Sementeira: Toda a planta que dá flor produz sementes. A sementeira é o único método para propagar plantas anuais. Após a floração, as plantas anuais produzem sementes em finais do verão e depois morrem. As bienais, plantas que sobrevivem dois anos, também se propagam por semente. No primeiro ano produzem folhas e no segundo flores, depois sementes. Para as vivazes, a sementeira não é o método indicado pois é mais demorado conseguir uma planta estabelecida a partir de sementes do que a partir de estacas e as plântulas são mais sensíveis às doenças que as estacas.
Estacas caulinares e lenhosas: A técnica de propagar a partir de estacas caulinares é sempre a mesma, mas os caules herbáceos cortam-se na primavera e as dos lenhosos no Outono. As estacas caulinares são um modo eficaz de propagar plantas, em especial aquelas cujas sementes são estéreis ou cujo desenvolvimento em sementeira é lento.
Mergulhia: Com este método propagam-se as plantas no local onde ela se encontra encorajando-a a lançar raízes sem a separar da planta-mãe. A mergulhia é uma das técnicas de propagação mais antigas, baseada na observação da forma como as plantas se auto propagam. É frequente os ramos de um arbusto, encostados ao solo pelo peso das folhas, criarem raízes. Deve usar-se esta técnica na primavera ou no Outono, quando o solo está quente.
Estacas de raiz: As plantas que emitem raízes rastejantes e as plantas com longas raízes aprumadas propagam-se por meio de estacas de raiz ou radiculares. A melhor altura é a primavera, quando a energia da planta está concentrada na raiz, antes da parte aérea crescer, ou no Outono quando a parte aérea abranda. Consoante o tipo de raiz podem usar-se três métodos: nas plantas com raiz aprumada corta-se uma fatia, nas que tem raiz rastejante, uma secção com dois nós e nas que têm os dois tipos de raiz, corta-se uma fatia de raiz com um nó.
Divisão de raiz: A divisão de raiz implica levantar o torrão e cortá-lo, obtendo-se plantas mais pequenas. É adequado às plantas herbáceas rústicas cujo interior pode, com o tempo, começar a morrer. Dividir uma planta ajuda a mantê-la saudável e vigorosa. Outras vantagens da divisão são: obter mais plantas rapidamente, libertar espaço no jardim e estimular a emissão de novos lançamentos. A melhor altura para a divisão é a primavera e o verão.
A Barléria é uma planta que pertence a família das Acanthaceae (é a família das plantas angiospérmicas – plantas que possuem flores). Pertence \á família das Acanthaceae (é a família das plantas angiospérmicas – plantas que possuem flores).
É um pequeno arbusto originado do continente asiático, que começou a ser cultivado na Índia, podendo ser encontrada com facilidade em outros países como: China, Filipinas, Mianmar e Tailândia.
Apesar de ser encontrada em alguns países da Ásia ela é nativa e típica das Filipinas, tanto que o país dá origem ao principal nome popular da planta.
É uma planta de flores tubulares, pequenas e delicadas. Possui uma bela folhagem e floresce quase todo o ano. Deve ser cultivada a pleno sol ou meia-sombra, com solo bem adubado. Não tolera clima muito frio.
Seu esplendor é observado nas épocas mais quentes. Sua utilização no paisagismo é bastante versátil, podendo ser plantada em vasos e bordaduras. Sua multiplicação é feita por sementes.
Apresenta características de uma planta herbácea (plantas que possuem um caule não lenhoso ou semi lenhoso podendo apresentar vários portes, e que podem conseguir os mesmos efeitos e características de uma planta arbustiva).
É conhecida popularmente pelo nome de Violeta Filipina, pertencente à categoria de plantas que possuem flores perenes, isto é, ela apresenta flores durante quase todas as épocas do ano, por isso uma das características mais marcantes da Barléria é o fato dela ser uma planta muito florífera. A Barléria possui flores pequenas e bastante delicadas, com as cores: roxa, rosa, rosa-arroxeada, azul e branca (tipo raro de Barléria), e que apresentam um formato que nos recorda uma trombeta.
