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Albizia niopoides1

Árvore florífera, que apresenta tronco e copa ornamentais. Nativa da América do Sul, ela é encontrada em diversos estados brasileiros, desde o Rio Grande do Sul até o Pará, com menor incidência no nordeste do país.

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Seu tronco é cilíndrico, com cerca de 40 a 80 cm de diâmetro, e atinge de 10 a 20 m de   altura, contudo alguns indíviduos podem alcançar até 35 metros. A casca é pulvurulenta e amarelada, e provavelmente este fato lhe rendeu o curioso nome de farinha-seca.
Suas folhas são brilhantes e de cor verde-escura, a copa é esparsa e tem o formato de “V”.

Albizia niopoides

Floresce na primavera e verão, despontando inflorescências, com numerosos capítulos densamente recobertos pelos estames, de cor branca. O fruto que se segue é uma vagem achatada, deiscente e pardacenta. Elas contém sementes ovaladas, duras, pequenas e castanhas.

O conjunto elegante formado pela copa, ramagem e tronco da farinha-seca a tornam uma árvore bastante decorativa, ideal para grandes espaços, como parques e jardins amplos.

Quando florida é um espetáculo à parte e torna-se muito atrativa para abelhas e outros insetos polinizadores. Ameaçada de extinção, esta árvore nativa também é considerada pioneira e de sucessão primária, sendo importante incluí-la em programas de reflorestamento e recuperação ambiental. A velocidade de seu crescimento é rápida a moderada. Sua madeira é macia, clara, e frágil, podendo ser utilizada em caixotaria, artesanato e na confecção de objetos leves. Apesar de suas qualidades ornamentais e ecológicas, ainda é pouco utilizada em projetos paisagísticos.

Seu cultivo deve ser sob sol pleno, em solo fértil, profundo, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente nos primeiros anos após o plantio.

Depois de bem estabelecida é tolerante a curtos períodos de estiagem. Resiste às geadas e baixas temperaturas típicas do clima subtropical do sudeste. É intolerante  sombreamento. Rebrota com facilidade ap[os a poda e multiplica-se por sementes, que devem ser recém colhidas de frutos maduros e escarificadas em ácido sulfúrico para a quebra da dormência. Mantenha o substrato sempre úmido.

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Portulacaria afra

A portulaca é uma planta originária das regiões quentes e áridas do Sul da África (clima sub-tropical seco). Conhecida também como Arbusto-do-elefante ou Grama-do-elefante fornece uma folhagem suculenta para os elefantes sedentos. É também conhecida como Mini-lade, embora não seja da família do Jade (Crassula arborescens minor).

É uma planta de grande resistência se adequando bem ao interior aquecido e seco. No inverno, temperaturas entre 10ºC e 16ºC são bem toleradas. No interior necessita apenas ficar junto a uma janela bem iluminada e bem arejada, principalmente no verão.

No Brasil, devemos tomar cuidado apenas no extremo sul, no inverno, para evitar temperaturas muito baixas e geadas. No sudoeste de Minas ela tem resistido a pequenas geadas e temperaturas de até 5ºC por períodos curtos sem necessidade de se colocá-la dentro de casa, mesmo porque por aqui nossas casas não possuem aquecimento interno. Mas a Portulacaria gosta mesmo é de sol pleno e ambiente arejado. Quanto mais sol ela recebe, mais compacto será seu aspecto e menores serão suas folhas.

A Portulaca é uma planta suculenta possuindo galhos, brotos e folhas carnudas com capacidade de armazenar água por largos períodos. Possui folhas gordas, arredondadas com cerca de um a dois centímetros de tamanho e delicadas flores. Apresenta densa folhagem brilhante verde esmeralda e tronco e galhos robustos de cores canela a cinzento. Seu tronco e flores possuem uma textura diferente, se assemelhando à borracha.

Adapta-se muito bem ao clima do Brasil, e tem como característica marcante a pouca necessidade de atenção, ideal para bonsaístas que viajam muito ou que, por qualquer outro motivo, tem dificuldade de regar as plantas diariamente. A Portulacaria pode resistir falta de água por até 4 semanas sem com isso mostrar sinais de fraqueza. Também resiste bem a solos pobres em nutrientes. A sua estilização também é muito fácil, dada a mobilidade de seus galhos e tronco, é a planta ideal para um iniciante.

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Fertilize-a com fertilizante líquido foliar uma vez por mês ou a cada quatro semanas na primavera e verão. Reduza a adubação no outono. No outono farinha de osso. Não adube nos meses de inverno.

As regas devem ser feitas apenas quando o solo estiver bem seco, já que esta espécie requer pouca água. No inverno pode se espaçar bem as regas. A freqüência de rega dependerá também do tamanho do vaso. Para saber quando a planta precisa de água, observe bem as folhas: se começarem a ficar enrugadas e finas, é por que estamos regando pouco. Se as folhas crescem cheias, rápido e distante umas das outras é porque estamos regando em excesso. O espaçamento entre as folhas também pode ser sinal de pouco sol. Lembrando que folhas enrugadas também podem ocorrer após um transplante ou poda drástica (tanto do tronco quanto das raízes). A folha pode ficar fina e enrugada pela perda de capacidade de absorção de água pelas raízes daí consumindo o estoque das folhas e não por falta de rega.

