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Rodriguezia-venusta
Gênero botânico pertencente à família Orchidaceae. O nome deste gênero é uma homenagem a Manuel Rodriguez, botânico espanhol.

Agrupa cerca de quarenta e cinco espécies epífitas epífitas ou rupícolas, de crescimento cespitoso ou ascendente e aéreo, distribuídas pela América tropical desde o México ao noroeste da Argentina, com concentração em duas áreas diversas, a saber, no norte e noroeste da Amazônia e na Mata Atlântica do sudeste do Brasil, ocorrendo em situações diversas, cerca de metade delas registradas para o Brasil.

Rodriguezia decora
Rodriguezia decora
Espécie com pequenos pseudobulbos que sustentam uma única folha, estreita e pontuda. Pseudobulbos que aparecem sobre roliço e fino rizoma, em intervalos de 10 cm uns dos outros. Racimos florais arqueados e multiflorais, de até 30 centímetros de comprimento. Flores vistosas, com pétalas e sépalas de cor creme, salpicadas de púrpura. Labelo grande, reniforme, de cor branca, com cristas salpicadas, também, de púrpura.

Rodriguezia lanceolata

Rodriguezia lanceolata
Espécie com rizoma alongado e ascendente. Pseudobulbos ovais, aproximados, sustentando uma única folha oblonga e acuminada de 10 cm de altura de cor verde-claro. Racimos recurvados com três a seis flores de 3 cm de diâmetro, de cor roxo-lilás e labelo cuneiforme de cor mais forte e cristas salpicadas de vermelho. Florescem de fevereiro a abril. Vegeta em habitats ensolarados nos estados do Pará e Mato Grosso, até em, praças públicas.

Rodriguezia obtusifolia
Rodriguezia obtusifolia
Espécie epífita, com pseudobulbos estreitos e achatados, sustentando folha estreita e acuminada. Os pseudobulbos aparecem em intervalos de 15 cm sobre fino e roliço rizoma. Seu crescimento nas árvores hospedeiras é sempre vertical. Racimos florais finos e arqueados, com até 40 cm de comprimento, portanto de três a cinco flores. Flor de 2 cm de diâmetro, com pétalas, sépalas e labelo reniformes, todos de cor branca. Floresce no inverno.

Rodriguezia venusta
Rodriguezia venusta
Espécie que medra nas matas do litoral brasileiro, desde Pernambuco até o Rio Grande do Sul. Pseudobulbos compridos sustentando duas a três folhas estreitas e coríaceas de 15 cm de comprimento e de cor verde-claro. Flores muito perfumadas que formam graciosos racimos recurvados. Pétalas e sépalas de cor branco-leitosa, labelo bem encrespado dotado de mácula amarela.É altamente decorativa. Floresce em outubro/novembro.

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Não é porque você não tem um jardim que não poderá cultivar uma Hortênsia. Você pode muito bem desfrutar desse arbusto agradável, com flores lindas e coloridas na sua varanda, deck ou pátio, pois várias espécies de hortênsias crescerão em vasos. Quando plantadas em recipientes elas requerem apenas um pouco mais de esforço do que as plantadas no solo, porém suas flores também ficarão bonitas.

Como tê-las em vaso:
Compre uma hortênsia em um viveiro local ou estufa. Escolha uma variedade pequena que seja adequada para plantar em um recipiente. Os profissionais experientes do viveiro ou da estufa serão capazes de aconselhá-lo sobre as hortênsias que se desenvolvem bem em vasos e quais as mais adequadas para o clima de sua região;

Escolha um vaso grande e forte ou outro recipiente para a hortênsia. Esse vaso deverá ter um furo de drenagem e ter, no mínimo, 5 a 10 cm de altura e largura do que o recipiente original comprado em um viveiro;

Coloque vários centímetros de terra de envasamento no fundo do vaso. Incorpore na terra um fertilizante granulado para hortênsias. Leia o rótulo para saber a quantidade de produto que deverá aplicar;

