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Orquídea Vanda branca

Não há segredos em cuidar de uma orquídea. Mas, a maneira mais simples de matá-la é molhá-la demais, para que isso não aconteça o certo é sentir a cada dois dias se existe umidade no substrato delas, caso o sinta seco aí será a hora de rega-la novemente.

Como retirar uma muda e plantar a orquídea no vaso
Para acomodá-la no novo vaso, repare de qual lado surgem os novos brotos. A parte posterior deve ser encostada em um dos lados do vaso para firmar o desenvolvimento do exemplar.

* Lavar bem o vaso para retirar poeira.

* No caso de vasos de cerâmica queimada, encharcá-lo de água antes de colocar o substrato.

* Não usar vasos grandes para mudas pequenas, a proporção de substrato excessiva poderá reter mais umidade e propiciar surgimento de fungos.

* Escolha uma muda bem saudável e retire-a com a tesoura conforme ilustração maior de topo da página

* Verifique a existência de raízes secas ou doentes, e também insetos presos à planta.

* No fundo do vaso colocar uma camada de brita, cacos de vasos ou isopor para garantir a drenagem das regas e da chuva.

* Se o vaso é de cerâmica, é costume o fabricante fazer grandes furos nas laterais. Cubra com cacos de vaso, irá impedir a entrada de lesmas e outros insetos que poderão atacar as raízes.

* Coloque o substrato escolhido em pedaços e cubra com pedaços de coco que foram deixados de molho em água, conforme ensinamos.

* Colocar a planta delicadamente, fixando-a com pedaços de arame curvos.

* Colocar um tutor preso firmemente no substrato, de arame ou bambu cortado. Amarre delicadamente a orquídea nele. Também servirá posteriormente para amarrar a haste floral.

*Se optar por colocar em placas de coco ou madeira, será necessário amarrar a planta até que suas raízes se fixem no material.
Use cordão de algodão e não aperte demasiadamente, é só para que ela não caia da placa.

Adubamento: evidentemente ela precisa de nutrientes para crescer, o próprio xaxim ou fibra de coco é um fornecedor natural de diversos nutrientes que ajudam no crescimento.

Prefira os vasos de barro aos de plástico. Apesar de serem mais caros, os primeiros têm mais porosidade e drenam melhor a água. Se optar pelos plásticos, fique de olho nas regas para não encharcar demais a planta.

* Se a base da orquídea estiver a menos de um dedo da boca do vaso, é preciso trocá-la de moradia. Procure deixá-la dois dedos de altura abaixo da boca do vaso.

* Quando descartar uma folha, passe canela em pó no local do corte. O ingrediente é um cicatrizante natural.

*Manchas na folhagem podem ser amenizadas com fumo de corda. Ferva o fumo em água por uma hora até que vire uma solução concentrada, que deve ser diluída em água. Borrife sobre as folhas repetidas vezes, até que dê resultado.

* Pragas e doenças: são poucas doenças que podem atacar as orquídeas e quando são atacadas, não há muito a ser feito. A melhor forma é evitar o aparecimento de doenças e pragas nas plantinhas.

Pulgões e cochonilhas são insetos que podem trazer problemas, os pulgões podem ser facilmente eliminados borrifando uma mistura de água com detergente, já as cochonilhas devem ser removidas manualmente, em uma torneira raspando as folhas com uma escova macia.

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Vanda
As Vandas precisam de muito alimento, pois crescem indefinidamente. Com isso para se manterem fortes, saudáveis e com excelentes e várias floradas anuais, é muito importante fornecer uma boa alimentação a elas.

O adubo Plant Prod, usado em duas formulações: 20-20-20 ou  15-30-15 (quando sai o pendão floral) na concentração de 1 gr por litro. Além do Nitrogênio, Fósforo e Potássio que são indispensáveis às plantas, este adubo também dispõe em sua formulação outros micronutrientes.

A adubação deve ser feita diluindo-se bem o adubo em água e após regando toda a planta abundantemente. O adubo deve ser aplicado preferencialmente cedo pela manhã antes do sol bater nas plantas.

Como plantar uma Vanda
O plantio de uma Vanda é uma etapa muito importante do cultivo da planta, elas adaptam-se em diversos ambientes.

Cada vez mais estão sendo usadas em paisagismo, fixadas em árvores ou colocadas próximas ao chão com um suporte tipo tutor.

Também podem ser penduradas embaixo de árvores que permitam boa luminosidade, próximo a janelas de apartamentos ou casas e em vários outros ambientes claros.

