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Oncidium

O número impressiona: no mundo todo, há cerca de 50 mil espécies de orquídea, 20 mil encontradas diretamente na natureza e outras 30 mil criadas em laboratório, a partir do cruzamento de espécies diferentes. O Brasil é um dos países mais ricos nesse tipo de planta. Por aqui, deve haver perto de 3 500 espécies. E o número pode crescer com novas descobertas, principalmente na região amazônica. A profusão de cores que torna suas flores tão valorizadas é uma excelente estratégia de reprodução. Afinal, todo o colorido das pétalas é adaptado para chamar a atenção de beija-flores, abelhas e outros insetos que polinizam a planta.

Além de servirem como flores ornamentais, algumas espécies de orquídea são usadas na indústria como tempero – o que acontece com algumas espécies do gênero Vanilla, de onde se extrai a baunilha -, essências de perfume e até como remédios naturais – um líquido produzido a partir do caule da Cyrtopodium, por exemplo, serve como cicatrizante natural.

Abaixo as características de quatro dos gêneros mais famosos da flor.

Dendrobium fimbriatum
Dendrobium
A principal característica dessas plantas é apresentar várias flores pequenas no mesmo ramo. A produção em larga escala barateou a Dendrobium e fez dela uma das orquídeas mais vendidas do Brasil. Em shoppings e feiras, dá para comprar um exemplar por apenas 10 reais.

Paphiopedilum barbigerum
Paphiopedilum
A maioria das 80 espécies dessa planta não produz flores espetaculares. Por serem difíceis de cultivar, são bastante apreciadas pelos orquidófilos, os especialistas em orquídeas. Em concursos internacionais, os exemplares mais raros do gênero alcançam preços muito altos – alguns são arrematados por cifras em torno de 40 mil reais.

Cattleya intermedia
Cattleya
Popularmente, essa planta bastante comercializada no Brasil é conhecida como “catléia”. Suas flores brancas, amarelas ou rosadas podem chegar a 20 centímetros de diâmetro. Como na maioria das orquídeas, o florescimento só acontece uma vez por ano, mas o espetáculo costuma durar bastante: em geral, a flor permanece aberta por cerca de duas semanas.

Vanilla
Vanilla
O forte desse gênero não é a flor vistosa, mas seus frutos. Das vagens da Vanilla obtém-se a baunilha. Na natureza, o tempero tem um aroma mais suave do que as essências vendidas no mercado, geralmente produzidas em laboratório. Tudo indica que a planta apareceu na América Central, mas várias espécies crescem no Brasil, especialmente nas regiões de Mata Atlântica.

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romã

Nada mais gostoso do que colher uma fruta direto do pé. Na cidade grande, um jeito prático de ter frutíferas dentro de casa é cultivá-las em vasos

Em áreas externas, há como alternar as frutíferas com outros tipos de plantas e arbustos sem prejuízo estético.

Porém, antes de decidir quais as espécies se pretende ter, é importante saber algumas peculiaridades de cada planta. Conhecer em detalhes o local onde as mudas serão plantadas é o primeiro passo para o resultado ideal da equação jardim saudável e dono feliz:

Em primeiro lugar tem que ter so, isto é fundamental. Sabendo que se tem mais de quatro horas ou cinco horas diárias de sol já é possível escolher qual o tipo de frutífera que se deseja ter.

Além do sol, ter uma frutífera exige cuidados essenciais. Irrigação e drenagem eficiente no vaso, poda (de galhos e raiz), adubação e ventilação são procedimentos vitais para um jardim cheio de vitalidade. Acompanhamento de um agrônomo ou de paisagista também é recomendado.

As espécies como jabuticabeira, citros em geral (tangerina, laranja, limão e laranjinha kumquat), pitanga, romã, amora, acerola, morango e goiaba medem, em média, de 1,5 m a 2 m, adaptando-se bem a vasos. Por isso, funcionam em terraços ou varandas. Há plantas de porte especialmente robusto, como o abacateiro e a mangueira, que não se adequam a espaços menores.

O ideal é montar um jardinzinho com plantas fáceis de cuidar. Mas é claro que monitorar o crescimento de galhos e raízes em um vaso é diferente de um canteiro com espaço ilimitado. Como um animal de estimação, plantar requer atenção.

Vasos
Os vasos de cerâmica e de cimento são mais porosos e por isso têm uma boa drenagem do excesso de água. Para apartamento, sacada ou terraço, o mais indicado, porém, são os de plásticos que, além de mais leves e por isso mais práticos, exigem menos regas do que os anteriores justamente por serem menos porosos e perderem menos água.

