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Tolumnia

Este grupo de orquídeas são comumente referenciadas como oncidium equitante. As folhas dificilmente excede 6 a 8 polegadas de comprimento. As folhas estão dispostas em pares sobrepondo uma sobre a outra, o que leva a serem chamadas de equitante.

Floresce na primavera . O pequeno porte e a fácil adaptação nas diversas condições faz dela uma planta muito desejável. Não corte a haste depois que a floração tenha encerrada, é muito comum ela apresentar uma haste floral secundária.

A chave para o cultivo das Tolumnias é entender seu habitat natural.

Estas espécies são endêmicas do Caribe. A maioria das espécies foram hibridizadas e estão adaptadas para locais de temperatura moderada a quente e plantadas em galhos expostas a luz brilhante, movimento de ar e alta umidade por rega diária que com a movimentação de ar as plantas não ficam molhadas por muito tempo.

Cultivar Tolumnias em locais de temperatura entre 13ºC a 30ºC e umidade relativa de 50% a 70%. Providenciar locais com boa luminosidade, as plantas não florescem bem com pouca luminosidade.

A rega é o ponto mais crítico da Tolumnias. As plantas devem secar completamente antes da próxima rega. A secagem será mais rápida dependendo do ambiente, do vaso e do substrato.

Adubar depois da segunda ou terceira rega com a solução de concentração diluída pela metade da recomendada pelo fabricante do adubo.

A frequência de rega e a seleção do substrato estão intimamente relacionados ao replantio. O objetivo é conciliar a combinação apropriada que permita uma boa irrigação com a aeração e a secagem rápida das raízes.

Pode-se plantar fixando em placas, em estacas, casca de árvores. Quando plantadas em vasos o substrato a ser utilizado deve ser poroso e drenar a água imediatamente.

Plantadas em vaso recomenda-se a replantar cada 2 anos retirando a parte central que já estará em declínio e deve ser feita quando novos brotos começarem a surgir na primavera.

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Lycaste Anguloa

Lycastes são plantas decíduas em vários graus, desde de fortemente decídua, como a Lycaste aromática de flores amarelas que florescem com pseudobulbos verdes e sem folhas, como a Lycaste skinneri que mantém as folhas durante a floração. Este gênero produz flores triangulares grandes e cerosas de longa duração. As plantas caracterizam-se pelos pseudobulbos arredondados e folhas plissadas.

As necessidades de luz são variáveis. As espécies de folhagem caduca necessitam de níveis de luz idênticos aos das Catleyas – 50% a 70% de sombra. A luz deve ser aumentada quando os novos rebentos formam os pseudobolbos. As espécies de folhagem permanente crescem melhor com menos luz – 60% a 80% de sombra.

Para as espécies de folhagem perene, a temperatura deve ser constante e nunca elevada. As noites deverão rondar os 15ºC e os dias deverão situar-se entre os 22 a 28ºC. As espécies caducifolias podem tolerar uma variação maior, até 35ºC durante o dia e 10ºC à noite durante o período de repouso no inverno.

O reenvasamento deve ser feito quando aparecem os novos rebentos, normalmente na primavera. Usa-se geralmente um substrato fino que seque rapidamente, como por exemplo, uma mistura de casca de pinheiro e perlite (3:1). As divisões não devem ter menos que 2 pseudobulbos, e o vaso escolhido deve ser suficientemente grande para permitir 2 anos de crescimento.

A planta deve ser posicionada de forma a que os novos rebentos fiquem o mais afastados possível da bordo do vaso, para permitir o maior número possível de rebentos sem sobrelotar o vaso. Espalhar as raízes sobre um cone de substrato e distribuí-lo à volta das raízes até à junção com o pseudobulbo. Calcar o substrato com firmeza à volta das raízes. Manter a umidade elevada e o substrato relativamente seco até à formação de raízes novas.

A rega deve ser abundante durante o desenvolvimento, normalmente no verão. O substrato deve começar a secar antes da próxima rega. As plantas decíduas devem ficar quase completamente seca durante o período sem folhas, as sempre verde devem  ficar ligeiramente seca após a formação do pseudobulbo. Não molhar as folhas, e especialmente as nova brotações para prevenir a podridão e as pintas nas folhas.

A umidade deve ser mantida entre 40% a 70%. Espécies decíduas necessitam de menos unidade quando em dormência. Circulação de ar ajuda a prevenir danos nas folhas pelos fungos.

Adubar regularmente e intensamente durante o desenvolvimento. A formulação 30-10-10 é recomendada durante o crescimento, normalmente durante o verão, No outono ou quando o desenvolvimento encerrou reduzir a adubação ou mudar para a formulação 10-30-20 para estimular a floração.

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Masdevallia_uniflora_Orchi_12

Este gênero compreende mais de quinhentas espécies epífitas, ocorrendo no Brasil, Peru, Equador, Colômbia, Costa Rica e Venezuela. A maioria das espécies vive acima de 2.000 m de altitude e poucas se adaptam a climas quentes. Deste gênero foram desmembrados: Drácula, Dryadella e Trisetella.

dráculaDrácula

Dryadella zebrinaDryadella zebrina

TrisetellaTrisetella

São conhecidas pelas flores atraentes  de sépalas fundidas em uma estrutura de tubo.  De origem de região fria e úmida faz dela uma boa escolha para locais amenos ou clima costal. A maioria das espécies e híbridos são compactas suficientes e podem facilmente se acomodar nos  parapeitos das janelas.

Para sucesso no desenvolvimento deste gênero observar :

A luminosidade deve ser filtrada e as temperaturas, durante o dia de 8 a 24º C e à noite de  13 a 16º C.  Requer cuidados em temperaturas  acima de 27º C durante o dia.

Devem ser constantemente molhadas, porque as plantas possuem muito pouca reserva de água.  As raízes devem ficar quase secas antes de regar novamente.  Recomenda-se regá-las 1 a 2 vezes por semana.

A umidade é um fator crítico para a cultura, o ideal é de  60 a 80%. Movimento do ar é essencial devido à umidade do ar do ambiente.

Recomenda-se a aplicação de adubos, bem diluídos, regularmente em plantas em atividade de desenvolvimento.  Aplicar a formulação NPK 30-10-10 duas vezes ao mês em plantas com substrato de casca de pinus e NPK 20-20-20 em outros substratos.

O melhor período para o replantio é no inverno ou início da primavera, antes do calor do verão.

As plantas devem ser reenvasadas frequentemente, cada 1 ou 2 anos, antes que o substrato se decomponha. Utilizar  substrato de casca de pinus de granulação fina ou esfagno em vaso de plástico.

A planta deve ficar no centro do vaso para  permitir que os novos brotos se desenvolvam ocupando toda a superfície do vaso, acomode as raízes dentro do vaso e preencha o espaço vazio com o substrato fixando bem a planta.

Mantenha a umidade bem alta e o substrato ligeiramente úmido  até que novas raízes comecem a surgir.

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