Pode os galhos do início da primavera até o fim do verão. Novos brotos em qualquer época, se preferir mantê-lo na forma de bonsai. Corte os brotos reduzindo a um ou dois pares de folhas após quatro ou cinco pares terem se formado (geralmente no final do verão). A Portulacaria tem tendência a desenvolver crescimento para baixo, tanto nos brotos novos quanto pendendo galhos mais desenvolvidos. Pode ser necessário usar “muletas” para não deixar os galhos penderem muito. Evite tirar todas as folhas de um galho, pois ele tenderá a secar e cair.

O solo precisa ter uma boa drenagem. Na mistura para se formar o substrato, é bom observar que a proporção de material inorgânico é bem alta (80%), pois se tratam de espécimes de clima semi desértico, ou seja, solo pobre em material orgânico e rico em partículas minerais, conseqüentemente de alto pH (alcalino). Como substrato vegetal (20%) podemos usar húmus, pó de xaxim, cascas de pinheiro, fibra de coco, etc.

Caso queira transplantá-lo, o processo deve ser feito a cada dois anos, reenvase e troque a terra. O transplante pode ser feito em qualquer época do ano, mas o ideal é no fim da primavera. Não regue a planta por cinco dias após o transplante.

Dicas: Em resumo, siga estas poucas regras abaixo e desfrute uma linda e resistente planta.
* Nunca regue com solo úmido, espere que ele esteja seco.
* Exponha a planta ao máximo de sol possível.
* Adube pouco, uma vez ao mês.
* Evite temperaturas abaixo de 10ºC.
* Pode sempre com tesoura afiada, nunca pince com os dedos.
* Sempre pode deixando pelo menos um par de folhas. Galhos sem folha irão secar e morrer (cair).
* Substrato com boa drenagem.
* Não se preocupe se você tiver que viajar, sua Portulacaria vai sobreviver. Dê um bom banho antes e após sua viagem.

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crisântemo

O Crisântemo é personagem obrigatório nas prateleiras das grandes lojas de jardinagem ou floriculturas. Até em decoração de shoppings e eventos ele esta presente. Com muitos formatos e uma variedade de cores em todas as faixas, exceto tons azul, é eclético em arranjos multicoloridos e em combinações com outras espécies. O preço acessível e o amplo trabalho de melhoramento genético, vem tornando-o uma das flores de corte mais cultivadas no país.

Hoje existem dezenas de variedades, com inflorescências nos mais diferentes formatos: simples ou tipo margarida, anêmona ou girassol, pompom, decorativa, spider, globosa, entre muitas outras. A maioria das espécies que compõem as linhagens dos cultivares atuais, é originária da Ásia, principalmente da China. Depois, também foi melhorado geneticamente no Japão, onde se tornou a flor imperial devido à popularidade naquele país. Com o passar dos tempos, a planta foi introduzida na Europa pelos holandeses, mas só florescia no Outono.

Com o surgimento de novas variedades híbridas, essas desenvolvidas mais tarde na Inglaterra, Estados Unidos e na própria Holanda, o crisântemo passou a florescer o ano todo, com técnicas de controle de florescimento. Para se tornar tão popular no Brasil, não foi difícil, pois a planta tem flores que duram bastante, são resistentes, estão disponíveis a ano todo e possuem muitas variedades, o que atrai os consumidores em geral.

Da família Compositae, o crisântemo também é conhecido popularmente por crisântemo-do-japão, pelo histórico da planta. Na região sul do país é chamada ainda de flor de Páscoa.

Cultivo
Se você quer uma planta saudável e com belas flores, deve levar em conta dois fatores: luz e água. Procure colocá-la em locais com temperatura amena e, de preferência, com dias curtos e noites longas. Se ela receber cinco horas por dia de luz direta e ficar no escuro durante à noite, vai florescer constantemente. As regas devem ser frequentes, porém, o crisântemo não gosta de ambientes extremamente úmidos. Vale o velho truque de colocar o dedo indicador no substrato e perceber o nível de umidade.

Em dias chuvosos, por exemplo, não é preciso molhar. Se regar demais, podem aparecer fungos e apodrecer a raiz. Se achar que exagerou na dose de água, você deve ficar um tempo sem regar a planta até que o excesso de água escoe pelo prato. É uma planta rústica, que se recupera fácil. Quanto à adubação, recomenda-se o uso de 1 parte de nitogênio para cada 1 1/2 parte de potássio, de preferência toda semana ou a cada 15 dias. Se for crisântemo de jardim, utilize esterco bem compostado. Seguindo esses conselhos, terá crisântemos floridos e belos enfeitando a casa e o jardim.

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