É uma planta de pequeno porte, rústica (planta que se desenvolve sem a necessidade de ser cultivada), que se aclimata com facilidade as regiões litorâneas e que pode atingir em média de 0,90 m a 1,20 m de altura.
Para que a Barléria fique compacta, forte e robusta é recomendado que a seja despontada (o seu topo e extremidades sejam cortados). Ela é uma planta que possui um caule ereto e pendente (os ramos da planta se curvam para o solo).
A Barléria é uma planta que possui uma bela folhagem e é bastante usado por jardineiros e decoradores devido a sua beleza e as suas características ornamentais (apresenta flores durante quase todo o ano, o que realça a sua beleza e uso como planta de características decorativas – não existem tantas plantas que apresentam flores durante todo o ano).
As folhas são ásperas (espessas e duras) e possuem formato elíptico (apresentam a forma de um circulo achatado). Elas possuem a coloração verde escuro na sua parte superior e na parte inferior possuem a cor verde claro (opaco). Outra característica das folhas da Barléria é que elas possuem uma persistência permanente (a folhagem mantém as suas folhas durante todo o ano).
Os frutos apresentam o formato de cápsulas elipsoides (formato de círculos achatados), que possuem um tamanho de 1,5 cm e geram as sementes que são tão necessárias para a reprodução da planta.
Outra característica da Barléria é o fato dela ser uma planta de ciclo de vida perene (são plantas que apresentam ciclos de vidas longos – mais de dois anos).
Em outros países a Barléria é conhecida por outros nomes, como por exemplo: na língua inglesa (bluebell barleria, philippine Violet), na língua espanhola (campanitas azules e violeta filipina) e na língua alemã (philippinisches buschveilchen).
Como cultivar A Barléria é uma planta típica para ser cultivada nas regiões de clima Tropical (quente e úmido), no entanto ela também se adapta facilmente aos climas: Subtropical, Equatorial e Mediterrâneo.
Apresenta o seu grande momento e esplendor de sua grande beleza nas épocas mais quentes do ano (isto ocorre principalmente no verão e na primavera).
Devido as suas características climáticas (de ser uma planta que gosta do calor e da umidade), é um tipo de planta que não suporta e nem tolera as baixas temperaturas e os climas frios.
A Barléria é uma planta que deve ser cultivada a sol pleno (principalmente nos locais que não sejam tão quentes) e a meia sombra (nos locais com temperaturas mais elevadas).
Deve ser cultivada em solos drenáveis, férteis e que sejam bem adubados com material orgânico e sejam irrigados de formas regulares (duas regas por semana são suficientes, pois dessa forma o solo não ficará encharcado). Essas atitudes ajudarão a planta a apresentar um bom desenvolvimento e ter uma bela floração.
O Solo pode ficar úmido, mas não precisa ser encharcado (o solo encharcado pode levar ao apodrecimento das raízes e por consequência a morte da planta).
Com relação as podas, elas podem ser realizadas com o objetivo ter um visual mais compacto e bonito.
É uma planta muito versátil quando se trata do seu cultivo, pois devido ao seu porte (pequeno) e a sua forma de crescimento ereta e colunar, ela pode ser plantada e cultivada em jardins que possuem pouco espaço disponível, pois ela pode ser plantada em vasos, jardineiras e bordaduras (servem para delinear os canteiros dos jardins).
Multiplicação e reprodução A reprodução ou multiplicação da Barléria acontece normalmente durante o inverno e ela pode ocorrer de duas formas:
* Propagação de Sementes;
* Por Estaquia (formação de mudas);
A propagação das sementes acontece quando a planta realiza a produção de suas sementes e as mesmas são semeadas e cultivadas e a planta vai se reproduzindo.
No caso da reprodução por estaquia, que é um método de reprodução assexuada das plantas, ocorre a separação de ramos na formação de pequenas mudas para serem plantadas. Nestas mudas, são necessárias que existam a presença de ramos e raízes, para que elas sejam plantadas em outro local e tenham a capacidade de crescer e se tornar uma nova planta.
