Ravenala madagascariensis, também conhecida como a “Árvore-do-viajante”, tem tem um aspecto escultural muito peculiar, próprio das estranhas e belas plantas de Madagascar.
Suas folhas são enormes, como as folhas de bananeiras e sustentadas por longos e fortes pecíolos dispostos em leque. Entre estes pecíolos, a planta acumula água, que serve para matar a sede dos viajantes, e que acabou lhe valendo o nome popular.
Apesar se ser comumente confundida com uma palmeira, a árvore-do-viajante é relacionada da família das estrelítzias. As inflorescências, semelhantes às da estrelítzia, surgem entre os pecíolos, em flores de cor branca-creme, vistosas. A árvore-do-viajante é polinizada por morcegos e lêmures.
Esta planta de porte respeitável – atinge 8 m de altura – e aspecto sensacional não é para qualquer jardim. Ela precisa de espaço para crescer bonita e ser adequadamente admirada.
Ela é considerada um dos símbolos de Madagascar e é muito útil para os nativos, que extraem uma gordura sólida do seu caule e fazem coberturas com as suas folhas fibrosas.
Seu cultivo deve ser sob sol pleno, em sol fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. Aprecia adubações orgânicas regulares e não é tolerante a longos períodos de estiagem.
É uma planta essencialmente tropical, nativa de florestas quentes e úmidas e não tolera geadas ou frio intenso. O plantio em locais abertos e com ventos fortes faz com suas folhas fiquem rasgadas e feias. A planta necessita de ricas adubações mensais para que cresça vigorosamente.
Sua multiplicação é feita por sementes e por divisão das mudas que se formam junto à planta mãe.