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Rainha-da-noite – Hylocereus undatus

Cheiro bom ou cheiro ruim, o perfume das flores tem uma única finalidade: atrair polinizadores. Devido à alta sensibilidade dos insetos ao cheiro, mesmo as flores que parecem não ter cheiro ao olfato humano, possuem quantidades suficientes de substâncias aromáticas para atraí-los.

As flores que soltam perfume durante a noite, são aquelas que atraem polinizadores de hábito noturno, como as mariposas e os morcegos. Geralmente são flores com forte odor, se o cheiro é bom ou ruim, depende do polinizador interessado naquele vegetal.

Os polinizadores noturnos visitam as flores no final da tarde e à noite em busca do néctar produzido pelas flores. Normalmente os animais de hábito noturnos não possuem um bom estímulo visual e se guiam pelo odor para alcançar seu alimento e já que os polinizadores só aparecem à noite, do que adiantaria liberar perfumes durante o dia?

Com o trabalho dos polinizadores, as flores ainda garantem seu sucesso reprodutivo, pois ao se satisfazerem com o néctar carregam o pólen de uma flor para a outra durante a noite.

Este processo de liberação do aroma pelo vegetal é controlado por um mecanismo fisiológico que identifica a ausência de luz. Assim que a luz diminui, o perfume de atração começa a ser liberado. Além das plantas com cheirinho bom, podemos ter aquelas com odor de fezes ou carniça.

Chamamos esta estratégia de mimetismo olfativo, na qual a planta reproduz o cheiro de proteína em decomposição ou de fezes, com o objetivo de atrair para suas flores os insetos que normalmente são atraídos pela carniça ou pelo estrume.

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Renda-portuguesa (Davallia fejeensis)

A Renda-portuguesa é originária da Austrália e pertencente à família Davalliacea, a mesma família das Samambaias.

Suas folhas são muito interessantes: apresentam grande detalhamento nas suas subdivisões e recortes, tornando-a uma planta de textura muito particular e bela.

As variedades mais conhecidas são a plumosa e a robusta. No inverno as folhas da renda-portuguesa tornam-se amareladas e caem, e ela deve ser protegida.

A planta apareceu pela primeira vez nos continentes ocidentais a partir do século XVI onde navegadores começaram a trazer mudas de plantas que inclusive se adaptaram de maneira muito fácil ao ambiente brasileiro, a planta é considerada herbácea e também rizomatosa, possui grandes e longos rizomas repletos de pelos marrons escuros, de onde saem as partes das folhas compostas e finalmente pinadas de aparência delicada.

As melhores formas de cultivar são em ambientes iluminados, porém que não recebam sol direto, a planta poderá ser cultivada no chão embaixo de árvores , que é onde são encontradas em ambientes naturais ou também em vasos ou mesmo jardineiras para interiores.

O solo para cultivar a planta deverá ser riquíssimo em matéria orgânica e por este motivo procure utilizar uma mistura de composto orgânico, turfa e também areia. É possível ainda se utilizar substratos especiais além de organo-minerais que podem ser vendidos em sacos nas agropecuárias, porém se utilizar este material deverá fazer uma mistura com areia para que tenha resultados.

Os vasos utilizados pela planta poderão ser de várias formas como, por exemplo, tipo bacia e largos, apesar disso não precisam ser altos devido aos rizomas realizaram as trocas gasosas pela planta, por este motivo é interessante que fiquem em vasos mais rasos.

Se quiser realizar trocas de vaso procure proteger o furo de drenagem com cascalhos ou mesmo mantas não tecido e também utilize um pouco de areia. Procure a seguir colocar um substrato e plante a sua muda, acrescentando mais substrato apertando de leve para que possa fixar, em seguida regue a planta. Mantenha o substrato que deverá estar levemente úmido.

