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Washingtonia filifera

A palmeira Washingtonia filifera, é uma das principais espécies usadas para jardinagem em lugares com o clima mediterrâneo. Com folhas grandes em forma de leque que forma uma copa aberta.

Pode alcançar mais de 20 m de altura se estiver em boas condições, e entre 60 a 80 cm de diâmetro.

Essa palmeira tem o seu centro de origem nos desertos da Califórnia, nos Estados Unidos e parte do México, por isso são ideais para serem criadas em locais com verões quentes. Porém, possuem uma grande resistência a invernos gelados, suportando rápidas geadas de -10°C.

Quando for plantá-la, faça um mapa do clima do local e avalie se é uma boa opção, verificando a quantidade de chuvas e a necessidade de irrigar. O ideal é que as plantas do seu jardim sobrevivam com o mínimo de interferência possível, deixando-o bonito, saudável e prático.

Locais para plantio
Uma boa dica para o plantio de palmeiras washingtônia é em fileiras, ao longo de calçadas, ruas, avenidas e caminhos. Esse tipo de palmeira combina perfeitamente com jardins tropicais e mediterrâneos, principalmente se for feito em cidades do litoral do país ou com esse tipo de clima.

Evite plantá-las em caminhos quando são muito jovens, pois os espinhos que elas possuem podem causar acidentes e machucar as pessoas que chegam perto. Quando elas estiverem jovens, prefira colocá-las em vasos, que podem enfeitar os cômodos interiores da casa, porém fique atento, essa é uma planta que precisa diariamente de uma boa dose de iluminação.

Adubação e cuidados especiais
Ao contrário da maioria das palmeiras, as folhas mortas da palmeira washingtônia não caem, elas ficam presas ao caule e formam a característica “saia” pardo-amarronzada, com um grande volume.

Essa saia pode ocasionar alguns problemas, como abrigar roedores, pombos e outras pragas. Se ela estiver perto de algo que produza chama, é ideal que se retire a saia da palmeira, pois ela é extremamente inflamável. Evite plantá-la perto de fiação elétrica e lugares com queimadas.

Como a planta multiplica-se por sementes, a sua reprodução é muito fácil e mais eficiente do que as que se multiplicam por mudas.

O solo para o plantio da washingtônia deve ser fértil e bem drenado, porém a planta tolera solos com salinidade alta. A adubação orgânica é necessária, e deve ser feita uma adubação química anualmente, com adubos comerciais com doses de nitrogênio, fósforo e potássio (NPK), comprado facilmente em qualquer loja agropecuária.

Apesar de precisar de sol o dia todo, a palmeira pode tolerar alguns curtos períodos de sombra e frio. Antes de plantá-la verifique as condições do solo e clima para que ela fique mais adaptada ao ambiente.

Se você plantar a palmeira e quiser trocá-la de lugar, como por exemplo transferir do vaso para calçada, ou para outro lugar mais ensolarado, você pode transplantá-la sem problemas, porém precisa de equipamentos e pessoas treinadas para fazer a transferência corretamente.

janela pássaro

podas

Trabalhar com as plantas é realmente enriquecedor e relaxante. Dentro de casa ou num jardim, é muito bom vê-las crescendo, respondendo aos estímulos, se multiplicando. As plantas dão leveza e charme ao ambiente, além de trazer vida e múltiplas cores.

Cuidar das plantas é extremamente importante. São elas que nos dão de comer de forma natural e saudável e são elas também que nos ajudam a respirar melhor. Assim, não apenas pela estética, mas principalmente pela nossa saúde, precisamos cuidar muito bem das plantas.

E, para cuidar delas de forma correta, é preciso seguir algumas regras básicas que, se você não tem experiência, com a prática vão sendo incorporadas com o tempo. Aqui o assunto é poda de árvore. Esse procedimento, como todos os outros no que se refere às plantas, necessita de alguns conhecimentos e cuidados especiais. Fique de olho nas dicas e aprenda a podar uma árvore frutífera.

* Antes de começar a trabalhar com plantas, é preciso conhecer bem as suas especificidades, como a poda, que é uma parte importante na sua formação. A poda de uma árvore possui quatro objetivos básicos:
- Dar à árvore uma forma adequada ao meio urbano durante o seu desenvolvimento – a chamada poda de formação.
- Eliminar ramos mortos, danificados ou com pragas – é conhecida como poda de limpeza.
- Remover partes da árvore que ofereçam riscos à segurança das pessoas – chamada de poda de emergência.
- Remover partes da árvore que podem causar danos sérios às edificações ou aos equipamentos urbanos – conhecida como poda de adequação.

* A poda de formação substitui os mecanismos naturais que impedem o crescimento da árvore pelas laterais, além disso tem o objetivo de conferir a ela ereção e à copa a altura suficientemente adequada para que o passeio público não seja atrapalhado.

* A poda de limpeza evita que a queda de ramos mortos possa prejudicar as pessoas que transitam pela rua onde está a árvore, além disso impede o uso de agrotóxicos no meio urbano e evita que os ramos danificados atrapalhem a evolução saudável das árvores.

* A poda de emergência, apesar de traumática – tanto para a árvore (mutilação) quanto para o espaço urbano (mudança na paisagem), é necessária para garantir a integridade física dos transeuntes.

* A poda de adequação soluciona e ameniza conflitos entre os equipamentos urbanos e a arborização. Quando uma espécie é inadequadamente plantada, surgem esses conflitos. A poda de adequação restaura a harmonia entre as plantas e a rua.

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