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Cultivar flores necessita da nossa atenção e uma série de cuidados, mas é muito prazeroso para os apaixonados por flores cultivarem vasos. Entre as flores que são mais utilizadas no cultivo em vasos temos: Violeta, Crisântemo,Margarida, Antúrio, Samambaia e Orquídea.

Cada flor possui um jeito único de ser cuidada de acordo com sua espécie, procure se informar sobre as necessidades da planta, a manutenção deve ser constante, retirar galhos secos, adubação, prevenção de pragas.

Existe uma gama de opções para se criar em vasos. Para vasos pequenos devem ser aquelas que não crescem muito e não precisam de sol para viver. Já os vasos grandes são para as plantas que crescem mais e precisam de um pouco de sol em alguns momentos do dia.

Flores que possuem coloração mais variada e porte médio
Margarida, Íris, Tulipa, Magnólia, Violeta, Crisântemo e Narciso. Tipos de plantas que necessitam de espaço, por isso, devem ser plantadas em vasos maiores, além disso, gostam exposição solar ao entardecer.

Algumas plantas são mais delicadas e por isso exigem, além de adubação, cuidados com a temperatura. Entre essas plantas estão: Bromélia, Antúrio, Orquídeas, Amor-Perfeito e Violeta. Fogem do sol direto, preferem lugares fechados e exigem regas ao menos duas vezes na semana, porém, em pequenas quantidades.

Violetas
Violetas: originárias da África, Estados Unidos e Japão possuem aproximadamente seis mil espécies catalogadas. Além disso, as violetas são muito susceptíveis a pragas e à variações na temperatura. Não molhe as folhas e a copa das violetas, pois elas podem vir a apodrecer, coloque apenas um pouco de água no pratinho do vaso.

samambaia-americana
Samambaias: tiveram origem a milhões de anos atrás, e seu nome vem do tupi e significa, “aquele que se torce em espiral”. A maior parte das espécies preferem ambientes sombreados. Samambaias também não gostam de alterações de lugar, pois elas acostumam-se com a luminosidade, temperatura e umidade local. Geralmente são cultivadas em xaxim, que retêm mais a umidade e permitem que as raízes respirem melhor.

antúrio
Antúrios: tiveram origem na América do Sul, e pode ser cultivada em todo o país. Quem deseja cultivar Antúrios fique tranquilo, é uma planta de fácil cultivo e não requer muitos cuidados, somente a escolha de um local sombreado, devido a ação prejudicial do sol.

margarida
Margaridas: teve origem em regiões do Hemisfério Norte. Elas devem ser regadas regularmente, mas sem exageros, e, de vez em quando, deve-se arrancar folhas e flores velhas para favorecer seu florescimento contínuo.

crisantemo1
Crisântemos: são originários da Ásia. Exigem cuidados como manutenção da temperatura (entre 18°C e 27°C), luz indireta, água de 2 a 3 vezes por semana e adubagem. É o grupo de plantas para flores mais comercializado no Brasil.

Dendrobium devonianum
Orquídeas: suas várias espécies possuem diferentes usos, desde a fabricação da baunilha até a fabricação de perfumes. Por possuir inúmeras espécies diferentes (aproximadamente 20.000 espécies) e de ambientes distintos não é possível apresentar cuidados básicos do seu cultivo, antes de tudo deve-se descobrir a que espécie pertence para, a partir daí, procurar os cuidados necessários a espécie em questão.

No geral, os cuidados para se cultivar flores em vasos variam de acordo com o tipo e a espécie de flor, cada espécie necessita de uma quantidade de luminosidade, umidade, temperatura, adubação. Antes de cultivar flores em vasos pesquise as características e necessidades de cada flor, e também os vários gêneros e espécies existentes.

Afinal, tanto flores de pequeno porte, como violetas, quanto outras de médio (ou grande) porte, como samambaias, podem ser cultivadas em vasos, desde que seu cultivo seja adequado as necessidades de cada planta.

flores se abrindo

Violetas

Violetas são plantas sensíveis, seu crescimento e ciclo de vida dependem de diversos fatores. No Brasil, ficaram conhecidas no século XIX e são oriundas da África, Estados Unidos e Japão. Pertencem à família Gesneriaceae e possuem mais de 2 mil espécies.