Como multiplicar a planta
A melhor forma de propagação da planta é multiplicá-las em novas mudas, sendo muito fácil fazer este procedimento, através dos seus caules, que são também chamados de rizomas, estes ficam aéreos, sendo assim possível se ter a partir de um vaso cheio a possibilidade de realizar diversas novas mudas.

Primeiramente procure optar por um rizoma que possa ter pelo menos duas gemas, pois será delas que irão sair as novas mudas, em seguida procure cortar o rizoma que você escolheu e o deixe de lado.

Em seguida procure preparar o vaso que irá receber a muda, jogando primeiramente os cacos de telha para que ocorra uma melhor drenagem de água nas regas das plantas.

A seguir coloque por cima a terra orgânica até que chegue a metade do vaso, em seguida procure jogar por cima um pouco de areia para que não fique compactada e coloque novamente a terra. Procure em seguida misturar esta camada.

A seguir procure colocar o rizoma, ou seja, as raízes sobre a terra levando em conta o cuidado de não o enterrar de forma inclinada, procure o enterrar de forma diagonal para que possa aderir melhor a terra, a seguir procure pulverizar com a terra orgânica de forma que possa cobrir o rizoma de forma bastante suave.

Aproveitando as pontas dos dedos, procure pressionar a terra que está em volta da muda, porém não totalmente somente o que estiver em torno do rizoma. Desta forma você já irá ter uma muda de renda portuguesa pronta para presentear alguém.

Dicas para o cultivo
Evite deixar o seu vaso de renda portuguesa em algum local onde não exista vento, ou suas folhas poderão ficar amareladas ou queimadas;

Uma observação interessante é que a renda portuguesa poderá se adaptar perfeitamente em banheiros, por exemplo, por causa do vapor do chuveiro, elas adoram.

Procure manter o vaso sempre úmido, porém nunca se esqueça de não deixar água parada no pratinho, a dengue continua rondando frequentemente as famílias brasileiras.

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Roseira trepadeira (Rosa x wichuraiana)

As roseiras trepadeiras são uma variedade de rosas resistente, e desenvolvem-se muito bem. Elas resistem a pragas e requerem pouca monitoração na estação de crescimento.

Além da rega, da fertilização e da poda ligeira, o maior trabalho de quem a quer cultivar é desfrutar da alegre disposição das flores durante o verão. Esse gênero de rosas é adequado para o àqueles que querem aprender a arte do cultivo das rosas, porque elas não exigem a mesma manutenção de outras variedades de rosas.

Para começar você vai precisar de:
Vaso (35 cm a 40 cm de diâmetro);
Cascalho;
Terra de envasamento;
1 muda de roseira trepadeira

Procedimentos para o plantio:
- Coloque uma camada com 5 cm de cascalho no fundo do recipiente. Encha-o até metade com terra de envasamento;

- Remova a roseira trepadeira do recipiente temporário e separe com cuidado as raízes exteriores da raíz principal, para permitir que elas cresçam no solo mais facilmente;

- Faça um buraco no centro do vaso e coloque a roseira nele, de maneira que ele tenha a mesma profundidade que tinha no recipiente. Encha com terra de envasamento em volta das raízes e calque firmemente em volta da base da planta com as mãos;

- Depois de plantar, regue a nova roseira. Adicione uma camada com 2,5 cm de cobertura vegetal em cima da terra de envasamento, certificando-se que essa cobertura não toque no caule da roseira. Coloque o vaso em um local, o qual receba cerca de seis horas de luz solar direta todos os dias;

- Mantenha a roseira podada durante a estação de crescimento, removendo as flores antigas à medida que elas clareiam. Isso irá estimular o florescimento da planta em toda a estação de crescimento. Regue-a todos os dias, para manter a terra envasada úmida o suficiente;

- Fertilize a roseira após o aparecimento das primeiras flores. Misture o fertilizante com água, conforme as instruções da embalagem, para o tamanho do seu vaso. Coloque a mistura em volta da base da roseira, certificando-se que não a despeje na folhagem. Fertilize-a uma vez por mês durante a estação de crescimento;

