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As perguntas são sempre as mesmas: como cuidar dos meus cactos? Quando devo regar? Cacto é de sol ou de sombra?

Para esclarecer as dúvidas, umas dicas básicas bem interessantes para saber cuidar dos cactos.

1 – Regas – Jamais encharque os cactos, isso é importantíssimo.
Durante o período de crescimentos, os cactos precisam de mais água do que no período de dormência.
Como regra geral, só deve ser regados quando o solo estiver seco da rega anterior. Tenha sempre certeza que os furos de drenagem não estão obstruídos.
Durante o período de dormência (inverno) as plantas devem ser regadas. Excesso de água causa danos as raizes. Em caso de dúvidas é mais seguro esperar alguns dias, tenha em mente que cacto em ambiente natural passam por longos períodos de secas e eles não são “projetados” para se desenvolverem em solos constantemente molhados.

2 – Luminosidade - Os cactos devem ser cultivados em um local iluminado.
A maioria dos cacto se desenvolvem melhor quando recebem pelo menos algumas horas de sol pleno por dia durante a época de crescimento.
Isso não quer dizer que eles não crescam em uma janela virada para o norte, mas se desenvolverão mais devagar e menores. Em todo caso, pode-se deixá-lo perto de uma janela.
Não espere que um cacto no meio da sala irá crescer de forma adequada. Cacto que não receber luz o suficiente, irá “estiolar”, irá enfraquecer ao se esticar em busca de luz e apresentará cores verde claro ou em casos extremos amarelo/branco.
A região “estiolada” é muito mais fina que o normal e será sempre visível mesmo após o cacto voltar a crescer em condições ideais. Não coloque mudas jovens expostas diretamente ao sol. Se elas se tornarem rosa/roxa estão recebendo muita luz.

3 – Fertilizante – Sempre utilize um fertilizante especial para cacto.
Fertilizantes líquidos podem ser usados borrifados somente na faze de crescimento ativo. Use um fertilizante com baixos níveis de nitrogênio como NPK na formulação 5-10-10 ou similar a cada 2-3 meses. Os fertilizantes para cactus disponíveis também servem desde que tenham baixos níveis de nitrogênio.

4 – Solo - Os cactos ocupam diversos ambientes, com grande variação no tipo de solo. Portanto, não existe um substrato ideal que atenda as necessidades de todas as espécies. Como regra geral podemos dizer que quase todos os cactos precisam de boa aeração e boa drenagem. Todo substrato tem, basicamente, dois componentes. Parte é de constituintes minerais – basicamente responsáveis pela aeração e drenagem – e parte orgânico – relacionado à nutrição das plantas.

Para cactos de regiões secas, seguem algumas sugestões de substratos:
a) Sugestão 1:
- 1 parte de substrato orgânico.
- 2 partes de substrato mineral.
- A cada litro/kg de terra, uma colher de farinha de osso.

b) Sugestão 2:
- 1 parte de terra vermelha ou de barranco.
- 1 parte de esterco de gado muito bem curtido ou húmus de minhoca. (preferencialmente).
- 1 parte de areia grossa de rio.
- 1 parte de carvão vegetal triturado.

c) Sugestão 3:
- 2 partes de carvão vegetal triturado.
- 3 partes de areia grossa.
- 2 partes de composto vegetal.
- 1 parte de cinza de fogueira.
- 2 partes de terra vermelha ou de barranco.
- 1 parte de substrato pronto comercial (vermiculita/terra vegetal/adubo químico).

d) Sugestão 4:
- 2 partes de areia grossa.
- 2 partes de terra.
- 1 parte de adubo orgânico.

Para cactos de regiões úmidas (epífitos).
Sugestão:
- 2 partes de fibra de coco ou cascas de árvores triturados.
- 1 parte de esterco de gado bem curtido ou húmus de minhoca.
- 1 parte de areia grossa.
- 1 parte de terra preta.

5) O vaso certo
Quando for trocar de vaso, troque por outro um pouco maior que o atual. Se o cacto vier sem um vaso, olhe o tamanho da “bola de raízes” (rootball) e use um vaso que seja cerca de 1 cm maior dos lados e o fundo.
Um vaso muito grande pode levar ao encharcamento do solo e irá danificar a raiz. Certifique-se sempre de haver furos no vaso para que ocorra a drenagem.
Se tiver de escolher entre vasos de plástico ou argila, considere que nos vasos de argila, você terá de regar duas vezes mais do que nos de plásticos. Para iniciantes, os potes de argilas são os mais indicados pois drenam o solo mais rápido evitando o encharcamento do mesmo. Sob condições de muito calor os vasos de argila podem se tornar inviável por secar muito rápido o solo.