Com flores pequenas, possuem diversas variações e cores, sendo mais facilmente encontradas nos tons de rosa, branco, multicor e roxo. Este tipo de planta é perene e não aprecia a ação direta do sol nem regas diárias. Solos ricos em minerais e temperaturas entre 15° C e 27° C são propícios para a criação de violetas, que, nessas circunstâncias, pode florir o ano todo.

São flores que estão sempre presentes em casas e apartamentos. Por serem fáceis de cultivar e muito bonitas, elas ganham a preferência das donas de casa.

Embora sejam plantas herbáceas com raízes pequenas, as violetas necessitam de vasos que tenham bocas largas, e no mínimo 12 cm de altura, pois precisam de espaço para que receba apoio para suas folhas, mas quanto maior o espaço, melhor.

Vasos de plástico
Esses são os mais usados entre essas plantas e podem abrigá-las até no máximo um ano, período após o qual elas passam a necessitar de vasos de barro, para que o excesso de água possa ser absorvido e elas possam “respirar” normalmente.

É importante não utilizar prato embaixo do vaso, pois a violeta pode ter as raízes apodrecidas pelo resto de água que fica acumulado, sem falar no risco de dengue, já que as regas devem ser feitas semanalmente no inverno e duas vezes por semana no verão.

Vasos de Barro
Esses tem a vantagem de absorver o excesso de água e permitir que as raízes da planta “respirem” adequadamente. Vale lembrar que as violetas são plantas muito sensíveis ao excesso de umidade, chegando muitas vezes a sofrer ataques de pulgões quando em ambientes muito úmidos.

Manter Longe do Sol
- As violetas são flores de vaso por excelência, tanto que não suportam luz solar direta e devem ser mantidas rigorosamente à meia-sombra. Embora sejam plantas que não gostem de muita luz, não devem permanecer em recintos fechados por muito tempo, pois suas folhas vão ficando amareladas e as raízes podem sofrer o ataque de fungos.

Outro cuidado essencial é regar a violeta não em suas folhas, mas sim sobre a superfície da terra, evitando deixar água no prato. Isto deve ser feito duas vezes por semana no verão e no inverno apenas uma vez por semana. O adubo também deve ser cuidado, sendo que deve ser fornecido a cada trinta dias. Além disso, elas precisam de ambientes com 18ºC no mínimo.
Assim como outras flores de vaso, depois de alguns meses a violeta pode crescer ao ponto de preencher todo o vaso – precisando, nesse caso, de uma muda.

Para verificar se a flor precisa ser transferida de vaso, basta retirar um pouco de terra rente a borda do vaso. Se ao retirar uma fina camada da superfície você perceber que o interior do vaso está tomado pelas raízes da planta, está mais do que na hora de passar a violeta para um vaso maior.

Para tanto, retire com cuidado a planta do vaso atual – tomando cuidado para “descolar” as raízes do vaso. Faça uma poda nas extremidades das raízes que estiveram em contato com o vaso.

Antes de replantar a violeta no novo vaso, insira alguns pedriscos e pedaços de cerâmica no fundo do vaso, para facilitar a drenagem da água. Use também terra vegetal com húmus, que são ricas em nutrientes essenciais para essas plantas.

Preencha metade do vaso com a mistura de terra e humús, insira a violeta, e preencha o restante do vaso. Ao preencher o vaso com a mistura de terra, tome o cuidado de não encostar os caules mais próximos da terra.

Mesmo sendo plantas pequenas e de fácil cultivo, as violetas precisam de cuidados e atenção como qualquer outra planta. Com o cultivo adequado, a beleza dos ambientes fica garantida com esta espécie.

Com alguns cuidados e respeitando as necessidades do vegetal, é possível que a sua violeta cresça saudável e com flores que brotarão por um longo período.

Instruções
-
Escolha um local com sombra, mas ao alcance dos raios solares. Se você mora em apartamentos, dê preferência a vasos dispostos em jardineiras ou prateleiras situadas em pontos iluminados.

- Para montar o vaso, coloque pedrinhas ou pedaços de isopor no fundo. Em seguida, ponha terra de construção, substrato vegetal e um pouco de humus de minhoca.

- Para regar as violetas, não utilize água com cloro, pois a planta não aprecia. Caso a água da sua casa tenha um alto teor dessa substância, deixe-a descansar por 12 horas antes de regar.

- Para reprudizir suas violetas, faça cortes diagonais na base de folhas saudáveis que tenham atingido, pelo menos 5 cm. Plante em terra rica, adubada e espere enraizar. Quando isso acontecer, transfira para um vaso preparado com pedras/isopor, terra, substrato e humus.