- Nos meses de inverno, coloque o vaso em uma garagem para proteger a planta das temperaturas baixas. As roseiras trepadeiras plantadas em vasos não conseguirão tolerar o inverno, porque os recipientes deixam as raízes menos protegidas das temperaturas severas. Se quiser dar maior proteção à planta, enrole-a toda em serapilheira enquanto estiver dentro da garagem;

- Pode a roseira no fim do inverno ou no começo da primavera, enquanto a planta estiver dormente. Corte um terço da roseira, removendo os tocos até ao local do broto. Retire logo acima do broto e faça um corte para fora em um ângulo de 45 graus, com a parte maior do corte para o exterior da planta e a parte menor de frente para o interior da planta.

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Dia-de-Chuva

Brassocattleya pastoral innocence

Dicas práticas e um pouquinho de teoria, para você não ter mais dúvidas sobre Aa adubação de suas Orquídeas:

Toda planta necessita de 14 a 17 elementos químicos para ter uma vida saudável. Três destes elementos elas dependem bem mais. São o nitrogênio, o fósforo e o potássio.
. Cálcio, magnésio e enxofre ela também precisa em quantidade razoáveis. Por isso, o grupo destes 6 elementos químicos é chamado de macro-nutrientes.
. Outros elementos são também necessários, mas em proporção bem menores. Daí serem denominados micronutrientes. Entre eles citamos o boro, o zinco, o ferro, o magnésio e o cobre.

As plantas obtêm estes elementos químicos fundamentalmente do solo, que é uma autentica e poderosa fábrica de fertilizantes. Certo. Mas você perguntaria: e as plantas epífitas, as orquídeas, por exemplo, que vivem sobre as árvores? Bem, elas têm de usar de um estratagema todo especial. Se você reparar direito, vai ver que, na natureza, na maioria das vezes elas costumam desenvolver-se nas proximidades de forquilhas e axilas de galhos.

A razão disso é que, nestes locais, sempre acaba se acumulando um pouco de detritos de origem vegetal (sementes, casca, pequenos frutos, folhas, etc.) e de origem animal (penas, excrementos, cartilagens, cascas de ovos, insetos mortos, etc.). Que depois de algum tempo se decompõe e se transformam em nutrientes. Em outras palavras, embora vivam por sobre as árvores sem se alimentar delas, de um jeito ou de outro as epífitas sempre encontram os nutrientes que precisam.
Em vasos, plantadas em substrato inerte (casca de árvores, por exemplo) isso não acontece. Elas ficam privadas deste recurso. Vem daí a importância das fertilizações.

Regra nº 1
Orquídeas devem ser adubadas sim, mas só nos meses quentes ou quando estão em pleno desenvolvimento vegetativo.

Regra nº 2
Como o crescimento dessas plantas é bastante lento, é tolice dar às orquídeas doses grandes de fertilizantes de uma só vez. Elas simplesmente não usam, e você desperdiça o fertilizante e joga o seu dinheiro no lixo.

Regra nº 3
A luz é indispensável no processo de absorção de fertilizantes através das folhas. A umidade do substrato também é fundamental. Quando a planta está desidratada, a absorção foliar diminui drasticamente.

Regra nº 4
Evite fazer a adubação nas horas mais quentes do dia. A temperatura ideal gira em torno de 20º C. Regar as orquídeas na véspera da adubação foliar também é muito recomendável.
Genericamente falando, fertilizante é qualquer substância, natural ou manufaturada que, acrescentada ao substrato, incremente o desenvolvimento das plantas. Em outras palavras, qualquer coisa que possa ser aproveitada pela planta como alimento.
Quanto à origem dos nutrientes, existem dois tipos de fertilização: a orgânica e a inorgânica.