6) Como regar seus cactos
Para se prevenir o surgimento de pontos na haste e nas raízes, as regas devem ser feitas preferencialmente por baixo do cacto. Coloque o vaso com o cacto em cima de uma tigela ou pote e adicione água na tigela. O solo irá absorver a água por baixo e manterá a haste seca.
Descarte a água que sobrar após alguns minutos (se sobrar). Em caso das plantas estarem a pleno sol e a rega for feita por cima, poderão ocorrem queimaduras, visto que as gotas atuam como mini-lentes concentrando os raios solares.

7) Fique atenta contra as pragas
A maioria dos insetos são brancos / cinzas, de cerca de 3 mm de largura. Plantas infectadas geralmente ficam cobertas com uma substância de aspecto viscoso que é deixada pelos insetos.
Pequenas infestações podem ser controladas sem o uso de pesticidas, simplesmente removendo a parte infectada com um estilete ou bisturi. Não recomendamos o uso de álcool no tratamento dessas plantas. Pode ser utilizado uma solução de 1 colher de sopa de água sanitária patra 10 colheres de sopa de água. Borrife nas plantas, desde que elas não estejam ao sol. Essa solução só deve ser guardado, caso sobre, por 24 horas, após esse tempo se sobrar no borrifador, pode jogar fora e preparar outro, aplique na planta de 15 em 15 dias.
Grandes infestações podem ser tratadas com inseticida, sempre observando as normas de segurança e regulamentos locais sobre o uso de inseticidas.

8) Não mover a planta durante o aparecimento de brotos e floração
Se você quiser que os seus cactos apresentem flores, você não poderá movê-lo ou virá-lo durante a formação dos brotos. Choques fortes durante a formação podem fazer que os cactos perca todos os brotos.

9) Só para ter certeza que você não esqueceu: Não regue demais o seu cacto!
Não se preocupe, cactos são uma das plantas mais fáceis e resistentes de serem cuidadas. Em caso de dúvida se deve ou não regar, apenas não regue. Seria exagero dizer que cactos se desenvolvem mesmo quando negligenciado, mas existe uma certa verdade nisso.

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flores-de-cera

Planta perene, de folhas rígidas e coriáceas, carnosas e glabras, caule tortuoso com raízes que se prendem a suporte ou outras plantas, sendo considerada um cipó de tamanho médio. É uma planta originária da Ásia, Austrália, Oceania

É cultivada pela beleza de suas flores, pequenas, estreladas com pecíolo cor-de-rosa claro, parecendo açucaradas e que se prendem a estruturas cilíndricas que florescem todos os anos.
Seu florescimento vai da primavera até o outono.

Necessita de meia sombra, o sol forte queima suas folhas. Tutores, fios de arame, treliças são necessárias para suportar seus ramos, podendo ser cultivada em solo de canteiro junto a muros ou mesmo em vasos.

Preparar o solo com uma mistura rica em material orgânica, como composto de folhas e húmus de minhoca, colocando na cova de plantio o adubo granulado formulação NPK 10-10-10.
No fundo da cova não esquecer de colocar areia para garantir boa drenagem.
A adubação de cobertura poderá ser feita uma vez por ano, no inverno,antes que inicie sua florada.

As regas deverão ser regulares no verão e quase suspensas no inverno.
Locais protegidos de ventos e do frio são os melhores para cultivo, pois a flor-de-cera não tolera temperaturas muito baixas.

Para fazer a propagação da espécie, utilizar ramos com folhas pois as gemas têm capacidade de enraizamento fácil.
Por vezes ao tocar as folhas no solo estes enraizam, aproveitar a ocasião para fazer as mudas, mas aguarde a planta não estar com flores , evitando um stress muito grande.

Seu cultivo em pérgolas e arcos é muito interessante, porém não conseguirá sozinha preencher uma pérgola, necessitando de muitas mudas.

O melhor modo de colocá-la num projeto de ajardinamento é um poste da pérgula, enrolar a planta ao redor de uma luminária no jardim(desde que não fique com sol da tarde forte nas folhas), colocar num vaso com treliça de bambu.

A consorciação com outras plantas não costuma dar muito certo, pois ela é um cipó, uma liana que vai se enrolando nas outras plantas perto.
Se permitir ela irá se enrolar nas grades de ferro e formar uma rede, quando desejar pintar a grade verá que sua benevolência com ela é prejuizo seu.

Mas é uma bela trepadeira, exótica, que atrai olhares quando está florida e para pequenos espaços nos jardins, para jardins de sacada faz belo efeito.

por do sol

Bifrenaria harrisoniae

Bifrenaria é um gênero botânico de orquídeas, composto por cerca de 20 espécies originárias da América do Sul.

Algumas de suas espécies são muito difundidas e bastante cultivadas, principalmente pela abundância de suas vistosas flores que, por sua constituição espessa e disposição na inflorescência, , à primeira vista podem ser tomadas por plantas artificiais feitas em cera.

