, sempre de forma continua.

Na natureza como esses organismos estão sempre em equilíbrio com seus inimigos e o ambiente ainda ajuda, não existe epidemias, existe sim a convivência que é estabelecida graças ao equilíbrio da natureza que é perfeita.

Agora no cultivo a história muda completamente. Em geral o ambiente pode estar desfavorável pro bom desenvolvimento da planta, ou ter muitas plantas de um único grupo ou espécie de forma bem adensada, as práticas que usamos podem desfavorecer o aparecimento dos inimigos naturais e assim o perfeito equilíbrio da natureza já não existe mais e assim começamos a ter problemas de pragas e doenças, algumas vezes de forma catastrófica.

O fato é que orquídeas certamente não se encontram entre as plantas mais preferidas pelos insetos. Mesmo assim, um ou outro sempre pode aparecer alguns, sempre é bom saber quais e como combatê-los, então vamos lá:

Larva-mineira
Sintoma
– labirinto de galerias cavadas no interior das folhas.
Combate
– pulverizações com inseticida à base de fumo (ver receita adiante).

Baratas, Gafanhotos e Lagartas
Sintoma

– também roem as pontas das raízes e de brotos novos.
Combate
– pulverizações com inseticidas de uso doméstico (SBP).

Baratinha-vermelha
Sintoma
– picam as folhas, principalmente das Cattleyas e dos Epidendros, dando origem a áreas esbranquiçadas que desfiguram a planta. De nome cientifico Tenthecoris bicolor, quando pequenas, as baratinhas-vermelhas, lembram formigas, que se aninham na base ou no dorso das folhas. Quando adultas são alaranjadas, com asas de cor metálica. Vivem em ligeiros bandos e fogem rápido ao menor movimento.
Combate

– pulverizações com inseticidas de uso domestico (SBP)

Vespinha ou Eurytoma
Sintomas

– inchaço extraordinário da base dos novos brotos, que serão roídos internamente pelas larvas da vespinha. Atacam sobretudo Cattleyas e Laelias.
Combate
– o melhor é cortar e queimar os brotos infestados.

Lesmas, Tatuzinhos e Caramujos
Sintomas

– pontas das raízes e dos brotos novos roídos.
Combate
– prepare algumas iscas para eles e faça, em seguida, a eliminação manual. Como isca, use folhas de alface, chuchu ou fatias de mandioca com o centro escavado (em baixo das quais eles gostam de esconder-se), ou então mata-lesmas, facilmente encontrado no mercado. Se puder desenvasar, podem ser eliminados por catação manual, não esquecendo os ovos, caso existam. Ovos de lesmas são esferas transparentes que chegam a atingir 3 mm de diâmetro.

Se o desenvasamento for difícil, um outro meio é imergir o vaso, por cerca de duas horas, num recipiente com água suficiente para atingir a borda do vaso. Como os bichos terão que subir para respirar, poderão facilmente ser eliminados.

Atenção para não encostar o fundo do vaso no fundo do recipiente, pois, muitas vezes, assim como o furo do vaso é caminho de entrada, é também o caminho de saída dos bichos. Como podem ainda existir ovos, é preciso repetir o processo algumas vezes a cada semana.

Como prevenção, os furos dos vasos de barro ou plástico, devem ser tampados com tela mosquiteiro, antes do envasamento (veja dicas sobre os vasos).

Ainda temos outras armadilhas, como: um saco de estopa embebido com cerveja ou fazer uma barreira com graxa nos pés das bancadas.

Nematóides - Causam estragos que, a curto ou longo prazo, levam a planta à morte.

A reação contra os nematóides varia de planta para planta. Ela pode até não morrer, se as condições lhe forem favoráveis, mas ficara raquítica e não dará flores.

Segundo os especialistas, existem cerca de 5000 espécies de Nematóides parasitos de plantas. O mais comum em orquídeas tem aspecto de lombriga, cor branca e tamanho da ordem de décimos de mm e, quando colocados sobre uma lamina de um microscópio de baixo aumento com uma gota d ́água, serpenteiam, como minhocas. Outros têm anéis e se movem se esticando e se encolhendo, como lagartas. Eles atacam qualquer parte da planta, mas em geral, iniciam seu ataque pelas raízes que começam a apodrecer.

Se as condições forem favoráveis para os Nematóides (muita umidade), todas as raízes irão apodrecer em curto espaço de tempo. Do contrario, têm a capacidade de entrar em dormência por meses ou até anos.

Esta podridão é distinguível da podridão negra (causada pelo fungo Pythium), porque o ataque do Nematóide pára quando atinge o cerne duro enquanto o Pythium avança pelo rizoma até o pseudobulbo em questão de dias. Mais ainda, o broto ou pseudobulbo atacado por Nematóide fica mole e aquoso, enquanto que o atacado pelo fungo Pythium não perde a consistência.