- Violetas estão predispostas a pragas como ácaros e chonchonilhas. Utilize uma mistura de fumo de rolo e água para pulverizá-las se estiverem sob o ataque destes parasitas. Em casos graves de raízes contaminadas, retire a planta do vaso, lave as raízes com água e replante em um novo vaso. Coloque este mesmo vaso em um outro local, distante de onde a planta estava anteriormente.

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cacto-parafuso((Cereus Peruvianos var. Tortuosus) )

No feng shui, cactos são considerados grandes guardiões da casa e purificadores do ambiente – acredita-se até que formem uma barreira contra as ondas emitidas por aparelhos eletrônicos. Crenças fantasiosas à parte, esse nativo de regiões áridas e isoladas é um exemplo de perseverança, adaptabilidade e integração.

Os cactos crescem em muitas partes do mundo. A América do Sul e a África do Sul são especialmente representativas dos diferentes tipos de cactos existentes no nosso planeta.

Os Cactos pertencem à família Cactaceae e possuem aproximadamente 84 gêneros e umas 1.400 espécies..Em geral esse tipo de planta é usada para fins ornamentais, mas também pode ser utilizada na agronomia.

Podemos definir essas plantas como pouco usuais uma vez que estão adaptadas a ambientes extremamente áridos e quentes. Uma das principais e mais curiosas características dos Cactos é a capacidade de conservar água.

Essas plantas são um ótimo exemplo de adaptação ao ambiente extremo, o caule do Cacto se expandiu em estruturas suculentas verdes e perenes para conseguir conter a clorofila que é necessária para a vida.

Os espinhos são as folhas que no processo de evolução se reduziram, a principal função deles é realizar a respiração da planta. Também são essenciais para a produção de energia e transpiração do Cacto. Os espinhos ajudam a evitar a grande perda de água, um dos motivos que torna essa planta capaz de armazenar o líquido da vida.

Quando o Cacto está inserido na natureza os espinhos também têm a função de proteção da planta contra possíveis predadores.

Os cactos sempre foram plantas populares, em parte devido à enorme variedade de cactos que se pode encontrar, mas também pelos poucos cuidados que exigem para crescer e viver. Isto significa que os cactos são as plantas ideais para todo o tipo de jardineiro.

O fato da maioria dos cactos necessitar de poucos cuidados para gozar de boa saúde, torna-os extremamente fáceis de manter, tanto em interior como em exterior. Devido à enorme variedade de cactos, é difícil generalizar sobre as condições ideais para cada espécie. Cada uma tem as suas preferências. No entanto, existem muitos tipos de ambientes que se adaptam inteiramente, ou em parte, à maioria das espécies.

Vasos
O tamanho dos vasos é muito importante para os cactos. Se o vaso for demasiado pequeno pode provocar a asfixia das raízes. Os cactos crescerão pouco, ou nada, e eventualmente morrerão. Se o vaso for demasiado grande, terá demasiada terra e absorverá demasiada água, o que levará eventualmente ao apodrecimento das raízes.

Em geral, pode-se dizer que os cactos bulbosos (por exemplo, os da familia Lophophora) crescem mais confortavelmente em vasos que são apenas ligeiramente maiores que as suas raízes. Os cactos tuberosos (por exemplo, os da família Trichocereus) necessitam normalmente de vasos um pouco maiores.

Os vasos são normalmente de barro/cerâmica ou plástico. Em geral, as pessoas que fazem jardinagem como hobby, costumam escolher vasos de barro. Estes vasos permitem aos cactos respirar melhor e a terra seca mais rapidamente. Os vasos de barro são mais caros que os de plástico.

Assegura-te de que o vaso tem um ou mais buracos no fundo. Os cactos preferem absorver a água por baixo.

Terra
Uma boa mistura de terra pode fazer toda a diferença para o teu cacto. No entanto, a escolha do tipo de mistura depende em muito do tipo de clima.

A terra normal para vasos não é geralmente a adequada para a maioria dos cactos. Esta tipo de solo tem a capacidade de reter a água durante muito tempo. Isto é algo terrível para os cactos. Os centros de jardinagem costumam ter terra especial para cactos, que resulta bem para a grande maioria dos cactos. Mas, a maioria dos amantes da jardinagem prefere usar misturas preparadas por eles próprios, depois de vários anos de experiência.