São plantas de crescimento simpodial que variam entre 10 e 60 cm de altura, geralmente bastante robustas.

As flores de Bifrenaria são perfumadas ou apresentam forte odor, têm sépalas um pouco maiores que as pétalas, as sépalas laterais são unidas na base, com o pé da coluna originando um calcar de extremidade truncada.

As cápsulas são verdes, eretas ou pendentes, demoram cerca de oito meses para amadurecer e comportam centenas de milhares de sementes amareladas ou amarronzadas, alongadas, medindo até 0,35 mm de comprimento.

Devem ser cultivadas em temperaturas intermediárias, com boa umidade e luz. São mais bem cultivadas em vasos com xaxim, sendo regadas regularmente e da mesma forma durante todo o ano. São plantas de fácil cultivo, porém com pouca floração.

borboletas013

orquidário

Uma das primeiras dúvidas que surge quando decidimos iniciar uma coleção de orquídeas diz respeito ao ambiente propício ao seu cultivo. Se você não dispõe de espaço externo, com alguns cuidados pode cultivar suas orquídeas dentro de casa ou até no apartamento, é só construir prateleiras junto a janelas bem iluminadas, protegidas no lado de fora por uma tela, para que os vasos recebam sol filtrado.

Mas se você possui espaço disponível no quintal, um orquidário é sem duvida a melhor opção para suas orquídeas. Apesar de parecer difícil, ou caro, é possível construir um orquidário eficiente a um custo relativamente baixo.

O ideal é que a fachada principal esteja voltada para a face Norte (no hemisfério Sul), o que garante melhor luminosidade e proteção do vento sul. A cobertura também deve inclinar-se nesse sentido, para facilitar o escoamento da chuva. A estrutura é feita geralmente de concreto ou madeira tratada.

Sobre quatro pilares assentam-se as vigas no sentido Norte-Sul, e, sobre elas, os caibros, no sentido Leste-Oeste. É também possível usar um ripado, onde as ripas deverão ser colocadas no sentido Norte-Sul, para impedir a incidência direta do sol.

Há diversas opções para a montagem da cobertura e das laterais, desde o ripado até a tela de nylon. O importante é manter um nível de sombreamento de 50 a 70%, que pode ser conseguido com o uso de tela plástica tipo sombrite. Este espaço deverá abrigar orquídeas que precisam de diferentes quantidades de luz.

Portanto, plantas que gostam de muito sol ficarão suspensas junto ao teto, fazendo sombra sobre as bancadas planejadas para abrigar as plantas mais sensíveis. Peças de madeira devem receber duas demãos de verniz com filtro solar. Para evitar a proliferação de pragas, devem ser limpas e envernizadas periodicamente. Uma vez por mês, as pedras do solo devem ser desinfetadas com uma solução de sopa de cloro e água.

Algumas dicas de construção e funcionamento do orquidário, que irão facilitar sua empreitada:
Primeiro passo:
Escolha o local.
Um dos aspectos mais importantes para o sucesso de seu orquidário, independentemente do tamanho ou de suas características, é a iluminação. Para garantir uma iluminação adequada é importante escolher um local que receba o sol da manhã.

Segundo passo: Determine o tamanho
Ao contrário do que possa parecer, nem sempre construir o maior orquidário possível é o ideal. Para a saúde de suas plantas, o local deve ser mantido sempre limpo e livre de insetos e pragas, portanto, quanto maior, mais trabalho você terá. Tenha em mente que considerando-se um espaço médio de aproximadamente 4×5 metros é possível montar um orquidário com capacidade para acomodar até 200 orquídeas. Imagine o tamanho aproximado que sua coleção terá e atenha-se a ele.

Terceiro passo: Escolha a cobertura.
Num clima como o nosso, uma boa solução é construir a cobertura com ripados de madeira, bambu ou telhas, de modo que os raios solares sejam filtrados, proporcionando luz na medida certa. No mercado há ainda o sombrite, uma tela especial para proteger as plantas do sol excessivo. Esse material chega a filtrar 70% dos raios solares, criando uma atmosfera ideal para a maioria das orquídeas, já que deixa os ambientes bem ventilados e protegidos tanto do sol como de insetos e outros animais, além de ser mais barato que a madeira.

Quarto passo: Construa um espaço com condições diversificadas.
Lembre-se, nem todas as orquídeas são iguais e, portanto, necessitam de condições diferentes. Para que todas encontrem as condições perfeitas para seu desenvolvimento, construa seu orquidário com a possibilidade de explorar diferentes espaços. Os exemplares maiores, que necessitam de bastante aeração junto às raízes, podem ficar pendurados, para isso pense em caibros mais resistente. Uma bancada ou prateleira central é um bom lugar para as mudas recém plantadas ou em fase de crescimento. Na parte de baixo, apoiadas em blocos, podem ficar as espécies que gostam de mais sombra, como os cimbídios.

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