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Leucophyllum frutescens

A espécie arbustiva é originária do Deserto de Chihuahua, na América do Norte, com folhagem e florescimento ornamentais. As folhas são ovais e onduladas, com pubescência prateada, dando-lhes um aspecto de feltro. As flores são solitárias, tubulares e podem ser de cor branca, rosa, roxa ou azul, de acordo com a variedade. O florescimento ocorre após as chuvas de verão.

A planta é de baixa manutenção e sua beleza pode ser igualmente aproveitada, em diversos estilos de jardim, pois é um arbusto muito versátil. Pode ser plantada isoladamente, em grupos ou em renques, oferecendo um belo visual no jardim, devido à sua tonalidade prateada.

É uma planta que quase não necessita de podas, pois seu crescimento é lento. Ainda assim, as podas eventuais são importantes para manter a planta compacta e com bom aspecto.

Em jardins mais secos, a folha-de-prata tende a adquirir uma forma mais densa e nos jardins mais úmidos, sua ramagem se torna mais esparsa. Pode ser plantada em vasos também.

Seu cultivo deve ser em solos drenáveis, com pH levemente alcalino e irrigado de forma esparsa.

É tolerável ao frio, à estiagem e à maresia. As plantas mais jovens devem ser regadas duas vezes por semana, já as estabelecidas devem ser irrigadas apenas semanalmente no tempo muito seco.

Aprecia o calor. Não é necessário fertilizá-la, pois aprecia solos pobres. No entanto, a reaplicação de calcário anualmente favorece à planta. Não devem ser plantadas em locais encharcados, pois apodrece facilmente suas raízes.

Sua miltiplicação se faz por sementes e por estacas semilenhosas, postas a enraizar no final do verão, em substrato leve e drenável e mantido úmido.

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Anthurium-andreanum

Exótico e duradouro, o antúrio é uma das plantas mais usadas na decoração de interiores e na formação de arranjos florais. Sua inflorescência (a parte tida como flor) chega a durar até 60 dias num vaso com água, após ser retirada da planta.

O Antúrio é uma planta de fácil cultivo, que não dá trabalho e nem requer muitos cuidados. O primeiro passo é escolher um local sombreado para a planta, pois o excesso de sol é prejudicial ao antúrio. Procure deixar a planta à meia-sombra, isto é em locais com boa luminosidade, mas sem que receba os raios solares diretamente.

A mistura de solo indicada para o plantio é a seguinte:
1 parte de terra comum;
1 parte de terra vegetal;
2 partes de composto orgânico.

Se for plantar em canteiros, tente colocar as mudas sob a sombra de árvores ou arbustos grandes. Procure usar mudas bem desenvolvidas com cerca de 10 cm de altura.
Para controlar problemas com fungos nos canteiros, é recomendável fazer pulverizações periódicas com calda bordalesa.

De resto, os cuidados são poucos:
* regas frequentes sem encharcar;
* pulverizar as folhas com água durante o verão mais intenso;
* duas vezes ao ano, adubar com um composto orgânico;
* garantir sombra, calor e umidade;

O antúrio se reproduz por estaquia, já que suas flores são hermafroditas que não se fecundam por si só. Por isso, o recomendado é adquirir mudas de antúrio em viveiros de plantas de confiança.

Pode ser plantado diretamente no solo ou em vasos e floreiras. O substrato recomendável deve ser uma mistura equilibrada entre solo in natura e terra vegetal de boa qualidade que pode ser encontrada até em supermercados para que as necessidades nutricionais da flor sejam supridas. A adubação orgânica é a melhor escolha, seja esterco curtido ou produto de compostagem, reforçado com produtos como farinha de osso, e o pH deve permanecer na linha da neutralidade. O reforço na adubação deve ser semestral.

Como toda flor equatorial (ela é oriunda da Colômbia e do Equador), aprecia temperaturas que oscilem entre 20 e 29ºC, com umidade relativa do ar sempre acima de 50%. Não tolera incidência de raios soares diretos e geadas, tampouco gosta de escuridão total; uma iluminação difusa, indireta ou com uma cobertura que permita uma luminosidade ambiente entre 20 e 30% do total.

Ao plantar o antúrio no solo, faça um canteiro que deixa flor pelo menos 20 cm acima do solo; já em vasos e floreiras, coloque o substrato rico em matéria orgânica cuidadosamente em volta do rizoma sem apertar.

A rega deve ser diária, sem encharcamento – quando plantada em vasos, atenção redobrada com a drenagem. Como o antúrio necessita de climas com alta umidade relativa do ar, mantenha-o sempre umedecido nos invernos secos do Brasil com o auxílio de um pulverizador. A primeira inflorescência  rota um ano após o plantio em média, por isso tenha paciência e mantenha a flor sempre nutrida. É recomendado fazer o replantio do antúrio após os três anos de vida, sempre para um local com área maior.

O antúrio é uma flor que possui alta durabilidade tanto plantada quanto como flor de corte. Uma última curiosidade: o que consideramos a flor nada mais é do que o conjunto da espiga, chamada de espádice, com a bráctea (folha modificada) que geralmente tem tons vermelhos. A verdadeira flor encontra-se no espádice e são muito pequenas; elas juntam-se em forma de pequenas espigas.

