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A mosca-branca é uma das pragas mais conhecidas no mundo e está presente em praticamente todas as regiões agrícolas. Tecnicamente não se trata de uma mosca, pois é um hemíptero, mesma ordem dos pulgões e percevejos, e não díptero que é a ordem das moscas comuns. Uma regra prática para não confundir é o número de asas: hemípteros têm quatro asas enquanto que dípteros têm duas.

São insetos muito pequenos, medindo de 1 a 2 mm,de coloração branca, é não é difícil notar a sua presença: ao esbarrar numa planta infestada por moscas-brancas, ocorre uma pequena revoada de minúsculos insetos brancos. Prefere climas mais secos, onde são maiores sua longevidade e fertilidade.

Os danos causados por este inseto são, além da sucção de seiva que enfraquece as plantas. Como os pulgões, a mosca-branca também secreta uma substância açucarada que permite o desenvolvimento de fumagina, um tipo de fungo escuro que impede a fotossíntese nas plantas.

A mosca branca infesta muitas espécies de plantas conhecidas, como tomateiro, feijoeiro, soja, brócolis e diversas ornamentais. Também é encontrada em plantas daninhas presentes em jardins, terrenos baldios e cultivos comerciais.

É difícil eliminá-las; por isso, muitas vezes, é preciso aplicar insetidas específicos. Quando o ataque é pequeno, o uso de plantas repelentes, tais como: Tagetes ou Cravo-de-defunto (Tagetes sp.), Hortelã (Mentha sp.), Calêndula (Calendula officinalis), Arruda (Ruta graveolens), costuma dar bons resultados.

Também podemos utilizar armadilhas de coloração amarela, em lona, plástico, etiquetas, etc., untadas com óleo. Estas devem ser colocadas entre as plantas, na mesma altura das plantas presentes no local.

Dicas de como combater a Mosca branca
Primeiro, é necessário entender que as moscas não vão desaparecer de um dia para o outro, seja qual for a técnica aplicada para combatê-las. Portanto, a principal dica é empregar métodos preventivos periodicamente em consequência do número excedente destes insetos que vivem e atuam em comunidade.

Então acompanhe agora uma dica eficaz para garantir a eliminação de moscas brancas de sua propriedade sem grandes esforços ou gastos financeiros.

Materiais
Alguns pedaços de pano ou roupas velhas;
1 frasco de vinagre.

Como Fazer
Coloque os pedaços de pano (secos) em uma bacia e despeje vinagre sobre eles. É importante que os tecidos sejam umedecidos totalmente com a substância. Em seguida, pendure os panos próximo das áreas onde as moscas brancas costumam se alojar. Troque-os semanalmente;
Plantas repelentes. Adquira espécies de plantas que inibem a aproximação dos insetos e veja-se livre das moscas brancas, entre elas o Cravo-de-defunto (tagete), a arruda ou um pé de hortelã.

Cercas elétricas. A solução mais ampla de todas no combate das moscas brancas é a instalação de cercas elétricas no entorno da área de plantio em formato de estufa, já que os insetos podem vir de todas as direções. Este método só é recomendado para agricultores de espécies isoladas de plantas, flores e verduras, pois sua aplicação demanda suporte profissional especializado neste tipo de serviço.

Com estas dicas é plenamente possível acabar com as moscas brancas e prevenir-se contra as ações e ataques nocivos ao plantio e a saúde do ser humano. Experimente uma delas e comprove os resultados.

riacho

chifre-de-veado

As samambaias-chifre-de-veado (Platycerium spp.), ou apenas chifre-de-veado, são plantas domésticas curiosamente incomuns. A planta tem vários hábitos de crescimento com frondes basais e foliares (folhas grandes divididas). As frondes da base são grandes e redondas, e se fixam a uma superfície que cresce em camadas sobrepostas. As frondes foliares são eretas e se dividem, produzindo estruturas amarronzadas de esporos que podem ser germinadas em novas plantas. O cultivo do chifre-de-veado concede uma estranha beleza à decoração de sua casa.

Composição
O chifre-de-veado cresce em florestas úmidas tropicais e subtropicais, mas pode-se cultivá-las em casa, desde que se entendam alguns fatos básicos sobre a sua composição.
São plantas epífitas (não captam água e nutrientes do solo) que precisam das árvores como apoio. As frondes verdes realizam a fotossíntese para o crescimento. As frondes da base capturam os resíduos que caem, coletando deles os nutrientes. Não tem raízes, mas estas são usadas apenas para sua fixação às estruturas. Não retire as escamas acinzentadas que dão à samambaia uma aparência empoeirada. A função dessas escamas é interromper a evaporação.

Estruturas para fixação
O chifre-de-veado cresce em árvores ou em outras estruturas ao ar livre, se desenvolvem bem em temperaturas de, pelos menos, 21ºC, mas não em temperaturas abaixo de 12ºC. Em outros climas, a planta cresce bem em interiores, em substrato leve e poroso, contendo partes iguais de turfa e musgo de esfagno picado. Adicione um pedaço de cortiça ao vaso para as raízes se prenderem ou cultive a planta em placas de cortiça fixadas a uma parede. Não perturbe a samambaia depois que ela estiver fixada ao seu apoio.