Com flor, as Vandas podem ser levadas para decorar outros ambientes e até colocadas em vasos fechados enrolando suas raízes, para isso umedeça as raízes anteriormente.

Quanto mais fresco e sombreado o local, mais tempo durarão as flores, uma vanda florida pode permanecer até 45 dias com flor. Mas lembre-se, para que floresça novamente ela não poderá permanecer em locais muito sombreados após a queda das flores.

O vaso para as Vandas serve apenas como um suporte de fixação, algumas delas podem  até mesmo sem vaso, as raízes nunca devem ficar enterradas em qualquer que seja o substrato, a não ser plantas muito jovens, que podem ser cultivadas em vasos com brita, musgo, pedaços de madeira, etc.

Elas são orquídeas monopodiais (crescem na vertical) e epífitas (entrelaçam suas raízes em outras plantas para sua fixação), desta forma, as raízes aéreas devem ficar soltas. A melhor forma é suspendê-las em cestas plásticas ou de madeira, usando um arame.

O material mais utilizado são as cestas plásticas devido à menor incidência de fungos, pois secam rapidamente.

Nas cestas elas ficam livres para emitir suas raízes em qualquer direção, o tamanho da cesta pode ser pequeno, aproximadamente 10 cm para uma planta adulta, se for pendurar uma planta jovem, faça numa cesta deste tamanho para que não haja remoção quando a planta crescer, pois as Vandáceas sentem quando são removidas.

Havendo necessidade de replante, deixe as raízes totalmente submersas com a cesta num recipiente com água até que as mesmas amoleçam e seja mais fácil colocá-las na cesta maior.

Obs.: Não deixe as Vandas a pleno sol no verão por mais de 30 min. Resultado: queimar as folhas e aparecem uma mancha oval escura.
Nunca molhe depois de 17:00 h, elas devem passar a noite secas.

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Vandas

Vanda

A luminosidade é um fator muito importante para o cultivo de uma Vanda, elas precisam de luz para florescer e crescer com vigor. Uma Vanda que não está florescendo, muito provavelmente está recebendo menos luz do que o necessário. Essas orquídeas florescem com sombreamentos em uma escala de 70% de sombra a sol pleno. A maioria adapta-se muito bem com telas que deixam passar 40% da luminosidade do sol.

A família das Vandas engloba várias orquídeas, entre elas: as do gênero Renanthera, Rhynchostylis, Ascocentrum, entre outras.Podem ser cultivadas diretamente no sol, em jardins, praças ou coberturas. As demais vandas, quando usadas em paisagismo, podem ficar protegidas pelos galhos de árvores maiores, seja quando penduradas ou fixadas nos troncos dessas árvores, ou também em locais onde a luz solar não incida nos períodos mais quentes do dia.

- Sintomas de baixa luminosidade: folhas com colorido verde muito escuro, ausência ou baixo índice de floração por mais de um ano em Vandas adultas, enfraquecimento da planta com perda de folhas e maior suscetibilidade a doenças.

- Sintomas de excesso de luz: Folhas amareladas ou com queimaduras, perda de folhas e algumas vezes desidratação.

É muito importante que as Vandas estejam em um ambiente arejado. Essa medida ajuda na saúde das plantas pois facilita que sequem mais rápido evitando o aparecimento de doenças.

O vento também proporciona às plantas uma limpeza dos possíveis microorganismos nela instalados.

As Vandas se bem fixadas em árvores no jardim, suportam ventos fortes. Para as plantas suspensas, proteja das rajadas de vento. Como dito anteriormente, o vento deve ser evitado em temperaturas mais baixas.

Você já sabe que o principal fator para uma excelente floração das Vandas é a quantidade de luz que ela recebe. As Vandas podem florescer até quatro vezes ao ano e a cada florada portar mais flores em suas hastes. Uma Vanda bem florida é fascinante.

Alguns cuidados neste período podem ser bem interessantes para deixar a sua planta ainda mais bonita. Quando os botões já estiverem definidos, evite borrifá-los com adubo.

Essa regra também vale para as flores, pois o sal do adubo junto com sol e calor podem provocar micro-queimaduras nas pétalas, prejudicando muito a estética da planta.

As Vandas adoram água, elas devem ser regadas abundantemente e de preferência todos os dias, a não ser em regiões ou estações frias. A rega ideal é no início da manhã para dar à planta tempo de secar até que os raios solares aumentem de intensidade. Em média, em duas horas estarão secas.

Alguns cultivadores preferem colocar substrato na cesta plástica das vandas, para que assim retenham mais umidade e não seja necessário regas diárias (só recomendo este método para cultivadores experientes).

