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A rega é sem dúvida um dos cuidados mais importantes que você deve ter com suas orquídeas. Nas condições brasileiras geralmente elas precisam ser regadas uma vez a cada 2 dias, ou até mesmo uma vez por semana.

De um modo geral, em um orquidário a rega precisa ser moderada e você deve estar sempre atento ao nível de umidade no substrato.

O melhor modo de verificarmos isso é colocando o dedo a 2 cm de profundidade no substrato. Caso o seu dedo sinta umidade, não regue. Se não quiser sujar seu dedo, utilize um palito de sorvete, fincando-o no vaso. Se o palito sair úmido, não regue, se sair seco, pode regar. Se você estiver na dúvida entre regar ou não, não regue, pois elas  adoram umidade no substrato, mas detestam água em abundância, estagnada no fundo do vaso, por isto, pires ou pratos debaixo do vaso jamais.

Água acumulada no fundo dos vasos faz as raízes da planta apodrecerem, comprometendo fatalmente sua orquídea. O uso de vasos e placas de fibra de coco pendurados em 45º facilita a drenagem da água, assim como o uso de pedra de brita de até 2 cm no fundo do vaso.

Regue com maior abundância durante os dias quentes. Nas estações mais frias, reduza a rega.

Muita umidade também favorece o aparecimento de fungos e nematóides, que têm a capacidade de entrar em dormência por meses ou até anos nos vasos. Daí a predileção do cultivo de orquídeas em locais arejados.

A água deve ser borrifada de preferência no início da manhã, uma vez por semana se a planta estiver em local úmido. O uso de borrifador é o ideal, pois regadores e mangueiras espirram muita água, passando fungos ou vírus de uma planta para outra e removendo os nutrientes.

Muitas orquídeas conseguem retirar parte das suas necessidades diárias de água de que precisam do ar. Por isto é uma boa idéia manter orquídeas próximas a aquários, que aumentarão sutilmente a umidade do ar.

Em alguns casos, recomenda-se antes da rega levantar o vaso com cuidado e perceber seu peso, para saber se a rega é necessária ou não. Em plantas presas em placas de fibra de coco as regas costumam ser mais frequentes, visto que o tempo de secagem da placa é mais rápido.

Quando for o momento da rega, regue abundantemente. Quanto mais lenta e demorada for a rega, mais água será armazenada no substrato e nas raízes. Regue os vasos ao menos até que a água comece a escorrer através dos drenos do vaso.

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raízes de orquídeas

As orquídeas não brilham pelas suas folhas, algumas nem folhas têm. A grande maioria dispõe de um “pseudo bolbo”.
Este último é particularmente visível nas Cymbidium e as Odontoglossum. Pseudo porque não é um verdadeiro bolbo, como nas tulipas, mas simplesmente a base das folhas.

Esse inchaço reserva alimento e água, o que permite à planta sobreviver a longos períodos de seca. De ondede conclui que as plantas que disponham desse pseudo bolbo não conseguem sobreviver longos períodos sem rega. E portando, uma rega regular é muito importante para a sua boa saúde.

Raízes Catasetum

Quando as raízes saem dos vasos
As raízes das orquídeas podem perturbar um amante de plantas.
Com umas formas que mais fazem lembrar umas pernas de aranha e de uma cor esverdeada quando geralmente as raízes das plantas são brancas (sem cor), e com a mania de saírem dos vasos.

Não podemos esquecer que as orquídeas são na grande maioria epífitas, vivem nas árvores.

É portanto, natural que as raízes saem dos vasos, para realizarem a sua função principal. Servem de depósitos de nutrientes e água e ajudam as plantas a reterem e acumularem de material nutritivo que se deposita em suas bases. Em alguns casos são também órgãos clorofilados capazes de realizarem fotossíntese durante os períodos em que as plantas perdem as folhas. Variam em espessura, de muito finas a extremamente grossas. A estrutura das raízes diferencia-se muito entre as orquídeas, conforme a maneira e local onde crescem.

É até muito bom sinal quando vemos a nossa orquídea desenvolver raízes fora dos vasos, indica que se encontra de boa saúde.

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A raíz é composta de várias partes: A coifa, a zona lisa (ou de crescimento), a zona polífera (dos pêlos absorventes), a zona suberosa (ou de  ramificação) e o colo (ou coleto).

1. Coifa – É uma espécie de capuz que protege a ponta da raíz. Nessa região, existem células pequenas e relativamente delicadas que se multiplicam intensamente, promovendo o crescimento vertical da raíz. A coifa envolve e protege essas células contra o atrito com as partículas do solo e contra o ataque de microorganismos diversos.

2. Região lisa (ou de crescimento) – É a região onde ocorre o alongamento das células que foram produzidas na ponta protegida pela coisa, o grande alongamento das células, nessa região, permite o crescimento da raíz. Assim, para que uma raíz cresça bem, deve haver: multiplicação de células (na ponta) e alongamento celular (na região lisa).

3. Região polífera (dos pêlos absorventes) – Nessa região existem pêlos absorventes, que retiram do solo água e sais minerais, que vão formar a seiva bruta. É também chamada zona de absorção.

4. Região suberosa (ou de ramificação) – Região na qual a raíz se ramifica, originando as raízes secundárias, que auxiliam a fixação da planta no solo e aumentam a superfície da absorção.