Retire a hortênsia do vaso que adquiriu no viveiro e coloque-a no centro do novo recipiente. Ela deve ser plantada com a mesma profundidade em que estava no vaso original, por isso acrescente mais terra de envasamento no fundo se for necessário;

Acabe de preencher o recipiente com terra de envasamento, adicionando-a gradualmente. Quando essa terra estiver aproximadamente a 7,5 cm do topo do vaso, espalhe 5 cm de serragem de casca sobre a terra. Essa serragem tornará o vaso agradável, assim como impedirá a terra de secar;

Irrigue a hortênsia. A terra de envasamento deve ficar continuamente úmida, mas não encharcada. Os recipientes secam rapidamente, por isso a terra deverá ser verificada todos os dias;

Coloque a hortênsia em um lugar exposto sob luz solar durante as manhãs, mas protegida do sol durante a tarde. A sombra da tarde é particularmente importante em climas quentes. Coloque a hortênsia em um lugar protegido do vento intenso;

Alimente a hortênsia, aplicando um fertilizante líquido formulado para plantas que florescem a cada três ou quatro semanas durante a estação de crescimento. Pare de fertilizar no começo do outono, pois o novo crescimento será mais susceptível ao frio;

Transfira a hortênsia para um abrigo não aquecido ou garagem durante o inverno, pois as plantas colocadas em recipientes ficam mais expostas ao clima frio. Durante o inverno, mantenha a terra de envasamento umedecida e na primavera transfira novamente a hortênsia para ambiente externo.

luar cheia

Dendrobium fimbriatum

Este é um mega gênero. Composto por aproximadamente 1000 espécies, distribuídas desde a Índia e Sri-Lanka até o Japão, Filipinas, Malásia, Indonésia e chegando a Papua, Nova Guiné,  Austrália e Nova Zelândia. Como todo mega gênero, possui quatro subgêneros e 41 seções, para tornar a determinação das espécies mais fácil.

A maioria das espécies é epífita, porém é difícil determinar características vegetativas para todo gênero, visto que existem espécies com pseudobulbos lineares, outras com roliços e outras com formato terete.

O mesmo acontece com as hastes, que podem ser uniflorais ou multiflorais, laterais ou apicais, e com as flores que podem ser pequeninas ou grandes, de todas as cores imagináveis (menos preta).

Possuem as sépalas juntas à base da coluna. As condições de cultivo variam de acordo com a região de origem das espécies. Portanto, antes de cultivar qualquer espécie de Dendrobium, é necessário conhecer sua origem e condições de seu habitat.

Existem algumas regras que podem ser empregadas para todas as espécies, que são: boa circulação de ar, boa luminosidade, rega constante durante o período de crescimento vegetativo e, durante o período de dormência, somente umidade ambiente ou água suficiente para que os pseudobulbos não desidratem.

Dendrobium chrysotoxum

Dendrobium chrysotoxum:
Espécie originária de Burna. Com pseudobulbos fusiformes e folhas coríaceas, vedes-lustrosas. Perto do ápice, nascem as inflorescências eretas, levemente curvadas, com lindas flores de 2 cm de diâmetro de cor amarelo-dourado-intenso, realçado pelo disco do seu labelo alaranjado. Tem cheiro intenso a mel.

Dendrobium devonianum (Medium)

Dendrobium devonianum:
Espécie com pseudobulbos cilíndricos, compridos e muito finos. É talvez a espécie que possui flores mais bonitas. Sépalas e pétalas branco-creme levemente matizadas por duas máculas de cor magenta. Labelo amplo, marginado de púrpura e grande mancha alaranjada. Originária de Burna e Assã. É de difícil cultura.

Dendrobium nobile

Dendrobium nobile:
Espécie epífita de pseudobulbos eretos de até 40 cm de altura, que sempre floresce no pseudobulbo formado no ano anterior, nascendo escapos florais com uma a três flores nos nódulos de suas metades superiores. Flor de 3 cm de diâmetro cor-de-rosa-purpureo. Labelo com grande mácula marrom-purpurea intensa que as pessoas chamam de “Olho-de-boneca’.