A água da chuva é a melhor a ser usada para qualquer vegetal, inclusive para as Vandas. Em regiões frias, não molhe a planta se a temperatura estiver abaixo de 12°C. Se o frio permanecer por semanas, estabeleça um ritmo de duas regas semanais apenas, mas sempre molhando acima desta temperatura.

Para molhar suas Vandas, utilize uma mangueira com ponta tipo chuveiro, sem jato forte. Molhe intensamente toda a planta até que as raízes mudem de coloração para um verde mais intenso. Isso significa que a planta absorveu a água.

As Vandas são muito resistentes e vivem muito bem em temperaturas entre 12°C a 40°C, em dias mais quentes, é aconselhável ventilar mais, ou elevar a umidade do ar.

Já foram feitas experiências com Vandas em temperaturas de até 4°C por um período curto de tempo, alguns sintomas apresentados pelas plantas foram a perda dos botões e a parada momentânea de crescimento das raízes. Logo que a temperatura aumenta, a planta volta ao seu crescimento normal. Se o frio for muito intenso durante vários dias seguidos, é necessário protegê-la do vento.

A temperatura muito baixa faz a planta parar de crescer, retomando o seu metabolismo semanas depois.

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Cattleya

Cattleya é um gênero de orquídeas com cerca de setenta espécies. Está presente em todo o território brasileiro, com espécies em todo o Sudeste, especialmente na Mata Atlântica e no Cerrado. Muito cultivada por seu tamanho e beleza, está disseminada em todo o país em lojas e floriculturas.

É muito fácil de ser cultivada, prefere ficar sobre ripados de madeira, na chamado meia-sombra, mas podem ser cultivadas em apartamentos e interiores.

Em seu habitat natural, vive em lugares arejados e úmidos e temperaturas relativamente altas, em árvores de pouca sombra (luminosidade em torno de 60% para a maioria das espécies).

O arejamento é um fator primordial para se conseguir belas flores.
Podem ser facilmente divididas quando emitem novas raízes para fora do vaso, e o melhor momento para dividi-las é logo após a floração quando o novo crescimento estiver apenas iniciando.

É um dos mais, senão o mais importante, gênero da horticultura, caracterizado por possuir pseudobulbos cilíndricos com vários nódulos, com folhas apicais e carnudas. As espécies são normalmente epífitas, ocorrendo em florestas úmidas em altitudes que variam do nível do mar até 1.500 metros de altitude.

A maioria das espécies é encontrada no alto de grandes árvores e deve ser cultivada sob condições intermediárias, com boa umidade ambiente. Podem ser separadas em dois grupos: um formado por plantas bifoliadas (duas folhas ou em pares) e outro por plantas unifoliadas (uma folha apenas).

Este último com espécies cujas flores normalmente são maiores e em menor número, enquanto as bifoliadas possuem geralmente flores menores em maior número.

As espécies do grupo das bifoliadas devem ser cultivadas em vasos, com as plantas colocadas sobre uma casca ou sphagnum em sua volta, ao passo que as unifoliadas devem ser cultivadas em vasos com substrato de casca de pinus, carvão e fibra de coco.

Descrição de duas das principais espécies de Cattleya

Cattleya gutata
Cattleya guttata : Magnífica espécie com pseudobulbos eretos e cilíndricos de 50 cm de altura, bifoliadas. Inflorescência com trinta flores de 10 cm de diâmetro. Sépalas e pétalas castanhas salpicadas de púrpura. Labelo trilobado em forma de istmo e disco largo roxo-ametista. Cheiro agradável a canela. Originária do litoral brasileiro desde o Rio de Janeiro até a Bahia. A sua cultura exige bastante rega durante a vegetação.

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Cattleya nobilior: Espécie originária do Brasil Central que aparece numa altitude entre 600 a 900 m. Possui flores delicadas, com destaque para o vivo colorido do labelo, formando admirável contraste com o lilás de suas sépalas e pétalas, geralmente bem armadas, que despertam a admiração de colecionadores em todo o mundo. Pseudobulbos de 10 cm de altura, oval, fusiforme ou claviforme sulcados e com duas folhas de 10 cm de comprimento, elíptico-ovais e coríaceas. As flores nascem da base dos pseudobulbos. Flores de 15 cm de diâmetro, labelo grosso, profundamente trilobado e com lóbulos frontais uniformes e emarginados, disco amarelado com estrias púrpuras.
Para obter uma boa floração devem-se parar totalmente as regas após o amadurecimento dos pseudobulbos. Floresce em agosto/setembro.

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