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orquídea no habitat

São tipos de vegetais que não enraízam no solo, fixam-se em outras árvores ou em objetos elevados; rochas; telhas; contruções; etc., tem porte discreto, se fixam nos tecidos superficiais dos troncos e galhos para receber luz solar e umidade com mais facilidade do que diretamente no solo. São plantas sobre plantas, ou seja, plantas que vivem sobre outras plantas.

Dispõem de sistemas específicos para absorver umidade do ar e extrair sua alimentação mineral da poeira que recai sobre si; necessitam de grande quantidade de umidade e de luz.

O epifitismo é algo comum nas florestas tropicais, onde a competição por luz e espaço não permite que plantas herbáceas prosperem sobre o solo. Desta forma, algumas  espécies que conseguiam germinar sobre a casca das árvores, acima do nível do solo, foram selecionadas, e hoje encontram-se milhares de espécies com hábito epifítico.

Em geral, as epífitas vicejam sobre o tronco das árvores e dispõem de raízes superficiais que se espalham pela casca e absorvem a matéria orgânica em decomposição disponível. Muitas vezes, as raízes são acompanhadas por um fungo microscópico conhecido como micorriza, que se encarrega de transformar a matéria orgânica morta em sais minerais, facilitando a sua absorção pela planta. Por vezes, o epífito não absorve matéria prima da superfície da árvore ou arbusto, e suas raízes podem ser atrofiadas ou ausentes, de modo que o epífito utiliza seu hospedeiro apenas como suporte para alcançar seu ambiente ideal nos estratos da floresta.

As epífitas jamais buscam alimento nos organismos hospedeiros. Suas raízes superficiais não absorvem a seiva da planta hospedeira, não há qualquer relação de parasitismo. Ou seja, a presença de epífitas não prejudica a árvore ou arbusto onde elas vegetam.

A incidência de espécies epífitas diminui à medida que se aumenta a distância para a Linha do Equador, ou afasta-se das florestas úmidas para áreas mais secas.

Alguns exemplos de epífitas são as polipodiáceas (fetos ou samambaias); cactáceas (flor-de-maio); as bromeliáceas (bromélias ou gravatás) e as orquidáceas (orquídeas).

No caso das bromélias, existem as epífitas e as não epífitas, todas têm seu cálice em forma de rosa no ponto onde as folhas se juntam, chamada de disposição rosácea; este mecanismo faz com que recebam água da chuva, poeira e pequenos insetos mortos, que decompostos pela água e misturados à poeira serão aproveitados em sua nutrição.

As orquídeas tem cerca de 800 gêneros e quase 35.000 espécies já catalogadas e aproximadamente 5.000 em processo de catalogação até o ano de 2004, estão presentes em todos as partes do mundo, menos nas áreas polares. Elas têm as raízes revestidas com uma espécie de velame, um tecido formado por células mortas que atuam como uma esponja absorvendo a umidade e nutrientes.

Não são em todas as áreas da floresta que se encontram as epífitas, mas seu habitat geralmente é de difícil acesso aos seres humanos, pois não estão à disposição de interferências desse tipo. Para alcançá-las precisa-se de muito respeito e consideração, e para relacionar-se com seus elementos há que atravessar as barreiras que criam para a defesa desse importante mundo do reino vegetal.

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Cananga-do-Japão

Planta herbácea, originária da Ásia (Japão), que pode chegar a 60 cm de altura. Suas folhas são matizadas em diferentes tonalidades de verde na parte superior, sendo avermelhadas na parte inferior, formando grupos de folhas unidas na base.

A floração é na Primavera e ocorre antes do surgimento das folhas. As flores são levemente perfumadas e lembram orquídeas. A vida da flor é de cerca de um a três dias, mas abrem continuadamente fazendo com que a floração dure mais de um mês.

Prefere ambientes quentes e úmidos e devem ser cultivadas sob sol pleno ou a meia sombra. O cuidado é que o ar que a circunda tenha sempre umidade, pondendo-se tê-la próximo a fontes de água. As regas devem ser moderadas, pois em excesso pode levar ao apodrecimento dos bulbos ou surgimento de fungos.

Se plantadas em um vaso este deve ser baixo, pois quando as flores aparecerem terá uma boa estética.

No plantio em vasos deve-se misturar uma parte de terra comum, dois de composto orgânico e uma de terra vegetal. Se plantadas em canteiros, enquanto estiverem com folhas formarão um volume verde quase totalmente vertical, mas deve-se levar em conta o que se plantará ao redor pois as flores ficam mesmo juntas ao solo.

O solo deve ser rico em matéria orgânica para que a planta tenha um bom desenvolvimento. Quanto a propriedades medicinais das plantas, seus rizomas são utilizados para tratamentos de pele, triturados ou secos misturado a água formando uma pasta, além de serem acrescentadas outras ervas.

No Inverno a planta entra em um período de dormência que dura até a Primavera seguinte. Neste período de dormência as regas devem ser diminuídas ao mínimo ou mesmo suspensas.

A reprodução é feita pela divisão dos rizomas que devem ser plantados em uma mistura de terra como foi descrito acima.

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