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A Jacquemontia pentanthos é uma espécie de trepadeira volúvel pertencente a família botânica Convolvulaceae que ficou conhecida popularmente no Brasil como Trepadeira Céu-azul. Sua origem é originária da América Central, América do Norte, Estados Unidos e México.

Possui um florescimento vistoso, sua ramagem é fina, herbácea e ramificada, de cor verde a levemente avermelhada, suas folhas são ovaladas a cordiformes, brilhantes, acuminadas, alternas, verdes e com nervuras bem marcadas.

O vistoso florescimento se estende por todo ano, porém com mais intensidade no inverno e após as chuvas. Suas flores são em forma de sino, azuis e delicadas, despontando em cachos nas axilas foliares. Elas se abrem pela manhã e permanecem abertas durante todo o dia, fechando-se à noite.

O nome popular trepadeira Céu-azul se deve ao fato da espécie no auge de sua floração, permanecer com mais de cem flores abertas ao mesmo tempo, criando um efeito muito ornamental.

Rústica e de crescimento rápido, deve ser controlada com podas para que não se torne uma espécie invasiva, apesar disso, não é muito grande e nem muito longeva, de forma que seu uso não é indicado para grandes suportes, com colunas muito calibrosas, em jardins com foco mais perene.

jacquemontia-heterantha

Se bem tutorada a trepadeira Céu azul pode ser cultivada também em grandes vasos e jardineiras, opção ideal para compor a entrada de casas, adornar pátios e varandas ensolaradas.

Também é interessante seu cultivo em vasos e jardineiras, desde que lhe seja oferecido suporte adequado para trepar.

Deve ser cultivada sempre em ambientes de sol pleno, em solo fértil, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente, porém não tolera encharcamentos de solo. A Jacquemontia pentanthos depois de plenamente estabelecida é capaz de tolerar curtos períodos de estiagem.

É uma espécie ideal para ser cultivada em regiões litorâneas pois tolera bem à maresia e salinidade. Perde a beleza com o passar do tempo, necessitando o plantio de uma nova muda. Multiplica-se por estaquia dos ramos.

tempestade

Vinagreira (Hibiscus sabdariffa)

Planta subarbustiva, florífera e bastante versátil. Originária da Ásia, ela é conhecida no mundo todo por suas qualidades como ornamental, medicinal e comestível.

As flores surgem no outono e inverno, e duram apenas um dia. Elas são solitárias, brancas a amarelas, com um cálice carnoso na base, de cor vermelha intensa.

É uma excelente opção para canteiros junto a muros e no jardim presta-se para plantio isolado ou em grupos, como em maciços, por exemplo.

É uma planta de rápido crescimento e comportar-se como bienal, é interessante seu uso como uma cerca-viva temporária. Sua folhagem, textura e flores remetem ao estilo tropical.

Hibiscus sabdariffa

Seu cultivo deve ser sob sol pleno, em solo fértil, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente.

Apesar de ser uma planta perene, a vinagreira deve ser conduzida como anual ou bienal, pois perde a beleza e o vigor com o tempo, necessitando de replantio.

Suscetível ao ataque de nematóides, que enfraquecem as plantas de forma gradual. Por este motivo não é indicado replantá-la anualmente no mesmo local. No tolera frio intenso ou geadas.

Sua multiplicação é feita por sementes postas a germinar em estufa no fim do inverno.

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Cyca ophiolitica

A Cyca ophiolitica é natural da Austrália e cresce até 2 m de altura. Suas folhas brilhantes, verdes escuras azul-esverdeadas, chegam a ter 140 cm de comprimento. Quando novas, são, densamente peludas. As sementes são grandes, ovóides, tornando-se branco-amareladas quando maduras.

Distingue-se das outras Cicas pelo tom laranja na coroa das sementes, o grande volume, de uma beleza incomparável. Elas crescem em morros e encostas, na floresta aberta em faixas de altitude de até 400 m acima do nível do mar.

Embora esta espécie consiga o seu melhor desenvolvimento em solos argilosos vermelhos, é mais frequentemente encontrada em solos inférteis, pedregosos, de arenito, em clima tropical, de verões quentes e úmidos e invernos suaves e secos.

Esses habitats estão sujeitos a incêndios periódicos de diferentes intensidades e, mesmo sendo muito resistente, os incêndios matam as novas mudas. Hoje, essa espécie está em declínio, devido à alteração do seu habitat e a destruição impactante das áreas de distribuição natural, afetando a sobrevivência das cicas em todo o mundo.

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