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Ela é uma planta rústica e que exige poucos cuidados. Suas origens são os continentes europeu e asiático. Ela se propaga através de sementes no outono. O amor-perfeito é uma planta de ciclo anual, que atinge altura entre 20 e 25 cm, caracterizada por caule curto e ramificada, com folhas lisas, cerosas e denteadas. São cultivadas em canteiros férteis, de boa drenagem, no entanto úmidos e a pleno sol. Preferem clima ameno.

Suas flores se apresentam de maneira isolada ou agrupadas em hastes florais. Florescem quase o ano inteiro. principalmente durante o inverno e primavera. São flores geralmente violetas e rosas, podendo apresentar também várias cores.

- São cultivadas em jardins e gostam de climas amenos, embora alguns tipos apreciem climas quentes e úmidos.

- Essas plantas precisam estar em ambientes com meia-sombra e muita luz durante o verão, embora não suportem sol direto entre 10 e 17 horas, e devem ser também protegidas de ventos fortes. O solo ideal deve ser arenoso e rico em matéria orgânica.

- O Amor perfeito precisa ser regado de duas a três vezes por semana nos meses quentes e uma vez por semana nas épocas frias.

- Pode ser feita em canteiros, em caixas ou bandejas específicas para esta finalidade. Utiliza-se como substrato um composto encontrado no comércio ou prepara-se uma mistura peneirada, contendo 2/3 de terra vegetal e 1/3 de areia fina.

- As sementes são colocadas em sulcos rasos, em fileiras contínuas, quando se faz uso de canteiros ou caixas, e utilizadas na proporção de 2-3 sementes, em cada forma ou tubete, quando semeadas em bandejas. Após semear, irrigar o substrato.

- Quando semeadas em canteiros, utilizar cobertura alta nas horas mais quentes do dia, para proteção das mudas.

Se você pretende expressar seus sentimentos a alguém, seja irmão, amigo ou namorado, a flores de amor-perfeito são perfeitas.

flores se abrindo

shiitake
Os cogumelos pertencem a um grupo biológico diferente de animais, plantas e bactérias – o grupo dos fungos. Ao contrário das plantas que conseguem produzir a sua própria matéria orgânica a partir de da luz solar, os cogumelos necessitam outros seres vivos para a sua alimentação, absorvendo nutrientes da matéria orgânica do substrato onde residem.

A parte visível do cogumelo chama-se micélio e este é constituído por uma rede de finos filamentos chamadas hifas. No entanto, a maior parte do cogumelo encontra-se debaixo do solo, ou dentro do substrato onde ele se desenvolve.
Os cogumelos são uma boa fonte alimentar, já que contêm elevados teores de proteínas, minerais, vitaminas e até algumas propriedades medicinais.

Se por um lado se deve introduzir estes alimentos na nossa dieta, por outro existe o fator econômico. Os cogumelos comprados podem ser caros e existem formas relativamente simples de cultivá-los em casa.

O período desde a inoculação e a altura em que se pode colher os cogumelos é relativamente pequeno e pode durar aproximadamente 3 semanas. Existe ainda a vantagem de se poder reutilizar o substrato como um bom adubo do solo.
Os cogumelos que mais facilmente se cultivam em casa são o cogumelo orelha-de-pau, o shiitake e o pleuroto.

O material necessário é:
- Álcool;
- Luvas de látex;
- Caixa;
- Água;
- Saco de plástico;
- 3Kg de restos orgânicos e restos domésticos (por exemplo: batata, borras de café, palha, aparas de madeira ou cascas de vegetais). Estes materiais devem estar completamente secos.

- 600g de esporos da espécie que se pretende cultivar.

- Primeiro deve-se cortar os materiais do substrato em pequenos pedaços de aproximadamente 5 a 10 cm. Depois de desinfetar bem as mãos e antebraços, usando o álcool, devem-se colocar as luvas de látex para misturar todo o material cortado. Pode-se usar uma tina para fazer a mistura do substrato.

Em seguida deve-se misturar cerca de 7 litros de água aquecida e mexer bem até que todo o material fique molhado. Pode-se deixar o material do substrato de molho durante 12 horas ou de um dia para o outro. Deixe escorrer a água para que o material não fique encharcado demais.

Colocar o material dentro de um saco de plástico e inocular com os esporos do cogumelo escolhido. Deve-se colocar o saco numa caixa, prensar bem e cobrir com um plástico escuro. Na parte superior do saco, deve-se realizar 5 orifícios com 1,5 cm aproximadamente, para permitir a entrada de ar e a formação dos cogumelos.

Deve-se deixar incubar durante 20 a 30 dias num local escuro, seco, limpo e com temperaturas amenas. Será possível observar o desenvolvimento dos cogumelos e a colheita deve ser realizada cerca de 5 dias depois de se ver o chapéu com uma margem plana.

