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azaléia branca

Nenhuma dúvida deve permanecer quando se trata do manejo e cuidado com as plantas.

O vigor e a beleza do jardim dependem do conhecimento de quem planta e cuida. Perguntas frequentes são feitas sobre a diferença entre terra vegetal e substrato.

O substrato, ou composto orgânico, é, grosso modo, a mistura de matéria orgânica e terra com o intuito de nutrir o solo onde será depositado a planta. Um bom substrato precisa ser rico em macronutrientes essenciais: nitrogênio, fósforo e potássio.

Os elementos mais comuns na composição de substratos são o húmus de minhoca e a farinha de osso. Cada substrato tem uma finalidade específica (para plantio de flores, árvores, hortaliças…), por isso consulte um especialista ou leia os rótulos das embalagens.

Já a terra vegetal é a mistura de terra in natura  com restos de plantas decompostos, como folhas, caules, cascas e xaxim. Embora contenha naturalmente alguns nutrientes, a terra vegetal serve basicamente como a “cama” das raízes; para que a planta desenvolva-se em sua plenitude, é essencial que se misture (obedecendo os traços próprios de cada espécie de planta) um bom substrato.

A terra vegetal é encontrada à venda em pacotes. Atenção: ela deve estar isenta de resíduos, como pedras e papéis.

amor

húmus

Todos que gostam de jardinagem conhecem as matérias orgânicas que usam para plantar suas flores, plantas e demais vegetais. Uma das escolhas mais difundidas e saudáveis para a flora é o húmus de minhoca.

O húmus de minhoca é um fertilizante e substrato orgânico, rico em minerais essenciais à vida das plantas. É estável, com pH 7 (neutro) e, portanto, não mais sujeito a fermentações podendo, por essa razão, ser colocado diretamente sobre as raízes das plantas sem queimá-las.

Este fertilizante nada mais é do que o “esterco” dos anelídeos. O excremento delas contém os principais macronutrientes que uma planta precisa: o fósforo (P), que fortalece a planta, o potássio (K), que auxilia na fixação das raízes e o nitrogênio (N), essencial para o desenvolvimento global das plantas.

O bom húmus tem cheiro de terra úmida e pode ser encontrado nas boas casas agropecuárias do ramo. A quantidade que cada planta precisa é variável; aliada a um adubo para fortalecer a mistura, pode ir de 100 a 200 g no caso de vasos de samambaias, dois ou três quilos no caso de arbustos ou trepadeiras… o ideal é respeitar a determinação da embalagem (bons fornecedores de húmus de minhoca colocam as dicas e manejo nas embalagens).

Para quem quiser produzir este húmus e tiver disposição e um bom terreno livre, pode pensar em criar um minhocário. Os criadores preferem a minhoca vermelha da Califórnia (Lumbricus rubellus) pela facilidade de manejo e da baixa exigência de local de criação, caixas de madeira, valas, cercados. Basta que elas sejam alimentadas; as minhocas preferem esterco de vaca, mas pode-se usar restos de alimentos, folhas e grama secas, entre outros dejetos orgânicos. Antes de colocar tanto o esterco quanto os compostos orgânicos é necessário que se faça a compostagem.

O resultado da compostagem deve estar em temperatura ambiente para que seja despejado sobre as minhocas.

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propagação in vitro

A micropropagação consiste na produção rápida de milhares de clones de uma planta, a partir de uma única célula vegetal somática ou de um pequeno pedaço de tecido vegetal.

As técnicas a que a micropropagação recorre baseiam-se em métodos modernos de cultura de tecidos vegetais in vitro. Deste modo, a micropropagação é utilizada para multiplicar plantas jovens, produzidas pelos métodos convencionais de produção de plantas, e mesmo plantas genéticamente modificadas.

É um método de propagação vegetativa amplamente utilizado nos dias atuais na produção de mudas.

É utilizada sobretudo em plantas ornamentais, como nas orquídeas, e em árvores,  como nos pinheiros.

Essa técnica de laboratório se baseia no princípio da chamada “totipotência” celular, que é a capacidade de uma única célula vegetal se multiplicar e gerar uma nova planta, o que não é possível nos humanos, exceto com células-tronco.

Vantagens da técnica
Por meio dessa técnica, é possível a produção de mudas em larga escala, gerando plantas completamente livres de qualquer doença. Além disso, o processo gera mudas que, em geral, florescem mais rapidamente que as mudas geradas por sementes.

Desvantagens
Alto custo de implantação do sistema, além da necessidade de mão-de-obra especializada.

Como é realizada?
É uma técnica inviável para uso doméstico, sendo destinada apenas à produção comercial de mudas, ou à pesquisa. Por esse motivo, não detalharemos a técnica nesse tópico.

Basicamente, uma pequena parte do tecido de uma planta é retirada, sendo colocada em meios de cultura específico, em ambiente com iluminação artificial. As mudas produzidas são transferidas a outros recipientes, até a sua venda e plantio definitivo.

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Rynchostylis Gigantea Orange

Usando corretamente uma adubação, você pode ajudar e muito sua planta. Já uma adubação incorreta pode atrapalhar mais ainda. Para cada fase de sua vida, as plantas necessitam de maiores quantidades de determinados nutrientes, saber fornecer os nutrientes certos para essas fases vão fazer toda a diferença no cultivo de suas orquídeas.

Os adubos químicos são representados pelas letras NPK.
N-Nitrogênio
P-Fósforo
K-Potássio
Esses representam os macros nutrientes, eles são os mais consumidos pelas plantas.

Adubo Para Crescer
Maior quantidade de Nitrogênio estimula o crescimento da planta. Usar um adubo com mais nitrogênio favorece a brotação e o desenvolvimento vegetativo. O nitrogênio é indicado pela letra N, pela primeira letra da formula NPK. Para que um adubo tenha maior quantidade de nitrogênio o primeiro numera deve ser maior que os outros.
Ex: NPK 30-10-10
Um adubo que tem o primeiro numero maior que os outros é um adubo de crescimento, indicado para ser usado em mudas e plantas juvenis, também pode ser usado em plantas adultas quando elas estiverem em crescimento. Principalmente no inicio do período chuvoso.

Adubo para florir
Se o nitrogênio estimula o crescimento, o fósforo estimula a floração e as raízes. Um adubo rico em fósforo ajuda desenvolver maior quantidade de flores por haste floral, ajuda manter as flores por mais tempo e evita a desidratação da orquídea durante a floração.
O fósforo é representado pela letra P na formula NPK, para que um adubo seja de floração o segundo numero tem que ser maior do que os outros.
Ex: NPK 4-45-15
Você deve usar um adubo com quantidade maipr de fósforo dois meses antes da orquídea florir. Adube uma vez por semana.

Adubo para repouso
Durante o período de repouso das orquídeas que acontece principalmente no inverno, pode ser usado um adubo básico, ou seja, um que tenha o numero igual para cada elemento.
Ex: NPK 10-10-10
Muitos orquidófilos suspendem a adubação nesse período, ou, aumentam o intervalo entre as adubações.

O potássio serve como equilibrador.
O melhor é adubar uma vez por semana, e não a cada quinze dias, para isso, basta usar a metade da quantidade de adubo indicado para quinze dias.

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