Os cuidados
Quando for comprar uma muda de frutífera observe se as flores e as raízes estão saudáveis e se não apresentam qualquer tipo de alteração, o que pode indicar presença de pragas. Ao levar uma muda doente para a casa corre-se o risco de espalhar o problema para outras plantas. Comprar mudas de ambulantes é assumir o risco de adquirir uma planta doente e por isso é tão importante conhecer o florista e a floricultura.

Frutíferas ideais para quem não tem muito tempo.
Pitangueira, jabuticabeira e algumas espécies de citros são mais fáceis de cuidar porque não são tão vigorosas no seu crescimentos, exigindo menos poda e menos poda de raiz. Para quem quer evitar o cuidado inicial de uma muda, também pode optar por comprar uma planta já adulta, que vai exigir apenas a manutenção.

Quando podar
Ter uma planta frutífera em casa significa necessariamente trabalhar com poda. A principal delas é a deformação, que se realiza nos dois três primeiros anos de vida da planta e é quando se consegue definir o tamanho da árvore. Independente do tamanho, ela produzirá frutos da mesma forma, mas é claro que uma planta no jardim sempre vai produzir mais frutos do que uma plantada no vaso..

Poda da raíz
Esse procedimento é realizado, em média, de três a cinco anos, dependendo do tamanho da planta e do vaso, de retirar a planta do vaso, cortar as raízes e devolver a muda para o vaso com nova terra e nova adubação.

A planta dá sinais de quando o vaso está pequeno para as raízes e é importante ficar atento nestes sintomas: – A raiz aparece na parte de cima do vaso ou começa a sair pelo buraco do fundo. Além disso, folhas amareladas ou queda e ausência de flor e fruto também indicam que a planta está fraca e com deficiência de nutrientes. São sinais de que a planta está sofrendo. Mas, claro, algumas espécies precisam de mais e outra de menos.

Quando regar?
Depende da espécie e de como está o tempo (se o tempo está seco ou se está chovendo demais). O melhor método, porém, é colocar o dedo no vaso e sentir se a terra está molhada. Se estiver úmida, o vaso estará molhado abaixo e significa que ainda há água suficiente. Caso contrário, é sinal de que é recomendável aguar.

Obs: Quanto mais fortes e saudáveis (adubação e irrigação adequadas) estiverem as plantas, menos suscetíveis a pragas elas vão ficar.

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Ipê felpudo

Também conhecido por ipê-tabaco, bolsa-de-pastor, entre outros, o ipê-felpudo é uma espécie de planta da família Bignoniaceae, nativa das florestas de todo sudeste e partes do centro-oeste e nordeste do Brasil. É chamado de ipê, mas não faz parte do gênero Tabebuia..

Tem um grande potencial madeireiro e silvicultura, mas vem sendo ameaçado de extinção pela exploração madeireira, agropecuária e carvoaria.

É uma árvore pioneira de médio a grande porte, atinge mais de 30 m de altura e diâmetro superior a 80 cm.

Sua madeira é de excepcional qualidade, sendo conhecida no exterior como Brazilian-walnut. é talvez a melhor espécie de madeira para pisos de luxo, muito apreciada pela construção-civil.

O Ipê-felpudo ocorre em locais que possuem uma média anual mínima de 13,7 °C e média máxima de 26,9 °C, não tolerante a climas frios. Ele é praticamente indiferente ao tipo de solo. A muda pode ser plantada a pleno sol ou meia sombra. O seu desenvolvimento é relativamente rápido.

Sua copa, quando jovem, é colunar e cônica a globosa quando adulta, com ramos ascendentes e ramificação racemosa. Suas flores são pequenas muito escuras, florescem de novembro a janeiro.

Suas flores são melíferas e o fruto usado em artesanato. A planta é extremamente ornamental, principalmente pela forma de sua copa e elegância do conjunto, o que a emprega na arborização urbana de praças.

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Chysis bractescens

O primeiro passo para entendermos este assunto é de fato conhecermos nossas plantas, nossas instalações, o clima do local durante o ano e saber que tudo isso interfere na decisão final da rega.

Então, como muitos tem diversas plantas de variados tamanhos em diferentes recipientes e suportes com variados substratos fica realmente difícil estabelecer qualquer receita, porque cada uma terá uma necessidade diferente, mas é possível minimizar bastante essas diferenças se começarmos a nos organizar em relação ao nosso cultivo.

Orquídeas em geral são plantas que apreciam um ambiente com umidade elevada sendo o ideal entre os 60% a 90%, mas elas não gostam de encharcamento o que pode provocar morte das raízes por asfixia, o que provoca na planta sintomas de desidratação que muitas vezes são confundidos com falta de água que causa os mesmos sintomas, mas as raízes se mantém vivas.