ADUBO ORGÂNICO
É aquele cujos elementos químicos são provenientes da decomposição de matéria de origem animal ou vegetal. É o caso dos estercos, compostos, farinhas e tortas, como a torta de mamona, por exemplo.
Antigamente, a adubação orgânica era a única possibilidade. No caso das orquídeas cultivadas em vaso, no entanto, estes adubos, quando em estado sólido, têm o inconveniente de entupirem parcialmente os espaços entres as fibras de xaxim (ou similar), prejudicando a aeração das raízes da planta.
Além disso, costumam alterar o índice de pH do substrato e transmitir fungos.

Dica nº 1
Se você quiser fazer adubações orgânicas nas suas orquídeas, o ideal é usar calda de esterco (veja adiante) ou dos es mínimas de torta de mamona. Esta substância é um subproduto da fabricação do óleo de mamona, e é muito rica em nitrogênio, fósforo e potássio.

ADUBO ORGÂNICO
70% de torta de mamona
10% de farinha de osso
10% de cinza vegetal
10% de esterco de aves (bem curtido)
Misture tudo e coloque a quantidade de uma colher de chá sobre o substrato, na parte traseira da planta, a cada 3 meses.

ADUBOS INORGÂNICOS
A partir do símbolo químico dos 3 elementos mais exigidos por qualquer planta, generalizou-se o nome do mais famoso adubo químico: NPK. .

São obtidos a partir da extração mineral ou do refino de petróleo. É o caso dos fosfatos, cloretos, sulfatos, salitres-do-chile e do famoso NPK, que nada mais é do que a representação química dos três componentes principais destes adubos. N de nitrogênio, P de fósforo e K de potássio – os três elementos químicos que, como já vimos, as plantas mais dependem para viver.

NITROGÊNIO
É o elemento químico do qual as plantas necessitam em maior quantidade. Estimula a brotação e o enfolhamento, e é o responsável pelo “verde saúde” das folhas.

Dica nº 2
Uma dose bem aplicada de nitrogênio deixa as folhas das orquídeas mais carnudas e com um verde mais intenso. A falta desse elemento inibe os processos vegetativos, reduzindo o tamanho das folhas e dando-lhes uma cor verde-amarelada. A aplicação de nitrogênio em excesso, no entanto, acaba estimulando demais o crescimento, tornando os tecidos vegetais flácidos e sem resistência para enfrentar o ataque de pragas e doenças.

FÓSFORO
É outro elemento básico na vida vegetal. Junto ao nitrogênio, é fator de precocidade e qualidade. Sua ação principal relaciona-se com a florada e a frutificação, com o desenvolvimento de raízes e o enrijecimento dos órgãos vegetativos.

Dica nº 3
As plantas bem nutridas de fósforo são altamente resistentes às doenças. A falta deste elemento químico pode ser notada pela cor avermelhada das folhas, pelo crescimento lento demais e pela pouca exuberância da floração.

POTÁSSIO
É um macronutriente com um importante papel na vida vegetal. Sua presença na seiva das plantas é indispensável, principalmente para maximizar os efeitos da adubação nitrogenada. Além de contribuir muito para o desenvolvimento e a saúde do sistema radicular.

Dica nº 4
Quando o teor de potássio aumenta na seiva, ocorre uma economia de água nos tecidos das plantas. É que este elemento químico tem a propriedade de regular o fechamento dos estômatos, os poros vegetais, reduzindo as perdas de água pela transpiração e, portanto, conferindo à planta maior resistência à falta d ́água e baixas temperaturas.

Dica nº 5
Durante a fase de crescimento, adube as suas orquídeas a cada 15 dias com adubos foliares, mas deixe para regar 48 após a aplicação.

Dica nº 6
Evite o uso de água clorada para misturar com os fertilizantes.

Dica nº 7
Não esqueça que a diferença entre o remédio que cura e o veneno que mata às vezes está apenas na dosagem. Concentrações altas de fertilizantes são altamente tóxicas para as plantas.

sininho33