Cultura
Mantenha úmido o apoio da samambaia durante o ano inteiro, mas regue bastante nos meses de verão. Na primavera, adicione uma cobertura de adubo fresco para oferecer nutrientes. Cultive a samambaia à luz solar, mas não direta, pois ela cresce naturalmente sob a luz filtrada da floresta tropical. Use luz artificial de, pelo menos, 400 velas. Cultive-as em áreas com muita circulação de ar e pouca umidade para evitar o apodrecimento da raiz.

Propagação
Colha as mudas enraizadas de um chifre-de-veado a partir da base. Plante-as em um vaso com adubo. Mantenha-as posicionadas com um arame dobrado ou estacas de madeira. Conserve o solo úmido até crescerem o suficiente para serem transplantadas. Pode-se também colher os esporos maduros das frondes foliares. Os esporos devem ser de cor marrom-brilhante. Corte um pedaço de fronde com esporos maduros e ponha-o em um saco de papel até os esporos se dispersarem ou ficarem lanosos, com tonalidade amarronzada e seca. Encha um vaso fundo com fragmentos de um vaso de barro e, em cima destes, aplique uma camada de turfa ou esfagno. Espalhe os esporos no alto do substrato e ponha o vaso em um pires com água para fornecer umidade. Transplante-os para vasos novos, a espaços de cerca de 5 cm, quando  estiverem grandes o suficiente para serem manuseados.

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Paphiopedilum

Para muitos, o cultivo de orquídeas é um bicho-de-sete-cabeças, Mas se engana quem pensa assim. Na grande maioria, as orquídeas brasileiras são epífitas, isto é, crescem presas às árvores, sem, contudo, roubar delas quaisquer nutrientes. As raízes são usadas apenas para fixar a planta no caule das árvores.

Ao escolher o que vai cultivar, procure sempre a espécies adaptadas a sua região. Como as orquídeas florescem apenas uma ou duas vezes por ano, é interessante possuir várias espécies diferentes (cujo ciclo de floração costuma ser também diferente). Isso aumenta as chances de ter sempre alguma planta florida.

Procure não coletar ou adquira plantas oriundas das matas, pois as orquídeas já foram bastante dilapidadas pelos mateiros e colecionadores gananciosos. Procure adquiri-las de empresas produtoras de mudas ou de orquidófilos que tenham plantas disponíveis.

Mantenha o vaso sempre úmido, jamais encharcado. É mais fácil matar uma orquídea por excesso do que por falta d’água. Não colocar pratinho com água debaixo do vaso, pois as raízes poderão apodrecer. Molhe abundantemente duas ou três vezes por semana, deixando a água escorrer totalmente. Nos outros dias, basta vaporizar as folhas de manhã cedo ou no final da tarde, quando a planta não estiver sob o sol.

Instale suas plantas em locais onde elas possam ser banhadas pelo sol no horário da manhã (até as 9 horas) ou no final da tarde (depois das 16 horas). Se a planta não tomar sol, ela não vai florescer. As orquídeas podem ser fixadas também no tronco de árvores, desde que estas não tenham uma sombra muito densa, como as mangueiras. O problema é que, quando florescerem, elas não poderão ser levadas para dentro de casa. Aliás, é recomendável manter os vasos, o máximo possível, na mesma posição e local.

As orquídeas necessitam de locais arejados. Evitar, porém, a ventilação muito forte.

Utilize um desses adubos foliares (líquidos) que se encontram na seção de jardinagem de todos os supermercados. Adicionar algumas gotas à água com que será feita a vaporização, no caso de usar pequenos pulverizadores. Procure molhar sobretudo a parte inferior das folhas de sua orquídea, pois é aí que se encontram os estômatos, que absorvem água e nutrientes.

Se as plantas forem cultivadas de uma forma adequada, elas estarão mais resistentes a pragas e doenças. Se não houver excesso de umidade, por exemplo, dificilmente os fungos irão atacar. De qualquer modo, previna-se. Um dos grandes inimigos de nossas orquídeas são as cochonilhas. Esses pequenos organismos sugam a seiva da planta e podem matá-la se não forem combatidos. Quem possui poucas plantas pode catá-los, um a um, antes que se propaguem. No caso de uma coleção maior, haverá necessidade de apelar para os defensivos. Dê preferência às fórmulas naturais, pois os produtos químicos industrializados costumam ser tão prejudiciais às plantas quanto a quem as cultiva. É recomendável consultar uma pessoa que tenha experiência com produtos naturais.

É interessante atribuir-lhe um código (numérico ou alfanumérico, como queira), para facilitar a identificação no caso de uma coleção de médio ou grande porte. Para isso anote o nome da espécie de sua orquídea numa plaqueta. Um desafio que os orquidófilos enfrentam é memorizar o nome de suas plantas, quase todos em Latim ou latinizados – raramente as orquídeas têm nomes populares. Mas isto termina se tornando um excelente exercício de memória. Desenvolva igualmente o hábito de anotar a data da floração de cada planta. Se ela não voltar a florescer na mesma época, no ano seguinte, isto pode ser um sinal de alerta: talvez ela esteja com algum problema. Examine, então, as condições de irrigação, luminosidade, ventilação.

Procure freqüentar uma associação de orquidófilos, este é o local mais apropriado para trocar idéias, tirar dúvidas sobre o cultivo de orquídeas e, de quebra, fazer novas amizades. Procure tirar proveito do convívio com os orquidófilos mais experientes. Na grande maioria, eles adoram repartir seus conhecimentos (conhecimentos que, aliás, serão sempre incompletos, pois, em se tratando de orquídeas, eternamente, todos têm algo para aprender).

janel17