Quando se demora tempo demais a realizar a colheita, por vezes pode-se observar uma acumulação de esporos, mas os cogumelos podem ser consumidos de qualquer forma.

Depois da primeira colheita o fungo entra em repouso e o processo volta a acontecer cerca de 10 dias depois.
Depois de obter 3 colheitas o fungo deixa de ter capacidade de produzir novas colheitas porque o substrato se encontra de certa forma esgotado para este fim. No entanto, pode-se abrir o saco e usar o substrato como fertilizante orgânico.

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Epidendron

O excesso de adubos químicos é bastante perigoso, pois pode gerar excesso de sais no substrato, causando as chamadas “queimaduras” nas plantas.

Por esse motivo, adubos orgânicos podem ser mais seguros aos iniciantes. Caso encontre à venda misturas de adubos minerais especialmente formulados para orquídeas, pode utilizá-las sem medo, desde que na quantidade estipulada na embalagem.

Para evitar o acúmulo de sais no substrato, recomenda-se “lavar” o substrato, passando-se uma grande quantidade de água pelo mesmo cerca de uma vez por mês, retirando o excesso de sais.
Se for utilizar adubos químicos, utilize adubos solúveis em água. Evite ao máximo aplicar adubos minerais granulados diretamente no substrato, pois há grande risco de gerar queimaduras nas raízes. Os adubos solúveis são aplicados na junto à rega, dissolvidos na água. Aplique de preferência no fim da tarde.

Adubos químicos podem ser aplicados a cada 15 dias, nas quantidades estabelecidas nas embalagens. Nunca aplique mais do que o recomendado, pois isso poderá levar a planta à morte.

Adubos orgânicos fornecem nutrientes de forma parcelada e lenta, não podendo ser dissolvidos na água. A planta só absorverá os nutrientes quando a matéria orgânica se decompuser e liberar os nutrientes na forma mineral para as raízes da planta. Sendo assim, ele fornecerá os nutrientes por mais tempo que os adubos minerais.

Apesar de mais seguros, devemos evitar também o excesso de adubos orgânicos, pois sua decomposição gera ácidos, que podem quando em excesso prejudicam a raiz da planta. Entretanto, o uso exclusivo de adubos orgânicos praticamente elimina a possibilidade de salinização do substrato.

Importante:
Seguir as recomendações do rótulo é fundamental. Não deixe de adubar, não tenha receio, toda orquídea precisa de nutrientes que são fornecidos em adubos, mas siga sempre a recomendação de cada fabricante.
Faça a medida de adubo indicada, mas dobre a quantidade de água indicada para a diluição. Desta forma pode-se aplicar uma vez na semana, ao invés de a cada 15 dias. Ou seja, se o indicado é adubação quinzenal feita com uma colher de sobremesa de adubo para 1 litro de água, você deverá usar 1 colher de sobremesa para 2 litros de água, e aplicar 1 vez por semana.

Orquídea gosta de regularidade. Não adianta adubar hoje, daqui a quinze dias, depois que passarem 30 dias você lembrar de adubar novamente.
Se for optar por semanal, aplique toda a semana. Se for optar por quinzenal, conte no calendário e siga o intervalo.

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Clivia3

A Clívia é uma planta bulbosa originária das florestas da África do Sul e adaptada a condições de pouca luminosidade. Esta espécie é de cultivo bastante fácil e a sua vida pode ser bastante longa. Atinge uma altura máxima à volta dos 45 cm e apresenta flores cor de laranja, vermelhas ou amarelas, levemente perfumadas. Existem cultivares de folha matizada.

Rega – Necessitam de pouca rega e o excesso de água pode mesmo causar o apodrecimento das raízes. Se cultivar esta espécie em vaso deve-se certificar que os buracos de drenagem estão sempre desobstruídos.

Substrato de cultivo – Deve ser rico em húmus e matéria orgânica e com muito boa drenagem.

Adubação – De Março a Setembro de 15 em 15 dias deverá fornecer adubo líquido na água de rega.

Mudança de vaso – Ao contrário da maioria das plantas a Clivia não sofre se as raízes estiverem comprimidas no vaso. Assim só será necessário mudar para um vaso maior a cada 3 ou 4 anos.

Poda – Quando a flor secar deve-se cortar para evitar que se formem as sementes e sejam consumidas as reservas do bulbo. Caso isto aconteça a floração do próximo ano será mais pobre.

Pragas – A praga mais frequente na Clivia é a cochonilha farinhenta (Pseudococcus citri) que normalmente ataca a base das folhas.

Floração – Para que as Clivias floresçam ano após ano precisam de passar por um período de descanso durante o Inverno. Durante esse período a Clivia não deverá ser regada. Nos finais do Inverno quando começar a surgir a vara floral dar-se-á por concluído o período de descanso, voltando-se então a regar de forma gradual as plantas.

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