A afirmação que se diz é a seguinte: “é melhor a falta de água que o excesso”, pois a falta é bem mais fácil de corrigir no caso das orquídeas.
Mas, com todos esses complicadores que surgem para regar como podemos facilitar as regas nas plantas? Uma das coisas que facilitam muito nossa vida é fazer sempre com que uma planta seque bem mais rápido possível, porque a chance de se errar com excesso em plantas que secam rápido é bem mais difícil do que uma planta que leva uma semana para secar, embora a princípio se torne mais trabalhoso, mas depois se percebe que é bem mais prático e a pessoa fica mais segura.

Para termos sucesso nessa secagem rápida e eficiente 3 coisas são importantíssima e andam juntas: substratos, recipientes e a drenagem, sendo essa última estando em função dos dois itens anteriores.
Uma boa drenagem é fundamental para garantir uma secagem mais rápida, já que garante boa ventilação dentro do recipiente e do substrato e essa drenagem é melhorada sempre se colocando uma camada de uns dois dedos de material como argila expandida, caco de tijolo ou telha, ou brita e depois o substrato, sendo esta prática indispensável no cultivo de orquídeas.

O recipiente também é fundamental e pela grande gama que existe no mercado existem os de drenagem muito boa e os com drenagem pior. Os cachepot de madeira e os vasos de barro sempre foram vistos como os melhores para o cultivo e os vasos de plástico como os vilões, mas como estes ultimamente são os mais usados, por serem leves, resistentes, baratos e reaproveitáveis é importante falarmos um pouco mais sobre eles. Vasos plásticos são os mais usados, embora suas paredes sejam impermeáveis e seus furos de baixo muitas vezes não sejam tão eficientes, mas por ser o seu material o plástico é muito fácil contornar este problema fazendo diversos furos laterais com qualquer ferramenta pontuda quente, como facas e chaves de fenda.

Esta é hoje em dia prática que muitos orquidários comerciais já usam e realmente melhora consideravelmente a drenagem tornando o vaso plástico tão bom quanto os de barros e cachepots.

Os substratos são o segundo fator que influenciam na drenagem e como de conhecimento são os responsáveis pelo suporte da planta dentro do recipiente e eles precisam ter boa aeração para o bom desenvolvimento das raízes, garantir boa drenagem e ter boa durabilidade, além de outras coisas.

A drenagem e aeração no substrato além de variar de acordo com o tipo de substrato também vai variar muito com o tempo de vida do mesmo, sendo que, por exemplo, uma fibra de xaxim nova possui uma drenagem excelente secando que quase diariamente, enquanto que este mesmo xaxim, mas com mais de 2 anos de uso possui uma drenagem ruim, já que já está bastante degradado e compactado, o que também interfere bastante na decisão de regar durante o tempo e isto vale para todos os tipos de substratos.

Então se conhecermos isto bem direitinho e nos organizarmos ai podemos facilitar muito o turno de rega das plantas é tentarmos sempre usar uma boa mistura de substrato que dure bastante tempo e possua boa drenagem que diminua o período de rega bastante tornando a rega, se não diária quase que diária e para aquelas plantas em placas ou sem substratos as regas normalmente acabam que são diárias e dependendo da época do ano até mais de uma vez ao dia.

Esta rega segue sempre a regra em que o substrato deve estar seco antes de se molhar novamente e como discutido antes fazendo com que seque mais rápido a chance de exagerar é bem menor.

Tem gente que rega mergulhando a planta em balde com água, o que embora promova uma boa rega, em termos de substrato molhado, costuma trazer problemas, porque para quem tem muita planta esta prática se torna muito demorada e pode se tornar até desconfortável e causar problemas de saúde pelo esforço de ficar botando e tirando planta do balde com água, além de que se tiver planta contaminada com doenças mais sérias como viroses é uma excelente maneira de espalhar a doença pela coleção e dizimar o orquidário inteiro.

O que mais se indica é o uso da rega com mangueira, porque, embora não se tenha a mesma eficiência em molhar todo o substrato que a planta mergulhada num balde ela evita esse problema em muito de transmissão de doença e também a secagem acaba que fica mais rápida e pra planta embora a menor eficiência na rega não fica prejudicada, porque as raízes conseguem ser bem molhadas. Existem também os que usem sistema de micro aspersão ou aspersão que também é um sistema eficiente e permite automação facilitando muito o trabalho para os que tem como fazer e dependendo não fica tão caro assim, mas a mangueira é um dos mais práticos ainda e bom para coleções grandes, de médio porte e pequenas também.

Diante disso temos que ter em mente que o mais importante é sempre o bom senso e muita observação para se fazer a rega e ter em mente que o turno pode ter variações durante o ano e com uma boa organização da coleção é possível facilitar bastante o trabalho e evitar os exageros ou as faltas de água.

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