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Miltonia spectabilis

Estas robustas orquídeas epífitas, de crescimento cespitoso, ocorrem desde o centro do Brasil até á Argentina. Elas habitam tanto as matas mais secas como as úmidas e formam, quase sempre, touceiras respeitáveis, não raro cobrindo troncos e ramos inteiros e largas superfícies.

Possui um grande número de espécies hibridas conhecidas hoje, cerca de 1.000. Todas as espécies são epífitas e crescem melhor com pouca luz ou luz intermediária.

Possuem grande variedade de cores nas flores. As cores variam muito, nos tons branco, rosa, roxo, vermelho, violeta são comuns. Existem até flores praticamente negras.

No Brasil são distribuídas principalmente pela região do sudeste brasileiro, sobretudo Espírito Santo, Rio, São Paulo e Minas Gerais.

São plantas caracterizadas pela presença de uma ou duas folhas apicais e mais duas folhas que saem da base dos pseudobulbos, de onde são projetadas as hastes florais. Suas inflorescências podem ser uniflorais ou multiflorais, dependendo da espécie.

Suas flores são sempre belas, com um labelo grande em relação às sépalas e pétalas, sempre planas e arredondadas na sua extremidade. Todas as espécies possuem duas políneas.

As Miltonias necessitam de luminosidade média, bastante circulação de ar e umidade. Podem ser cultivadas em vasos de barro com xaxim, bem como em placas e estufas de clima intermediário.

A fertilização, com adubo líquido deve ser a cada terceira rega, com fertilizante balanceado. Com adubos orgânicos, no início de cada estação, menos no inverno.

Preferem ser cultivadas em suportes como palito ou placa de xaxim ou troncos de corticeira ou pedaços de galhos com casca grossa, já que não gostam de excesso de água e têm rizoma longo. Quando cultivadas em vaso deve usar-se pouco substrato

A inflorescência se inicia na base do pseudobulbo e se desenvolve em haste razoavelmente longa que chega a atingir 50 cm. As flores, de tamanho médio tem geralmente de 5 a 7 cm.

moinho

Oncidium forbesii
Este é mais um dos mega gêneros, com aproximadamente 600 espécies distribuídas por toda a América tropical, desde o México até o norte da Argentina.

Caracteriza-se por uma grande diversidade morfológica de suas espécies, porém de forma geral possui pseudobulbos semelhantes aos das Miltonias e Odontoglossum, com hastes florais provenientes da base dos pseudobulbos, nos quais encontram-se duas folhas.

Suas flores sempre são de cores predominantes entre amarelas, marrons, verdes, alaranjadas, brancas, róseas e não raramente tigradas.

A grande maioria das espécies é epífita, porém existem também espécies terrestres e rupícolas, seus pseudobulbos em grande parte das espécies são ovalados e achatados. Muito utilizados como flor-de-corte.

Podem ser encontradas em regiões com altitudes que variam desde o nível do mar até 4000 metros, sempre em florestas úmidas.

chuva-de-ouro
O híbrido amarelo é popularmente chamado de “Chuva de Ouro” e extensamente comercializado.

Com sua estrutura bulbosa e flores numerosas e de tamanho pequeno, o Oncidum é de fácil adaptação em placas, onde se reproduz e emite brotos e flores com certa facilidade. É uma planta fácil de ser criada em apartamentos, contando que tenha boa luminosidade no local.

Não existe uma maneira padrão válida para cultivar todas as espécies de Oncidium. Seu cultivo vai depender da origem da espécie em questão. Algumas espécies gostam de uma luminosidade bastante intensa, mas não deve receber os raios solares diretamente. Outras espécies gostam de meia sombra e outras podem florir com meia sombra ou muita luz.

Devem ser cultivadas em estufas de clima intermediário, em vasos de barro com fibra de coco, sempre com excelente drenagem, ou em placas de peroba ou de fibra de coco, sempre com água abundante durante todo o ano

Durante o inverno, algumas espécies precisam de um período de repouso bem severo, outras nem tanto mas de qualquer modo, esta diminuição de rega não pode provocar o enrugamento dos pseudobulbos e das folhas. Em geral, no sul e sudeste brasileiro, de onde a maior parte das espécies é originária, o inverno é seco, então durante este período, na natureza, eles não recebem muito água, apenas o orvalho da noite que é bem pesado.

Ambientes como o cerrado, chapadas e campos de altitude também são bastantes secos neste período. As espécies que são originárias da Floresta Atlântica precisam de mais umidade do que aquelas que vêm de regiões mais secas. Em flor, a freqüência da rega deverá ser reduzida de maneira considerável.
Em locais de clima quente, pode-se aplicar fertilizante durante o ano inteiro, mas em locais de inverno mais rigoroso pode não ser a melhor opção.

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