5. Colo (ou coleto) – Ponto de encontro da raíz com o caule.

TIPOS BÁSICOS DE RAÍZES
Vimos que as angiospermas podem ser divididas em dois grandes grupos: monocotiledôneas e dicotiledôneas. Nesses grupos, verificam-se dois tipos básicos de raízes fasciculadas e pivotantes.

Raízes fasciculadas

Raízes fasciculadas
As raízes fasciculadas compõem-se de um conjunto de raízes finas que temorigem em um único ponto. Não existem nessas raízes uma ramificação mais desenvolvida que outra. Também chamadas de raízes em cabeleira, as raízes fasciculadas ocorrem nas monocotiledôneas, como a grama, o milho, a cama, etc.

Raízes pivotantes

Raízes pivotantes
Nesse sistema de raízes, existe uma raíz principal geralmente maior que as demais e que penetra verticalmente no solo. Da raíz principal partem as raízes laterais, que também se ramificam. As raízes pivotantes, também chamadas de raízes axiais, ocorrem nas dicotiledôneas, como o feijão, o café, a laranjeira, o abacateiro, o ipê, etc.

TIPOS ESPECIAIS DE RAÍZES
As raízes têm função de absorção e de fixação. Mas algumas plantas possuem tipos especiais de raízes com outras funções.

Os principais exemplos de raízes:

Raízes tuberosas

Raízes tuberosas
As raízes tuberosas contêm grande reserva de substâncias nutritivas e são muito utilizadas na nossa alimentação. Como exemplo dessas raízes pode citar a mandioca, a cenoura, a beterraba, o cará, a bata doce e o nabo.

Raízes escoras

Raízes escoras
Essas raízes, também chamadas de raízes suportes, partem do caule e se fixam no solo, aumentando a superfície de fixação da planta. Geralmente são encontradas nas plantas que se desenvolvem nos mangues, ambientes de solos movediços; é o caso da planta chamada mangue-verde do gênero Rhizophora.

Raízes tabulares

Raízes tabulares
As raízes tabulares são achatadas como tábuas que encontramos em algumas árvores de grande porte. Auxiliam a fixação da planta no solo e possuem poros que permitem a absorção de gás oxigênio da atmosfera. A sumaúma da Amazônia apresenta raízes tabulares.

Raízes sugadoras

Raízes sugadoras
São raízes de plantas parasitas, como a erva-de-passarinho, que penetram no caule de uma planta hospedeira sugando-lhe a seiva.

Raízes respiratórias ou pneumatóforas

Raízes respiratórias ou pneumatóforas São raízes de algumas plantas que se desenvolvem em locais alagadiços. Nesses ambientes, como mangues, o solo é geralmente muito pobre em gás oxigênio.
Essas raízes partem de outras existentes no solo e crescem verticalmente, emergindo da água, possuem poros que permitem a absorção de oxigênio atmosférico.

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Conhecida também por Arbusto-da-neve, Folha-de-seda e Breinia, a Mil-folhas é uma planta arbustiva, originária das Ilhas do Pacíficico e na Polinésia e pertencem à família  Phyllanthaceae.

É uma planta que tem um ciclo de vida perene, ou seja, durante todo o ano podemos vê-la florescendo e bastante viva.

Seu porte é médio, alcançando até 1,20 metros de altura, tamanho tradicional dessa planta.

Suas folhas são ovaladas e lindamente pintadas de verde, branco, rosa e vermelho e até mesmo completamente brancas, dependendo da cultivar. As flores, masculinas ou femininas, são discretas e sem importância ornamental.

Como toda planta, a Mil-cores vai precisar de alguns cuidados especiais quanto ao seu cultivo. O ideal é que seja plantada sob a meia sombra, pois a planta não gosta muito de receber a luz direta do sol, principalmente nas horas mais quentes do dia.

Se for cultivada em vasos, deixe-a cerca de 3 ou 4 horas exposta ao sol, que é o ideal para sua planta crescer bem. Só atente-se nessa exposição, pois ela deve ficar sob o sol  somente nas últimas horas do dia. Procure manter a planta sempre em locais com o clima quente úmido e evitar expô-la ao frio. Então ambientes internos com climatizadores de ar estão fora de cogitação.

As regas devem ser frequentes, pois essa planta já gosta de solos mais úmidos, porém evite deixar o solo encharcado, pois você pode matar a sua mil cores ou então ajudar na proliferação de fungos e doenças.  O ideal é você realizar regas 2 vezes por semana apenas. O solo deve ser arenoso e bastante rico em material orgânico.

Como adubar A Mil-folhas
O melhor para adubar a mil-cores é fazer uma mistura de uma parte de areia grossa de construção, para uma parte de terra comum de jardim, para uma parte de terra vegetal e para uma parte de composto orgânico. Isso fará com que a sua planta tenha crescimento moderado.

O fertilizante ideal é o do tipo NPK que deve ser aplicado de 3 a 4 vezes por ano, fórmula de 10-10-10. O correto é aplicar 3 colheres de sopa sempre ao redor da planta e nunca junto ao caule para não prejudicar o crescimento.

Se a planta for cultivada em vasos, o indicado é que essa quantidade seja diminuída para também retardar o crescimento da planta. As podas devem ser feitas todos os anos, uma vez apenas e sempre na primavera, pois é quando a mil-cores está em fase mais propícia a crescimento.

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