Existem muitas variedades, principalmente de cores. Procede da Índia, sul da China, Laos e Tailândia onde vegeta a 1500 metros de altura. A espécie foi coletada e descrita por John Lindley em 1830. Acredita-se que haja mais plantas dessa espécie no Brasil do que nos países asiáticos.

Sua cultura deve ser feita com o seguinte cuidado: nos meses de maio e junho, quando nos nódulos dos pseudobulbos aparecem pequenos intumescimentos, deve-se diminuir radicalmente as regas. Caso contrário, ali nascerão novas mudas da planta. Se deixarmos de molhar, ali surgirão flores. Para os pseudobulbos não se desidratarem, devemos nesse período lhe dar apenas pequenas pulverizações. O cultivo em vasos de cerâmica cônicos, tamanho médio, com coco desfibrado mais os substratos, boa drenagem e com tutores é o ideal, podendo ficar em pleno sol.

Dendrobium_lindleyi

Dendrobium lindleyi (ex aggregatum):
Espécie epífita com pseudobulos de 2 cm de altura rastejantes e sulcados, portanto pequenas folhas de 5 cm de comprimento, lanceloadas e coríaceas de cor verde escuro.
Hastes florais pendentes e ramificadas com até 30 flores. Flor de 2 cm de diâmetro com pétalas e sépalas amarelo-carregado e margens encrespadas.Labelo arredondado de cor alaranjada. Floresce na primavera. Seus habitats ocalizam-se em uma altitude entre 350 e 1500 metros na Índia, Burna, sul da China, Malásia e Indochina.

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Bifrenaria harrisoniae
Gênero botânico de orquídeas, ou seja, pertencente à família Orchidaceæ, composto por cerca de vinte espécies originárias da América do Sul. Algumas de suas espécies são muito difundidas e bastante cultivadas pelos orquidófilos, principalmente pela abundância de suas vistosas flores que, por sua constituição espessa e disposição na inflorescência, à primeira vista podem ser tomadas por plantas artificiais feitas em cera.

São cultivadas apenas por colecionadores de orquídeas e institutos de pesquisa botânica, pois não existem utilidades conhecidas para suas espécies a não ser uso o ornamental.

O gênero Bifrenaria possui mais de 30 espécies distribuídas na América Tropical, do Panamá à América do Sul. No Brasil, no entanto dividido por duas áreas isoladas: a Floresta Amazônica, e a região da Mata Atlântica do Brasil. Esta última, onde dezessete espécies se fazem presentes, pode ser considerada seu centro de dispersão recente.

A área montanhosa dos estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo é particularmente rica, com quinze espécies registradas.  Serra dos Órgãos no Estado do Rio de Janeiro é referenciada como habitat de catorze espécies das Bifrenaria.

As espécies de flores grandes são mais comuns na região sudeste do Brasil, contudo, existem desde as áreas mais iluminadas do litoral até áreas montanhosas bem iluminadas dos estados de Minas Gerais e Bahia, desde quase o nível do mar até cerca de 2.000 metros de altitude, algumas espécies atingindo até o Rio Grande do Sul.

Não há espécies deste grupo na Amazônia. Algumas espécies vivem apoiadas diretamente nas pedras do Pão de Açúcar no Rio de Janeiro as quais podem ser observadas pelos passageiros que pegam o bondinho. Os centros recentes de irradiação deste grupo são a zona litorânea da Serra do Mar e as altas serras de Minas Gerais.

As plantas do gênero caracterizam-se por possuírem pseudobulbos ovóide-quadrangulares, com uma ou duas folhas levemente e fibrosas. As flores crescem a partir da base dos pseudobulbos em hastes uniflorais.

Devem ser cultivadas em temperaturas intermediárias, com boa umidade e luz. São mais bem cultivadas em vasos com fibra de coco, sendo regadas regularmente e da mesma forma durante todo o ano.

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