Se você notar mancha negra ou marrom, começando em geral pelo rizoma ou pseudobulbo, é podridão negra. Corte imediatamente a parte afetada e tente salvar o resto (coloque um cicatrizante e defensivo).

Um Nematóide fêmea, parasito de plantas, tem uma postura de cerca de 1000 ovos, de modo que a proliferação é intensa. É importante não esquecer jamais de desinfetar o instrumento cortante. O meio mais prático é flambar com uma chama que pode ser até de um isqueiro.

Se uma raiz tiver uma parte escura e outra branca, os Nematóides podem estar ativados neste ponto de transição.

Causas do aparecimento de pragas e doenças em orquidários
1 – Algumas se transmitem por contágio, que pode ocorrer quando se introduz uma planta contaminada na coleção, ou por meio de instrumentos, como tesouras e canivetes (por isso, desinfete-os bem após usá-los em cada planta).

2 – A não observância de fatores como luminosidade, umidade, temperatura e ventilação também podeprovocar a infestação em seu orquidário.

3 – O excesso de umidade propicia a ocorrência de lesmas e caramujos. Proteja a planta envolvendo sua base com um chumaço de algodão. Mas se esta já estiver contaminada, destrua-os com iscas especiais à venda no comércio.

4 – As cochonilhas e os pulgões aparecem geralmente em função da desidratação das plantas. As cochonilhas são muito resistentes à ação dos inseticidas comuns porque,uma vez fixadas à planta, se revestem com uma carapaça cerosa. Uma forma de combate-las é a limpeza cuidadosa com uma escova de dentes macia embebida em caldo de fumo-de-rolo. Os pulgões estragam os botões, as folhas e os brotos bem novos.

5- Outras pragas que atacam as folhas são os tripes (insetinhos de 0,5 mm com quatro asas), que surgem quando o ar é quente e seco; a aranha vermelha (de 0,5 mm), e a larva mineira (besouro de 2 mm de comprimento), que perfura verdadeiros túneis nas folhas de orquídeas.

6 – A vespa dos brotos é uma espécie de larva que se instala no interior dos brotos, deformando-os. Neste caso , corte o broto e destrua a larva.

7 – Há três tipos de doenças causadas por vírus, que atingem a planta internamente:
a) a bexiga que forma máculas em baixo-relevo no interior das folhas, sem alterar-lhes a cor;
b) estrias, manchas ou máculas irregulares nas lores, que enfraquecem a planta até matá-la;
c) máculas amarelas irregulares ou manchas pretas com áreas amarelas ao redor, provocadas por um vírus conhecido como “mosaico”. Essas doenças se transmitem por contagio. Em qualquer dos casos, corte a parte atingida.

8 – As doenças causadas por bactérias ou fungos manifestam-se quando há excesso de sombreamento. Algumas fazem surgir manchas, tipo queimadura, nas folhas; outras, como a podridão negra, destroem bulbos inteiros tornando-os moles e cheios de líquido pútrido; a podridão parda ataca os rizomas e a base dos bulbos, destruindo a planta gradativamente. O melhor remédio para isso é o corte das partes afetadas.

9 – Se a sua planta apresenta pontinhos brancos imóveis como se fossem “casquinhas”, está definhando e você não sabe explicar o motivo, comece a desconfiar: ela pode ter sido atacada por cochonilhas. “São insetos que sugam continuamente a seiva da planta”. Dependendo da variedade pode atacar brotos, pseudobulbos e folhas. Pertencem à ordem de insetos denominada Homóptera e são “parentes” das cigarrinhas e pulgões.

Observe também se há presença de formigas na planta. Como as cochonilhas se alimentam da seiva, as formigas procuram a secreção açucarada eliminada. “Parte dessa solução açucarada cai sobre as folhas e um fungo negro, conhecido como fumagina, cresce sobre ela e reduz a área de fotossíntese da planta”. A formação deste “pó” preto é mais um indício de que há o ataque de insetos sugadores. Em troca da substancia açucarada, as formigas protegem as cochonilhas, por isso causam um dano indireto. É preciso eliminar as cochonilhas para acabar com o problema e não adianta exterminar só as formigas. As cochonilhas causam clorose e podem transmitir doenças às orquídeas.

10 – A Hemileia causa grandes estragos nas folhas das Oncidiuns, Moltpmoas e outras orquídeas. Produz manchas oleosas e amareladas, cobertas na página inferior por um verdadeiro feltro amarelo, lembrando a “Ferrugem” de outras plantas e composta pelos concidióforos do fungo responsável. Combate: pulverizações com solbar a 5% ou lisofórmio a 1% ou outro produto que sirva à finalidade. Aparece mais freqüentemente nas plantas expostas diretamente aos raios de sol.

Todas as plantas doentes devem ser afastadas das sãs e tratadas de acordo com as regras.

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