No cultivo da Barléria, são necessários poucos cuidados, no entanto às pessoas que desejam plantar e cultivá-la, precisam estar atenta as questões de temperatura, pois a Barléria é uma planta que não se adapta a baixas temperaturas, e caso ocorra o cultivo da planta nessas condições, ela pode vir a morrer.
Por ser uma planta muito bonita, com características arbustivas e apresentar flores durante quase todos os períodos do ano, é bastante utilizada por decoradores e paisagistas como planta decorativa.
Fica bastante bonita quando cultivada como revestimento para muros e também pode ser usada com outras plantas.
Além das características ornamentais, a Barléria possui propriedades medicinais. As folhas da Barléria podem ser utilizadas na preparação de um chá ou extrato que pode ser utilizado no tratamento das anemias, inflamações diversas e contra a dor de dente.
Planta da mesma família do alho comum, mas tem vocação para compor belos arranjos, em vez de temperar comidas.
Com bulbo grande e folhas largas, ele chama a atenção quando está florido: do alto de uma haste longa e fina surgem pequenas flores estreladas, nas cores branca, rosada ou esverdeada. Por seu formato delicado e boa resistência, essa espécie é muito procurada como planta de corte, compondo arranjos exóticos e charmosos.
Nativo do sul de Portugal, mais especificamente da região do mar Mediterrâneo, o alho-negro gosta de climas quentes, podendo ser cultivado em todo o Brasil.
Os botões do alho-negro não se abrem todos de uma vez, uma característica comum em muitas outras espécies que produzem flores em buquês. Da primeira flor aberta até que o último botão caia, passam-se semanas.
Se o vaso estiver em local externo, as abelhas logo encontrarão a planta, transformando o miolo de cada flor em uma gorda cápsula de semente. Espere que essas cápsulas sequem e se rompam sozinhas para semeá-las aos pés da planta-mãe, que logo secará e morrerá.
Se preferir, você pode desenterrar o bulbo-mãe e separar os bulbilhos que tiverem se formado ao lado dele – eles são muito parecidos com os dentes de uma cabeça de alho. Depois de limpos e secos, cada bulbilho estará pronto para ser plantado e produzir uma nova geração de flores.
Cyrtopodium é um gênero botânico pertencente à família das orquídeas (Orchidaceae).
Aproximadamente 30 espécies são conhecidas, ocorrendo desde a Flórida até a Argentina e Bolívia.
Estas espécies, de porte muito variável, porém na maioria das vezes robustas, apresentam pseudobulbos agrupados, que em algumas espécies são baixos e espessos (alguns vegetam completamente enterradas no solo), em outras altos e mais delgados, chegando a superar os 70 cm de altura, envoltos em bainhas foliares.
Existem espécies terrestres, epífitas e rupícolas. Suas flores são geralmente amarelas com manchas ou pintas marrons e uma espécie com flores cor-de-rosa.
A inflorescência é sempre vigorosa e abundante, brota da base do pseudobulbo, pode ser racemosa ou paniculata, ereta e carrega-se de flores de tamanho e cor variada, conforme a espécie.
É um gênero bastante resistente, necessita de alta luminosidade e um grande período de sol, além de grande areação para um bom desenvolvimento.
As espécies de hábito terrestre e principalmente as de hábito rupícula apresentam uma baixa tolerância ao excesso de umidade, isso porque a maioria das espécies do gênero passam por um período anual de estresse hídrico, ou seja, um período geralmente de 6 meses em média sem chuva, isso não se aplica a todas as espécies. Para as plantas de hábito paludícula não existe esse período, uma vez que elas vegetam em substrato permanentemente encharcado.
Devem ser cultivadas em grandes vasos com boa drenagem, sendo que o substrato vai depender da espécie em cultivo.
Siga as mesmas instruções de rega e fertilização dos Catasetum.