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Echeveria setosa

Muitos dizem que os cactos e suculentas não precisam de nutrição, isso é um mito.
Elas precisam sim, mas com menor frequência pois podem armazenar pois mais tempo.

Como devemos adubar?
* Adubo orgânico
Adubos provenientes da decomposição de produtos da natureza: folhas, madeira, restos de alimentos vegetais, esterco de gado ou aves, papel, entre outros. não incluir produtos de origem animal (carnes), e seus derivados (leite, iogurtes, …), e temperos (principalmente o sal).
Estes adubos podem ser incorporados no substrato em uma proporção de 5% do volume total, e sempre depois da decomposição, pois os materiais orgânicos antes da decomposição são nocivos. Incluir mais 2 a 5% de calcário dolomítico para regular o PH. Também podem ser colocados na superfície do vaso e regado.

Você pode preparar o adubo orgânico em casa: utilize um recipiente grande com furo no fundo, pode ser um vaso, coloque areia no fundo, depois restos de vegetais, folhas, …, cubra com terra vegetal. Vá fazendo camadas produtos orgânicos e terra. Deixe a última camada como terra para evitar ratos e odores desagradáveis. Regue todo dia. Depois de 6 meses aproximadamente, o produto deverá apresentar-se como terra comprada. Agora é só misturar o calcário dolomítico e o substrato.

* Adubos minerais ou químicos
Adubos vendidos comercialmente como NPK (10-10-10; 4-14-8; entre outras formulações). Procure adubos completos, que incluam micronutrientes. Alguns adubos com micronutrientes disponíveis no mercado que indico: Linha Forth Jardim, Biofert, e Peters.

Dicas: Faça a diluição antes de aplicar, aplique em quantidades baixas (se for errar sempre erre por menos), aplique na sombra ou em dias nublados, e no inverno suspenda a adubação.

A diferença entre os dois é a velocidade na absorção. O ideal é utilizar ambos, pois um complementa o outro.

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Begônia

Já estamos no finalzinho do verão e com a proximidade do outono, inicia-se um novo período para os seus jardins e as plantas. É esta época do ano um excelente período para realizar duas tarefas no jardim: limpeza e adubação

Faxina geral
O primeiro passo para cuidar do jardim nessa época do ano é fazer uma boa limpeza. Elimine insetos e ervas daninhas que provavelmente invadiram canteiros e vasos durante o inverno. Folhas e galhos secos devem ser eliminados com uma poda de limpeza (veja abaixo). Rastelos ajudam na tarefa da limpeza. Aproveite também para dar manutenção aos canteiros já formados, escarificando o solo para favorecer a aeração ou oxigenação das raízes. Evite neste caso o uso de enxada ou pá – esse trabalho deve ser realizado com escarificador ou sacho, pois esta ferramenta permite acessar o espaço entre as plantas sem, contudo, danificá-las.

Prepare o solo para a adubação
Nos vasos e jardineiras use um ancinho para revolver a terra superficialmente. Sempre que possível, prefira ingredientes orgânicos para fazer a adubação (húmus de minhoca, torta de mamona ou farinha de osso).

Cuidado com as podas: essa tarefa merece atenção
Nada de podar plantas que vão florir no inverno ou início da primavera, pois sua floração pode ser prejudicada. Podas educativas (aquelas que dirigem o crescimento das folhagens) também não são recomendadas. O certo é fazer apenas uma poda de limpeza, retirando folhas amareladas e galhos secos para favorecer a penetração dos raios solares entre os galhos da planta. Essa poda de limpeza é especialmente indicada para as cercas vivas.

Dicas para fazer a poda de limpeza sem erros:
- Com tesouras de pontas finas é possível alcançar áreas de acesso mais difícil em arbustos e cercas vivas, mas para hastes lenhosas é essencial usar uma tesoura de poda adequada, para não “mastigar” os caules.

- Use ferramentas sempre muito bem afiadas, evitando danificar as plantas.

- Para podar folhas mortas, faça um corte limpo, na extremidade do pecíolo, exatamente onde a haste da folha encontra o ramo.

Dê uma ajuda para as plantas que precisam de apoio
De uma maneira geral, as plantas no outono perdem uma boa parte de suas folhas, o que oferece uma ótima oportunidade para verificar as condições das plantas que precisam de suporte, tutores e treliças. Verifique as condições gerais destes apoios e aproveite para corrigir a condução dos ramos que cresceram durante o verão. Evite fazer cortes e podas de correção, eliminando apenas os ramos que apresentarem algum problema sério (como quebra, ataque maciço de insetos ou pragas, etc.).

Garanta a umidade das plantas sem encharcar
Com o final do verão e a diminuição do calor, a quantidade de água das regas deve ser diminuída, pois a evaporação no outono é menor. Por outro lado, as plantas estarão entrando num período no qual as chuvas diminuem e o solo passa a ficar mais ressecado. Uma ótima medida é aproveitar para incorporar à terra elementos com ação hidrorretentora, ou seja, que absorvem e mantém a umidade na quantidade certa. O mais recomendado é o húmus de minhoca que além de cumprir essa função ainda contém bons nutrientes para as plantas.

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Áster

É só esfriar para aquela plantinha que você cuidou eliminou mimou o ano inteiro começar a perder folhas, encher de cochonilhas ou, pior, morrer. Se seu jardim sofre com os rigores do inverno, veja três bons truques para manter as plantas saudáveis até a entrada da primavera.

Acabe com as pragas
Pulgões e cochonilhas se aproveitam da fraqueza das plantas no frio para atacar brotos, folhas e flores. A melhor maneira de se livrar dessas pragas é borrifar toda a planta com óleo de Neem, uma vez por semana.

Proteja seus vasos
Algumas espécies precisam ser protegidas de friagem e mudanças bruscas de temperatura. Para isso, tire os vasos de correntes de vento e envolva o cachepô em várias camadas de jornal.

Proteja suas flores da geada
Plantas com flores ou de folhas finas ficam mais sujeitas às queimaduras causadas pelas geadas. Se na sua cidade os termômetros ficam muito baixos, mantenha os vasos floridos dentro de casa.

Crie barreiras naturais
Quem tem muitas plantas ao ar livre — como orquídeas amarradas em árvores — pode protegê-las plantando por perto arbustos de folhagem fechada, resistentes ao frio. Murta, Azaléia, Buxinho e Podocarpo são boas escolhas.

Regue menos
O maior vilão do inverno nem é tanto o frio e sim a umidade: com menos calor, as plantas não absorvem a água da rega tão rapidamente e o vaso fica molhado por mais tempo. Até setembro, regue menos do que o habitual.

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