Misturas a serem usadas para o substrato dos cactos:
- turfa
- fibra de coco
- terra para vasos
- cascalho miúdo
- perlite
- pedra pome
- pedra calcaria

A maior parte das misturas são compostas por 20 a 25% de matéria orgânica e o restante é material inorgânico. É muito importante que a mistura seja leve e solta. Caso contrário, irá absorver demasiada água, e provocar o apodrecimento das raízes. Os cactos também precisam de um certo número de nutrientes e de oligoelementos. Eventualmente, o solo ficará esgotado destes nutrientes.É por isso recomendada a adição de um pouco de estrume na mistura, uma vez por ano.

Luminosidade
A quantidade certa de luz é talvez a parte mais difícil na manutenção dos cactos. Especialmente se vives num país frio e escuro, deves assegurar-te que os teus cactos recebem bastante luz, pelo menos de vez em quando. Os cactos estão naturalmente acostumados a receber muita luz. A maior parte dos cactos consegue sobreviver com menos luz, mas o seu crescimento será mais lento e nunca irão florescer.

Durante o verão, os cactos normalmente recebem mais luz do que no inverno. A maioria dos cactos necessita, na realidade, de apenas algumas horas de luz solar.

Vale lembrar que excesso de luz também pode causar problemas. Se os cactos receberem demasiada luz, o lado exposto ao sol perderá a cor, resultando em queimaduras. Isto pode causar marcas permanentes.

Temperatura
É bem sabido que os cactos gostam de calor. É por isso que crescem nas regiões mais quentes do planeta. Mas mesmo os países mais quentes têm noites frias. Por essa razão, muitos cactos aguentam temperaturas mais baixas. Alguns até são capazes de suportar a geada, durante um curto período, desde que recebam calor e luz durante o dia.

Dentro de casa, os cactos podem geralmente ser mantidos a temperatura ambiente. Nas regiões onde os cactos conseguem também sobreviver no exterior, é melhor mantê-los dentro de casa durante o inverno, de qualquer forma.

Água
A causa mais comum para a morte dos cactos é o excesso de água. O nosso conselho é, portanto, não os regues demias. A maioria das pessoas acha difícil perceber quando é que os seus cactos necessitam de água. A melhor coisa a fazer é deixar a terra secar completamente antes de regar outra vez. Um medidor de humidade pode ser bastante útil nestas situações. Em caso de dúvidas, o melhor é não regar já.

No verão, os cactos necessitam de mais água do que no inverno.
Verão: rega os teus cactos uma vez por semana.
Inverno: rega os teus cactos 2 ou 3 vezes durante o período inteiro de inverno.

No entanto, estas recomendações podem variar dependendo dos cactos e do ambiente em que se encontram!

É melhor regar por baixo, onde se encontram as raízes. Por isso, os vasos devem ter sempre um ou mais buracos no fundo e um prato por baixo. Quando deitas água no prato, a terra absorve a água do fundo até ao topo, atingindo facilmente as raízes. Deita fora a água que não for absorvida após 2 minutos. Os cactos maiores poderão demorar mais 1 minuto ou 2, a absorver a água de que necessitam.

Transplante
Os cactos, e especialmente as suas raízes, não gostam de ser transplantados. No entanto, alguns crescem bastante rápido, e se os mantivermos num vaso demasiado pequeno, as suas raízes irão ressentir-se. Os cactos param de crescer e acabam por morrer. Por isso necessitam de ser transplantados, de vez em quando, para vasos maiores, para manter o crescimento.

São necessários alguns cuidados no transplante de cactos. Não são só os cactos que podem ficar danificados. Os picos são difíceis de passar despercebidos. Portanto, o melhor é usar luvas espessas ou um pano dobrado para proteger as tuas mãos, quando manuseias os cactos. A melhor época para transplantar cactos é logo a seguir ao período de inverno.

Doenças
A maioria dos cactos é vulnerável as mesmas doenças e pragas que as outras plantas de casa e jardim. Por isso é importante controlar regularmente os teus cactos. Também aqui, é melhor prevenir do que remediar. Assegura-te que crias o ambiente adequado, onde os cactos possam crescer bem, e os insetos e bactérias não tenham quaisquer hipóteses.

Os fungicidas e pesticidas podem rapidamente erradicar insetos e pragas. No entanto, tem cuidado com as super doses. Muitas vezes os cactos também morrem por causa desses produtos. Siga sempre cuidadosamente as instruções da embalagem.

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