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jardinagem-organica

Muitos estão se voltando para a jardinagem orgânica, uma prática que dispensa produtos químicos e restabelece a relação natural entre plantas e meio ambiente. Tornar-se orgânico requer compromisso, mas o esforço valerá a pena se você quiser a garantia de que seu jardim será 100% ecologicamente correto.

Mais do que uma simples moda ecologicamente correta, a jardinagem orgânica é uma proposta de manutenção do equilíbrio do ecossistema que trará benefícios a tudo e a todos. E não é necessário ser proprietário de um quintal como antigamente; um  jardim orgânico pode ser feito em floreiras e cachepôs, num canto estratégico de qualquer apartamento.

O princípio básico da jardinagem orgânica é a eliminação de compostos químicos em sua montagem, especialmente nos quesitos nutricionais e da erradicação de pragas. O uso de adubos orgânicos como esterco bovino curtido, farinha de osso e oriunda de compostagem nutre por igual o substrato onde as plantas se desenvolverão. O uso de quaisquer pesticidas torna-se “proibido”, preferindo-se combater pragas, fungos e insetos ou usando predadores naturais ou lançando mão de expedientes alternativos, como o uso de substâncias naturais que não causem impacto ambiental.

Fazer um jardim orgânico no quintal é bem simples:
- Escolha um espaço em que se possa fazer um canteiro, preferencialmente retangular. Revolva a terra e deixe-a solta, fofa e sem torrões;
- Misture o composto orgânico de sua preferência (esterco curtido, adubo de compostagem) de forma homogênea com o auxílio de uma enxada e uma pazinha;
- Deixe o canteiro onde as mudas serão plantadas acima do nível do solo. Um monte de 30 centímetros é o suficiente;
- Com o auxílio de um ancinho, faça sulcos homogêneos no canteiro elevado para facilitar o plantio das sementes ou a transposição das mudas;
- Mudas precisam obedecer um espaçamento de um palmo uma da outra. Já as sementes precisam ser espalhadas de forma uniforme pelos sulcos. Recomenda-se misturar as sementes com areia para que elas possam ser espalhadas de forma mais uniforme;
- Regue diariamente as mudas ou sementes, de uma a duas vezes por dia dependendo do clima – quanto mais seco, maior a necessidade de água. Mantenha essa regularidade de rega até as mudas se desenvolverem.

Jardim orgânico em uma floreira ou cachepô:
- Escolha uma floreira com furos no fundo para facilitar a drenagem e não abra mão dos modelos cerâmicos. Floreiras plásticas podem ter elementos tóxicos em sua composição;
- Coloque no fundo um material chamado argila expandida, que vem em forma de pequenas pedras, cujo principal objetivo é manter a umidade do substrato;
- Acima da argila expandida, coloca-se uma manta para filtrar a água. A mais usada é a chamada manta geotêtxil ou de bidim, facilmente encontrada em lojas de jardinagem;
- Cubra a manta com terra orgânica, já devidamente misturada com o adubo, tomando-se o cuidado de não preencher a floreira até a borda;
- No caso das floreiras, o ideal é plantar mudas previamente compradas, vindas em torrões. Esses torrões devem ser distribuídos mantendo-se uma distância mínima de um palmo entre eles;
- Após a fixação dos torrões, complete o trabalho colocando mais terra orgânica para preenchimento dos vãos;
- Floreiras e vasos são muito usados para o plantio de pequenas hortas de temperos como cebolinha, salsa e manjericão.

pordosol

clivia

É uma planta bulbosa, perene, da família amaryllidaceae, originária da África do Sul e, adaptada a condições de baixa luminosidade.

É uma das plantas mais amigas do jardineiro iniciante, pois é uma espécie de cultivo bastante fácil e a sua vida pode ser bastante longa. Atinge uma altura máxima à volta dos 45 cm e apresenta flores cor de laranja, vermelhas ou amarelas, levemente perfumadas. Existem cultivares de folha matizada.

A planta se adaptou de tal forma ao clima brasileiro que, hoje, está presente por aqui em muitos parques e praças públicos dada sua baixa necessidade de manutenção.

Semelhantes às tulipas, as flores da clívia começam a se abrir no final da primavera e chegam ao clímax no verão, formando pequenos buquês alaranjados muito duráveis. Em grupo, cria um impressionante efeito ornamental, servindo como bordadura de canteiros à meia sombra.

Prefere clima ameno e solo úmido, preparado com partes iguais de terra rica em húmus de minhoca matéria orgânica. Em ambiente sombreado demais, as folhas se partem na vertical e a haste fica longa e com poucas flores.

Necessitam de pouca rega e o excesso de água pode mesmo causar o apodrecimento das raízes. Ao regar sua clívia, evite deixar água parada no “olho” da flor. Regas excessivas causam manchas amarelas nas folhas e podem levar ao apodrecimento das raízes.. Se cultivar esta espécie em vaso deve-se certificar que os buracos de drenagem estão sempre desobstruídos.

A adubação deve ser feita de março à setembro de 15 em 15 dias, com fertilizante dissolvido na água da rega.

Ao contrário da maioria das plantas, a clívia não sofre se as raízes estiverem comprimidas no vaso, sendo assim, só será necessário mudar para um vaso maior a cada 3 ou 4 anos.

Quando a flor secar é necessário cortá-la para evitar que se formem as sementes e, sejam consumidas as reservas do bulbo, caso isso aconteça a floração do próximo ano será maus pobre.

Como toda planta a clívia também é atacada por pragas e, a mais frequente é a cochonilha farinhenta (Pseudococus citri) que normalmente ataca a base das folhas.

Para que as Clivias floresçam ano após ano precisam de passar por um período de descanso durante o Inverno. Durante esse período (temperaturas baixas) a Clivia não deverá ser regada. Nos finais do Inverno quando começar a surgir a vara floral dar-se-á por concluído o período de descanso, voltando-se então a regar de forma gradual as plantas.

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